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Tanto em tempos actuais como em tempos passados, o termo explosivos teve sempre
associado ao factor destruição, tudo por causa das enormes guerras e acidentes que até hoje
ainda acontecem. Embora tenham contribuído bastante para a destruição de vidas humanas,
os explosivos possibilitaram também a execução de grandes obras de engenharia, que
seriam física, ou economicamente, impossíveis sem a utilização destes agentes.
O primeiro explosivo descoberto e usado pelo Homem foi a pólvora negra. A descoberta
deste explosivo remonta ao século III A.C. e é atribuída aos Chineses, porém os Árabes
também reclamam para si tal feito. Embora não exista uma conclusão definitiva sobre a
origem da descoberta pensa-se que tenha sido uma obra do acaso, um acidente ao invés do
resultado de uma investigação específica-º com o objetivo de dar uma resposta a alguma
necessidade.
Em 1803, o químico britânico, Edward Howard, produziu pela primeira vez fulminato de
mercúrio, um composto altamente sensível à fricção e ao impacto. Esta descoberta teve um
papel fundamental, pois promoveu os primeiros passos para o desenvolvimento dos
detonadores atuais.
Em 1845, o químico italiano Ascanio Sobrero produziu pela primeira vez nitroglicerina a
partir de glicerina, dando início à era dos explosivos modernos. A nitroglicerina é um
explosivo líquido de elevada perigosidade devido à sua fácil iniciação térmica ou mecânica.
O maior passo na história dos explosivos teve na autoria do sueco Alfred Nobel, em 1865
através do seu conhecimento profundo do processo de combustão explosiva, transformou a
perigosa nitroglicerina em dinamite, um explosivo simultaneamente poderoso e seguro. A
Dinamite é uma mistura explosiva composta por 75% de nitroglicerina e 25% de um agente
estabilizante. Nobel inventou ainda o detonador de fulminato de mercúrio usado para
iniciar a dinamite o que potenciou o crescimento exponencial da produção de nitroglicerina.
Alfred Nobel, no fim da sua vida, entristecido com o crescente uso dos explosivos que
criou de forma bélica, tentou “compensar” a humanidade deixando toda a sua fortuna à
fundação Nobel edificando através desta o prémio Nobel.
No início do século XX, principalmente devido à primeira guerra mundial foram
inventados novos e mais poderosos explosivos como o TNT, o Tretil e o RDX.
Trinitrotolueno (TNT)
Foi obtido em 1863 a partir da nitração total do tolueno. Possui emprego militar e civil,
com grande estabilidade química e possibilidade de estocagem por longos períodos.
Utilizado como reforçador de granadas, minas, torpedos, bombas de aviação e cargas de
arrebentamento e como componente de dinamites e explosivos plásticos. Ele é ativado pela
explosão de uma espoleta.
Ciclotrimetilenotrinitramina (RDX)
Secções produtivas:
• ANFO / Amunite
• Riogel KUPULA
• MATRIZ
Armazéns de matéria-prima / produtos acabados;
Unidade Policial
Edifício administrativo
Área técnica
Cozinhas & Refeitórios;
Balneários;
Posto Médico
Paióis
Combustão- E uma reação química de oxidação e geralmente ocorre por conta do oxigênio
do ar. O fenômeno ocorre em baixas velocidades e tem como exemplo a queima de um
pedaço de carvão.
Quanto à potência:
Mistos: formados por substâncias que isoladamente não são explosivas – nitratos
inorgânicos, cloratos e percloratos. O principal é o nitrato de amônio, que se torna
explosivo quando misturado com óleo diesel.
Compostos: mistura de explosivos simples com substâncias também capazes de consumir e
produzir oxigênio. São a maioria, por permitirem dosagens que os tornam mais – ou menos
– destruidores.
TIPOS DE EXPLOSIVOS
Lamas explosivas: pasta fluida, com nitroglicerina e água. Alta densidade e – pela
plasticidade – alta razão linear de carregamento. Uso: carga de fundo ou – alternando com
Anfo – em carga de coluna. Qualquer tipo de rocha. Cartuchos de polietileno, 2 a 5 ".
bigorna
A B C
Se:
h (altura de detonação) <10 cm → Explosivo muito sensível;
10 < h < 25 cm → Explosivo sensível;
25< h < 100 cm → Explosivo pouco sensível; h>
100 cm → Explosivo insensível.
C C C
Efeito útil (EU)= Vol. final do orifício no bloco – Vol. inicial do orifício no bloco –
Efeito útil da espoleta
25mm
125mm
200mm
200mm
+ -
explosivo em teste
a
Corte na placa provocad o pelo encontro das ondas de choque.
Dedução:
Na figura 07:
Tempo que a primeira onda de choque do cordel leva até o ponto de encontro (t1):
t1 = (l/2).(1/v) + a./v
Tempo que a segunda onda de choque do cordel leva até o ponto de encontro (t2):
Como t1 = t2:
Portanto: