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INTRODUÇÃO

Considera-se como explosivo um material que, sob a influência de um choque térmico ou


mecânico, se decompõe rápida e espontaneamente, com expansão súbita de gases e grande
liberação de energia. No aspecto químico, é intrigante notar que a maioria dos explosivos
são substancias orgânicas que contem nitrogênio.O primeiro explosivo a ser produzido foi a
pólvora, que era uma mistura inventada pelos chineses, que constituía aproximadamente
65% de salitre (NaNO3), 20% de carvão e 15 % de enxofre, em massa, inicialmente usada
apenas para criar fogos de artificio. Os explosivos diferem muito quanto à sensibilidade e à
potencia.

Tanto em tempos actuais como em tempos passados, o termo explosivos teve sempre
associado ao factor destruição, tudo por causa das enormes guerras e acidentes que até hoje
ainda acontecem. Embora tenham contribuído bastante para a destruição de vidas humanas,
os explosivos possibilitaram também a execução de grandes obras de engenharia, que
seriam física, ou economicamente, impossíveis sem a utilização destes agentes.

Projetos de engenharia como a Barragem de Laúca e actividades mineiras como as


realizadas na mina de diamantes Catoca levariam muitos anos para serem concluídos se o
trabalho tivesse usado apenas a força braçal dos trabalhadores, os explosivos incluem-se
entre os mais poderosos serventes da humanidade sem falar é claro, na aplicação dos
explosivos para fins militares.
.
HISTÓRIA DOS EXPLOSIVOS

O primeiro explosivo descoberto e usado pelo Homem foi a pólvora negra. A descoberta
deste explosivo remonta ao século III A.C. e é atribuída aos Chineses, porém os Árabes
também reclamam para si tal feito. Embora não exista uma conclusão definitiva sobre a
origem da descoberta pensa-se que tenha sido uma obra do acaso, um acidente ao invés do
resultado de uma investigação específica-º com o objetivo de dar uma resposta a alguma
necessidade.
Em 1803, o químico britânico, Edward Howard, produziu pela primeira vez fulminato de
mercúrio, um composto altamente sensível à fricção e ao impacto. Esta descoberta teve um
papel fundamental, pois promoveu os primeiros passos para o desenvolvimento dos
detonadores atuais.
Em 1845, o químico italiano Ascanio Sobrero produziu pela primeira vez nitroglicerina a
partir de glicerina, dando início à era dos explosivos modernos. A nitroglicerina é um
explosivo líquido de elevada perigosidade devido à sua fácil iniciação térmica ou mecânica.
O maior passo na história dos explosivos teve na autoria do sueco Alfred Nobel, em 1865
através do seu conhecimento profundo do processo de combustão explosiva, transformou a
perigosa nitroglicerina em dinamite, um explosivo simultaneamente poderoso e seguro. A
Dinamite é uma mistura explosiva composta por 75% de nitroglicerina e 25% de um agente
estabilizante. Nobel inventou ainda o detonador de fulminato de mercúrio usado para
iniciar a dinamite o que potenciou o crescimento exponencial da produção de nitroglicerina.
Alfred Nobel, no fim da sua vida, entristecido com o crescente uso dos explosivos que
criou de forma bélica, tentou “compensar” a humanidade deixando toda a sua fortuna à
fundação Nobel edificando através desta o prémio Nobel.
No início do século XX, principalmente devido à primeira guerra mundial foram
inventados novos e mais poderosos explosivos como o TNT, o Tretil e o RDX.

Trinitrotolueno (TNT)
Foi obtido em 1863 a partir da nitração total do tolueno. Possui emprego militar e civil,
com grande estabilidade química e possibilidade de estocagem por longos períodos.
Utilizado como reforçador de granadas, minas, torpedos, bombas de aviação e cargas de
arrebentamento e como componente de dinamites e explosivos plásticos. Ele é ativado pela
explosão de uma espoleta.

Ciclotrimetilenotrinitramina (RDX)

É um explosivo cujas propriedades se devem à presença de muitas ligações


entre átomos de nitrogênio — em vez de oxigênio. Como essas ligações são extremamente
instáveis, já que os átomos de nitrogênio tendem a se unir para formar N 2, quanto mais
ligações de nitrogênio existirem na molécula, mais explosivo será o material. O RDX
contém mais ligações de nitrogênio que o TNT e por esta razão é mais potente.

Produção de explosivos em Angola(MAXAM.CPEA)

A produção de explosivos em Angola ainda não é uma actividade muito conhecida no


nosso país, tudo porque só existe uma unica fábrica de explosivos em Angola e a mesma é
muito restrita apenas aos funcionários e compradores dos produtos da empresa.A
MAXAM-CPEA(Fábrica Santa Bárbara) é uma empresa vocacionada no fabrico,
armazenamento, comercialização de explosivos civis e sistemas de iniciação, onde a
Segurança e Saúde no Trabalho são tidas como prioridades.A fábrica produz tres tipos de
explosivos, o Riogel kupula, o ANFO e o Amonite e produz também uma materia prima
para produção do Riogel que é a Matriz oxidante, comercializando também accesorios de
detonação como detonadores simples e eléctricos, cordel detonante e cartuchos com
explosivos.

A CPEA, Companhia de Pólvoras e Explosivos de Angola SA, é uma empresa Angolana


de Direito Privado constituída em 1959 e que desde essa data sempre vem produzindo e
comercializando explosivos e acessórios de tiro. Encontra-se registada na Conservatória do
Registo Comercial de Luanda sob o número 2.337, afolhas 31 do Livro C-8. Nunca
paralisou a sua actividade nem mesmo nos conturbados anos do pós independência de
Angola o corrida a 11 de Novembro de1975. Numa altura de grande estagnação, a CPEA
conheceu um período de recuperação entre 1986 e 1992. O empreendimento hidroeléctrico
de Capanda, e o projecto de Diamantes de Luzamba tornou-o possível, tendo sido
fornecidas grandes quantidades de dinamite.As actividades realizadas na fábrica resumen-
se em manipulação de substancias químicas, transporte e armazenamnto de explosivos,
produção de explosivos civis e operação de maquinas e viaturas .

Composição das instalações fabris:

 Secções produtivas:
• ANFO / Amunite
• Riogel KUPULA
• MATRIZ
 Armazéns de matéria-prima / produtos acabados;
 Unidade Policial
 Edifício administrativo
 Área técnica
 Cozinhas & Refeitórios;
 Balneários;
 Posto Médico
 Paióis

COMBUSTÃO, DEFLAGRAÇÃO E DETONAÇÃO


A reação química de decomposição do explosivo pode dar-se sob a forma de combustão,
deflagração e detonação em função das características químicas da substancia explosiva,
bem como das condições de iniciação e confinamento desta.

Combustão- E uma reação química de oxidação e geralmente ocorre por conta do oxigênio
do ar. O fenômeno ocorre em baixas velocidades e tem como exemplo a queima de um
pedaço de carvão.

Deflagração- Quando a velocidade da reação de decomposição da substancia explosiva é


maior que o caso anterior, chegando em alguns casos a 1.000 m/s, ocorre a deflagração.
Nesta reação há a participação não só do oxigênio do ar mas também daquele intrínseco a
substancia. E o caso da decomposição das pólvoras, ou ainda de explosivos mais potentes
(se submetidos a condições desfavoráveis de iniciação e confinamento).

Detonação- É uma reação de decomposição com a participação exclusiva do oxigênio


intrínseco da substancia explosiva, ocorrem com velocidades que variam de 1.500 m/s a
9.000 m/s. Em função da quantidade de energia envolvida no processo, far-se-á sempre
acompanhada de uma onda de choque, também chamada onda de detonação. E esta onda de
choque que com sua frente de elevada pressão dinâmica, confere a detonação um enorme
poder de ruptura.

Na seguinte figura está representado o triângulo do explosivo, que representa os elementos


que devem estar presentes para que ocorra uma explosão.
Figura -

CLASSIFICAÇÃO DOS EXPLOSIVOS:

Quanto à potência:

Explosivos Primários ou Iniciadores: São materiais utilizados nos processos de iniciação


dos explosivos propriamente ditos: Espoletas, Cordel Detonante, Boosters, etc. .. Os mais
usados industrialmente são: Azida de Chumbo, Estifinato de Chumbo, Fulminato de
Mercúrio, Nitropenta, etc. Não tem força para detonar a rocha, apenas iniciar a explosão.
Muito sensíveis.

Explosivos secundários ou Altos explosivos: São os explosivos propriamente ditos ou


explosivos de ruptura. São tão potentes quanto os explosivos primários, porem por serem
mais estáveis necessitam de uma maior quantidade de energia para iniciar o processo de
detonação, energia esta geralmente fornecida pela ação direta da detonação de um
explosivo primário. E o caso das Dinamites, Gelatinas, ANFOS, Lamas, Etc. ..
Quanto ao desempenho:

Explosivos Deflagrantes: São aqueles que se decompõe através de uma reação de


deflagração. São também denominados baixos explosivos. produzem queima rápida, sem
grande onda de choque. Usados na produção de mármores, paralelepípedos de calçamento,
etc. O único ainda usado é a pólvora negra.
Explosivos Detonantes: Decompõe-se pela reação de detonação e apresentam grande
capacidade de trabalho pelo que são também conhecidos como explosivos de ruptura. São
os explosivos industriais propriamente ditos.

Do ponto de vista químico, podem ser classificados em:

Simples (uma só substância química) – nitroglicerina, nitroglicol, nitrocelulose, trotil e


ciclonite.

Mistos: formados por substâncias que isoladamente não são explosivas – nitratos
inorgânicos, cloratos e percloratos. O principal é o nitrato de amônio, que se torna
explosivo quando misturado com óleo diesel.
Compostos: mistura de explosivos simples com substâncias também capazes de consumir e
produzir oxigênio. São a maioria, por permitirem dosagens que os tornam mais – ou menos
– destruidores.

Quanto à consistência, são chamados:

Plásticos e semiplásticos: moldam-se ao furo, podendo preencher maior volume.


Sólidos: cartuchos contendo o explosivo em pó (dinamite);
Líquidos: os mais fáceis de fazer o carregamento (ex. nitroglicerina)

TIPOS DE EXPLOSIVOS

Pólvora Negra: Baixa velocidade, baixo explosivo, higroscópica.


Semigelatinosos : consistência plástica, densidade 1 a 1,3 g/cm3 .

Gelatinosos : consistência plástica , caixas com 25 kg com 96 a 220 cartuchos,  7/8" a 1


½".
Granulados : geralmente carbonitratos em forma de grãos, precisam explosão
iniciante(booster). Baixa densidade, sem resistência à água. Facilmente manuseáveis á
granel, e no carregamento pneumático ou por derrame nos furos. Principal uso em carga de
coluna.

Lamas explosivas: pasta fluida, com nitroglicerina e água. Alta densidade e – pela
plasticidade – alta razão linear de carregamento. Uso: carga de fundo ou – alternando com
Anfo – em carga de coluna. Qualquer tipo de rocha. Cartuchos de polietileno,  2 a 5 ".

Pastas: (Aquagel) : semelhantes à lamas explosivas, mas sem nitroglicerina. Tem


partículas metálicas finas que aumentam a quantidade de energia liberada. 32 a 96
cartuchos  7/8 a 1 ½" por caixa de 25 kg . Fogachos, túneis, aplicação geral.

Emulsões: Líquidos, fácil carregamento por bombeamento. Densidade maior que a da


água, conseguem expulsá-la. Excelentes resistência à água e densidade de carregamento.
Exigem "booster" reforçador com diâmetro próximo do furo. Muito estável ao atrito e
choque. Iniciação com cordel detonante ou espoleta n.º 8 . alta velocidade, cartuchos de
polietileno em caixas de 25 kg .

Bombeados : pastas explosivas, emulsões ou granulados, bombeados diretamente de


caminhões para os furos. Seguros no transporte, porque só se tornam explosivos após
mistura (nos furos). Exigem reforçador (booster) na explosão iniciante. Inconveniente:
vazam, quando a rocha é fraturada.

PROPRIEDADES DOS EXPLOSIVOS


Visando comparar os explosivos para um emprego conveniente, os ensaios padronizados
mais importantes são os que se empregam para determinar a sensibilidade, a sensibilidade à
iniciação, a brisância, o efeito útil, a influência ou simpatia e a velocidade de detonação dos
explosivos. Antes da avaliação do seu emprego em objetivos industriais ou militares, é
preciso efetuar ensaios adicionais de volatilidade, de solubilidade, de densidade, de
higroscopia, de compatibilidade com outros materiais e de resistência à hidrólise, no caso
de o explosivo passar satisfatoriamente pelos primeiros ensaios. São também levados em
consideração o custo de fabricação e a toxidez das substâncias.
- A sensibilidade de um explosivo ao impacto é determinada pela altura da qual deve cair
um peso padrão sobre o explosivo para provocar a sua detonação. No caso de explosivos
iniciadores, este ensaio é da maior importância.
É importante que os explosivos usados em minas, especialmente em minas de carvão, não
libertem gases venenosos e produzam o mínimo de chama. Esta última exigência é
necessária para que o explosivo não inflame as misturas de ar e poeira de carvão, ou de ar e
metano (grisu), que inevitavelmente ocorrem nas minas de carvão. Os explosivos para uso
em mina são conhecidos como explosivos permitidos. Os explosivos permitidos diferem
dos outros, especialmente da pólvora negra, pelo fato de produzirem uma chama de
pequeno tamanho e duração muito breve. Estes explosivos contêm refrigerantes, que
regulam a temperatura das chamas e reduzem ainda mais a possibilidade de ignição de
misturas combustíveis. Eles são ensaiados numa longa galeria cheia de carvão, ar e metano,
e sua explosão não deve inflamar a mistura.
O principal teste de sensibilidade é feito soltando-se um peso de 2 Kg sobre 20 mg do
explosivo teste (Teste do carneiro mecânico – Figura 02). A sensibilidade do explosivo é,
entao, determinada de acordo com a altura mínima necessária para que ocorra a detonação
(h).
peso (2 Kg)

explosivo (20 mg)

bigorna

A B C

Se:
h (altura de detonação) <10 cm → Explosivo muito sensível;
10 < h < 25 cm → Explosivo sensível;
25< h < 100 cm → Explosivo pouco sensível; h>
100 cm → Explosivo insensível.

Figura 02 – Teste do carneiro mecânico

-Sensibilidade à iniciação Verifica-se esta propriedade determinando a quantidade mínima


de um explosivo capaz de iniciar 0,4 g do explosivo sob teste (Figura 03). Quanto menor a
quantidade de explosivo necessária para iniciar um dado explosivo, maior será a
sensibilidade desse explosivo à iniciação.
A
A
B

C C C

a b c a → explosivo em teste iniciável por chama - explosivo iniciador não


requerido.

b → explosivo em teste não iniciável por chama - explosivo iniciador requerido


(iniciável por chama). c → explosivo em teste (explosivo insensível) não iniciável por
chama e não iniciável por explosivo iniciador - explosivo iniciador e reforçador
(booster) requeridos.

Figura 03 – Teste de sensibilidade à iniciação

-A brisância, ou capacidade de um explosivo fragmentar o recipiente que o encerra, pode


ser medida pela explosão de uma pequena quantidade do explosivo sob teste numa bomba
de areia (Figura 04), que é um vaso de paredes resistentes cheio de areia grossa
padronizada, que é esmagada pela explosão. Mediante peneiração da areia esmagada se
determina a granulometria da areia após a explosão e, daí, a força explosiva do explosivo.
Também pode ser feito o teste de fragmentação de granadas (Figura 05) no qual uma
granada é detonada dentro de uma caixa de areia e depois se classifica os fragmentos da
mesma gerados na explosão. A brisância, possivelmente, é uma combinação de potência e
velocidade de detonação.
Figura .. – Teste de fragmentação de granadas
O efeito útil é determinado pela medida da deformação de um cilindro de chumbo, em que
o explosivo é inserido e explodido, chamado de bloco de Trauzl (Figura 06). O bloco de
Trauzl padrão tem 200 mm de diâmetro e 200 mm de altura, com um orifício central de 25
mm de diâmetro e 125mm de profundidade. No ensaio, usam-se 10 g do explosivo e os
resultados são dados em termos dos centímetros cúbicos de aumento de volume provocado
pela detonação do explosivo.
A expressão para cálculo do efeito útil é:

Efeito útil (EU)= Vol. final do orifício no bloco – Vol. inicial do orifício no bloco –
Efeito útil da espoleta

25mm

125mm
200mm

200mm
+ -

Figura .. – Teste do bloco de Trauzl.


- Influência ou simpatia é a maior distância em que a detonação de um explosivo
provocará a detonação de uma outra carga (Gap test). Quando um explosivo tem sua
detonação provocada pela onda de choque gerada pela detonação de um outro explosivo
próximo a ele, temos uma detonação por influência ou por simpatia. Quanto maior a
distância em que a detonação de um explosivo provoca a detonação de outro, maior a
simpatia do segundo explosivo pelo primeiro.

-Velocidade de detonação é a velocidade em que ocorre a detonação de um explosivo.


Pode ser medida através do teste D’Autriche (Figura 07) em que um cordel detonante de
comprimento “l” e velocidade de detonação conhecida é fixado sobre uma placa de chumbo
e tem suas extremidades conectadas a espoletas posicionadas em dois pontos do explosivo
teste separados pela distância “L”. Em uma das extremidades do explosivo teste é
conectada uma espoleta que, ao ser iniciada, dá origem a uma onda de choque, que se
propaga pelo corpo do explosivo iniciando, sequencialmetne, as espoletas do cordel
detonante, dando origem, assim, a duas ondas de choque no cordel com sentidos de
propagação opostos. Essas ondas de choque se encontrarão em um ponto qualquer da placa
de chumbo a uma distância “a” do ponto “l/2”. Após a detonação calcula-se à distância “a”
e, a partir deste valor, se calcula a velocidade de detonação do explosivo teste.
A velocidade de detonação é uma medida importante para a determinação do
funcionamento e performance de um explosivo e depende do tamanho da partícula, da
composição, da massa específica, do grau de confinamento e do diâmetro do explosivo.

explosivo em teste

chumbo da onda de choque

a
Corte na placa provocad o pelo encontro das ondas de choque.

Dedução:

Na figura 07:

V → Velocidade do cordel; v → Velocidade de detonação do explosivo teste.


L → Distância entre as espoletas no corpo do explosivo;
l → Comprimento do cordel;
a → Distância entre o risco inicial sobre a placa de chumbo (l/2) e o ponto de encontro
das ondas de choque.

Temos da mecâmica que:

x (distância) = v (velocidade).t (tempo) → t = (x/v)

Tempo que a primeira onda de choque do cordel leva até o ponto de encontro (t1):

t1 = (l/2).(1/v) + a./v

Tempo que a segunda onda de choque do cordel leva até o ponto de encontro (t2):

t2 = L/V + (l/2).(1/v) - a./v

Como t1 = t2:

(l/2).(1/v) + a./v = L/V + (l/2).(1/v) - a./v

Portanto:

a/v = L/V – a/v → L/V = 2 a/v → V = (L.v)/(2.a)

Além das propriedades descritas acima, também são importantes:

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