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REPÚBLICA DE ANGOLA

COMPLEXO ESCOLAR MARTIRES DO UGANDA

PROJECTO TECNOLÓGICO

13ª CLASSE

PRODUÇÃO DE EXPLOSIVOS

LUANDA, 2023
COMPLEXO ESCOLAR MARTIRES DO UGANDA

CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL

DÁRIO DOS SANTOS TRINDADE DE ALMEIDA

ORIENTADOR

DANILO
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO

História dos explosivos

O primeiro explosivo descoberto e usado pelo Homem foi a pólvora negra. A


descoberta deste explosivo remonta ao século III A.C. e é atribuída aos Chineses,
porém os Árabes também reclamam para si tal feito. Embora não exista uma conclusão
definitiva sobre a origem da descoberta pensa-se que tenha sido uma obra do acaso,
um acidente ao invés do resultado de uma investigação específica-º com o objetivo de
dar uma resposta a alguma necessidade. Em 1803, o químico britânico, Edward
Howard, produziu pela primeira vez fulminato de mercúrio, um composto altamente
sensível à fricção e ao impacto. Esta descoberta teve um papel fundamental, pois
promoveu os primeiros passos para o desenvolvimento dos detonadores atuais. Em
1845, o químico italiano Ascanio Sobrero produziu pela primeira vez nitroglicerina a
partir de glicerina, dando início à era dos explosivos modernos. A nitroglicerina é um
explosivo líquido de elevada perigosidade devido à sua fácil iniciação térmica ou
mecânica. O maior passo na história dos explosivos teve na autoria do sueco Alfred
Nobel, em 1865 através do seu conhecimento profundo do processo de combustão
explosiva, transformou a perigosa nitroglicerina em dinamite, um explosivo
simultaneamente poderoso e seguro. A Dinamite é uma mistura explosiva composta
por 75% de nitroglicerina e 25% de um agente estabilizante. Nobel inventou ainda o
detonador de fulminato de mercúrio usado para iniciar a dinamite o que potenciou o
crescimento exponencial da produção de nitroglicerina. Alfred Nobel, no fim da sua
vida, entristecido com o crescente uso dos explosivos que criou de forma bélica,
tentou “compensar” a humanidade deixando toda a sua fortuna à fundação Nobel
edificando através desta o prémio Nobel. No início do século XX, principalmente
devido à primeira guerra mundial foram inventados novos e mais poderosos
explosivos como o TNT, o Tretil e o RDX. Em meados da década de 1950, um novo
produto denominado ANFO, sigla resultante dos vocábulos ingleses Ammonium
Nitrate Fuel Oil, surgiu no mercado sendo uma mistura entre o nitrato de amônio e
óleo diesel. Esse explosivo era mais econômico, quando comparado à dinamite.
Assim, durante as décadas de 1970 e de 1980, o ANFO tornou-se o principal explosivo
da indústria, e, aproximadamente, 80% de todos os explosivos usados nos
Estados Unidos eram nitrato de amônio e óleo combustível (National Highway
Intitute, 1991).

Produção de explosivos em Angola(MAXAM.CPEA)

A produção de explosivos em Angola ainda não é uma actividade muito conhecida no


país, visto que só existe uma fábrica de explosivos em Angola e a mesma é muito
restrita apenas aos funcionários e compradores dos produtos da empresa. A MAXAM-
CPEA(Fábrica Santa Bárbara) é uma empresa vocacionada no fabrico,
armazenamento, e comercialização de explosivos civis e sistemas de iniciação, onde a
segurança e saúde no trabalho são tidas como prioridades, a MAXAM-CPEA é uma
empresa Angolana de Direito Privado constituída em 1959, a fábrica produz três tipos
de explosivos, o Riogel kupula, o ANFO e o Amunite e também um produto semi-
acabado usado para produção do Riogel que é a Matriz oxidante. Nunca paralisou a
sua actividade nem mesmo nos conturbados anos do pós independência de Angola o
corrida a 11 de Novembro de 1975. Numa altura de grande estagnação, a CPEA
conheceu um período de recuperação entre 1986 e 1992. O empreendimento
hidroelétrico de Capanda, e o projecto de Diamantes de Luzamba tornou-o possível,
tendo sido fornecidas grandes quantidades de dinamite. As actividades realizadas na
fábrica resumen-se em manipulação de substâncias químicas, transporte e
armazenamnto de explosivos, produção de explosivos civis e operação de maquinas e
viaturas .

Composição das instalações fabris:

 Secções produtivas:
• ANFO / Amunite
• Riogel KUPULA
• MATRIZ
 Armazéns de matéria-prima / produtos acabados;
 Unidade Policial
 Edifício administrativo
 Área técnica
 Cozinhas & Refeitórios;
 Balneários;
 Posto Médico
 Paióis

Explosivos

Considera-se como explosivo um material que, sob a influência de um choque térmico


ou mecânico, se decompõe rápida e espontaneamente, com expansão súbita de gases e
grande liberação de energia. No aspecto químico, é intrigante notar que a maioria dos
explosivos são substancias orgânicas que contem nitrogênio. O primeiro explosivo a
ser produzido foi a pólvora, que era uma mistura inventada pelos chineses, que
constituía aproximadamente 65% de salitre (NaNO3), 20% de carvão e 15 % de
enxofre, em massa, inicialmente usada apenas para criar fogos de artificio. Os
explosivos diferem muito quanto à sensibilidade e à potencia.
Tanto em tempos atuais como em tempos passados, o termo explosivos teve sempre
associado ao factor destruição, tudo por causa das enormes guerras e acidentes que até
hoje ainda acontecem. Embora tenham contribuído bastante para a destruição de vidas
humanas, os explosivos possibilitaram também a execução de grandes obras de
engenharia, que seriam física, ou economicamente, impossíveis sem a utilização destes
agentes.
Projetos de engenharia como a Barragem de Laúca e atividades mineiras como as
realizadas na mina de diamantes Catoca levariam muitos anos para serem concluídos
se o trabalho tivesse usado apenas a força braçal dos trabalhadores, os explosivos
incluem-se entre os mais poderosos serventes da humanidade sem falar é claro, na
aplicação dos explosivos para fins militares.

Formas de decomposição dos explosivos

A reação química de decomposição do explosivo pode dar-se sob a forma de


combustão, deflagração e detonação em função das características químicas da
substancia explosiva, bem como das condições de iniciação e confinamento desta.
Combustão- E uma reação química de oxidação e geralmente ocorre por conta do
oxigênio do ar. O fenômeno ocorre em baixas velocidades e tem como exemplo a
queima de um pedaço de carvão.

Deflagração- Quando a velocidade da reação de decomposição da substancia


explosiva é maior que o caso anterior, chegando em alguns casos a 1.000 m/s, ocorre a
deflagração. Nesta reação há a participação não só do oxigênio do ar mas também
daquele intrínseco a substancia. E o caso da decomposição das pólvoras, ou ainda de
explosivos mais potentes (se submetidos a condições desfavoráveis de iniciação e
confinamento).

Detonação- É uma reação de decomposição com a participação exclusiva do oxigênio


intrínseco da substancia explosiva, ocorrem com velocidades que variam de 1.500 m/s
a 9.000 m/s. Em função da quantidade de energia envolvida no processo, far-se-á
sempre acompanhada de uma onda de choque, também chamada onda de detonação. E
esta onda de choque que com sua frente de elevada pressão dinâmica, confere a
detonação um enorme poder de ruptura.

Na seguinte figura está representado o triângulo do explosivo, que representa os


elementos que devem estar presentes para que ocorra uma explosão.

-
Classificação dos explosivos

Os explosivos são classificados de acordo com uma variedade de características, sendo


que o sistema mais comum para os classificar os divide em: Explosivos de alto
impacto (altos explosivos) e explosivos de baixo impacto (baixos explosivos).

Os altos explosivos e os baixos explosivos (propelentes) se diferem basicamente


quanto a sua velocidade de transformação. Enquanto os altos explosivos possuem
velocidades de detonação geralmente entre 1.500 m/s e 9.000 m/s e pressões acima de
50.000 psi, os baixos explosivos possuem velocidades combustão de até 1.500 m/s e
pressões abaixo de 50.000 psi. Esses explosivos liberam grandes volumes de gás nos
processos de detonação e deflagração. No caso dos baixos explosivos, esse processo
ocorre de maneira definida e controlável. Outro aspecto no qual esses explosivos se
diferem refere-se aos processos de combustão.Altos explosivos detonam enquanto
baixos explosivos deflagram. Assim, explosivos de baixo impacto geralmente
queimam ao invés de gerar uma explosão, sendo seus danos provocados pelo calor e
pelas chamas ao invés de ondas de choque. Os baixos explosivos apresentam menor
poder destrutivo, quando comparados aos altos explosivos, em função de sua menor
velocidade de transformação. Se forem acondicionados em recipiente fechado, podem
reagir de maneira mais violenta. Como exemplos, podem ser citados a pólvora negra, o
peróxido de hidrogênio e a pólvora sem fumaça. Por outro lado, explosivos de alto
impacto detonam rapidamente, sendo possível encontrar vestígios do mesmo nos
locais que entram em contato. Essas reações químicas geralmente são completas e
ocorrem em microssegundos após a ignição.

Altos explosivos primários e altos explosivos iniciadores

Os altos explosivos podem ser classificados, quanto a sua sensibilidade à iniciação, em


primários e secundários
Explosivos primários

Os explosivos primários são altamente sensíveis, podendo ser iniciados por chama,
centelha, impacto e/ou fricção. São facilmente detonados e, portanto, utilizados para
iniciar altos explosivos menos sensíveis. Azida de chumbo, estifinato de chumbo e
tetrazeno, são alguns exemplos de altos explosivos primários. São geralmente
utilizados em espoletas e detonadores. Por serem perigosos e de difícil manipulação,
raramente são utilizados por amadores na fabricação de bombas caseiras.

Explosivos secundários

Os explosivos secundários ou explosivos de ruptura são os destinados à produção de


um trabalho de destruição pela ação da força dos gases produzidos em sua
transformação.
Os explosivos secundários são menos sensíveis que os primários, necessitando de um
estímulo inicial, por exemplo, de um explosivo iniciador. Assim, se inflamados ao ar
livre, queimam silenciosamente, ao invés de explodirem. A menor sensibilidade dos
explosivos secundários implica em serem mais estáveis também, em relação aos
explosivos primários. Esses explosivos são comumente utilizados no desmonte de
rochas. Como exemplo de explosivo dessa classificação têm-se a nitroglicerina, a
nitrocelulose, a nitroguanidina, a PETN, o TNT, o tetril, o ácido pícrico e o ANFO.

Tipos de explosivos

ANFOS- Dentre os vários tipos de explosivos, os ANFOS são compostos por


substâncias combustíveis e oxidantes, podendo conter outros aditivos, como pó de
alumínio, e apresentar aspecto granular. São um explosivo fluido que preenche os
buracos no furo , otimizando a transmissão de energia para a rocha. Sua velocidade de
detonação é baixa, assim como sua potência e densidade. Sua resistência à água é nula.
Os ANFOS produzem gases tóxicos e são muito insensíveis ao choque, o que
proporciona um manuseio muito seguro. Para sua sensibilização, requer um sistema de
iniciação explosivo ou de alta energia. Eles são muito utilizados em detonação de
rocha macia e em cargas de coluna de furos de desmonte.
Hidrogéis- Eles consistem em uma mistura de solução oxidante e nitrato de
monometilamina. Substâncias combustíveis e gelificantes também são adicionadas. Os
hidrogéis não contêm substâncias explosivas, eles reagem explosivamente quando
iniciados com um detonador, cordão detonador ou booster. Os hidrogéis não produzem
exsudação (porque não contêm nitroglicerina) e possuem alta velocidade de
detonação. Elevado poder de ruptura, densidade e grande resistência à água, resistindo
eficazmente às variações de temperatura. Possuem alta resistência ao atrito e ao
impacto, produzindo fumaça menos tóxica.

Aplicações: Detonação de rocha dura e semidura; Jateamento de pré-corte e


acabamento; Carga de coluna em furos com água; Iniciador para explosivos em pó,
especialmente ANFOS; Uso mais aconselhável que o de explosivos gelatinosos
quando houver riscos na perfuração;

Iniciação: Riodet, riocord, primadet.

Emulsões- As emulsões são compostas por duas fases. Na primeira está a parte


oxidante e na segunda os combustíveis. Não produzem exsudação e possuem alta
velocidade de detonação e alta energia e densidade. Excelente resistência à água e
manuseio seguro, resistindo com eficácia às variações de temperatura. Eles não são
afetados por choque, fricção ou calor, é normalmente iniciado por um multiplicador.

Aplicações- Detonação de qualquer tipo de rocha, explosivos muito versáteis.

Gelatinosos- Os explosivos gelatinosos são compostos de nitroglicerina ou nitro-


glicol, nitrocelulose, estabilizantes e substâncias combustíveis e oxidantes , são do
tipo borracha e possuem consistência plástica. Possuem alta velocidade de detonação,
alto poder de ruptura e grande resistência à água. Sua alta densidade faz com que
desalojem a água dos furos. Este tipo de explosivo é muito sensível ao choque. Os
explosivos gelatinosos produzem muito poucos gases tóxicos, resistindo eficazmente
às variações de temperatura. Se armazenados corretamente, eles envelhecem
lentamente.

Aplicações: Detonação de rocha dura e semidura, funciona com grande presença de


água.

Iniciação: Riodet, riocord, primade.

Explosivos em pó- Explosivos em pó são compostos de nitrato de amônio,


impermeabilizantes, estabilizadores e substâncias combustíveis e oxidantes. Estes têm
uma consistência pulverulenta, apresentando pouca resistência à água. Sua potência,
densidade e velocidade de detonação são inferiores às dos explosivos gelatinosos,
produzindo pouquíssimos gases tóxicos. Explosivos em pó não são muito sensíveis a
choques e fricção.

Aplicações: Detonação de rocha semidura e mole, jateamento de contorno.

Iniciação: Riodet, primadet.

Principais propriedades dos explosivos

Estabilidade: Os explosivos devem ser quimicamente estáveis e não podem se


decompor em condições ambientais normais. Um dos métodos para verificar a
estabilidade é o de Abel, que consiste no aquecimento da amostra durante um tempo
determinado a uma temperatura específica, observando-se a decomposição dessa
amostra. Por exemplo, a nitroglicerina a 80ºC decompõe-se em 20 minutos Jimeno et
al. (2003).A estabilidade dos explosivos é uma das propriedades que está relacionada
com o tempo máximo de armazenamento das substâncias que o compõem. De acordo
com Jimeno et al. (2003), essa propriedade influenciará diretamente no desempenho
do desmonte.

Velocidade: a velocidade de detonação de um explosivo é descrita com a velocidade


com a qual a onda de choque se propaga na massa explosiva. Em outras palavras,
corresponde a velocidade com que o explosivo se decompõe quimicamente. Alguns
fatores como o tipo de explosivo utilizado, a temperatura, a umidade, a densidade da
carga, o confinamento e o diâmetro do cartucho, influenciam na velocidade de
detonação. A velocidade de detonação define o ritmo com o qual ocorre a liberação de
energia. O conhecimento da velocidade de detonação é importante para otimização do
desempenho do explosivo (bom ou ruim)..Podemos considerar como explosivo de
baixa velocidade todo aquele que detonar com até 3.000 m/s e de alta velocidade todo
aquele que superar isto.

Densidade: A densidade da maioria dos explosivos varia entre 0,8 e 1,6 g/cm3 e
igualmente à velocidade de detonação, quanto maior, maior o efeito de ruptura do
explosivo. A densidade de um agente explosivo pode ser um fator crítico, pois se
muita baixa, torna-se sensível ao cordel detonante, iniciando a carga de explosivo ao
longo do furo antes que se inicie o reforçador (booster), normalmente localizado no
fundo do furo. Do contrário, densidade alta, esse agente torna-se insensível e não
detona. Além disso, a densidade de um explosivo é um fator importante para o cálculo
da quantidade de carga necessária em um desmonte. Como regra geral no fundo dos
furos onde se necessita de maior concentração de energia para o arranque da rochas,
utilizam-se explosivos mais densos como os gelatinosos e hidrogéis, enquanto que em
cargas de coluna, requer explosivos menos densos, á base de ANFO. (Jimeno et al).

Massa específica de vários tipos de explosivos (g/cm3)

 Dinamite granulada 0,8 - 1,4


 Dinamite gelatina 1,0 - 1,7
 Lama encartuchada 1,1 - 1,3
 Lama a granel 1,1 - 1,6
 ANFO 0,8 -1,0
 ANFO derramando 0,8 - 0,9
 ANFO encartuchado 1,1 -1,2
 ANFO pesado 1,1 - 1,4

Acessórios de detonação
Reforçadores (boosters): cargas explosivas de alta potência usadas para iniciar a
explosão de explosivos de baixa sensibilidade, como anfos, pastas detonantes, e para
assegurar a continuidade da onda explosiva ao longo da coluna. Combinam alta
velocidade de detonação (VOD) com alta energia (AWS). Geralmente são iniciados
com cordel detonante, espoleta simples ou elétrica. Aumentam a segurança contra
detonações falhas.

Cordéis detonantes: Forma mais segura para a detonação de fogo a céu aberto. São
explosivos, e dispensam espoletas, funcionando como escorvas. Tem núcleo de alto
explosivo (PETN – tetranitrato de pentaeritritol) e revestimento (fibras de PVC ou
náilon) conforme a finalidade.

METODOLOGIA

O presente trabalho teve como objetivo analisar, investigar e até participar do


processo de produção de explosivos mais especificamente no Riogel Kupula e o
ANFO que são os mais requisitados e consequentemente produzidos na fabrica da
MAXAM CPEA, a fabrica Santa Barbara esta encaixada entre os municípios do
Cazenga e de Cacuaco , a pesquisa descreve os tipos de explosivos fabricados, suas
matérias primas e os processos envolvidos na produção dos mesmos.

Processo de produção

Tipos de explosivos a produzir


Riogel Kupula

O Riogel Kupula é o resultado dos últimos desenvolvimentos na tecnologia dos


hidrogéis. O Riogel Kupula tem uma consistência macia mas sólida devido a adição de
agentes de reticulação. A sua coloração é prateada, e deve-se ao conteúdo de
alumínio nele presente, ele e fabricado em varias formatos para satisfazer as
necessidades das suas aplicações.

Aplicação do Riogel Kupula

-Na carga de fundo e carga de coluna em furos de agua;


- Usado como iniciador do ANFO e do Amunite;
- Usado em aplicações a céu aberto, subterrâneo e construção civil;

Vantagens: Resistente a agua; Combina sensibilidade e alta energia; Disponível em


grandes variedades e tamanhos; Maior energia que as emulsões; Não sofre
cristalização por envelhecimento;

Armazenamento: Para a conservação das propriedades dos explosivos recomenda se


o seu armazenamento em paíos autorizados, frescos e secos, que apresentem boa
ventilação.

Características técnicas

Densidade - 1,2 g/cm³


VOD - 4200 ; 4800 m/s
Volume de gases - 914 l

OBS: A VOD depende das condições de aplicação, diâmetro, confinamento e da


densidade. O valor máximo no intervalo é o valor da VOD.

ANFO
O ANFO e um explosivo seguro e fácil de manusear, feito a partir da mistura de
matéria prima de elevada qualidade(Nitrato de amônio poroso e gasóleo).O ANFO
apresenta consistência granular e e comercializado em sacos de 25 kg.

Aplicação do ANFO

O ANFO esta destinado ao uso em operações a céu aberto e subterrâneas, em furos


sem agua. O ANFO e uma excelente solução a baixo custo como carga de coluna para
realizar detonações em pedreiras, minas e obras públicas, no carregamento dos furos
sem agua .É um explosivo economicamente rentável para uma gama de aplicações em
detonações; É adequado para rochas brandas e medias que apresentam furos se agua
durante as detonações.

Vantagens e desvantagens do ANFO

O ANFO tem como vantagens a ocupação do volume total do furo, grande


sensibilidade ao choque, geração de poucos gases tóxicos e baixo preço, e como
desvantagens a falta de resistência a água, baixa densidade e a necessidade de
iniciador especial.

Armazenamento

Para a conservação das propriedades dos explosivos recomenda se o seu


armazenamento em paíos autorizados, frescos e secos, que apresentem boa ventilação.

Características técnicas

Densidade-0,80 g/cm³
VOD; 2000 - 3800 m/s
Volume de gases- 978 l

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