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1 Conforme o ensinamento de vários liturgistas, o sacerdote pode dividir essas palavras conforme vai
fazendo o sinal da cruz: toca a fronte dizendo o Adjuntorium, no peito Nostrum, no ombro esquerdo in Nomine, no
ombro direito Domini.
2 Ao dizer Vobis fratres e Vos fratres o padre não se volta para o ministro, faz isso somente na Missa
Solene.
9. Quando o ministro, e os demais presentes, respondem o Confiteor,
dizem tibi, pater, e te, pater, um pouco voltado para o celebrante (mesmo se
estiver presente o Sumo Pontífice).
10. Feita a Confissão pelos circunstantes, o celebrante estando de pé
responde: Misereatur vestri, etc. Depois, fazendo o sinal da fronte ao peito
com a mão direita, diz: Indulgentiam, etc.3; e se for o Bispo, ou Abade, como
acima, recebe o manípulo osculando-o no meio. E estando de pé e inclinado
com as mãos juntas prossegue: Deus, tu conversus, e o que se segue no
Ordo Missae, com voz alta até a oração Aufer a nobis, etc.; e quando diz:
Oremus, estende e junta as mãos.
11. E caso se celebre diante do Sumo Pontífice, ou de outros Prelados,
como acima, feita a genuflexão ao Sumo Pontífice, e reverência profunda aos
outros Prelados, aproxima-se do meio do altar diante do degrau mais baixo, e
aí começa ereto: Aufer a nobis, como no Ordo Missæ.
12. Às vezes o salmo Iudica me, Deus, com sua antífona, a confissão
com a absolvição, os versos seguintes e as orações Aufer a nobis e Oramus
te, Domine devem ser omitidas, conforme a norma n. 424 das rubricas.
Nestes casos, o celebrante, feita a devida reverência ao altar, sobe a ele sem
nada dizer e, deposto o cálice, oscula-se o altar sem nada dizer; depois, a não
ser que se faça a incensação, começa a antífona para o Intróito no lado da
Epístola, como abaixo.
Capítulo IV: A antífona do Intróito, o Kyrie, eleison e o Glória in excelsis
1. Quando diz: Aufer a nobis, etc., o celebrante sobe ao meio do altar
com as mãos juntas, e aí inclinado, e com as mãos juntas e postas sobre ele,
de tal modo que unicamente os dedos midinhos toquem a fronte, ou o meio da
parte anterior da borda, ou mesa do altar, retendo os dedos restantes das
mãos entre o altar e si mesmo, com o polegar direito sobre o esquerdo a modo
de cruz (o que deve se observar sempre, quando as mãos juntas são
colocadas sobre o altar), e diz em voz baixa: Oramus te, Domine, etc., e
quando diz: Quorum reliquiæ hic sunt, oscula-se o altar no meio, com as
mãos igualmente estendidas postas em ambos os lados sobre ele: o que
sempre se observa, quando se oscula o altar, mas depois da Consagração os
polegares não devem ser separados dos indicadores. Em todo o ósculo seja
do altar, seja do livro, seja de outra coisa, não se faz o sinal da cruz com o
polegar, ou com a mão sobre aquilo que deve ser osculado.
2. Osculado o altar, vai para o seu lado esquerdo, isto é, o da Epístola:
onde estando de pé voltado para o altar, e fazendo o sinal da cruz da fronte ao
peito, inicia a antífona do Introito com voz alta e prossegue a recitação de
mãos juntas. Quando diz: Gloria Patri, tendo as mãos juntas, inclina a cabeça.
Quando repete a antífona do Introito, não se benze, como no início, e tendo-a
repetido, com as mãos juntas ante o peito dirige-se ao meio do altar, onde
3 Para isso, o padre toca a fronte dizendo Indulgentiam, o peito Absolutionem, o ombro esquerdo
4 Para isso, os liturgistas ensinam que o sacerdote pode tocar a fronte ao dizer Cum Sancto, o peito ao
Spiritu, o ombro direito ao In gloria e o ombro esquerdo ao Dei Patris, sem juntar as mãos em seguida.
5 Os autores chamam a atenção para o texto desta rubrica que diz “até o fim” porque se o padre há de
procurar outra Coleta ou a Epístola em outro lugar do missal, não deve fazê-lo antes de concluir a oração, isto é, toda
a conclusão. Por esse motivo mesmo, o padre deve ter preparado o missal antecipadamente.
tendo osculado o altar no meio, aí mesmo, estendendo e juntando as mãos,
como acima, saúda o povo, e dá a bênção.
4. Todas as vezes que na Missa a ser dita ocorrerem as palavras
Flectamus genua. – Levate, o sacerdote, tendo dito o Kyrie, eleison no meio
do altar, retorna ao lado da Epístola, onde estando de pé diante do livro,
estendendo e juntando as mãos ante o peito, inclinando a cabeça, diz
Oremus, e em seguida: Flectamus genua; e imediatamente, com as mãos
estendidas sobre o altar, para que sustente a si mesmo, dobra os dois joelhos
e, com as mãos juntas, reza em silêncio por algum espaço de tempo; depois
diz: Levate, levanta-se e, com as mãos estendidas, diz a oração. A leitura que
segue se lê do mesmo modo como a Epístola, como será dito abaixo.
Capítulo VI: A Epístola, gradual e outras coisas até o Ofertório
1. Ditas as orações, o celebrante, com as mãos postas sobre o livro ou
sobre o altar, de tal forma que as palmas toquem o livro, ou tomando o livro
(como preferir), lê a Epístola com voz alta, sendo respondido pelo ministro:
Deo gratias, e semelhantemente, estando de pé do mesmo modo, prossegue
o Gradual, Alleluia, e o Tractus, e a Sequencia, se forem ditos.
Tendo-os dito, o sacerdote, nas Missas Rezadas, ele mesmo, ou o
ministro leva o livro missal para o outro lado do altar no lado do Evangelho, e
quando passa diante do meio do altar, inclina a cabeça à Cruz, e coloca o
missal de tal modo que a parte posterior do próprio livro esteja voltada para o
mesmo lado do altar, e não para a parede, ou para o lado dele que está
diretamente contra si.
2. Tendo colocado o missal no altar, o celebrante retorna ao meio do
altar, e estando aí de pé e com as mãos juntas ante o peito, e com os olhos
elevados a Deus, e voltando-os imediatamente para baixo, em seguida
profundamente inclinado, diz em voz baixa: Munda cor meum, e Iube,
Domine, benedicere. Dominus sit in corde meo, como no Ordinário. Tendo
dito isto, vai ao livro do missal, onde estando de pé voltado para ele, com as
mãos juntas ante o peito, diz com voz inteligível: Dominus vobiscum. R: Et
cum spiritu tuo.
Em seguida, faz o sinal da cruz com o polegar direito primeiramente
sobre o início do Evangelho que será lido, depois sobre si mesmo na fronte,
na boca, e no peito, dizendo: Sequentia, ou, Initium sancti Evangelii, etc., R:
Gloria tibi, Domine. Então, com as mãos novamente juntas ante o peito,
estando de pé, como acima, prossegue o Evangelho até o fim. O qual tendo
terminado, o ministro, de pé no lado da Epístola depois do ínfimo degrau do
altar, responde: Laus tibi, Christe, e o sacerdote, elevando um pouco o livro,
oscula o princípio do Evangelho, dizendo: Per evangélica dicta, etc., exceto
nas Missas dos defuntos, e a menos que se celebre diante do Sumo Pontífice,
do Cardeal e Legado da Sé Apostólica, ou do Patriarca, Arcebispo e Bispo no
lugar das suas residências, caso em que o livro é levado a cada um dos
citados acima para ser osculado, e depois o celebrante não o oscula, nem diz:
Per evangélica dicta.
Quando, porém, se diz o nome IESUS inclina a cabeça ao livro; e do
mesmo modo genuflete voltado para o livro, quando no Evangelho se deve
fazer uma genuflexão.
3. Dito o Evangelho, de pé no meio do altar voltado para a Cruz,
elevando e estendo as mãos, inicia o Credo (se deve ser dito); quando diz: in
unum Deum, junta as mãos, e inclina a cabeça para a Cruz; que, ereto,
estando de pé e igualmente com as mãos juntas ante o peito, como antes,
prossegue até o fim. Quando diz: Iesum Christum, inclina a cabeça para a
Cruz. Quando diz: Et incarnatus est, genuflete até o et Homo factus est,
inclusive. Quando diz: simul adoratur, inclina a cabeça para a Cruz. Quando
diz: Et vitam venturi sæculi. Amen, faz o sinal da cruz sobre si com a mão
direita da fronte ao peito.6
Se celebra diante do Prelado em sua residência, o livro é levado ao
Prelado.
Capítulo VII: A antífona do Ofertório e outras coisas até o Cânon
1. Dito o símbolo, ou, se não deve ser dito, após o Evangelho ou a
homilia, o celebrante oscula o altar no meio, e depois de mãos juntas ante o
peito (como dito acima), volta-se para o povo e, estendendo e unindo as mãos,
diz: Dominus vobiscum, e, de mãos unidas, volta-se ao meio do altar pelo
mesmo lado, onde estendendo e unindo as mãos, e inclinando a cabeça para
a Cruz, diz Oremus: então, com as mãos juntas diz a antífona do Ofertório, e
tudo o que a partir de agora for dito no meio do altar, será dito igualmente de
pé e voltado para o altar, a não ser onde for ordenado outro modo.
2. Terminada a antífona do Ofertório, descobre o cálice e coloca-o no
lado da Epístola, e com a mão direita tira a pequena pala de cima da hóstia,
toma a patena com a hóstia, e com ambas as mãos a eleva até a altura do
peito, com os olhos elevados a Deus, e logo em seguida abaixados, diz:
Suscipe, sancte, Pater, etc.
3. Se houver hóstias fora da patena, mas sobre o corporal, ou em outro
cálice, ou vaso a serem consagradas para a Comunhão do povo, descobre o
cálice ou vaso com a mão direita, e dirigindo sua intenção também para
aquelas que serão oferecidas e consagradas, diz como acima: Suscipe, etc.
como no Ordo Missae.
Dito isto, tendo a patena com as duas mãos, faz com ela o sinal da cruz
sobre o corporal, e depõe a hóstia aproximadamente ao meio da parte mais
anterior do corporal diante de si e usando a mão direita, coloca metade da
patena sob o corporal; da qual a outra metade cobre com o sanguíneo, depois
de purificado o cálice, como será dito. Se, porém, há um vaso ou cálice com
outras hóstias, cobre-o com outra patena ou pala.
4. Em seguida, pega o cálice no lado da Epístola, limpa-o com o
sanguíneo e tendo na esquerda o nó do cálice, recebe a galheta de vinho da
mão do ministro (o qual oscula a própria galheta, não, porém, a mão do
6 Para isso, conforme os autores, o padre pode tocar a fronte e no peito ao dizer Et vitam, no
ombro esquerdo ao Venturi e no ombro direito ao Sæculi, sem juntar as mãos em seguida.
celebrante) e põe vinho no cálice. Em seguida, segurando da mesma forma o
cálice, faz o sinal da cruz sobre a galheta de água e diz: Deus, qui humanæ
substantiæ, e infundindo um pouco de água no cálice prossegue: Da nobis
per huius aquæ et vini mysterium, etc. Se, porém, celebra pelos defuntos,
não faz o sinal da cruz sobre a água, mas impõe sem a bênção, dizendo a
oração como acima.
5. Tendo sido imposta a água no cálice e terminada a oração citada
acima, toma na mão direita o cálice descoberto; e de pé, ante o meio do altar,
tendo o cálice elevado com as duas mãos, ou seja, na esquerda o pé, e na
direita o nó abaixo da copa, com os olhos elevados para Deus oferece o cálice,
dizendo: Offerimus, tibi, Domine, etc. Feita esta oração, traça o sinal da cruz
com o cálice sobre o corporal, coloca-o no meio atrás da hóstia, e cobre-o
com a pala.
Em seguida, com as mãos unidas postas sobre o altar, inclinado
mediocremente, diz em segredo: In spiritu humilitatis, etc.
Depois, com o corpo ereto, elevando os olhos, e expandindo as mãos,
elevando-as ao alto, e imediatamente unindo-as ante o peito (o que sempre
faz quando há de abençoar algo) diz: Veni, sanctificator, etc. Quando diz: et
bénedic, faz o sinal da cruz com a mão direita sobre a hóstia e o cálice, com a
esquerda posta sobre o altar.
6. Então, com as mãos juntas ante o peito, dirige-se ao lado da Epístola,
onde de pé enquanto o ministro derrama a água, lava as mãos, isto é, as
extremidades dos dedos polegares e indicadores, dizendo o salmo: Lavabo
inter inocentes, com o Gloria Patri, etc.: o verso Gloria Patri é omitido nas
Missas dos defuntos, e nas Missas a partir do I Domingo da Paixão até a
Quinta-feira In Coena Domini inclusive.
7. O Celebrante, tendo lavado as mãos, enxuga-as e retorna ao meio do
altar com as mãos unidas ante o peito, onde de pé, e elevando os olhos para
Deus, e abaixando-os imediatamente, com as mãos juntas sobre o altar e
inclinado mediocremente, diz em segredo a oração: Suscipe, sancta Trinitas,
etc. Tendo-a dito, com as mãos estendidas e postas sobre o altar de cada
lado, oscula-o no meio; então, com as mãos juntas ante o peito, e com os
olhos voltados para o chão, volta-se para o povo desde seu lado direito para o
esquerdo, e voltado para ele, estendendo e unindo as mãos, diz com a voz um
pouco elevada: Orate, fratres, e prossegue em voz baixa: ut meum ac
vestrum sacrificium, etc, e completa o círculo, voltando-se, com as mãos
unidas ante o peito, desde o seu lado direito ao meio do altar.
E tendo sido respondido pelo ministro, ou pelos circunstantes: Suscipiat
Dominus sacrificium de manibus tuis, etc. (ou, por si mesmo, dizendo:
Sacrificium de manibus meis), o próprio celebrante com voz baixa diz:
Amen. E com as mãos estendidas ante o peito, como se faz na coleta, de pé
ao meio do altar voltado para o missal, diz absolutamente sem o Oremus e
sem outra oração interposta, ou orações secretas. Quando diz Per Dóminum,
junta as mãos: quando diz Iesum Christum, inclina a cabeça: o que faz na
primeira oração e na última, se há várias orações.
8. Na conclusão da última secreta às palavras: Per omnia sæcula
sæculorum exclusive, o sacerdote ao meio do altar e de pé, com as mãos
estendidas postas de ambos os lados sobre o altar, diz com voz conveniente e
alta o prefácio. Quando diz: Sursum corda, eleva as mãos de ambos lados
estendidas ante o peito. Quando diz: Gratias agamus, une as mãos; quando
diz: Domino Deo nostro, eleva os olhos, e imediatamente inclina a cabeça
para a Cruz. Respondido o Dignum et iustum est, com as mãos elevadas e
estendidas, prossegue o prefácio.
Quando diz: Sanctus, junta as mãos ante o peito, e inclinado, com a
mesma voz prossegue, enquanto o ministro toca a pequena campainha.
Quando diz: Benedictus qui venit in nomine Domini, etc., ergue-se, e faz
sobre si o sinal da cruz da fronte ao peito.7
Capítulo VIII: O Cânon da Missa até a Consagração
1. Tendo terminado a prefação, como acima, o sacerdote, de pé ante o
meio do altar e voltado para este, estende e eleva um pouco as mãos e com
os olhos elevados para Deus, e sem demora devotamente abaixados, e com
as mãos unidas e postas sobre o altar, profundamente inclinado começa o
Cânon, dizendo em segredo: Te igitur, etc., como ordenado no Ordo Missae.
Quando diz: Uti accepta habeas et benedicas, etc., primeiro oscula o altar
no meio, em seguida ergue-se, mantém-se de pé com as mãos unidas ante o
peito. Quando diz: Hæc dona, hæc munera, hæc sancta sacrificia, com a
mão direita faz o sinal da cruz três vezes sobre a hóstia e o cálice. Em seguida,
com as mãos estendidas ante o peito, prossegue: In primis quæ tibi
offferimus, etc.
2. Onde diz: una cum famulo tuo Papa nostro N., fala o nome do Papa:
Estando a Sé vacante, omite-se as palavras preditas. Onde se diz: et
Antistite nostro N., é especificado o nome do Patriarca, do Arcebispo, ou do
Bispo Ordinário da Diocese na qual se celebra, e não de outro Superior,
mesmo se o celebrante é isento ou está sob a jurisdição de outro Bispo.
Se, porém, o Bispo Ordinário do lugar onde a Missa é celebrada, morreu
omitem-se as preditas palavras, são omitidas também por aqueles que
celebram em Roma.
Se o celebrante é Bispo, Arcebispo ou Patriarca, tendo omitido as
referidas palavras, diz no lugar delas: et me indigno servo tuo.
Porém, quando o Sumo Pontífice celebra, omitidas as palavras: una
cum famulo tuo Papa nostro N. et Antisitite nostro N., diz: una cum me
indigno famulo tuo, quem gregi tuo præesse voluisti. E continua tudo o
mais, como se segue: et omnibus orthodoxis, etc.
3. Quando diz: Memento, Domine, elevando e unindo as mãos diante
da face ou do peito, permanece assim de pé com as mãos juntas e em silêncio
7 Para isto, tocará a fronte ao Benedictus, o peito ao Qui venit, o ombro esquerdo ao In nomine Domini e
8 O celebrante depois de bater a cada vez no peito afasta a mão direita lentamente enquanto continua o Ut