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2.5.

1 ESPAÇO LITÚRGICO:

O espaço identifica o lugar de cada ação da liturgia. É nele que tanto os fiéis como o sacerdote movem a
ação litúrgica. Assim, temos o presbitério

Ambão ou Mesa da Palavra: estante de onde proclama a palavra de Deus. Catedra: Lugar onde preside a
Santa Missa. Somente o padre pode sentar.

Altar: mesa fixa ou móvel destinado á celebração eucarística

Presbitério: espaço ao redor do altar, geralmente um pouco elevado, onde se realizam os ritos sagrados.

Credencia: mesinha onde se colocam os objetos litúrgicos que serão utilizados na celebração.

Sacrário ou Tabernáculo: espécie de pequena urna onde se guarda o Santíssimo Sacramento.

Batistério: lugar reservado para a celebração do batismo. Em substituição ao verdadeiro batistério, usa-
se a pia batismal.

Sacristia: sala anexa á igreja onde se guardam as vestes dos ministros e os objetos destinados às
celebrações; também o lugar onde os ministros se paramentam. Nave da Igreja: espaço reservado para
os fieis.

OBJETOS LITÚRGICOS:

Âmbula ou píxide: Recipiente para a conservação e distribuição da Eucaristia.

Cálice: Taça onde se coloca o vinho que vai ser consagrado.

Patena: Prato onde são colocadas as hóstias para a consagração.

Corporal: Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro; sobre ele é colocado o cálice, a patena e
a âmbula

Pala: Cobertura quadrangular para o cálice.

Galhetas: Recipientes onde se coloca a água e o vinho para serem usados na Celebração Eucarística
Teca: Pequeno recipiente onde se leva a comunhão para pessoas impossibilitadas de ir à Missa.
Ostensório ou Custódia: Objeto utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em procissão.

Âmbula de duas espécies: Para comunhão em duas espécies

Crucifixo: Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor é inseparável do seu Sacrifício
Redentor.
Manustérgio: Toalha usada para purificar as mãos antes, durante e depois do ato litúrgico. Sanguíneo:
Pequeno pano utilizado para o celebrante enxugar a boca, os dedos e o interior do cálice, após a
consagração.

Lecionários: Livros que contém as leituras da Missa.

Lecionário Ferial (leituras da semana);

Lecionário Santoral (leitura dos santos),

Lecionário Dominical (leituras do Domingo)

Naveta: Recipiente para colocar o incenso.

Incenso: Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando as nossas preces
e orações a Deus.

Alfaias: É o conjunto de corporal, pala, sanguíneo e manustérgio.

Caldeira com aspersório: Serve para aspergir o povo ou abençoar objetos, imagens, etc.

Aspersório: Tem a finalidade de aspergir as coisas e pessoas para abençoar.

Pálio: Cobertura para transportar o Santíssimo Sacramento. Usado em procissão.

Missal Romano: Livro que contem todos os ritos da Santa Missa. Não contem as leituras.

Turíbulo: Recipiente de metal usado para queimar o incenso.

Lâmpada do Santíssimo: Significa a presença de Jesus Eucarístico na Capela do Santíssimo.

Relicário: Parece com ostensório. No lugar da hóstia coloca a relíquia do santo (parte do corpo ou o que
ele usou).

Castiçal: Lugar para colocar as velas para adoração.

Processional: Usada nas procissões.

Umbrela: Sombrinha que é utilizada para cobrir o Santíssimo.

Carrilhão: Conjunto de sinos para marcar certos momentos na Missa Sino: Utilizado para marcar os
momentos da Missa.

Caixa para hóstia: Lugar para guardar a hóstia grande para adoração.

Santos Óleos: Recipientes usados para colocar os Óleos do Batismo, Unção dos Enfermos e Crisma.
Suporte para Ostensório: Pedestal para colocar o ostensório com o Santíssimo.

Círio Pascal: Representa Jesus ressuscitado na Vigília Pascal.


Tocheiro processional: Usadas para procissão dentro e fora da Igreja.

Via Sacra: Quadros que retratam a paixão, morte e ressurreição de Jesus. Feito na quaresma.

Coroa do Advento: Marca os quatro domingos do advento para chegada do natal.

Purificatório: Usado para purificar os dedos após a distribuição da comunhão.

Porta Círio: Pedestal aonde se coloca o Círio Pascal.

Lavábolo: Recipientes para purificar as mãos do sacerdote

Hóstia do Celebrante: É a hóstia grande para celebração. Reservada ao sacerdote..

: Utilizado para queimar incenso na adoração ou outros momentos do lucenário.

Sacrário: Lugar onde fica as Reservas Eucarísticas.

Carvão mineral: Usado para colocar no turíbulo. É em forma de pastilha.

Viático: Bolsa que contem teca e corporal para levar comunhão aos enfermos.

Genuflexório: Peça destinada a adoração ou para casamentos. Serve para ajoelhar.

Cátedra: Cadeira em que o sacerdote preside a Santa Missa. Somente ele pode sentar.

Bursa: Bolsa quadrangular para colocar o corporal.

Andor: Peça destinada para colocar a imagem do padroeiro da paróquia.

Luneta: Peça que segura à hóstia grande no ostensório. Ela fica no meio e por trás..

Véu do Cibório: Serve para cobrir a âmbola. Sinal de respeito para com a Eucaristia.

Ambão ou Mesa da Palavra: Estante aonde é proclamada a Palavra de Deus.

Capela do Santíssimo: Local reservado para adoração e intimidade com Deus. Podendo celebrar a Missa.
Diretório Litúrgico: Livro que contem todas as leituras do ano e orientações; também as semanas do
saltério (Liturgia das horas)

Liturgia das Horas: Livro de orações divididas em horas. O sacerdote é obrigado a fazer. Os leigos
também têm o seu próprio.

Véu da Mesa da Palavra: Serve para indicar o tempo litúrgico em que a Igreja está vivendo.

Estante do Altar: É colocado em cima do altar para apoiar o missal. Existe vários modelos.
O uso do Turíbulo É utilizado em todas as cerimônias onde há solenidade. Também é utilizado nas
bênçãos do Santíssimo Sacramento. Somente para o Santíssimo é que incensa três vezes de três. Os
demais são três de duas. Vejamos como decorre dentro da Santa Missa: 1º - Entra na procissão de
entrada 2º - O padre incensa o altar 3º - O padre incensa a Palavra na proclamação do Evangelho 4º -
Depois de apresentar as ofertas, o padre incensa as ofertas e o altar 5º - O Ministro ou coroinha incensa
o padre. Incensa três vezes de duas 6º - O Ministro ou coroinha incensa o povo. Incensa três vezes de
duas 7º - Na consagração o Ministro ou coroinhas incensa: três vezes de três a Eucaristia três vezes de
três o Cálice

3 ALGUNS TERMOS LITÚRGICOS Aleluia: Palavra hebraica - Louvai o Senhor. É uma expressão de alegria
que se usa principalmente na aclamação ao Evangelho: no oficio, muitas vezes; abundantemente no
tempo pascal.Não se usa no tempo da quaresma.

Amém: Pala hebraica que alguns traduzem por assim seja, aconteça. Está palavra não se traduz.O
Apocalipse (3.14) chama Jesus de o Amém, e a 2ª Carta aos Coríntios (1.20) afirma que é em Jesus que
dizemos Amém.Santo Agostinho diz que o nosso Amém é a nossa assinatura, o nosso compromisso.

Antífona: Texto curto antes e depois de cada salmo da Liturgia das Horas, que exprime sua idéia
principal.

Cânon da Missa: Oração eucarística da missa.

Catecumenato: Tempo de iniciação á vida cristã e preparação para o batismo.

Conjunto para ofertório: 1º- Cálice 2º- Sanguíneo 3º- Patena 4º - Pala 5º- Corporal Concha para
Batismo: Usada para derramar água benta na cabeça da criança e realizar o batismo.

Código Direito Cânico: Normas canônicas que regem toda a Igreja. É constituído de leis, direitos e
deveres.

Catecismo da Igreja Católica ( CIC ): Normas no que diz respeito a Doutrina da Igreja.

Os livros litúrgicos
Para a celebração da Sagrada Liturgia, a Igreja utiliza-se tanto de sinais visíveis quanto de palavras. Estas palavras, sejam
elas das Sagradas Escrituras ou orações da Igreja, estão contidas nos livros litúrgicos. Utilizados única e exclusivamente
para o culto divino, na própria celebração ou em sua preparação, os livros litúrgicos contêm as leituras, orações e
orientações para todas as celebrações da Igreja.
Assim, estes livros podem ser considerados também objetos litúrgicos, pois se prestam a auxiliar na celebração. Por isso,
“os livros litúrgicos hão de ser tratados com cuidado e respeito, pois é deles que se proclama a Palavra de Deus e se
profere a oração da Igreja” (Cerimonial dos Bispos, n. 115).

A importância dos livros litúrgicos, percebida já desde o século III, é garantir que nas celebrações se transmita aos fieis a
verdadeira profissão de fé da Igreja. A liturgia sempre foi o mais privilegiado dos meios de evangelização, pois coloca os
fieis em contato direto com a Palavra de Deus e com os mistérios de nossa fé.

São Próspero de Aquitânia, leigo que viveu entre os séculos IV-V, é autor da seguinte máxima: lex orandi, lex
credendi, ou seja, a lei da oração é a lei da fé. O Catecismo da Igreja assim comenta esta frase: “a Igreja traduz em sua
profissão de fé aquilo que expressa em sua oração. A liturgia é um elemento constitutivo da santa e viva Tradição. É por
isso que nenhum rito sacramental pode ser modificado ou manipulado ao arbítrio do ministro ou da comunidade. Nem
mesmo a suprema autoridade da Igreja pode alterar a Liturgia ao seu arbítrio, mas somente na obediência da fé e no
religioso respeito do Mistério da Liturgia” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1124-1125).

Assim, vê-se que os livros litúrgicos são um caminho seguro a fim de evitar que sejam
transmitidas doutrinas errôneas ou mesmo heréticas aos fieis nas celebrações. As alterações
nos livros litúrgicos só podem ser feitas pela autoridade da Igreja, tendo em vista todo
o deposytum fidei, o depósito da fé (Escritura, Tradição e Magistério).

O Código de Direito Canônico define: “Na celebração dos sacramentos, sigam-se fielmente


os livros litúrgicos aprovados pela autoridade competente; portanto, ninguém acrescente,
suprima ou altere coisa alguma neles, por própria iniciativa” (Código de Direito Canônico, cân.
846, §1). Vê-se aqui a necessidade da fidelidade ao texto litúrgico aprovando, nada acrescentando, nada retirando e nada
modificando.

Mas quem seria esta autoridade da Igreja a que o texto se refere? O próprio Código explica: “A direção da Sagrada Liturgia
depende unicamente da autoridade da Igreja; esta se encontra na Sé Apostólica e, de acordo com as normas do direito, no
Bispo diocesano. Compete à Sé Apostólica ordenar a Sagrada Liturgia na Igreja universal, editar os livros litúrgicos,
revisar as traduções para as línguas vernáculas e velar a fim de que em toda parte se observem fielmente as
determinações litúrgicas” (Código de Direito Canônico, cân. 838, §1-2)

Todos os livros litúrgicos utilizados nas celebrações devem ser aprovados pela Santa Sé, ou seja, pelo Papa através da
Sagrada Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Às Conferências Episcopais e Bispos
diocesanos compete propor alterações, sempre dependentes da aprovação da Santa Sé, e modificar apenas   aquilo que os
próprios livros litúrgicos autorizam.

O Concílio Ecumênico Vaticano II, na Constituição Sacrosanctum Concilium, solicitou a seguinte reforma: “Os livros
litúrgicos sejam quanto antes revistos convocando peritos para isso e consultando os Bispos das diversas partes do
mundo” (Sacrosanctum Concilium, n. 25). Ao longo do documento são dadas as orientações para esta reforma: que seja
feita pela autoridade competente, isto é, a Santa Sé e que proponha mudanças apenas em acordo com a Tradição.

Assim, foi instaurada em 1964 uma Comissão para a reforma litúrgica, transformada em 1969 pelo Papa Paulo VI na
Sagrada Congregação para o Culto Divino. Esta Congregação encarregou-se de rever todos os livros litúrgicos então
utilizados e publicou nos anos seguintes as novas edições dos mesmos. Importante notar que alguns livros já foram
editados mais de uma vez, sendo que sempre se deve utilizar a edição mais recente.

Este blog trará, nos próximos dias, uma série de postagens sobre cada livro litúrgico, explicando brevemente sua estrutura
e uso nas diversas celebrações litúrgicas. Para acessar as postagens, bastará clicar nos links abaixo:

1. Missal Romano
2. Lecionários
3. Evangeliário
4. Pontifical Romano
5. Rituais I: dos Sacramentos
6. Rituais II: dos Sacramentais
7. Ofício Divino (Liturgia das Horas)
8. Cerimonial dos Bispos

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