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Encontro de Formação da Pastoral Litúrgica

Adaptada por: José Geraldo de Oliveira


Paróquia Cristo Libertador – Ipatinga – MG (Ano: 2015)
O que é ser MESC?

Os Bispos, Padres e Diáconos


são os Ministros Ordinários da
Comunhão Eucarística.

Ser um MESC (Ministro


Extraordinário da Sagrada
Comunhão) ou MEC (Ministro
Extraordinário da Comunhão) é
estar a serviço da Eucaristia para
distribuir aos fiéis o Corpo e o
Sangue de Cristo.
Esse ministério é um serviço prestado à comunidade.
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Espiritualidade do MESC

A formação espiritual do Ministro Extraordinário da


Comunhão deve ser adequada a todas as áreas da
personalidade de forma que ele seja sal, luz e fermento.

Que ele seja ministro da ação, de oração e dos sacramentos.

Mantenha contato com a Palavra de Deus, a intimidade com


Cristo na Eucaristia, na celebração dos sacramentos e na
prática da oração individual e comunitária.

Os MESCs tocam o que há de mais precioso na Igreja: o


Santíssimo Corpo Sacramental de Cristo.

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Qualidades necessárias num MESC

1°) Ter boa saúde espiritual, física, mental,


moral e política;
2°) Ser um cristão autêntico e perseverante
no testemunho e na vida cristã em constante
busca da santidade;
3°) Ter um bom relacionamento com a
família, com a comunidade e com os padres;
4°) Ter força e boa vontade para as coisas de Deus e para o
atendimento aos enfermos;
5°) Ter uma vida organizada e tempo para exercer o ministério,
vivendo intensamente a pastoral da acolhida;
6°) Servir com gosto, alegria e muito amor a partir dos
marginalizados;
7°) Ser engajado numa pastoral e atuante;
8°) Estar unido a Cristo e aos irmãos na vivência dos mandamentos
da Lei de Deus, da Igreja e dos Sacramentos;
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Qualidades necessárias num MESC

9°) Ser casado(a) na Igreja ou solteiro(a);


10°) Ser honesto, verdadeiro, transparente e fiel à família;
11°) Ser dizimista e praticante da caridade na promoção de
campanhas em socorros dos irmãos necessitados;
12°) Não ser viciado em bebida alcólica ou jogo que gaste
dinheiro ou o tempo de estar com a família ou com a
comunidade;
13°) Buscar o auto-domínio contra o vício do fumo e outras
paixões desordenadas;
14°) Ter uma fé pura: não acreditar em superstições,
crendices, espiritismo, macumba e certas benzeções,
contrárias aos princípios evangélicos e à Doutrina da Igreja
Católica Apostólica Romana;
15°) Ter consciência do valor da Palavra de Deus e da Oração,
sem fanatismo ou falsas promessas;
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Qualidades necessárias num MESC

16°) Ter recebido os sacramentos de iniciação cristã;


17°) Ser um mensageiro da paz e da correção fraterna, sem faltar com a
humildade, a ética, a moral e os bons princípios da educação e da
lealdade;
18°) Ser um bom conselheiro e orientar sem faltar com o sigilo e o
respeito com os problemas do outro;
19°) Ter bom senso de usar mais os ouvidos que a boca. Evitar fofocas.
Só dizer alguma coisa quando sua palavra for mais importante que seu
silêncio;
20°) Ser piedoso e fazer da oração um alimento diário para si, para a
família e para a comunidade;
21°) Ficar atento às panelas para ver se o “Jesus-enfermo” não está
passando fome…ou qualquer outra necessidade fundamental;
22°) Evangelizar observando sempre as exigências do testemunho, do
serviço, do diálogo e do anúncio à luz do Evangelho;
23°) Estar aberto para aprender coisas novas, nunca pensar que já sabe
tudo.
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Tarefas do MESC
• Partilhar aos sãos e enfermos o Pão da Palavra e da Eucaristia;
• Acompanhar a vida da comunidade;
• Presidir celebrações e Adorações ao Santíssimo;
• Visitar os doentes com o objetivo de consolá-los;
• Cuidar do altar e da animação litúrgica;
•Ser mensageiro da paz e conselheiro da comunidade;
• Apoiar os grupos e pastorais;
• Socorrer os irmãos necessitados;
• Observar o comportamento da assembléia, evitando que alguém
atrapalhe o bem estar da Celebração;
• Acolher bem as pessoas, ressaltando sempre a presença dos
visitantes;
• Cuidar bem do Sacrário, não deixando faltar hóstias;
• Fazer de sua vida e da vida de seu irmão um sinal permanente de
comunhão.

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O que é ser Coroinha?
Coroinha (do latim pueri chori, “menino
do coro”) é uma criança ou adolescente
que auxilia os sacerdotes nas funções
do altar. No Brasil, confunde-se
"coroinha" com “acólito”, todavia,
coroinha não é um ministro instituído,
isto é, ordenado pelo Bispo,
característica do acólito.
A principal diferença que existe entre coroinhas e acólitos são as
funções e responsabilidades. O ministério de coroinhas é mais próprio
de crianças e adolescentes, meninos e meninas, geralmente na etapa
da catequese (Redemptionis sacramentum, nº 47). Para ser acólito é
necessário certo grau de maturidade e entendimento. Hoje este
ministério não é reservado somente aos que serão padres ou Diáconos.
É um ministério que pode ser recebido também pelos leigos (Código de
Direito Canônico, nº 230). Por se tratar de um ministério instituído, é
dado pelo Bispo ou seu representante, em uma cerimônia com rito
próprio.
Espiritualidade do Coroinha?

Por atuar diretamente nos serviços


do altar a espiritualidade central do
coroinha é dar testemunho da
presença real de Cristo na Eucaristia
e das bênçãos que Ele derrama em
sua Igreja.

Deve ter uma vida de piedade, oração, adoração, reverência e


gosto pelos sacramentos e pela Igreja. O Coroinha em cada
celebração eucarística torna-se pequeno guardião e defensor da
sacralidade da Eucaristia.

Ele deve dar testemunho do amor de Deus em todos os lugares


(Igreja, escola, em casa, no lazer) contribuindo para a construção
do Reino de Deus.
Qualidades necessárias num Coroinha

1) Participe das reuniões, Missas e demais


compromissos assumidos;
2) Seja pontual. Chegue a tempo para as reuniões
e celebrações;
3) Seja asseado. Esteja sempre limpo, cabelos
penteados, calçados e roupas bem arrumados
(roupas decentes);

4) Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar. Trate os utensílios


litúrgicos com respeito, como objetos destinados ao culto Divino;
5) Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado pelas pessoas
encarregadas de sua formação;
6) Durante os atos litúrgicos, evite conversas, risos ou brincadeiras;
7) Seja educado com relação aos colegas e todas as pessoas da
comunidade;
8) Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da Bíblia cada dia;
9) Dedique-se ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez melhor;
10) Observe o silêncio na igreja e na sacristia. E mantenha a
concentração, principalmente antes de começar algum ato litúrgico.
Orientações práticas
1) ANTES DA CELEBRAÇÃO:
 A celebração deve ser preparada junto com toda a Equipe de Liturgia
e com boa antecedência. A participação nas preparações são
indispensáveis;
 Para exercer sua função nas celebrações o Ministro Extraordiário da
Comunhão deve usar vestimentas apropriadas;
 Evitar chegar em cima da hora;
 Tudo deve ser combinado antes do início da celebração para que
tudo corra bem e não haja recados e conversas durante a celebração;
 Verificar se as luzes e as velas estão acesas; se o sistema de som
está funcionando bem; abrir portas e janelas para garantir a ventilação.
Caso seja necessário, ligar os ventiladores ou ar condicionado;
 O Missal deve estar sobre a credência e não sobre o altar, sendo
levado para o altar apenas no momento do canto de oferendas
(momento no qual o altar é preparado para o Rito da Liturgia
Eucarística);

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Orientações práticas
1) ANTES DA CELEBRAÇÃO (cont.):
 Verificar se há assentos suficientes para todos;
 Combinar quem e como será dada a comunhão. Lembrar sempre
que o Presidente da Celebração (no caso o Padre) é o Ministro
Ordinário da Eucaristia, por isso não se justifica perguntá-lo se ele vai
ministrar a comunhão, exceto se algum contratempo ou problema mais
sério o impeça de ministrar.

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Orientações práticas
2) DA SACRISTIA AO ALTAR:
 Sacristia é local de silêncio e não sala de bate papo;
 Devem-se fazer momentos de recolhimento e oração, antes de entrar
para a celebração;
 Deve sentir-se convocado para servir com humildade e alegria.
Demonstrar vida e satisfação pelo que faz;
 Deve-se fazer bem feito, com capricho, amor e atenção;
 Organizar a procissão de entrada: os coroinhas entram trazendo
primeiro o turíbulo (quando for feita insenção) seguido da cruz ladeada
por 02 velas, depois o Lecionário (não é obrigatório entrar neste
momento). Logo atrás entram os leitores (leituras e preces), alguma
pastoral, os Ministros Extraordinários da Comunhão e por último o
presidente da celebração.
Obs.: este procedimento é válido tanto para a Missa quanto para a
Celebração da Palavra. Quando não houver a presença de coroinhas
os Ministros Extraordinários da Comunhão vão à frente fazendo o papel
dos Coroinhas levando o turíbulo, a cruz, as velas e o Lecionário.
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Orientações práticas
2) DA SACRISTIA AO ALTAR (cont.):
 Ouvir com atenção os comentários iniciais;
 Não havendo Coroinhas, sejam designados dois Ministros
Extraordinários da Comunhão (onde for possível), para servir o altar,
segurar o Missal para o Presidente proferir a Oração da Coleta e a
Oração após a Comunhão.

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Orientações práticas
3) PROCISSÃO DE ENTRADA:
 Ao chegar ao altar os Ministros Extraordinários
da Comunhão e os Coroinhas se afastam um
pouco para a lateral e aguardam o presidente da
Celebração. O presidente da Celebração irá se
alinhar com eles pelo centro e fará uma
genuflexão (quando o Santíssimo estiver no
presbitério) ou vênia (quando não tiver o
Santíssimo no Presbitério). Os Ministros e
Coroinhas e todos que participaram da procissão
de entrada farão o mesmo gesto do presidente da
Celebração e ao mesmo tempo.
Quem leva a cruz e o Evangeliário não faz a genuflexão; mostra a cruz
ao povo e se a comunidade não possuir no presbitério a cruz com o Cristo
crucificado, deixa-a no presbitério. No entanto, se a comunidade já possui,
no presbitério, a cruz com o Cristo crucificado, a cruz processional deve
entrar na procissão de entrada e ir para a sacristia. Em hipótese alguma
permita-se duas ou mais cruzes (crucifixo) no presbitério. 15
Orientações práticas
3) PROCISSÃO DE ENTRADA (cont.):
 Após a genuflexão ou vênia, os Ministros e os Coroinhas esperam no
mesmo lugar até que o presidente da Celebração suba até o altar e o
beije;
 Após o beijo no altar, os Coroinhas sobem e depositam as velas nas
extremidades do altar ou no local apropriado e se dirigem para os seus
lugares já devidamente preparados juntamente com os Ministros
Extraordinários da Comunhão.
Obs.: na Celebração da Palavra o procedimento é o mesmo, porém o
Ministro da Palavra não beija o altar. Assim que o Ministro da Palavra
subir até o altar, os Coroinhas já podem subir e depositar as velas.
 Durante a celebração evite-se passar de um lado para o outro a todo
o momento. Caso seja necessário, passar na frente do Sacrário, fazer a
genuflexão ou vênia, como explicado anteriormente;
 Os leitores, bem como aquele que conduzirá as preces deve
assentar-se preferencialmente do lado da Mesa da Palavra (ambão)
nos primeiros bancos. Não há necessidade de sentarem no presbitério.
Evite-se atravessar toda a Igreja para exercer sua função.
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Orientações práticas
4) CANTO DE ACLAMAÇÃO:
 Quando começar o canto de
aclamação, os Coroinhas que
auxiliam, aproximam do altar e cada
um toma uma vela (por trás) e se
dirigem (também por trás) para a
Mesa da Palavra (Ambão) e
colocando um de cada lado
aguardem a proclamação da Palavra
até o final da leitura.
 Ao término da Proclamação, os
Coroinhas retornam ao altar da
mesma maneira, depositam as velas
sobre ele e retornam a seus lugares.

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Orientações práticas
5) NO OFERTÓRIO - MISSA:
 Na Missa ocorre a oferta dos dons. Desta
forma os Coroinhas se dirigem para junto do
presidente da Celebração (Bispo, Padre ou
Diácono (é bom que seja do mesmo lado
que fica a credência) tão logo inicie a
Procissão das Ofertas.
 Nas celebrações que não tem a
Procissão das Ofertas, o Cálice e a Patena
já ficam arrumados na Credência.

 Neste caso um dos Coroinhas pega o Missal e Pulvinária e colocam


sobre o Altar. Em seguida, pega o Cálice com a Patena e os coloca sobre
o Altar (próximo do centro) e retorna à credência para apanhar as
galhetas.
 Enquanto o presidente da Celebração prepara o altar para o Sacrifício,
abrindo sobre ele o Corporal, os Coroinhas pegam as Galhetas com o
Vinho e com a Água e se dirigem para o Altar imediatamente.
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Orientações práticas
5) NO OFERTÓRIO – MISSA (cont.):
 Primeiro é entregue a Galheta com
Vinho e em seguida a Galheta com Água.
 Servido o Cálice, os Coroinhas
retornam à credência onde deixam as
Galhetas e tomam o jarro com água, a
bacia e o manustérgio (toalha).
 Um dos Coroinhas segura a bacia e
coloca o manustégio no braço esquerdo.

 O outro Coroinha leva o jarro com água para perto do presidente da


Celebração.
 Ao aproximar-se dos Coroinhas, o presidente da Celebração
estende as mãos sobre a bacia e o Coroinha que está com o jarro
despeja cuidadosamente água em suas mãos. Logo em seguida, o
outro Coroinha apresenta o manustérgio sobre o braço para que ele
seque as mãos. 19
Orientações práticas
5) NO OFERTÓRIO – MISSA (cont):

 Os Coroinhas fazem uma inclinação de


cabeça para o presidente da Celebração
que também fará o mesmo (em
agradecimento). Os Coroinhas retornam
para à credência onde depositam a bacia,
o jarro e a toalha e retornam aos seus
lugares onde permanecerão (de pé).

Após a Oração do Pai Nosso ou do abraço da paz (quando houver)


os Ministros dirigem-se, para o Sacrário para retirar a Reserva
Sagrada e colocar sobre o Corporal.

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Orientações práticas
5) NO OFERTÓRIO – CELEBRAÇÃO DA PALAVRA:

 Ao encerrar o Ofertório, que na Celebração da Palavra oferta-se,


apenas, a contribuição para a manutenção da comunidade, o
Presidente da Celebração anuncia a Exposição do Santíssimo
enquanto abre o Corporal sobre o Altar e convida a Assembléia a se
ajoelhar.
Enquanto isso, os Ministros Ext. da Comunhão se dirigem para o
Sacrário a fim de retirarem a Reserva Sagrada.
 Ao se aproximar do Sacrário para a retirada da Reserva Sagrada
um dos Ministros abre o Sacrário e logo em seguida, os Ministros
fazem, rapidamente, uma genuflexão diante do Santíssimo exposto,
em sinal de Respeito e Adoração.

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Orientações práticas
5) NO OFERTÓRIO – CELEBRAÇÃO DA PALAVRA:

 Os Ministros se levantam. Um retira a Reserva Sagrada, e o outro


fecha a porta do Sacrário, sem a necessidade de fechá-lo a chave, e se
dirigem para o Altar depositando-a sobre o Corporal.
 Retiram a(s) tampa(s) da(s) âmbula(s) ou teca(s) e a(s) deposita(m)
fora do Corporal.
 Logo em seguida, fazem o momento de louvor e agradecimento
conduzindo até o abraço da paz.
 Após desejarem a Paz aos mais próximos, os Ministros que
distribuirão a Comunhão, vão até a Sacristia e purificam as mãos,
rapidamente. Por isso, não é conveniente os Ministros se demorarem no
desejar a paz à assembléia. Somente desejem aos que estão mais
próximos.

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Orientações práticas
6) DISTRIBUIÇÃO DA COMUNHÃO:

 Numa celebração com um grande


número de fiéis (Nas festas mais
importantes) deve ser escalado um
número maior de Ministros.
 Se o número de Ministros escalados
for pequeno, o Presidente da
Celebração pode chamar mais Ministros
presentes na celebração.

 Por isso, espere que o Presidente da Celebração chame outros,


caso seja necessário.
 Se não tiver ministros para ajudar, o Presidente da celebração
poderá chamar outras pessoas presentes que julgar dignas para
ajudar.
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Orientações práticas
6) DISTRIBUIÇÃO DA COMUNHÃO (cont.):
 Após apresentar o Cordeiro de Deus à
Assembléia presente, o presidente da
Celebração comungará. E logo em seguida
convidará os Ministros auxiliares a
comungarem, também.

 Cada Ministro, um por vez, tomará uma


Partícula Consagrada (pode ser da Patena ou
da Âmbula), molha-a no Sangue contido no
Cálice e comunga, protegendo com a outra
mão por baixo, e limpa os dedos, com os quais
pegou a partícula, no Sangüíneo, rapidamente.
 Em seguida o Presidente da Celebração entregará a cada Ministro uma Âmbula ou
Teca com partículas consagradas e lhe indicará o lugar onde deverá distribuir a
Sagrada Eucaristia.
Obs.: Se houver grande número de fiéis na Celebração (dias de festa, por exemplo),
o presidente chamará quantos Ministros forem necessários dentre os que estiverem
presentes (normalmente os Ministros da Paróquia são convocados para estes dias).
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Orientações práticas
6) DISTRIBUIÇÃO DA COMUNHÃO (cont.):
 O Ministro segurando a Âmbula ou Teca com uma das
mãos, toma com a outra uma partícula entre os dedos
indicador e polegar, levanta-a; e olhando para o fiel
dizendo:
 “O CORPO DE CRISTO”.
 E só a deposita na palma da mão do fiel. Que
responderá: Amém.
 Se acontecer de alguém, Ministro ou fiel, deixar cair no
chão uma partícula consagrada, o Ministro
imediatamente se abaixará e a recolherá.

 Se o chão for limpo, o Ministro pode consumi-la, comungando-a.


 Se o chão não estiver limpo, o Ministro a manterá separada das demais que
estão na Âmbula ou Teca, para consumi-la depois da comunhão, na água.
 Sempre observar se o comungante não saiu carregando a hóstia consagrada
sem comungá-la.
 O Min. Ext. da Comunhão nunca deve oferecer a Eucaristia para alguém.

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Orientações práticas
7) APÓS A COMUNHÃO:
 Terminando a distribuição da Eucaristia, cada
Ministro retorna ao Altar depositando a Âmbula ou
Teca sobre o Corporal.
 O Presidente fará o recolhimento das partículas
consagradas que sobraram em outra(s) Âmbulas.
 Cada Ministro se dirige para Credência, onde
purifica os dedos no sanguíneo e retorna para o seu
lugar inicial.

 Os Ministros que estão auxiliando no Altar recebem a(s) Âmbula(s) ou


Teca(s) com a Reserva Sagrada das mãos do Celebrante e se dirigem para o
Sacrário.
 Os Coroinhas retornam ao Altar, e receberão do celebrante o cálice e a
patena para serem depositados na credência.
 Eles levam a Galheta com água para purificação do Cálice e recolhem as
Âmbulas ou Tecas vazias.
 Depois disso, eles retornam.
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Orientações práticas
8) RITOS FINAIS:
 Após a benção final, os Ministros e Coroinhas
colocam-se de frente para o Altar, um de cada
lado e afastados entre si (como quando chegaram
na Procissão de Entrada) e esperam pelo o
Presidente da Celebração.
 Quando o Presidente da Celebração descer do
Presbitério, se colocará entre os Ministros e fará
uma genuflexão. Os Ministros e os Coroinhas
farão o mesmo gesto do Celebrante e ao mesmo
tempo.
Em seguida, o que Presidiu a Celebração sai em direção da Sacristia
acompanhado pelos Ministros e Coroinhas.
Ao chegar na Sacristia, o que Presidiu a Celebração dirá:
“Bendigamos ao Senhor ! “
Respondemos:
“Graças a Deus!”
E todos retiram seus Paramentos.
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Orientações gerais
1) ALTAR:

O Altar é um dos elementos da Celebração que lembra a presença de


Jesus na comunidade celebrativa.
Lembre-se que ele não é uma mesa; é lugar sagrado onde o sacrifício
de Jesus é renovado. Por isso, deve ser respeitado.
Ele é lugar, destinado ao Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus. Por
isto, não coloque, ou deixe colocar, sobre ele: papéis comuns, pastas,
imagens, etc. No Altar só deve ser colocado o Missal, as velas (caso
não haja castiçais próprios nas suas laterais) e o Evangeliário (caso o
tenha).

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Orientações gerais
2) MISSA FORA DO TEMPLO:
 Quando a Celebração for realizada fora
do templo, seja providenciada com
antecedência uma sala próxima ao local da
Celebração para receber o Santíssimo
Sacramento antes e/ou depois da
Comunhão, e que ofereça segurança para
que ninguém viole o Santíssimo;
 Que tenha uma mesa devidamente
arrumada:
• forrada com uma Toalha,
• um Corporal sobre ela e
• castiçais com velas acesas, indicando a
presença do Santíssimo Sacramento

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Orientações gerais
3) PREPARANDO PARA AS CELEBRAÇÕES EUCARÍSTICAS:

 As Galhetas com a Água e o Vinho, tanto podem


entrar na Procissão das Ofertas, como podem
permanecer na Credência desde o início.
 Isto o Ministro deverá ficar sabendo antes da
celebração.

 O sanguíneo sobre o cálice;


 A patena com a hóstia grande sobre o
Sangüíneo;
 A pala sobre a Patena com a Hóstia Grande;
 E o corporal, devidamente dobrado, sobre a
Pala.
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Orientações gerais
3) PREPARANDO PARA AS CELEBRAÇÕES EUCARÍSTICAS:

 Jarro com água, Bacia e Toalha para a purificação das mãos do padre
e dedos dos Ministros;
 Tecas ou Âmbulas para auxiliar na distribuição da Eucaristia;
 Nas Celebrações da Palavra: Um corporal e um Sangüíneo
devidamente dobrados;
 Missal;
 Pulvinária (apoio Missal);
 Galhetas;
 Patena
 Âmbula com partículas sem consagrar ;
 Copo com água para presidente da Celebração.

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Orientações gerais
4) CUIDADO COM OS DONS:

 Os Ministros devem ficar atentos quanto às Reserva dos Dons


(hóstias e vinho) paras as celebrações Eucarísticas.
 A cada semana, o Ministro deve verificar a quantidade de Hóstias e
Partículas e a quantidade de Vinho a serem consagrados, existentes na
comunidade; caso elas estejam em pequeno número para a próxima
Celebração, os ministros devem providenciar, logo, a sua aquisição.
 Outra atenção importante que o Ministro deve ter, é com a
conservação das partículas.
 Elas devem ser guardadas em local seco, em frascos bem fechados,
de vidro ou de plástico de preferência, pois as latas podem estragá-las
por ferrugem.

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Orientações gerais
5) CUIDADOS COM OS VASOS SAGRADOS:

 Os vasos sagrados (Cálices, Patenas, Âmbulas, Tecas, Ostensórios) devem ser


mantidos sempre limpos. Porém, alguns cuidados devem ser tomados:
 Nunca use na sua limpeza, materiais abrasivos, tais como:

 Pois desgastam o banho dourado ou prateado dos mesmos. Quando for preciso
lavá-los, em último caso, deixe-os de molho em água morna com um pouco de
vinagre por algumas horas e depois lave-os com sabão de côco utilizando uma
esponja macia e seque-os com uma flanela seca e limpa.
 Depois, deixe-os secarem mais ao sol e abertos para tirar a umidade.
 O MELHOR, MESMO, é depois de cada Celebração limpá-los com uma flanela
molhada com Álcool para retirar a oleosidade própria das mãos que o usaram; e
em seguida passe uma outra flanela seca e limpa.
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Fontes de consulta

 Catecismo da Igreja Católica;

 CECHINATO, Luiz. A Missa parte por parte. Editora Vozes,25ª


Edição, Petrópolis,1996;

 Documento de Aparecida;

 DUARTE, Luiz Miguel. LITURGIA conheça mais para celebrar


melhor. Editora Paulus, 12ª Edição, São Paulo, 2003;

 Missal Romano (versão 2002);

 Sites Católicos na internet.

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