Você está na página 1de 4

Paróquia Senhor Bom Jesus dos Navegantes

Diocese de Tianguá

Retiro Espiritual do Grupo de Oração Terço dos Homens

Tema: “Convertei-vos e Crede no Evangelho”


Quaresma, quarenta dias, é tempo de preparação para a celebração da Páscoa; da páscoa de Cristo e dos cristãos, ou da
páscoa dos cristãos na Páscoa de Cristo. A Liturgia quaresmal, as homilias, a catequese, a formação permanente dos
cristãos, enfim, toda a ação pastoral, tudo deve convergir para o Tríduo Pascal da Paixão, Sepultura e Ressurreição do
Senhor Jesus.
Os cristãos são convidados a tomar com Cristo o caminho do deserto, o caminho rumo a Jerusalém, como o povo de
Israel, rumo à Terra Prometida. É um caminho de êxodo (saída), de passagem (páscoa).
O Concílio Vaticano II pede:
“Tanto na liturgia como na catequese litúrgica esclareça-se melhor a dupla índole do tempo quaresmal, que,
principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela penitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais
frequência a palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à celebração do mistério pascal. Por isso:
a) Utilizem-se com mais abundância os elementos batismais próprios da liturgia quaresmal. Segundo as circunstâncias,
restaurem-se certos elementos da tradição anterior.
b) O mesmo diga-se dos elementos penitenciais. Quanto à catequese, seja inculcada na alma dos fiéis, juntamente com
as consequências sociais do pecado, a natureza própria da penitência que detesta o pecado como ofensa feita a Deus.
Na ação penitencial não se omita a participação da Igreja nem se deixe de urgir a oração pelos pecadores” (SC 109).
Trata-se, portanto, de um caminho interior, caminho de penitência, de transformação no seguimento de Cristo.

I. Penitência
No fundo, toda a vida cristã é vida de penitência. Todo o tempo da vida é tempo de penitência. A Quaresma, por sua
vez, é um tempo forte de penitência.
O que é, enfim, a penitência ou o que quer dizer “fazer penitência”? Biblicamente, os termos penitência e conversão
praticamente se equivalem.
Importa recuperar a compreensão de penitência e de conversão conforme a Sagrada Escritura, sobretudo, o Novo
Testamento. Penitência ou fazer penitência quer dizer: mudar de vida, revestir-se do modo de pensar e de agir de
Cristo, deixar o mal e aderir ao bem. Segundo Francisco de Assis, o homem que resgatou o sentido bíblico da conversão
e da penitência na Igreja, a vida de penitência consiste fundamentalmente em amar a Deus de todo o coração e ao
próximo como a si mesmo. É viver o mandamento do amor. Ouçamos suas palavras:
“Todos os que amam o Senhor de todo o coração, com toda a alma e com todo o pensamento, com toda a força e
amam seu próximo como a si mesmos, e odeiam seus corpos com os vícios e pecados, recebem o corpo e o sangue de
Nosso Senhor Jesus Cristo, e produzem dignos frutos de penitência: Quão bem-aventurados e benditos são aqueles e
aquelas ao fazerem tais coisas e nelas perseverarem, porque pousará sobre eles o espírito do Senhor e fará neles
habitação e um lugar de repouso, e são filhos do Pai celestial, cujas obras realizam, e são esposos, irmãos e mães de
Nosso Senhor Jesus Cristo” (Carta aos Fiéis, 1-7).
Eis que aqueles e aquelas que assim agirem serão realmente bem-aventurados e benditos. Feliz de quem faz penitência;
feliz de quem vive em penitência, porque vive em Deus, torna-se habitação ou morada da Santíssima Trindade.
O ser humano é chamado à comunhão de vida, de amor, de felicidade e glória com Deus, em profunda comunhão com o
próximo, abraçando toda a realidade criada, como sacerdote, rei e profeta. Isso significa viver em penitência, nisto
consiste viver a conversão evangélica permanente, que jamais termina, visto que o escopo é o próprio Deus: “Sede
perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48). A meta é o exemplo de Cristo: “Amai-vos uns aos outros como
eu vos amei” (Jo 15,12). Importa, portanto, viver a vocação cristã do batismo, como profetas, sacerdotes e reis, na
obediência, na pobreza e na pureza de coração, isto é, no amor segundo Deus.

II. Exercícios de penitência


Para viver e intensificar a penitência na Quaresma, a Igreja apresenta, na Quarta-feira de Cinzas, os exercícios de
penitência ou de conversão, conforme o Evangelho segundo Mateus. As considerações de Jesus seguem a seguinte
ordem: a esmola, a oração e o jejum. Os três exercícios são chamados pelos Santos Padres e pela tradição da Igreja de
observância quaresmal ou exercícios da Quaresma. A oração, o jejum e a esmola eram três ritos cultuais do povo de
Israel, que Jesus veio restaurar no seu espírito.
Eles atingem os três nós de relacionamento do ser humano: Com Deus, na virtude teologal da fé, como filho, através da
oração; com a natureza, na virtude teologal da esperança, como rei ou senhor da criação, através do jejum; e com o
próximo, na virtude teologal da caridade, como irmão, através da esmola.
Os três exercícios constituem ritos comemorativos de mistérios de Cristo; constituem verdadeiras ações de culto a Deus.
São, de fato, expressões orantes, ou seja, experiências de comunhão com Deus diretamente ou através do próximo e de
toda a realidade criada.
Procuremos, agora, compreender o sentido de cada um destes ritos cultuais: a oração, o jejum e a esmola, válidos e
necessários ainda em nossos dias.

1. A oração. A oração manifesta a relação entre Deus e o homem como filho, sacerdote, na virtude da fé. A oração
comunitária da Igreja faz memória do Filho Jesus Cristo, o orante por excelência, totalmente inserido na vontade do Pai,
feita o seu alimento. Nos quarenta dias no deserto Jesus reza ao Pai, permanece em comunhão com o Pai, vive em total
obediência ao Pai, cultiva o Pai, e, apesar das tentações, está totalmente convertido, voltado para Pai.
Assim, através da oração, a Igreja procura a face de Deus, entra em comunhão com Ele. A oração torna presente o Cristo
orante diante do Pai, tanto a oração individual como a comunitária litúrgica. A oração torna-se a expressão mais intensa
da penitência, da conversão evangélica.

2. O jejum. O jejum como rito simbólico sacramental atinge o homem no seu relacionamento consigo mesmo e com a
natureza criada, na virtude da esperança.
O que é jejuar? Jejuar significa abster-se de um pouco de comida. Esta ação vale pelo seu sentido, não pela quantidade.
Trata-se de uma ação ritual, comemorativa, celebrativa.
Jejuar significa deixar o pão ser pão, a maçã ser maçã. Expressa uma ação de liberdade, uma atitude de respeito para
com as coisas. Certamente é do alimento que o homem mais se apropria e, muitas vezes, se deixa apropriar por ele
tornando-se escravo.
De que podemos jejuar? Da própria vontade, do mal, do pecado como ensina São Leão Magno. Jejuar da gula, do
excesso de bebida, do sono, de um programa de televisão, do cinema, das vaidades, do desejo de poder, de dominação,
de glória, dos bens temporais, de afetos, de palavras para poder conceber e fazer espaço à Palavra, o Verbo, Jesus Cristo
e fazê-la ressoar, dando à luz Jesus Cristo através das boas obras, como diz São Francisco de Assis. Enfim, jejuar dos
ruídos, dos estímulos que ocupam os nossos sentidos. Podemos abster-nos também de coisas lícitas e boas, fortificando
assim nossa vontade para os momentos da tentação.
O silêncio pode ser uma expressiva forma de jejum. Silenciar todos os nossos sentidos, impedindo os ruídos a encherem
a nossa mente e o nosso coração para, desta forma, fazer espaço ao bem, ao amor de Deus, do próximo e de todo o
criado. Podemos jejuar de tantas coisas! Cada um pode pensar como encontrar as modalidades de fazer o jejum a partir
do rito do jejum como abstenção de alimentos.

3. A esmola. A esmola que, no Evangelho segundo Mateus, vem citada em primeiro lugar como uma ação cultual a ser
renovada no seu espírito, atinge o ser humano em sua relação com o próximo, como profeta, na virtude teologal da
caridade.
O que quer dizer profeta ou profetizar? Do grego prós-femí significa proclamar a verdade, testemunhar, revelar a
verdade, mostrar a realidade que, na essência, é o próprio Deus. Como Deus é Amor, Caridade, o meio mais verdadeiro
de profetizar é a prática do amor: do amor conjugal, do amor fraterno na família e do amor em sua expressão social,
onde todos são chamados a serem irmãos e irmãs.
O que significa dar esmola? Fazer uma caridade? É preciso reconquistar ou restaurar o verdadeiro sentido da esmola.
Esmola é um bem material que se doa gratuitamente, sem exigir qualquer coisa em troca. É dar de graça, mas
acompanhado do sentimento de compaixão; é ir ao encontro ou atender à necessidade de alguém. Expressa uma
atitude de solidariedade e de compaixão.
A esmola adquire seu significado não da quantidade que se dá, mas do sentido simbólico da ação de dar. Ela inclui a
atitude de serviço, de solidariedade entre as pessoas.
Quando transformada em rito, em observância quaresmal, a esmola quer comemorar a sublime capacidade do ser
humano de imitar o Deus Criador na sua imensa generosidade e dadivosidade, e o amor de total doação do Deus
Salvador no mistério da Encarnação e da Paixão de Jesus Cristo. Deus nos deu a vida e a salvação por Cristo Jesus.
Ora, através da prática da esmola toda a Igreja entra na atitude de Cristo, Corpo dado e Sangue derramado por todos,
em atitude de misericórdia e de compaixão, de solidariedade, de partilha. Este é também o sentido da oferta pessoal na
Celebração eucarística: viver durante a semana na atitude de Cristo, Corpo dado para a vida do mundo e Sangue
derramado para o perdão dos pecados.
Como decorrência da ação da esmola como rito cultual somos chamados a viver o seu significado. O que podemos dar
de esmola? Tantas coisas! Uma boa palavra, o tempo, a atenção, um sorriso, o apoio, o perdão, em suma, nosso serviço,
nosso amor fraterno, a nós mesmos.
Vendo estas três dimensões ou expressões de penitência ou conversão evangélica permanente, podemos dizer que os
cristãos são chamados a levar uma vida de penitência alegre e positiva. Isso consiste em viver o mandamento do Amor
de Deus, do verdadeiro amor de si mesmo, do próximo como a si mesmo, abraçando com amor todo o criado. Desta
forma são felizes os que vivem em penitência.

III. Quaresma e Campanha da Fraternidade


Sempre que se põe a questão da Campanha da Fraternidade (CF) no contexto da Quaresma paira no ar certa
insatisfação. Afinal como unir a CF com a Quaresma, como integrar a CF e Quaresma, a CF ajuda ou atrapalha a
espiritualidade da Quaresma?
Para uma maior compreensão da CF e sua integração na Quaresma é importante uma boa compreensão do sentido da
Quaresma. A celebração anual da Páscoa preparada pela Quaresma é, sem dúvida, o tempo mais importante do Ano
Litúrgico. Este tempo tem sua índole própria, que não pode ser abafada pela CF. Pelo contrário, o Tempo da Quaresma
pode ser enriquecido pela CF. Daí, a importância de se tomarem em conta as linhas-força da Quaresma.
O que a Liturgia da Quaresma busca e expressa é a conversão do homem. O sentido da Quaresma funda-se na
conversão direcionada entre nós ao tema da CF. Esta proposta deve ser lida à luz do tema da conversão-penitência, na
vivência da vocação cristã no Ano A, na busca da restauração do homem em Cristo, no Ano B, e no reconhecimento da
misericórdia de Deus, no Ano C. Tudo isso à luz da observância quaresmal da oração, do jejum e da esmola. Neste
contexto cabem com facilidade os temas da CF, como a vida plena e a justiça, como condições para uma sociedade mais
fraterna.
A temática da CF deverá ter em vista sempre o grande objetivo da Quaresma, que é a preparação espiritual para a
Páscoa, a festa da ressurreição de Cristo e da nossa ressurreição com ele no Batismo. Será sempre um tempo em que o
tema da primeira penitência que leva ao Batismo e da nova penitência que leva ao sacramento da Penitência e à
renovação das promessas do batismo na Vigília da Páscoa deverá aparecer bem claro em toda a programação pastoral
da Quaresma e da Campanha da Fraternidade.

IV. A Oração do Senhor (o Pai-nosso), síntese dos exercícios de penitência

A Oração do Senhor, que é lida na Liturgia da Palavra na terça-feira da 1ª semana da Quaresma, aparece como uma
síntese da vida de penitência segundo o Evangelho; e mais ainda: constitui um resumo do próprio Evangelho.
A primeira parte expressa a relação do homem com Deus. Segue-se a relação consigo mesmo e com todo o criado. Não
riquezas, não abundância, mas o pão necessário para cada dia; em suma, a vida como dom para viver segundo a
vontade de Deus, realizar o seu reino, santificar, assim, o seu nome, ele que é nosso Pai. Finalmente, se manifesta a
abertura para o próximo, no amor que exige o perdão. E, no final, tudo se resume na vitória sobre o mal pela prática do
bem. Eis os exercícios de conversão evangélica da oração, do jejum e da esmola.
É preciso, então, começar cada dia de novo a fazer penitência, voltar a converter-se. Esta vida de penitência será
intensificada no caminho para a celebração da páscoa do Senhor, no caminho rumo à páscoa definitiva na pátria eterna.
Que a Oração do Senhor nos conduza cada dia como cristãos, como irmãos e irmãs da penitência, irmãos e irmãs do Pai-
nosso.
A Semana Santa
O maior acontecimento da História da humanidade é a Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, o
Filho de Deus feito homem. Nada neste mundo supera a grandiosidade deste acontecimento.
Depois da Encarnação e Morte cruel de Jesus na Cruz, ninguém mais tem o direito de duvidar do amor de Deus pela
humanidade. Disse o próprio Jesus que “Deus amou a tal ponto o mundo que deu o seu Filho Único para que todo
aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3, 16)
Não pense que Deus seja malvado e que exige o Sacrifício cruento do Seu Filho na Cruz, por mero deleite ou para tirar
vingança da humanidade. Não, não se trata disso. Acontece que Deus é Amor, mas também é Justiça. O Amor é Justo.
Quem erra deve reparar o seu erro; mesmo humanamente exigimos isto; esta lei não existe no meio dos animais. Então,
como a humanidade prevaricou contra Deus, ela tinha de reparar essa ofensa não simplesmente a Deus, mas à Justiça
divina sob a qual este mundo foi erigido. Sabemos que no Juízo Final Deus fará toda justiça com cada um; cada injustiça
que nos foi feita será reparada no Dia do Juízo.
Nisto vemos o quanto Deus ama, valoriza, respeita o homem. O Verbo divino se apresentou diante do Pai e se ofereceu
para salvar a sua mais bela criatura, gerada “à sua imagem e semelhança” (Gn 1, 26).
A Semana Santa celebra todos os anos este acontecimento inefável: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo para
a salvação da humanidade; para o seu resgate das mãos do demônio, e a sua transferência para o mundo da luz, para a
liberdade dos filhos de Deus. Estávamos todos cativos do demônio, que no Paraíso tomou posse da humanidade pelo
pecado. E com o pecado veio a morte (Rm 6,23).
Mas agora Jesus nos libertou; “pagou o preço do nosso Resgate”. Disse São Paulo: “Sepultados com ele no batismo, com
ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. Mortos pelos vossos pecados e
pela incircuncisão da vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos
os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente,
ao encravá-lo na cruz. Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz. (Col 2,
12-14)
Quando fomos batizados, aplicou-se a cada um de nós os efeitos da Morte e Ressurreição de Jesus; a pia batismal é
portanto o túmulo do nosso homem velho e o berço do nosso homem novo que vive para Deus e sua Justiça. É por isso
que na Vigília Pascal do Sábado Santo renovamos as Promessas do Batismo.
O cristão que entendeu tudo isso celebra a Semana Santa com grande alegria e recebe muitas graças. Aqueles que
fogem para as praias e os passeios, fazendo apenas um grande feriado; é porque ainda não entenderam a grandeza da
Semana Santa e não experimentaram ainda suas graças. Ajudemos essas pessoas a conhecerem tão grande Mistério de
Amor.
O católico convicto celebra com alegria cada função litúrgica do Tríduo Pascal e da Páscoa. Toda a Quaresma nos
prepara para celebrar com as disposições necessárias a Semana Santa. Ela se inicia com a celebração da Entrada de
Jesus em Jerusalém, o Domingo de Ramos. O povo simples e fervoroso aclama Jesus como Salvador. O povo grita
“Hosana!”, “Salva-nos!”; Ele é Redentor do homem. Nós também precisamos proclamar que Ele, e só Ele, é o nosso
Salvador (cf. At 4,12).
Na Missa dos Santos Óleos a Igreja celebra a Instituição do Sacramento da Ordem e a bênção dos santos óleos do
Batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos. Na Missa do Lava-pés, na noite da Quinta-feira Santa, a Igreja celebra a
Última Ceia de Jesus com os Apóstolos onde Ele instituiu a Sagrada Eucaristia e deu suas últimas orientações aos
Apóstolos.
Na Sexta-Feira Santa a Igreja guarda o grande silêncio diante da celebração da morte do seu Senhor. Às três horas da
tarde é celebrada a Paixão e Morte do Senhor. Em seguida, a Procissão do Senhor Morto por cada um de nós. Cristo não
está morto, e nem morre outra vez, mas celebrar a sua Morte é participar dos frutos da Redenção.
Na Vigília Pascal a Igreja canta o “Exultet”, o canto da Páscoa, a celebração da Ressurreição do Senhor que venceu a
morte, a dor, o inferno, o pecado. É o canto da Vitória. “Ó morte onde está o teu aguilhão?”
A vitória de Cristo é a vitória de cada um de nós que morreu com Ele no Batismo e ressuscitou para a vida permanente
em Deus; agora e na eternidade.
Celebrar a Semana Santa é celebrar a vida, a vitória para sempre. É recomeçar uma vida nova, longe do pecado e em
comunhão mais intima com Deus. Diante de um mundo carente de esperança, que desanima da vida porque não
conhece a sua beleza, celebrar a Semana Santa é fortalecer a esperança que dá a vida. O Papa Bento XVI disse em sua
encíclica “Spe Salvi”, que sem Deus não há esperança; e sem esperança não há vida.
Esta é a Semana Santa que o mundo precisa celebrar para vencer seus males, suas tristezas, suas desesperanças.

ACESSOR: MILTON CÉLIO

Você também pode gostar