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Formação – Ministros da Eucaristia

Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, Paul, Vila Velha – ES


Tema: A missão do Ministro da Eucaristia no atendimento aos Enfermos
Oração Inicial
Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística “e da Esperança”
Como levar a Santa Eucaristia?
 Toda visita onde se leva a eucaristia, antes de o fazer é necessário um momento de
espiritualidade, assim, ao chegar na igreja para pegar a Santa Eucaristia, faça sua oração
pessoal, e se mais ministros estiverem contigo, preze pela oração comunitária (em
anexo).
 Deve haver na comunidade uma espécie de “bolsa” conhecida como Viático, esta deve
ficar à disposição dos ministros para que coloquem a Santa Eucaristia (teca) e os demais
objetos litúrgicos a serem usados no rito de comunhão para enfermos, a saber, o
corporal e o sanguíneo.
Condições
Antes de levar comunhão pela primeira vez ao doente é preciso fazer uma visita aos familiares.
 Evangelizar primeiro: conhecendo a realidade local. Não vamos sair por aí levando a
Eucaristia sem necessidade. Conhecer as condições de saúde do doente e se este
necessita da confissão sacramental. Ele realmente tem condições de entender o
sacramento que está recebendo? Também a família deve ser evangelizada, envolvida,
conhecendo sua prática religiosa e a participação na vida da comunidade.
 A família deve ser avisada quando o padre ou o Ministro da Comunhão vai atender o
doente para que possam se preparar;
     
Orientar a família como preparar o ambiente para a comunhão Eucarística. Seguir as normas e
orientações do Manual do Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística e o Ritual
para a visita ao doente:   

a) Cuidar da teca, sanguíneo, corporal e bolsa onde se leva a corpo do Senhor;


b) Manifestar de forma concreta e prática o zelo pela Eucaristia.
“Deus age em nós, por nós e conosco”.
c) Não ficar conversando com as pessoas pelo caminho enquanto leva a Sagrada Eucaristia para
o doente.
d) Se possível levar junto um acompanhante para auxiliar nas orações ou dirigir o veículo. O
acompanhante não necessariamente precisa ser um ministro instituído.          
e) Quando por ventura não forem consumidas as hóstias consagradas por ocasião da visita ao
doente, não deixar guardada em casa. O pão consagrado deve ser consumido na casa do último
doente a ser visitado.

f) Tomar cuidado, para no caso de sobra da reserva Eucarística, por ocasião da visita ao doente,
ir logo oferecendo ao familiar presente. Não sabemos quais as condições em que o familiar se
encontra e se está ou não preparado para aquele momento.
 O próprio Ministro da Sagrada Comunhão deve consumir caso sobre.
g) Cuidar bem da teca, sanguíneo, corporal e bolsa utilizada para a comunhão;          
h) Idosos e doentes estão dispensados do jejum eucarístico;
O que é viático?
Viático, além de ser a “bolsa” em que se leva a eucaristia, é também como chamamos a
celebração onde o enfermo recebe sua “possível” última comunhão. Preparando-se para
voltar a casa paterna e estando a família e o enfermo ciente de suas condições, possibilitam a
este o estado de graça com a Sagrada Comunhão.

Pontos de Atenção
 O ministro não está ali apenas como aquele que distribui aquém a santa eucaristia, mais
aquele que reza e junto com a família, possibilita ao enfermo as condições necessárias
para o sustendo de sua fé.
 Observar se o doente engoliu a hóstia. Caso contrário, oferecer água para ele beber.
 Caso o doente esteja com dificuldade para engolir, deve-se dar apenas um pedacinho da
hóstia consagrada. (O próprio Ministro pode comungar a parte restante da hóstia
Consagrada).
SE UMA HÓSTIA CAI NO CHÃO 
Tanto o fiel pode abaixar e pegar a hóstia e comungar, ou o ministro pegue a hóstia que pode ser
colocada dentro de um sanguíneo para ser comungada depois pelo próprio ministro, ou dissolvida
na água e colocada numa planta.
Não seria interessante o ministro pegar e comungar a hóstia que caiu e continuar distribuindo a
comunhão, pois o comungar pede sempre uma atitude de silêncio interior e oração.
SE O DOENTE VOMITAR: QUANDO UMA HÓSTIA SE DISSOLVE, DEIXA DE SER A
EUCARISTIA
“A presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura enquanto as
espécies eucarísticas subsistirem. Cristo está presente todo em cada uma das espécies e todo
em cada uma das suas partes, de maneira que a fracção do pão não divide Cristo” (Catecismo,
1377).
Isso significa que Jesus estará presente nas espécies eucarísticas sempre que elas conservarem
suas propriedades de pão e vinho.
Como consequência disso, se uma hóstia consagrada, por exemplo, é misturada com água ou é
deglutida, ela vai se dissolver e, assim, deixa de ser a Eucaristia.
O mesmo acontece quando se joga água para dissolver o pouco de sangue de Cristo que fica
dentro do cálice para “purificá-lo” depois da Comunhão. Neste caso, o vinho consagrado deixa de
ser a Eucaristia.
De forma semelhante, deixam de ser Eucaristia as partículas microscópicas ou invisíveis que
caem da hóstia consagrada. São partículas que, de tão pequenas, não são reconhecidas como
“pão”.
Dito isso, quando alguém vomita depois de ter comungado, não vomita o pão eucarístico, não
vomita o Senhor, vomita o que deve vomitar. Em um vômito, nem sequer existem as espécies
eucarísticas. Neste caso, não se faz nada em especial. Simples e tranquilamente, limpa-se o local
e pessoa.

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