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A importância da Santa Missa

Domingo, dia do Senhor! Vamos à Santa Missa?

A Santa Missa é o pilar central da fé católica, por ela, recebemos Jesus vivo na Eucaristia, corpo e sangue,
que nos sustentam na luta pela santidade. Não há como buscar o Céu sem buscar a Cristo no altar da Santa
Missa, veja o que diz o Catecismo da Igreja Católica:
 2180 — O mandamento da Igreja determina e especifica a lei do Senhor: “Nos domingos e nos
outros dias de festa de preceito aos fiéis têm a obrigação de participar da missa”. “Satisfaz ao
preceito de participar da missa quem assiste à missa celebrada segundo o rito católico no próprio
dia de festa ou à tarde do dia anterior”.
 2181 — A eucaristia do domingo fundamenta e sanciona toda a prática cristã. Por isso os fiéis são
obrigados a participar da Eucaristia nos dias de preceito, a não ser por motivos muito sérios (por
exemplo, uma doença, cuidado com bebês) ou dispensados pelo próprio pastor.
Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação cometem pecado grave [também chamado pecado
mortal, e devem procurar a confissão].

A Santa Missa é a presentificação do Sacrifício de Jesus no Calvário. Não é repetição e nem multiplicação
desse acontecimento; é a sua renovação, atualização. As ações de Cristo são “teândricas”, isto é, humanas
e divinas ao mesmo tempo, por isso, não se esgotam no tempo como as nossas ações. Deus está acima do
tempo, que é sua criatura.

A Missa é oferecida com várias finalidades: homenagem de adoração suprema ao Pai Eterno por Seu Filho
encarnado, feito homem, unindo as nossas com as Dele e as de toda a Igreja. É um ato de oferecimento de
cada fiel ao Senhor para o amar e servir.

É um momento de ação de graças ao Pai para agradecer-lhe os dons que recebemos: a glória da Virgem
Maria, seus méritos e os dos santos e todos os benefícios que recebemos pelos méritos de Cristo. É
também um ato de reparação pelos nossos pecados e os da humanidade. Diz São Pedro Julião que “Deus
Pai nada nos pode recusar visto que nos deu Seu Filho, que se mantém na Sua presença nesse estado de
Sacrifício e de vítima pelos nossos pecados e os de todos os homens”. É o momento de apresentar a Deus
nossas necessidades pessoais; e, sobretudo, a graça necessária para vencer os piores pecados que nos
escravizam.
Além disso, no oferecimento eucarístico do pão e do vinho, são também apresentadas a Deus toda a
riqueza e pobreza da humanidade inteira. Assim rezamos pelas necessidades de todos os homens
espalhados pelo mundo inteiro, em particular pelos mais necessitados. Quando participamos da Santa
Missa ajudamos concreta e eficazmente os outros. De fato, a Santa Missa é fonte privilegiada de justiça, de
partilha, de paz, de reconciliação e de perdão entre todos os povos. A Eucaristia sempre é celebrada sobre
o altar do mundo. Une o céu e terra (cf. Ecclesia de Eucharistia, 8).

Na celebração da santa Missa, tudo lembra o Sacrifício de Jesus por nós. O altar de pedra contém relíquias
de santos, às vezes até ossos, pois eles participam da glória de Cristo e “intercedem por nós sem cessar”; as
velas que queimam no altar e se consomem, e os círios, simbolizam a fé, a esperança e a caridade. As
toalhas brancas que cobrem o altar representam os lençóis com que foi envolvido o Corpo de Jesus Cristo;
o crucifixo representa-O morrendo por nós. Tudo lembra o Calvário.
Fonte: Professor Felipe Aquino.
O que é Santa Missa?

Primeiro, é importante ter em mente que a missa é o grande ato central da fé, onde podemos encontrar a
real plenitude e o significado da vida. Afinal, na presença de Deus podemos repensar todos os nossos atos,
agradecer e reconhecer o sacrifício de Jesus para a nossa sobrevivência.

Em geral, a Santa Missa é dividida em quatro partes:

1. Ritos Iniciais: acolhimento dos fiéis, em conjunto com o santíssimo perdão e preparação para a
Eucaristia;
2. Liturgia da Palavra: preparação para a oração Eucarística, leitura do antigo testamento e mensagens
sagradas para o início do Evangelho;
3. Liturgia Eucarística: momento de adoração à palavra;
4. Benção e Ritos Finais: como o próprio nome já diz, a benção de Deus é levada aos fiéis presentes, já
nutridos pela Eucaristia.

Na Liturgia, a Santíssima Trindade é adorada. O Pai é a fonte e fim de todas as bênçãos, o Cristo que está
junto do Pai derrama o Espírito Santo na Igreja. Nessa atitude das três pessoas da Trindade, entendemos
que a Santa Missa tem duas dimensões, a de sacramento, que atualiza a ceia pascal, e a de sacrifício, que
atualiza a redenção de Cristo na Cruz. Essas duas realidades encontradas na Santa Missa, permitem que
entendamos quando o Catecismo da Igreja Católica (CIC), no n° 1324, diz que a Eucaristia é a fonte e ápice
de toda a vida cristã. O Catecismo no n° 1326 ainda continua: pela Santa Missa, nós nos unimos à Liturgia
do céu e antecipamos a eternidade.

Entendendo que a Missa é essa celebração do Mistério Pascal de Cristo, é o próprio Jesus quem nos
convida a vivenciarmos tão grande mistério: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a Carne
do Filho de homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós” (Jo 6,53). Sabendo o quão
importante é a Eucaristia, o apóstolo Paulo nos orienta a não participarmos da Santa Missa de qualquer
forma, mas antes nos prepararmos bem. O apóstolo nos diz: “Examine-se cada um a si mesmo e, assim,
coma o pão e beba do cálice, pois quem come e bebe sem distinguir devidamente o corpo, come e bebe sua
própria condenação” (1Cor 11,28-29).

Ainda entendendo um pouco mais sobre o Sacramento da Eucaristia, vejamos o que diz São Leonardo de
Porto-Maurício: o sacrifício oferecido em cada Santa Missa é o mesmo oferecido na Cruz, a única diferença
é o modo. Na Cruz o sacrifício foi com o derramamento de sangue, ou seja, de forma cruenta; já
na Eucaristia, não há derramamento de sangue, ou seja, ele é incruento. A vivência da Santa Missa nos
proporciona as graças da nossa redenção.

A participação da Santa Missa aos domingos é um compromisso de particular importância em nossa


experiência de fé. O Catecismo da Igreja Católica ensina-nos que a celebração da Eucaristia dominical, do
Dia do Senhor, está no coração da vida da Igreja. “O domingo, em que se celebra o mistério pascal, por
tradição apostólica, deve guardar-se em toda a Igreja como o primordial dia festivo de preceito” (CIC
2177).
Essa regra é considerada um dos mandamentos da Igreja, onde somos obrigados a cumpri-lo sob pena do
cometimento de pecado grave.

O Catecismo da Igreja Católica assim dispõe:


 2041 – Os preceitos da Igreja inserem-se nesta linha duma vida moral ligada à vida litúrgica e
nutrindo-se dela. O carácter obrigatório destas leis positivas, promulgadas pelas autoridades
pastorais, tem por fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável de espírito de oração e de esforço
moral e de crescimento no amor a Deus e ao próximo. Os preceitos mais gerais da Igreja são cinco:

1º – Ouvir Missa inteira nos domingos e festas de guarda.


2º – Confessar-se ao menos uma vez cada ano.
3º – Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição.
4º – Jejuar e abster-se de carne, quando manda a santa madre Igreja.
5º – Pagar dízimos, segundo o costume.

Muitas pessoas não sabem da existência dos Cinco Mandamentos da Igreja e conhecem somente os Dez
Mandamentos da lei de Deus. Por isso, é de extrema importância a propagação dessas obrigações. Eles
foram instituídos pelo Papa João Paulo II, em 1992, para que sejam seguidos por todos os católicos do
mundo.

E onde encontramos a Santa Missa na Bíblia Sagrada? A Palavra de Deus nos fala por meio do próprio Jesus
Cristo, na ocasião da Última Ceia, quando parte o pão e distribui o vinho a seus apóstolos, orientando-os
para que façam o mesmo entre eles, conforme vemos no Evangelho de Lucas 22, 14-19:

Chegada que foi a hora, Jesus pôs-se à mesa, e com ele os apóstolos. Disse-lhes: Tenho desejado
ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer. Pois vos digo: não tornarei a comê-la, até
que ela se cumpra no Reino de Deus. Pegando o cálice, deu graças e disse: Tomai este cálice e distribuí-o
entre vós. Pois vos digo: já não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus.
Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo,
que é dado por vós; fazei isto em memória de mim."

Também encontramos em 1Coríntios 11, 23-25:

De fato, eu recebi pessoalmente do Senhor aquilo que transmiti para vocês. Na noite em que foi
entregue, o Senhor Jesus, tomou o pão e, depois de dar graças, o partiu e disse: “Isto é o meu corpo que é
para vocês; façam isto em memória de mim”. Do mesmo modo, após a Ceia, tomou também o cálice,
dizendo: “Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; Todas as vezes que vocês beberam dele, façam
isso em memória de mim.”

“O Santo Sacrifício da Missa é remédio para sarar as enfermidades e holocausto para purgar as culpas. ” 
(São Cipriano)

“Pelo Santo Sacrifício da Missa aplaca-se a Deus e concede-se a graça e o dom da penitência. ” (Concílio de
Trento)
“Que todos aqueles passos que uma pessoa dá para ir à Missa são escritos e contados por seu anjo, e por
cada passo Deus lhe dará um enorme prêmio nesta vida mortal e na eternidade.” (Santo Agostinho)

“A celebração da missa, de certa maneira, vale tanto quanto a morte de Cristo na cruz.” (São Crisóstomo)

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