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De antemão, vale ressaltar: compete aos acólitos, oficialmente instituídos, distribuir, como ministros
extraordinários, a Sagrada Comunhão todas as vezes que não houver presbítero ou diácono ou estiverem
impedidos por doença, idade avançada ou exigências do ministério pastoral, ou ainda quando o número de
fiéis que se aproximam da sagrada mesa for tão elevado, que possa ocasionar demora excessiva da Missa
ou de outra ação litúrgica. Em seguida, também foi dada esta licença para outros ministros extraordinários
(1973): “O Ordinário do lugar pode dar a outros ministros extraordinários a faculdade de distribuir a Sagrada
Comunhão sempre que parecer necessário para o bem espiritual dos fiéis e não estejam presentes o
sacerdote, o diácono ou o acólito” (A Sagrada Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico Fora da Missa,
Introdução Geral, n. 17).
MISSÃO
O Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão tem como um dos objetivos de suprir uma necessidade
da Igreja, engajando-se mais profundamente na comunidade dando com maior intensidade, contribuindo
para a construção do Reino de Deus e desempenhando com maior assiduidade sincrônica e harmônica com
os ministérios afins e outras pastorais da Igreja. Que o seu ministério eucarístico seja confiurado na vida.
Estos e ações se manifestam em aluns desses objetivos:
Os MECEs têm o dever de levar o Corpo do Senhor aos enfermos e impedidos por justa causa de ir ao
Templo. O Pároco ou Administrador Paroquial deve ter conhecimento do atendimento feito pelo MECE.
EXPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO
A exposição do Santíssimo por um Mesce pode ser feita quer no cibório quer no ostensório. Apesar de
poderem expor publicamente o Santíssimo Sacramento, na ausência do ministro ordenado e, portanto,
ordinário, não compete ao ministro extraordinário “ostentar” o Santíssimo Sacramento, ou seja, caminhar
com a Custódia ou Ostensório em procissão e, muito menos, dar a bênção, como também evidencia o
mesmo. Tais situações constituem abuso e falta de respeito às normas do direito litúrgico, tanto por parte
dos leigos e leigas, quanto por parte dos pastores que permitem tais atitudes que, ao invés, devem ser
coibidas de todas as formas.
Adoração: O ministro e os acólitos podem ficar em adoração, mas sempre versus Deum (Em direção a
Deus), não "escondidos" atrás do altar, versus populum (Em direção ao povo). Podem também se retirar. A
adoração é livre: pode-se rezar o terço, ficar em silêncio, ler o Evangelho, fazer uma meditação, pregar,
cantar, louvar etc. Geralmente é a parte do rito em que as características próprias de uma espiritualidade
específica são postas "em prática". Pode-se também rezar um ofício da Liturgia das Horas, mas nunca, no
rito romano moderno, a Santa Missa. Mas sempre e sempre: “em espírito e verdade” (Jo $, 23).
Durante a missa, o MESCE é ministro da distribuição da Comunhão, e não deve fazer mais do que isso,
salvo quando não houver acólitos nem leitores. Na liturgia, cada ministro ou fiel deve fazer tudo o que deve,
mas apenas isso.
A IGMR, no n. 162, diz várias coisas importantes relacionadas com a distribuição da Comunhão: “Na
distribuição da Comunhão, o sacerdote pode ser ajudado por outros presbíteros eventualmente presentes.
Se estes não estiverem disponíveis e o número dos comungantes for demasiado grande, o sacerdote pode
chamar em seu auxílio os ministros extraordinários, isto é, o acólito devidamente instituído ou também
outros fiéis, que tenham sido devidamente nomeados para isso (como é o caso dos MESCEs). Em caso de
necessidade, o sacerdote pode designar, só para essa ocasião, alguns fiéis idóneos.
Este ministros não devem aproximar-se do altar antes de o sacerdote ter tomado a Comunhão; e recebem
sempre da mão do sacerdote celebrante o vaso com as espécies da Santíssima Eucaristia a distribuir aos
fiéis. No caso de estar presente algum diácono ou outros sacerdotes, é a eles que pertence trazer as
píxides do sacrário para o altar, onde são colocadas. No caso de não estarem presentes nem diácono nem
outros sacerdotes, poderá ir buscá-las o próprio presidente ou encarregar um acólito ou um MESCE de o
fazer.
Cuidem os referidos ministros de distribuir a Eucaristia com dignidade e reverência, usando veste adequada
e cuidando dos ambientes: Hóstias em cibório, teca ou recipiente fechado; altar ou mesa com toalha e
corporal; velas acesas junto ao Santíssimo; purificação respeitosa; tempo de ação de graça. (cf. Sagrada
Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico Fora da Missa, Introdução Geral, 19-22).
.
SE UMA HÓSTIA CAI NO CHÃO: Tanto o fiel pode abaixar e pegar a hóstia e comungar, ou o ministro
pegue a hóstia que pode ser colocada dentro de um sanguíneo para ser comungada depois pelo próprio
ministro, ou dissolvida na água e colocada dentro do sacrário e, posteriormente dissolvida, numa planta.
Não seria interessante o ministro pegar e comungar a hóstia que caiu e continuar distribuindo a comunhão,
pois, ao comungar, pede sempre uma atitude de silêncio interior e oração.
É recomendado que o sacerdote ou o ministro passe o sanguíneo no lugar onde a hóstia caiu para retirar
dali possíveis pequenas partículas que possam ter separado. Se, por acaso, a hóstia não estiver limpa (o
que é difícil de acontecer), então, ela deve ser colocada em água até que se dissolva e deixe de ser o
Corpo de Cristo. O ideal é que ela seja consumida pelo sacerdote, se for possível.
Isso significa que Jesus estará presente nas espécies eucarísticas sempre que elas conservarem suas
propriedades de pão e vinho.
Como consequência disso, se uma hóstia consagrada, por exemplo, é misturada com água ou é deglutida,
ela vai se dissolver e, assim, deixa de ser a Eucaristia, Cristo já penetrou no âmago da alma do fiel.
O mesmo acontece quando se joga água para dissolver o pouco de sangue de Cristo que fica dentro do
cálice para “purificá-lo” depois da Comunhão. Neste caso, o vinho consagrado deixa de ser a Eucaristia.
De forma semelhante, deixam de ser Eucaristia as partículas microscópicas ou invisíveis que caem da
hóstia consagrada. São partículas que, de tão pequenas, não são reconhecidas como “pão”.
Dito isso, quando alguém vomita depois de ter comungado, não vomita o pão eucarístico, não vomita o
Senhor, vomita o que deve vomitar. Em um vômito, nem sequer existem as espécies eucarísticas. Neste
caso, não se faz nada em especial. Simples e tranquilamente, limpa-se o local e a pessoa.
NAS EXÉQUIAS
DURAÇÃO DO MANDATO
O Ministro é ministro em sua paróquia e por tempo determinado. O mandato do MECE será de dois
anos, renovável até o máximo de oito anos, a contar da data da investidura, com a aprovação do Pároco e
assinatura do Bispo ou seu delegado. Após oito anos, o MECE deve deixar este ofício para exercer outros
Ministérios e serviços na Igreja. Uma exceção é a dos MECEs dedicados a levar a Sagrada Comunhão aos
doentes e idosos em seus domicílios ou nas diversas instituições que os acolhem, tais como Hospitais,
Unidades Prisionais, Abrigos, dentre outras. Cada MESCE receberá uma carteirinha com dados e validade
do mandato.
DISPOSIÇÕES FINAIS
As disposições destas Diretrizes entram em vigor em todo o território da diocese, a partir de sua
promulgação. Os Ministros tocam o que há de mais precioso na Igreja: o Santíssimo Corpo
Sacramental de Cristo. Conscientes de que, na hóstia consagrada, temos a presença sacramental
e permanente do Corpo de Cristo, prestam-lhe reverência e adoração que só são devidas a Deus.
Sabem que este ministério é um SERVIÇO e não uma honra, recompensa ou privilégio. E que para
exercê-lo é preciso haver saúde.
O modo digno de atuar dos Ministros constitui uma verdadeira catequese, um testemunho de fé
para as pessoas que participam da Ceia do Senhor.
Todo o povo de Deus é sacerdotal. Portanto, todos os fiéis têm o direito e o dever de participar
consciente e ativamente da ação eucarística.
12h almoço
REFERÊNCIAS
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. São Paulo: Edição típica Vaticana, Loyola, 2000.
CNBB. A Sagrada Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico Fora da Missa. São Paulo:
Paulus, 2000.
ANEXO 01
RITO DA DISTRIBUIÇÃO DA COMUNHÃO POR UM MINISTRO EXTRAORDINÁRIO
49. O ministro extraordinário, para distribuir a Comunhão, apresenta-se ou com a veste litúrgica em uso na
sua região ou com um traje digno deste sagrado ministério.
50. Ao distribuir a Comunhão dentro da Missa, o ministro aproxima-se dos comungantes e, elevando um
pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles dizendo:
O Corpo de Cristo.
O comungante responde:
Amen.
E comunga.
Terminada a distribuição da Comunhão, o ministro purifica as mãos e volta para o seu lugar.
51. Na distribuição da Comunhão fora da Missa, o ministro extraordinário segue o rito descrito no Ritual do
Ministro Extraordinário da Comunhão.
ANEXO 02
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS
29. A celebração da Palavra de Deus faz-se como na Missa. Os textos devem ser escolhidos, conforme as
circunstâncias, ou da liturgia do dia, ou das leituras próprias das Missas votivas da Santíssima Eucaristia
(Leccionário das Missas Votivas), ou do Preciosíssimo Sangue (Ibidem), ou ainda das que se indicam nos nn.
113-153 do Ritual da Sagrada Comunhão fora da Missa;
Também podem escolher-se outros textos do Leccionário mais adaptados a circunstâncias particulares,
sobretudo as leituras da Missa votiva do Sagrado Coração de Jesus, que se incluem, por comodidade, nos nn.
154-187 desse mesmo Ritual.
Podem fazer-se uma ou várias leituras, como se julgar mais conveniente. Depois da primeira leitura, canta-se o
salmo responsorial ou outro cântico apropriado, em vez do qual também podem guardar-se uns momentos de
silêncio sagrado.
A celebração da Palavra, conclui-se com a Oração dos Fiéis, podendo utilizar-se os esquemas dos nn. 188-191
ou escolher outros, conforme as circunstâncias.
SAGRADA COMUNHÃO
30. Terminada a Oração dos Fiéis, o ministro dirige-se ao lugar onde se guarda a Eucaristia, toma o cibório ou
píxide com o Corpo do Senhor, depõe-no sobre o altar e genuflecte. A seguir convida os fiéis à oração
dominical, com estas palavras ou outras semelhantes:
Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer:
E todos continuam: Pai nosso, que estais nos céus, ...
31. Em seguida, conforme as circunstâncias, convida os fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:
Saudai-vos na paz de Cristo.
E todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz e caridade.
32. Em seguida, o ministro genuflecte, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre o cibório ou píxide e, voltado
para os que vão comungar, diz:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E os que vão comungar dizem uma só vez:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
33. Se o próprio ministro comunga, diz em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E comunga com reverência o Corpo de Cristo.
34. Em seguida, toma o cibório ou píxide, aproxima-se dos comungantes, e, elevando um pouco a hóstia,
mostra-a a cada um deles dizendo:
O Corpo de Cristo.
O comungante responde:
Amem.
E comunga.
35. Enquanto se distribui a comunhão pode cantar-se um cântico apropriado, escolhido de entre os que se
propõem nos nn. 196, 206, 213-214, 215-259.
36. Terminada a distribuição da comunhão, o ministro deita na píxide os fragmentos que porventura tenham
ficado na bandeja, e, se for necessário, lava as mãos. Se ainda sobrarem partículas, torna a colocar o
Santíssimo Sacramento no tabernáculo e genuflecte.
37. A seguir, conforme as circunstâncias, podem guardar-se uns momentos de silêncio sagrado, ou cantar um
salmo ou um cântico de louvor. 38. Em seguida, o ministro diz a oração de conclusão (pós Comunhão)
ANEXO 03
Rito de investidura, viático, exéquias.
ANEXO 04
ADORAÇÃO AO SANTISSÍMO
(MODELO DE ROTEIRO)