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DIOCESE DE ALAGOINHAS

ORIENTAÇÕES PRÁTICAS DOS MESCEs,


Ministros Extraórdinários da Sagrada
Comunhão Eucarística
INTRODUÇÃO

Considerando a importância de manter a comunhão litúrgica, evitando confundir ações do Ministro


Extraordinário com as devidas funções dos Ministros Ordenados (Bispo, Presbíteros e Diáconos), é notável
o quão importa vivermos enquanto Igreja à Luz do Espírito Santo conforme o mandado de Cristo para que
muitos participem do Reino que o Pai preparou a todos nós (cf. Lc 5,17-26). Nesta Igeja nós somos
membros, cada um conforme o seu chamado, sempre lembrando que o Cristo é a cabeça (cf. Rm 12,5).

De antemão, vale ressaltar: compete aos acólitos, oficialmente instituídos, distribuir, como ministros
extraordinários, a Sagrada Comunhão todas as vezes que não houver presbítero ou diácono ou estiverem
impedidos por doença, idade avançada ou exigências do ministério pastoral, ou ainda quando o número de
fiéis que se aproximam da sagrada mesa for tão elevado, que possa ocasionar demora excessiva da Missa
ou de outra ação litúrgica. Em seguida, também foi dada esta licença para outros ministros extraordinários
(1973): “O Ordinário do lugar pode dar a outros ministros extraordinários a faculdade de distribuir a Sagrada
Comunhão sempre que parecer necessário para o bem espiritual dos fiéis e não estejam presentes o
sacerdote, o diácono ou o acólito” (A Sagrada Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico Fora da Missa,
Introdução Geral, n. 17).

MISSÃO

O Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão tem como um dos objetivos de suprir uma necessidade
da Igreja, engajando-se mais profundamente na comunidade dando com maior intensidade, contribuindo
para a construção do Reino de Deus e desempenhando com maior assiduidade sincrônica e harmônica com
os ministérios afins e outras pastorais da Igreja. Que o seu ministério eucarístico seja confiurado na vida.
Estos e ações se manifestam em aluns desses objetivos:

1 – Conhecer as necessidades da comunidade, seus apelos, as prioridades mais urgentes a serem


respondidas em profunda comunhão com Bispo e o clero.
2 – Conscientizar, a partir da realidade, dinamizando as tarefas comunitárias, sob a luz da Palavra de Deus.
3 – Apoiar os grupos da comunidade, ajudando-os a um trabalho participativo de comunhão. Ministério é
serviço na comunidade.
4 Cristo é o Pão da vida. O Ministro não só distribui o Pão Eucarístico, mas está comprometido com a “vida
dos irmãos”.
5 – O Ministro deverá estar ligado profundamente a Cristo, dinamizando e fermentando a comunidade,
promovendo a fraternidade.
6 – O Ministro é chamado a conhecer melhor sua fé, ao estudo permanente, e à vivência concreta da fé na
comunidade, principalmente junto aos necessitados e doentes.
7 – É importante que o Ministro cultive sua fé, o espírito comunitário, cresça na consciência do anúncio do
Reino de Deus e da denúncia daquilo que não constrói fraternidade. Cresça no dom de si mesmo, na
espiritualidade Eucarística, visando transformação. Suas atividades são diárias e constantes, concentrados
no amar e servir.
8 – A de “servir o altar”, junto ao sacerdote durante as Missas, obedecendo a uma escala previamente
elaborada no intuito de que haja um justo revezamento para que todos tenham oportunidade de participar
tanto das Missas semanais, como nas dominicais.
9 – A visitação aos doentes: onde é realizado deverá ser realizada uma preparação do doente para receber
o Sacramento despertando também os familiares para a consciência do sacramento. Este trabalho pode ser
feito em conjunto com a Pastoral da Saúde, de tal maneira que, no mínimo uma vez por semana, esta seja
efetuada pelo Ministro da Comunhão acompanhado do agente visitador da Saúde, visando uma perfeita
integração em benefício do doente, realizando atividades que se complementam. Ao conforto espiritual para
o corpo, oferecido pelo visitador da Pastoral da Saúde, acrescenta-se o “alimento da alma”, o Pão Vivo da
Eucaristia, oferecido ao enfermo no momento da comunhão que, nesta específica ocasião somente ao
Ministro caberá administrar.
10 – Irradiar sempre que oportuno, a mensagem da Palavra de Deus por ocasião das visitas, ou no
ambiente comunitário, de forma evangelizadora.
11 – Formar a comunidade cristã através da Palavra de Deus, despertar-lhe a fé e prepará-la para
celebração eucarística.
12 – Expor e repor o Santíssimo Sacramento, nos termos do Can. 943 do Códio de Direito Canônico.
13 – Participar ativamente da festa de Corpus Christi.
14 – Zelar pela dignidade do culto eucarístico e de tudo que lhe diz respeito.
15 – Dar resposta ou tirar dúvidas com respostas concretas, senão buscar a resposta certa antes de
partilhá-la.

COMUNHÃO AOS ENFERMOS

Os MECEs têm o dever de levar o Corpo do Senhor aos enfermos e impedidos por justa causa de ir ao
Templo. O Pároco ou Administrador Paroquial deve ter conhecimento do atendimento feito pelo MECE.

 Onde há o Santíssimo: Os Ministros da comunhão devem levar, semanalmente, a Eucaristia para os


Enfermos.
 O Ministro, quando for levar a Eucaristia para os Enfermos, deve estar devidamente trajado, usando
o jaleco e convenientemente de calça preta e sapato.
 Deve verificar antes se o doente já passou pela confissão junto ao sacerdote.
 Para levar a comunhão, se faz necessário o uso da BOLSA VIÁTICO, TECA, SANGUINEO E O
CORPORAL.
 Deve-se recomendar à família que prepare uma mesinha com uma toalha branca, uma vela acesa,
um crucifixo e um copo com água.
 E que a família esteja reunida esperando e preparados. O acompanhante do doente, devidamente
preparado, poderá receber a santa Comunhão. Neste caso, se o acompanhante não tem condições
de participar da missa e celebração no dia.
 Ao chegar, o Ministro deposita o Santíssimo na mesinha e diz aos presentes algumas palavras a
todos para participar da alegria da visita e presença do Senhor Jesus.
 Não é permitido dar a comunhão nas seguintes circunstâncias:
Dentro as situações estão: pessoas em coma, pessoas que não podem deglutir, pessoas com constante
respiração assistida, risco de vômito, febre alta que cause alucinações, entre outras semelhantes.
Adultos que tenham doenças mentais que privam do uso de razão.
Adolescentes e idosos com sérias deficiências intelectuais.

EXPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO

O ministro ordinário da exposição do Santíssimo Sacramento é o sacerdote ou o diácono, que, no fim da


adoração, antes de repor o Santíssimo, abençoa o povo com o mesmo Sacramento. Porém, na ausência do
sacerdote ou do diácono, ou estando eles legitimamente impedidos, podem expor o Santíssimo à adoração
pública dos fiéis e repô-lo depois, o acólito e outro ministro extraordinário da sagrada comunhão, ou outrem
designado pelo Ordinário do lugar. Todos estes podem fazer a exposição abrindo o tabernáculo, ou ainda,
se for oportuno, depondo a píxide sobre o altar, ou colocando a hóstia na custódia. No fim da adoração
repõem o Santíssimo no tabernáculo. Mas não lhes é permitido dar a bênção com o Santíssimo (Sagrada
Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico fora da Missa, n. 91).

A exposição do Santíssimo por um Mesce pode ser feita quer no cibório quer no ostensório. Apesar de
poderem expor publicamente o Santíssimo Sacramento, na ausência do ministro ordenado e, portanto,
ordinário, não compete ao ministro extraordinário “ostentar” o Santíssimo Sacramento, ou seja, caminhar
com a Custódia ou Ostensório em procissão e, muito menos, dar a bênção, como também evidencia o
mesmo. Tais situações constituem abuso e falta de respeito às normas do direito litúrgico, tanto por parte
dos leigos e leigas, quanto por parte dos pastores que permitem tais atitudes que, ao invés, devem ser
coibidas de todas as formas.
Adoração: O ministro e os acólitos podem ficar em adoração, mas sempre versus Deum (Em direção a
Deus), não "escondidos" atrás do altar, versus populum (Em direção ao povo). Podem também se retirar. A
adoração é livre: pode-se rezar o terço, ficar em silêncio, ler o Evangelho, fazer uma meditação, pregar,
cantar, louvar etc. Geralmente é a parte do rito em que as características próprias de uma espiritualidade
específica são postas "em prática". Pode-se também rezar um ofício da Liturgia das Horas, mas nunca, no
rito romano moderno, a Santa Missa. Mas sempre e sempre: “em espírito e verdade” (Jo $, 23).

SERVIÇO DURANTE A MISSA

Durante a missa, o MESCE é ministro da distribuição da Comunhão, e não deve fazer mais do que isso,
salvo quando não houver acólitos nem leitores. Na liturgia, cada ministro ou fiel deve fazer tudo o que deve,
mas apenas isso.

A IGMR, no n. 162, diz várias coisas importantes relacionadas com a distribuição da Comunhão: “Na
distribuição da Comunhão, o sacerdote pode ser ajudado por outros presbíteros eventualmente presentes.
Se estes não estiverem disponíveis e o número dos comungantes for demasiado grande, o sacerdote pode
chamar em seu auxílio os ministros extraordinários, isto é, o acólito devidamente instituído ou também
outros fiéis, que tenham sido devidamente nomeados para isso (como é o caso dos MESCEs). Em caso de
necessidade, o sacerdote pode designar, só para essa ocasião, alguns fiéis idóneos.

Este ministros não devem aproximar-se do altar antes de o sacerdote ter tomado a Comunhão; e recebem
sempre da mão do sacerdote celebrante o vaso com as espécies da Santíssima Eucaristia a distribuir aos
fiéis. No caso de estar presente algum diácono ou outros sacerdotes, é a eles que pertence trazer as
píxides do sacrário para o altar, onde são colocadas. No caso de não estarem presentes nem diácono nem
outros sacerdotes, poderá ir buscá-las o próprio presidente ou encarregar um acólito ou um MESCE de o
fazer.

Se ao Santíssimo Sacramento, quando o sacrário está no presbitério, o sacerdote, o diácono e os outros


ministros só genuflectem quando chegam ao altar e quando se afastam dele, mas não durante a própria
celebração (IGMR 274), com maioria de razão os acólitos só devem fazer a inclinação profunda ao altar no
princípio e no fim da celebração. Embora a IGMR o não diga em parte nenhuma, penso que é lógico fazer
assim. Evidentemente que se exceptua o caso da inclinação do corpo, quando, no Símbolo, se dizem as
palavras E encarnou pelo Espírito Santo, ou a inclinação de cabeça ao nomear o nome de Jesus.

Cuidem os referidos ministros de distribuir a Eucaristia com dignidade e reverência, usando veste adequada
e cuidando dos ambientes: Hóstias em cibório, teca ou recipiente fechado; altar ou mesa com toalha e
corporal; velas acesas junto ao Santíssimo; purificação respeitosa; tempo de ação de graça. (cf. Sagrada
Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico Fora da Missa, Introdução Geral, 19-22).

.
SE UMA HÓSTIA CAI NO CHÃO: Tanto o fiel pode abaixar e pegar a hóstia e comungar, ou o ministro
pegue a hóstia que pode ser colocada dentro de um sanguíneo para ser comungada depois pelo próprio
ministro, ou dissolvida na água e colocada dentro do sacrário e, posteriormente dissolvida, numa planta.
Não seria interessante o ministro pegar e comungar a hóstia que caiu e continuar distribuindo a comunhão,
pois, ao comungar, pede sempre uma atitude de silêncio interior e oração.

É recomendado que o sacerdote ou o ministro passe o sanguíneo no lugar onde a hóstia caiu para retirar
dali possíveis pequenas partículas que possam ter separado. Se, por acaso, a hóstia não estiver limpa (o
que é difícil de acontecer), então, ela deve ser colocada em água até que se dissolva e deixe de ser o
Corpo de Cristo. O ideal é que ela seja consumida pelo sacerdote, se for possível.

SE O DOENTE VOMITAR: QUANDO UMA HÓSTIA SE DISSOLVE, DEIXA DE SER A EUCARISTIA


“A presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura enquanto as espécies
eucarísticas subsistirem. Cristo está presente todo em cada uma das espécies e todo em cada uma das
suas partes, de maneira que a fracção do pão não divide Cristo” (Catecismo, 1377).

Isso significa que Jesus estará presente nas espécies eucarísticas sempre que elas conservarem suas
propriedades de pão e vinho.

Como consequência disso, se uma hóstia consagrada, por exemplo, é misturada com água ou é deglutida,
ela vai se dissolver e, assim, deixa de ser a Eucaristia, Cristo já penetrou no âmago da alma do fiel.

O mesmo acontece quando se joga água para dissolver o pouco de sangue de Cristo que fica dentro do
cálice para “purificá-lo” depois da Comunhão. Neste caso, o vinho consagrado deixa de ser a Eucaristia.
De forma semelhante, deixam de ser Eucaristia as partículas microscópicas ou invisíveis que caem da
hóstia consagrada. São partículas que, de tão pequenas, não são reconhecidas como “pão”.

Dito isso, quando alguém vomita depois de ter comungado, não vomita o pão eucarístico, não vomita o
Senhor, vomita o que deve vomitar. Em um vômito, nem sequer existem as espécies eucarísticas. Neste
caso, não se faz nada em especial. Simples e tranquilamente, limpa-se o local e a pessoa.

NAS EXÉQUIAS

Em princípio, o Ministério Extraordinário da Comunhão Eucarística e o Ministério da Consolação e da


Esperança são distintos. No entanto, em ocasiões especiais, na ausência de um Ministro específico, o
MESCE, a pedido ou por determinação do Pároco ou do Vigário Paroquial, pode acompanhar os velórios,
promovendo orações e cantos condizentes, quer nas casas e capelas mortuárias quer nos cemitérios.

DURAÇÃO DO MANDATO

O Ministro é ministro em sua paróquia e por tempo determinado. O mandato do MECE será de dois
anos, renovável até o máximo de oito anos, a contar da data da investidura, com a aprovação do Pároco e
assinatura do Bispo ou seu delegado. Após oito anos, o MECE deve deixar este ofício para exercer outros
Ministérios e serviços na Igreja. Uma exceção é a dos MECEs dedicados a levar a Sagrada Comunhão aos
doentes e idosos em seus domicílios ou nas diversas instituições que os acolhem, tais como Hospitais,
Unidades Prisionais, Abrigos, dentre outras. Cada MESCE receberá uma carteirinha com dados e validade
do mandato.

DISPOSIÇÕES FINAIS

As disposições destas Diretrizes entram em vigor em todo o território da diocese, a partir de sua
promulgação. Os Ministros tocam o que há de mais precioso na Igreja: o Santíssimo Corpo
Sacramental de Cristo. Conscientes de que, na hóstia consagrada, temos a presença sacramental
e permanente do Corpo de Cristo, prestam-lhe reverência e adoração que só são devidas a Deus.
Sabem que este ministério é um SERVIÇO e não uma honra, recompensa ou privilégio. E que para
exercê-lo é preciso haver saúde.
O modo digno de atuar dos Ministros constitui uma verdadeira catequese, um testemunho de fé
para as pessoas que participam da Ceia do Senhor.
Todo o povo de Deus é sacerdotal. Portanto, todos os fiéis têm o direito e o dever de participar
consciente e ativamente da ação eucarística.

SUGESTÃO, ROTEIRO DO ENCONTRO DIOCESANO DOS MESCEs (fazer forms de incrição)

9h Abertura e Oração Inicial (café da manhã e caminhada saída da Casa do Menor*)

10h Palestra com o bispo

11h Segunda Reflexão

12h almoço

13h Exposição do Santíssimo e Adoração (Terceira Reflexão, oracional)

14h30 Reposição do Santíssimo (intervalo para a entrega das carteirinhas)


15h Missa e Bênção do Santíssimo

REFERÊNCIAS

CAMPANHA, MG. Pastoral Litúrica, In:_____


https://diocesedacampanha.org.br/portal/index.php/raxo-all-mode/35-diocese/1458-
esclarecimentos-sobre-a-exposicao-do-santissimo-sacramento; Acesso em 15 de junho de 2023.

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. São Paulo: Edição típica Vaticana, Loyola, 2000.

CNBB. A Sagrada Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico Fora da Missa. São Paulo:
Paulus, 2000.

LITURGIA, Secretaria Naconal. Questões sobre o Ministro Extraordinário da Comunhão.


In:_____https://www.liturgia.pt/questoes/questao_v.php?cod_quest=93#:~:text=A%20exposi
%C3%A7%C3%A3o%20do%20Sant%C3%ADssimo%20por,extraordin%C3%A1rio%20da
%20sagrada%20comunh%C3%A3o%2C%20ou; Acesso em 15 de junho de 2023.

INSTRUÇÃO GERAL AO MISSAL ROMANO – IGMR – 2009, n. 27s

CNBB. Comunhão Fora da Missa e Exposição do Santíssimo. Artigo. In:_____


https://www.cnbb.org.br/comunhao-fora-da-missa-e-exposicao-do-santissimo/; Acesso em 15 de
junho de 2023.

PARÓQUIA SÃO GERALDO MAGELA. Orientações aos MECEs. Artigo. In:____


https://paroquiasaogeraldo.com.br/noticia/ministro-extraordinario-da-sagrada-comunhao/#:~:text=O
%20Ministro%2C%20quando%20for%20levar,TECA%2C%20SANGUINEO%20E%20O
%20CORPORAL. Acesso em 15 de junho de 2023.

ANEXO 01
RITO DA DISTRIBUIÇÃO DA COMUNHÃO POR UM MINISTRO EXTRAORDINÁRIO
49. O ministro extraordinário, para distribuir a Comunhão, apresenta-se ou com a veste litúrgica em uso na
sua região ou com um traje digno deste sagrado ministério.
50. Ao distribuir a Comunhão dentro da Missa, o ministro aproxima-se dos comungantes e, elevando um
pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles dizendo:
O Corpo de Cristo.
O comungante responde:
Amen.
E comunga.
Terminada a distribuição da Comunhão, o ministro purifica as mãos e volta para o seu lugar.
51. Na distribuição da Comunhão fora da Missa, o ministro extraordinário segue o rito descrito no Ritual do
Ministro Extraordinário da Comunhão.

ANEXO 02
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS
29. A celebração da Palavra de Deus faz-se como na Missa. Os textos devem ser escolhidos, conforme as
circunstâncias, ou da liturgia do dia, ou das leituras próprias das Missas votivas da Santíssima Eucaristia
(Leccionário das Missas Votivas), ou do Preciosíssimo Sangue (Ibidem), ou ainda das que se indicam nos nn.
113-153 do Ritual da Sagrada Comunhão fora da Missa;
Também podem escolher-se outros textos do Leccionário mais adaptados a circunstâncias particulares,
sobretudo as leituras da Missa votiva do Sagrado Coração de Jesus, que se incluem, por comodidade, nos nn.
154-187 desse mesmo Ritual.
Podem fazer-se uma ou várias leituras, como se julgar mais conveniente. Depois da primeira leitura, canta-se o
salmo responsorial ou outro cântico apropriado, em vez do qual também podem guardar-se uns momentos de
silêncio sagrado.
A celebração da Palavra, conclui-se com a Oração dos Fiéis, podendo utilizar-se os esquemas dos nn. 188-191
ou escolher outros, conforme as circunstâncias.

SAGRADA COMUNHÃO
30. Terminada a Oração dos Fiéis, o ministro dirige-se ao lugar onde se guarda a Eucaristia, toma o cibório ou
píxide com o Corpo do Senhor, depõe-no sobre o altar e genuflecte. A seguir convida os fiéis à oração
dominical, com estas palavras ou outras semelhantes:
Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer:
E todos continuam: Pai nosso, que estais nos céus, ...

31. Em seguida, conforme as circunstâncias, convida os fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:
Saudai-vos na paz de Cristo.
E todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz e caridade.
32. Em seguida, o ministro genuflecte, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre o cibório ou píxide e, voltado
para os que vão comungar, diz:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E os que vão comungar dizem uma só vez:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
33. Se o próprio ministro comunga, diz em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E comunga com reverência o Corpo de Cristo.
34. Em seguida, toma o cibório ou píxide, aproxima-se dos comungantes, e, elevando um pouco a hóstia,
mostra-a a cada um deles dizendo:
O Corpo de Cristo.
O comungante responde:
Amem.
E comunga.
35. Enquanto se distribui a comunhão pode cantar-se um cântico apropriado, escolhido de entre os que se
propõem nos nn. 196, 206, 213-214, 215-259.
36. Terminada a distribuição da comunhão, o ministro deita na píxide os fragmentos que porventura tenham
ficado na bandeja, e, se for necessário, lava as mãos. Se ainda sobrarem partículas, torna a colocar o
Santíssimo Sacramento no tabernáculo e genuflecte.
37. A seguir, conforme as circunstâncias, podem guardar-se uns momentos de silêncio sagrado, ou cantar um
salmo ou um cântico de louvor. 38. Em seguida, o ministro diz a oração de conclusão (pós Comunhão)

ANEXO 03
Rito de investidura, viático, exéquias.
ANEXO 04
ADORAÇÃO AO SANTISSÍMO
(MODELO DE ROTEIRO)

1° Canto de entrada para Adoração - Que contém todo sabor.


Sugestão: OREMOS
Senhor eu sei que é teu este lugar. Todos querem te Deus, que neste admirável sacramento nos
adorar. Toma tua direção deixastes o memorial da vossa Paixão. Concedei-
Senhor vem ó Santo Espírito. Os espaços preencher. nos tal veneração pelos sagrados mistérios do
Reverência a tua voz vamos fazer Vosso Corpo e do Vosso Sangue, que
Podes reinar. Senhor Jesus oh sim
experimentemos, sempre em nós, a sua eficácia
O teu poder teu povo sentirá. Que bom senhor,
Saber que estás presente aqui
redentora. Vós que sois Deus com o Pai, na
Reina senhor neste lugar Unidade do Espírito Santo. Amem.
Visita cada irmão oh meu senhor
Dá-lhe paz interior 7° BÊNÇÃO EUCARISTICA (Sacerdote ou Diácono) e
E razões pra te louvar Desfaz todas as tristezas oração pelas intenções do Santo Padre, o Papa
Incertezas desamor Bendito seja Deus
Glorifica o teu nome oh meu senhor Bendito seja o seu Santo Nome
2° Jaculatórias e louvores Bendito seja Jesus Cristo Verdadeiro Deus e
Presidente: Graças e louvores se deem a cada Verdadeiro Homem.
momento. Bendito seja o nome de Jesus.
Todos: Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento Bendito seja o seu Sacratíssimo Coração.
Presidente: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Bendito seja Jesus no Santíssimo Sacramento do altar.
Santo. Como era no princípio... Bendito seja o Espírito Santo Paraclito.
3° Momento de Silêncio (5-10 min) Bendita seja a Grande Mãe de Deus, Maria Santíssima.
4° Leitura Divina (Evangelho do Dia ou Bendita seja a sua Santa e Imaculada Conceição.
Escolhido) Bendita seja a sua gloriosa assunção.
5° Preces e agradecimentos espontâneos Bendito seja o nome de Maria, virgem e mãe.
“Oh luz do Senhor, que vem sobre a terra, inunda Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.
meu ser, resplandece em nós!” Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus Santos.
6° Conclusão
Tão sublime sacramento, adoremos neste altar. Oremos pelas intenções do Santo Padre o Papa,
Pois o Antigo Testamento deu ao novo o seu lugar, Pai-nosso...
Ave Maria...
Venha a Fé, por suplemento os sentidos completar.
Ao eterno Pai cantemos, e a Jesus o Salvador, ao
Canto de conclusão.
Espírito exaltemos, na Trindade, eterno Amor. Ao
Sugestão:
Deus Uno e Trino demos alegria do Louvor.
Lenta e cama sobre a terra, desce a noite, foge a luz,
Amem.
quero agora despedir-me, boa noite meu Jesus...
- Do Céu lhes destes o pão.

Rua Manoel Vitorino, 368 - Terezópolis – CEP 48018-060 –Alagoinhas- Bahia.


Telefone: (75) 3422-3209, (75) 99716-2224. Cx. Postal - 104
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