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INSTITUTO
MISSIONÁRIO
PORTA FIDEI

MINISTRO EXTRAORDINÁRIO DA
SAGRADA COMUNHÃO EUCARISTICA

 
18/05/2021

APRESENTAÇÃO

É desejo de Deus que todos cheguemos a perfeição. Felizes aqueles que por

incumbência servem a Deus no Altar.

Com este texto, ousamos desejar abrir olhos daquele que é chamado para servir no

Altar do Senhor. A mais alta honraria nos é dada, não por merecimentos mas, por

misericórdia.

Aproveitemos este momento, para crescermos em sabedoria e graça diante de Deus e

dos homens, tudo para a maior gloria de Deus.

1. DOCUMENTOS

1.1 INSTRUÇÕES DA SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS

Após o Concilio Vaticano II, a Sagrada Congregação para a disciplina dos sacramentos,

por ordem de Paulo VI, elaborou dois documentos, um autorizando as Igrejas particulares a

fazerem experiência com Ministros Leigos e o outro regulamentando a instituição dos

mesmos.

A instituição FIDEI CUSTOS (A Igreja Guarda da Fé), sobre Ministros Extraordinários da

Administração da Comunhão, regulamentou experimentalmente a administração da

Eucaristia, com ajuda dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística

(MESCE).

A instrução IMMENSAE CARITATIS, (O Testamento da Imensa Caridade)

“É dada aos ordinários dos lugares a faculdade de permitirem que pessoas idôneas,

individualmente escolhidas, possam na qualidade de Ministros Extraordinários, onde se

apresentar a necessidade alimentar-se por si próprios com o Pão Eucarístico, distribui-los aos

demais fiéis, quando há um numero elevado que obrigaria a prolongar o tempo de


distribuição, e mesmo leva-lo aos doentes que se acham retidos em suas casas, hospitais,

asilos, etc., quando:

1. Faltem o sacerdote, ou o diácono ou o acolito para fazê-lo.


2. Os ministros ordinários se achem impedidos de distribuir a Sagrada Comunhão, por
motivo de outras ocupações ou doença.

2. CÓDIGO DO DIREITO CANÔNICO


No Cânon 910 lemos: “Ministro ordinário da Sagrada Comunhão é o Bispo, o presbítero
e o diácono. Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão é o acólito ou outro fiel
designado de acordo com o Cânon 230 par 3”.
“Onde a necessidade da Igreja o aconselhar, podem também os leigos, na falta de
ministros...suprir alguns de seus ofícios, a saber: exercer o ministério da palavra, presidie
orações litúrgicas, administrar o batismo e distribuir a Sagrada Comunhão, de acordo com as
prescrições do direito”.

3. ATRIBUIÇÕES DO MESCE

1. Ser auxiliar do ministro ordenado nos atos litúrgicos sendo como principal a Santa
Missa
2. Levar a Santa Comunhão aos doentes em domicílios e ou em hospitais;
3. Ser animador da comunidade, conforme orientações do Pároco( Ex: Vias-Sacras,
Novenas, Terços, etc).
4. Ser um agente formador evangelizador, evangelizador da comunidade;
5. Colaborar com a Equipe Litúrgica, nas reuniões e nas ações litúrgicas
6. Presidir o Culto sem padre, quando houver necessidade, “Ministério da Palavra”.
7. Exercer atividades pastorais(Curso de Noivos, Batismo, Crisma, etc.) conf. critério
do pároco
8. Administrar o Batismo (Conf Can 230 par3), Celebração Cristã da
Esperança(Exéquias), quando o pároco necessitar.
9. Participar ativamente da Procissão de Corpus Christi.
10. Estar integrado na Coordenação Arquidiocesana e ao seu Setor.
11. Participar da formação permanente conforme consta no manual.
12. Usar uniforme Oficial, quando a serviço no altar, na Procissão de Corpus Christi,
nas Exéquias, e de preferencia ao levar a Santa Eucaristia aos doentes.

4. Como cuidar das Alfaias e Zelo pelo Sacrário


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5. Praticas do Ministro ordinário, que não devem ser copiadas pelo MESCE:
1. Beijo no Altar
2. Uso do Missal
3. Benção do Santíssimo
4. Dar a Benção final, fazendo o sinal da cruz que não seja em si mesmo;
5. Proclamar oração eucarística que não esteja no manual próprio de celebrações do
MESCE;
6. Benção de Objetos
7. Benção da Água

6. APRESENTAÇÃO DAS ALFAIAS E OBJETOS LITURGICOS


1. Dá-se abaixo a identificação material e a funcionalidade litúrgica dos vasos e
objetos sagrados na Liturgia, o que pode ser útil às Equipes de Liturgia e aos fiéis
em geral, destacando-se não tanto a sua funcionalidade material, mas sua
ministerialidade na Liturgia, tornando-se, pois, também ricamente simbólicos.
Vejamos então:
2. CÁLICE – Vaso onde se consagra o vinho durante a missa. É o mais importante de
todos.
3. PATENA – Pequeno prato, geralmente de metal, para conter a hóstia durante a
celebração da missa.
4. ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE – É um recipiente para a conservação e distribuição
das hóstias aos fiéis.
5. NAVETA – Pequeno vaso onde se transporta o incenso nas celebrações litúrgicas.
6. TURÍBULO – Vaso utilizado nas incensar durante a celebração. Nele se colocam
brasas e o incenso.
7. CASTIÇAL – Utensílio que se usa para suporte de uma vela.
8. CANDELABRO – Grande castiçal, com várias ramificações, a cada uma das quais
corresponde um foco de luz.
9. CALDEIRINHA E ASPERSÓRIO – A caldeirinha é uma pequena vasilha, onde se
coloca água benta para a aspersão. Já o aspersório é um pequeno instrumento com
o qual se joga água benta sobre o povo ou sobre objetos. Na Liturgia são
inseparáveis.
10. BACIA E JARRA – Em tamanho pequeno, a jarra para conter a água, para o rito do
“Lavabo”, não só na missa, mas também na celebração de sacramentos, como o
Batismo, a Crisma, a Unção dos Enfermos etc., em que há imposição do óleo.
11. OSTENSÓRIO – Objeto que serve para expor a hóstia consagrada, para adoração
dos fiéis e para dar a bênção eucarística.
12. CUSTÓDIA – Parte central do Ostensório, onde se coloca a hóstia consagrada para
exposição do Santíssimo. Tem a forma circular e é parte fixa do Ostensório.
13. LUNETA – Peça do Ostensório, onde se coloca a hóstia consagrada, para a
exposição do Santíssimo. É peça móvel e tem a forma de meia-lua.
14. GALHETAS – São dois recipientes para a colocação da água e do vinho, para a
celebração da missa.
15. TECA – Pequeno estojo, geralmente de metal, onde se leva a Eucaristia para os
doentes. Usa-se também, em tamanho maior, na celebração eucarística, para
conter as partículas.
16. CORPORAL – Tecido em forma quadrangular sobre o qual se coloca o cálice com o
vinho e a patena com o pão.
17. MANUSTÉRGIO – Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos no rito do Lavabo.
Em tamanho menor, é usada pelos Ministros da Comunhão Eucarística, para
enxugarem os dedos.
18. PALA – Cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir a patena e o cálice.
19. SANGUINHO – Chamado também purificatório. É um tecido retangular, com o qual
o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos.
20. VÉU DE ÂMBULA – Pequeno tecido, branco, que cobre a âmbula, quando esta
contém partículas consagradas. É recomendado o seu uso, dado o seu forte
simbolismo. O véu vela (esconde) algo precioso, ao mesmo tempo que revela
(mostra) possuir e trazer tal tesouro. (O véu da noiva, na liturgia do Matrimônio,
tem também esta significação simbólica, embora, na prática, não seja assim
percebido, muitas vezes passando como mero adorno de ostentação).
21. HÓSTIA – Pão não fermentado (ázimo), usado na celebração eucarística. Aqui se
entende a hóstia maior. É comum a forma circular.
22. PARTÍCULA – O mesmo que hóstia, porém em tamanho pequeno e destinada
geralmente à comunhão dos fiéis.
23. RESERVA EUCARÍSTICA – Nome que se dá às partículas consagradas, guardadas no
sacrário e destinadas sobretudo aos doentes e à adoração dos fiéis, em visita ao
Santíssimo. Devem ser consumidas na missa seguinte.
24. CÍRIO PASCAL – Vela grande, que é benzida solenemente na Vigília Pascal do
Sábado Santo e que permanece nas celebrações até o Domingo de Pentecostes.
Acende-se também nas celebrações do Batismo, da Crisma e no rito de Exéquias na
igreja.
25. CRUZ – Não só a cruz processional, isto é, a que guia a procissão de entrada, mas
também uma cruz menor, que pode ficar sobre o altar, ou perto dele. Ambas as
cruzes devem trazer a imagem do Crucificado (cf. IGMR 117.122.308), mas somente
uma fica na celebração. A do altar recomenda-se que permaneça junto a ele
também fora das celebrações litúrgicas, e pode, eventualmente, ser trazida na
procissão de entrada. Comentando a disciplina da IGMR, quanto à cruz com o
Crucificado, José Aldazábal diz: “supõe-se que isso não tem efeitos retroativos e não
será necessário retirar dos presbitérios algumas magníficas “cruzes gemadas” que
não trazem a imagem do Crucificado”.
26. VELAS – As velas comuns, porém de bom gosto, que se colocam no altar,
geralmente em número de duas, em dois castiçais. Em celebrações mais festivas e
dominicais, o número de velas pode chegar a seis, e em celebrações presididas
pelo bispo diocesano pode chegar a sete (IGMR n. 117).
27. INCENSO – É uma resina aromática, extraída de várias plantas, usada sobre brasas,
nas celebrações solenes. Sua fumaça, elevando-se, simboliza a oração dos santos a
Deus (cf. Sl 141,[140]2; Ap 8,3).

7. CORES LITURGICAS
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8. EXEQUIAS
Roteiro em anexo

9. COMUNHÃO AOS ENFERMOS E VIATICO


Roteiro em anexo

10. Conclusão

Desejamos que esta formação seja apenas o inicio de um zeloso desejo de sempre
buscar conhecer cada vez mais o nobre oficio do Serviço do Altar

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