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“O que está escrito na Lei?”, respondeu Jesus. “Como você a lê?”
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Ele respondeu: “‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a
sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu
[c]
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Disse Jesus: “Você respondeu corretamente. Faça isso, e viverá”.
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Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: “E quem é o meu
próximo?”
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Em resposta, disse Jesus: “Um homem descia de Jerusalém para Jericó,
quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas, espancaram-
no e se foram deixando-o quase morto. 31 Aconteceu estar descendo pela
mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro
lado. 32 E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo
outro lado. 33 Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se
encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele. 34 Aproximou-se,
enfaixou lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre
o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. 35 No dia
seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe disse: ‘Cuide dele. Quando eu
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“Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos
dos assaltantes?”
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“Aquele que teve misericórdia dele”, respondeu o perito na lei.
VERSÍCULOS 25-37
Aqui podemos ver o homem que é um estudioso da lei querendo testar Jesus.
Observamos que esse doutor da lei é um homem que estuda constantemente a
lei do Antigo Testamento. Esse homem possui muito conhecimento na lei, tão
tal que é mencionado “certa ocasião um perito na lei...” (vers. 25 A), ou seja,
esse homem possui muito conhecimento na lei. De início podemos destacar isso
a cerca desse homem.
Jesus logo em seguida usa justamente a lei de Deus para dizer que o homem
está correto no que ele disse, respondendo-o assim “Você respondeu
corretamente. Faça isso, e viverá”. (vers. 28) Assim Jesus dá ao homem a sua
resposta em conformidade com os ensinamentos da lei. A resposta de Jesus se
harmoniza com o ensino bíblico de que a Lei é santa, e que a obediência
perfeita a ela resulta a vida eterna
Segundo ponto: Jesus usa a parábola do bom Samaritano como exemplo
(ver. 29-37)
Após isso Jesus usa a parábola do bom samaritano para responder o homem, a
partir daqui vamos separar esse ponto em subpontos para entendermos o
papel de cada personagem dessa parábola.
1.2 as atitudes: Aqui os personagens tem diversas atitudes e que muitas delas
e de alguns vão surpreender, mas Jesus usa justamente isso para nos mostrar
melhor sobre todas as coisas e todos. No inicio nos é apresentado ao homem
que é assaltado “Um homem descia de Jerusalém para Jericó” (vers. 30 A).
Pois bem, aparentemente esse homem é apenas um homem, ele é uma pessoa
anônima, mas tem um objetivo grande nessa história e logo em seguida ele é
assaltado e espancado. Temos então a presença dos personagens a
apresentação de figuras que para muitos daquela época representariam
sinônimo de boa atitude, podemos ver então o primeiro que é o sacerdote que
vinha descendo pela estrada e temos então sua atitude “Quando viu o
homem, passou pelo outro lado.” (vers. 31 B). Causa espanto os vermos uma
atitude dessas de um sacerdote. Os sacerdotes tinham várias funções como
intermediários entre Deus e os homens em Israel, e um sacerdote era um
homem considerado como santo e uma atitude dessas causa espanto para as
pessoas, pois não condizia nada com ele, pois um de seus deveres é ajudar aos
necessitados, lembrando que os sacerdotes não podiam tocar em cadáveres,
mas como diz bem no versículo 30 B, os ladrões espancaram o homem e o
deixaram quase morto, sendo assim colocando-o em posição de necessitado e
de que precisava de uma extrema ajuda, mas o sacerdote apenas o ignorou e
passou pelo outro lado. Os levitas eram auxiliares dos sacerdotes em suas
funções então se esperava uma atitude parecida, mas vemos a seguinte “E
assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo
outro lado.” (vers. 32). Vemos aqui que o levita não teve a melhor atitude em
relação ao sacerdote, na verdade os dois tiveram a mesma atitude de desviarem
o caminho. Ambos falharam em um dos requisitos mais importantes da lei, que
eram demonstrar o amor e a misericórdia para com os necessitados. Deus havia
ordenado que os israelitas fossem misericordiosos e amorosos até mesmo com
os estrangeiros e os inimigos. (cf. Êxodo 23:4,5; levítico 19:34; 2 Reis 6:8-23).
Mas chega aqui o samaritano com a seguinte atitude “Aproximou-se,
enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o
sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou
dele. “(vers. 34), vemos aqui uma ação de um samaritano, mas ora, o que isso
tem haver para nós nos dias atuais? Bom esse efeito para nós pode ser um
pouco diferente para as pessoas daquela época e região, pois os samaritanos
eram vistos pelos israelitas como pessoas sem humildade, na mentalidade de
um judeu, isso não era algo comum. Os samaritanos não eram um povo
simpático aos judeus, e vice e versa. A antipatia entre samaritanos e judeus
remontava os tempos do Antigo Testamento. Existia uma certe rivalidade entre
esse povo e Jesus em sua grande sabedoria usou justamente uma pessoa a qual
os judeus não tivessem a ideia de que poderia fazer aquilo, olha só como Cristo
é muito eficiente no que ele nos ensina nesse momento, e para destacar mais
ainda podemos ver “...quando o viu, teve piedade dele.” (vers. 33 B) ,
mostrando-nos mais ainda o quão importante foi e impactante foi a atitude do
samaritano e fechamos com mais uma que foi “ No dia seguinte, deu dois
denários ao hospedeiro e lhe disse: ‘Cuide dele. Quando eu voltar lhe
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Após contar a parábola Jesus faz a seguinte pergunta para o homem “Qual
destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos
assaltantes?” (vers. 36), aqui Jesus lança justamente a pergunta chave de toda
a lição e o homem logo lhe responde “Aquele que teve misericórdia dele”,
respondeu o perito na lei. Jesus lhe disse: “Vá e faça o mesmo”. (vers. 37),
eis a grande resposta. Jesus usou justamente de uma pessoa que não é vista por
bons olhos pelos os judeus, justamente para que aquele homem pudesse
entender qual o verdadeiro sentido de próximo.
Conclusão