Livino, um cantador, é transportado misteriosamente para uma vila amaldiçoada por um feiticeiro maligno. A única esperança de quebrar o feitiço é que um cantador componha e cante uma nova canção poderosa o suficiente para derrotar o feiticeiro. Livino compõe uma canção contando sua própria história e se prepara para cantá-la, quando o feiticeiro aparece para impedi-lo.
Descrição original:
cordel de autoria minha Jordan Natanael Oliveira Nunes
contato: jordanstar.2015.jn@gmail.com
Título original
A maior odisseia do cantador em um mundo encantado
Livino, um cantador, é transportado misteriosamente para uma vila amaldiçoada por um feiticeiro maligno. A única esperança de quebrar o feitiço é que um cantador componha e cante uma nova canção poderosa o suficiente para derrotar o feiticeiro. Livino compõe uma canção contando sua própria história e se prepara para cantá-la, quando o feiticeiro aparece para impedi-lo.
Livino, um cantador, é transportado misteriosamente para uma vila amaldiçoada por um feiticeiro maligno. A única esperança de quebrar o feitiço é que um cantador componha e cante uma nova canção poderosa o suficiente para derrotar o feiticeiro. Livino compõe uma canção contando sua própria história e se prepara para cantá-la, quando o feiticeiro aparece para impedi-lo.
A maior odisseia do cantador em um mundo encantado
Muitas histórias que existem
São muito bem contadas Por contadores experientes Elas são desatadas E pelos músicos profissionais São grandemente cantadas
Vou lhes contar uma história
Sobre o moço Livino Era rapaz cantador e tocador Fazia dupla com Josevino Cantavam todos os dias No bar de Valdivino
Livino tinha uma voz bonita
Encantava a multidão O povo falava bem dele Adoravam ouvir sua canção Pois todo mundo sentia Que vinha do coração
Por muitos e muitos anos
Essa dupla cantava Começaram nas ruas Muita gente se incomodava Mas depois de um tempo O povo só se encantava
Eles cantavam sobre a vida
Sobre o amanhecer Cantavam sobre luta Sobre a vontade de viver Cantavam sobre o sofrimento E a hora de morrer
Livino certa noite
Voltava pra casa A rua estava escura Ele só queria ter asa Pra voar logo dali E não ficar em brasa
Pois era noite do Fogaréu
Uma lenda local Que assustava o povo Pois diziam que era real E que era uma coisa Muito radical
Fogaréu era um bicho
Que voava com fogo Voava no mesmo lugar Lá na rua Botafogo E quando pegava alguém Ficava com tremendo afogo
Livino começou a correr
Só quero ficar em segurança Apesar de ser entendido Não queria lambança Muito menos pegar fogo Apressou logo sua andança
Mas no final da rua
Alguma coisa assobiou Ele se tremeu todo Seu cabelo arrepiou Quando veio mais alto Uma voz anunciou
Dizendo que era o vigia
Que ali estava passando Livino bem aliviada Foi logo levantando Cumprimentou o vigia E logo foi andando
Soado ele já estava
Parecia que nunca ia chegar Era a caminhada mais longa Em casa ele queria estar Tirar um bom sono E com alguma canção do sonhar
Mas algo inesperado
Na mesa hora aconteceu Foi uma coisa tão rápida Que Livino não percebeu Nem chegou a reagir Logo desapareceu
Ficou a rua vazia
Apenas o silêncio De uma noite tranquila Ouvia apenas o apito Do vigia Fulgencio Que ia sumindo longe Lá na rua Dr. Terêncio
Livino abriu os olhos
E estava tudo escuro Parecia que tava preso Em um buraco obscuro Ficou desesperado Não se sentia seguro Livino andou um pouco Não conseguia enxergar Pensou logo que estava cego Coitado, começou a chorar Mas no fundo se alegrou Pois ainda podia cantar
Então ele abriu a boca
E mandou um som Mas não sai nada Será que perdeu o dom? Ele já estava em agonia Não sai nem infrassom
De longe ele viu uma luz
Parecia um lampião A iluminação era forte Iluminava uma imensidão Quando Livino percebeu Estava em um Avião
Tudo se clareou e ficou molhado
Livino já estava em um barco Não sabia como parou ali Ele viu de longe um arco E logo pensou com ele " Será ali que desembarco?"
Mas era mais uma ilusão
Livino agora estava Entre as estrelas No espaço andava E logo uma canção Ele cantava
Ficou perdido de novo
Já estava cansado De tanto lá e cá Já estava era lesado Ele pensou logo Que estava era brisado
Até que ele parou
Estava em terra Só que agora estava No alto de uma Serra Presenciando de perto Uma terrível guerra
Ele sem entender fugiu
No mato se escondeu Ficou esperando Até que percebeu Que a guerra Dali desapareceu
Livino já estava intrigado
Ficou logo curioso Queria saber o que era isso Já estava era ansioso Pois sabia que isso Era algo grandioso
Mas nada mais aconteceu
Livino estava perdido Em um novo mundo Ele não tinha compreendido Mas pensou logo Que estava sendo iludido
Caminhou muito Até chegar em uma vila Parecia bastante vazia Lá tinha muita argila Mas logo achou uma moça De nome Camila
Livino perguntou onde estava
Camila não respondeu nada Ele continuou insistindo Mas a moça permaneceu calada Ele ficou foi assustado Pois a moça parecia alma penada
Camila sorriu um pouco
Depois começou a falar Que ali naquela terra Era melhor se calar Pois um mal sombrio Poderia a todos apunhalar
Ela contou sobre antes
Que ali era lugar de alegria Por onde quer que passasse Tinha muita cantoria Povo todo era contente Uma constante euforia
Até a chegada de um estranho
Era um homem todo de branco O povo ficou muito desconfiado Ele chegou logo sendo franco Que queria comprar um terreno O mais próximo de um barranco
Essa conversa ficou estranha
Povo ficou logo assustado Aquele homem todo estranho Querendo morar bem afastado Estava com cheiro de coisa ruim Dava pra ver que não era um abestado
O homem logo se revelou
Era um espirito do mal Um ser das profundezas Que fez algo anormal Enfeitiçou toda cidade De maneira paranormal
Mandou embora a felicidade
Deixou a cidade escura Sem luz e sem vida Acabou com toda cultura Povo agora esperava Alguém com a cura
Esperavam alguém corajoso
Um verdadeiro guerreiro Que pudesse enfrentar o mal Vencer esse terrível feiticeiro E trazer de volta a felicidade Levada por esse trapaceiro
Livino ficou espantado
Nunca tinha ouvido falar De algo tão terrível Não sabia o que pensar Mas queria fazer algo Que pudesse ajudar
Camila logo lhe disse
Que tinha um jeito De acabar com o feitiço E vencer esse sujeito Mas era muito difícil Não podia ser malfeito
A única esperança deles
Era a chegada de um cantador De um homem com grande voz Da musica um portador Que cantasse bem forte O somo do libertador
Livino ficou maravilhado
Logo disse que cantava Que sabia bonitos versos Outros que ele inventava Camila ficou logo feliz Pois nele acreditava
Mas ela ficou seria
E disse com atenção Que era necessário Uma nova canção Tinha que ser original E de coração
Livino pegou logo papel
E começou a escrever E com belas palavras Ele pode logo rever Toda sua trajetória Que o fez novamente viver
Escreveu sobre sua vida
Sobre sua trajetória Colocou em cada letra Suas conquistas e gloria Fez uma bela canção Que contava sua história
Com a música já pronta
Para todos ia cantar Mas foi num piscar de olhos Que o povo veio a gritar Pois o home de branco Começava a açoitar
Ele vinha com seu chicote
Pois já sabia do cantor Queria ele logo morto Não queria um opositor Muito menos um musico Que fosse interventor