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Capítulo 13 - A festa (parte 1)

Obs: As traduções das frases em inglês serão colocadas em destaque na cor azul, pois ajudará
todos a entenderem os sentimentos da personagem em relação a música. Tenham uma otima
leitura! espero que gostem.

Chegou a hora e eles começariam a tocar como Nathaniel tinha acabado de avisar, e a
verdade era que Ivinny estava bem ansiosa pra ver se a banda deles era realmente tudo isso que
todos os alunos da escola falavam, principalmente as meninas, oque tornava tal afirmação algo
suspeito já que a maioria delas eram apaixonadas por Castiel, quando o som começou o mundo
de Ivinny estremesseu, pois o seu coração se encheu de lembranças. Bastaram as primeiras
notas de guitarra serem emitidas pelos dedos alongados e bonitos de Castiel, pra ela
reconhecer a música.

[youtube] https://www.youtube.com/watch?v=A7ry4cx6HfY [/youtube]

Era a música que estava tocando no carro, quando ela junto com seus pais e seu irmão
estavam viajando a praia e sofreram o acidente, eles costumavam ouvir essa música sempre, ela
e seu irmão amavam ouvir essa música juntos, mais desde o acidente ela havia parado de ouvir
pois essa musica a trazia muitas lembranças, e na maioria das vezes não eram boas lembranças.

Essa era umas das coisas que nem mesmo o Sargento, com toda a sua paciência e boa
vontade, havia conseguido a fazer superar, a cada palavra da música ela conseguia lembrar dos
sons dos pneus derrapando com a forte freada que o seu pai deu na tentativa de evitar a batida,
no olhar assustado de seu irmão que estava ao seu lado a poucos minutos cantando a música
com uma incrível empolgação, dá claridade que veio com tudo em sua direção, sem avisar que
posteriormente era ficaria totalmente entregue a escuridão.

— Pai, coloca aquela música. — disse Matheus o irmão mais velho de Ivinny.

— Que música, filho? — disse o pai sorrindo, pois ele sabia de que música se tratava, afinal, ele
nunca deixava de pedir que colocassem a mesma música em todas as viagens que já fizeram.

— Ahh, o senhor sabe. — Ivinny e Matheus disseram juntos e depois se entreolharam como se
houvesse sido combinado.
O senhor David, pai dos mesmos, logo se rendeu e colocou a música pra tocar, então eles
começaram a cantar.

— Never feared for anything. (Tradução: Nunca teve medo de nada.) — Cantou Matheus com
um sorriso no rosto.

— Never shamed but never free. Tradução: Nunca se envergonhou mas nunca foi livre) —
completou Ivinny olhando o seu irmão.

— A life to heal the broken heart with all that it could. [color= blue](Tradução: Vivo para ouvir o
coração partido com todas as forças.) — Cantou Helena a mãe de Ivinny e Matheus.

Ivinny abriu os olhos, que antes nem tinha percebido que havia os fechado, fazendo com que
aqueles pensamentos sumissem, infelizmente, não tão rápido quanto a pressa com que a
atingiram. Era como um filme que se passasse em sua mente, e por alguns segundos seus olhos
se encheram de lágrimas, seu coração se apertou em um gesto desesperado, e alguém que a
observava de longe, de cima do palco, sem nem mesmo imaginar oque as notas de sua Guitarra
tinham causado, não tirava os olhos dela.

Castiel não conseguia achar ninguém mais interessante do que ela, pra quem pudesse olhar
naquele momento.

Ivinny realmente queria que sua mãe estivesse ali, assim ela não teria seu coração partido,
queria que seu irmão estivesse ali, ao seu lado, ouvindo aquela música que não traria nenhuma
lembrança ruim caso ele estivesse vivo, queria que seu pai tivesse ali, pra rir enquanto eles
gritavam aquela música parte por parte pra quem quisesse ouvir.

Castiel deu um leve sorriso e ela correspondeu por mais que tudo em seu interior lhe fizesse
lembrar das perdas. Mesmo com todos os desejos impossíveis a massacrando e a preenchendo
de maneira covarde, ela sorriu pra ele.

Mas aquela música não só a fazia lembrar das perdas, também a lembrava dos momentos
bons. Pena que ela demorou tanto pra poder perceber isso.

How do I live without the ones I love?

Time still turns the pages of the book it's burned

Place and time always on my mind

I have so much to say but you're so far away.


Tradução:

Como posso viver sem aqueles que eu amo?

O tempo ainda vira as páginas do livro queimado,

lugar e tempo sempre na minha cabeça,

tenho tanto pra dizer mas você está tão distante.

A voz de Lysandre se destacou nesta parte oque fez lembrar de todas as coisas que se ligavam
aquela frase.

Sim, o lugar e o tempo onde os perdera nunca saiam de sua mente, e ela tinha muita coisa
pra dizer pra seus pais e irmão, mas ela não podia, eles estavam tão distantes dela, e
ironicamente tão perto, tão bem guardados em seu peito.

Como ela viveria sem aqueles que ama? Essa era a pergunta que a rondou por todos os
insignificantes dias de sua vida. As lágrimas ousaram chegar até seus olhos mais a garota não as
deixou cair, ninguém veria suas mágoas.

A final song, a last request

A perfect chapter to laid the rest.

Tradução:

Uma última música, um último pedido,

um capítulo perfeito terminado.

Era exatamente a ultima musica que eles haviam escutado juntos, e era um capitulo da vida
deles perfeito, que seriam ferias na praia, porém o mesmo foi encerrado antes mesmo de
acontecer. Oque devia ser continuado, acabou tendo um fim mesmo antes de ser aproveitado.

So far away

And I need you to..

need you to know.


Tradução:

Tão distante

e eu preciso que...

Preciso que você saiba.

Ela precisava que que eles soubessem que ela iria viver intensamente, assim como sabia que
eles queriam que ela vivesse, a saudade permaneceria sempre em seu coração, e ela faria disso
um combustivel pra sobreviver.

Ela sempre os amaria com todas as suas forças e nunca iria esquece-los, ela os guardaria
sempre em seu pequeno coração.

Castiel estava se aproximando da garota, ele percebera que a letra da música havia a feito
viajar em pensamentos, mais porque uma música que se referia a perdas faria ela pensar tanto
assim? Ele não conseguia entender nem mesmo a sua curiosidade em relação a tal garota,
muito menos oque se passava com ela.

A banda original que tocava aquela música havia a feito em homenagem ao seu guitarrista
que havia morrido, portanto a música se referia a perdas, haveria ela perdido alguém
importante? Ele realmenrte gostaria de saber mais sobre ela.

Dessa vez ela havia o intrigado ainda mais, o mistério no qual ele via a garota parecia ser bem
mais intenso, e na verdade, era realmente intenso e doloroso, ele podia afirmar isso pois de
tanto observa-la ele havia percebido o quão doloroso tudo aquilo ela, porque os olhos dela
gritavam isso pra ele o tempo todo.

Quando saiu de seus desvaneios que olhou em direção a garota, ele viu que Nathaniel estava
sentado ao lado dela. E isso não foi algo que ele gostou de ver.


— Eu tenho percebido uma certa aproximação entre você e Castiel. — Nathaniel disse sem
exitar, sendo bem direto ao assunto que queria abordar, e Ivinny o olhou não gostando do
incomodo dele em relação a isso.

Ele continuou.

— Só achei que deveria lhe comunicar sobre os atos de Castiel, ele não é uma pessoa confiavel
Ivinny, vejo que ele tem a todo tempo estado perto de você, mais acredite ele não é uma
pessoa em quem você deveria confiar, Castiel...

— Ouvi o meu nome? — disse Castiel tenso, pressionando seus maxilares.

Castiel serrou os punhos oque indicava uma ameaça, e Ivinny percebeu a tensão em seus
olhos, ela levantou-se ficando ao lado do garoto, tentando fazer com que ele se acalmasse, se
ele perdesse a cabeça sem mais nem menos só provaria que Nathaniel estava certo.

Ivinny já estava sem entender o motivo daqueles comentários que Nathaniel havia feito,
Castiel poderia ser frio, mas ele era sim uma pessoa de confiança e ela sabia disso. Ela tinha
certeza.

— Nathaniel, entendo seu interesse em tentar me falar sobre quem é o Castiel, mas vejo que
isso só mostra oque você ver nele, e não quem ele é, por que não me permite deixar que eu
mesmo veja quem ele é? Obrigado pelo aviso cheio de boas intenções, mas eu sei me cuidar
sozinha, não querendo ser rude. — disse ivinny calmamente.

Nathaniel levantou indo embora inconformado, porém a resposta que Ivinny o deu evitou que
Castiel fizesse sua raiva ser mostrada por meio de ações e fizesse algo contra o loiro, menos
uma confusão pra história de Sweet Amoris.

— Oque ele queria com você?

— E isso importa? Depois de ter ouvido oque eu disse? — Ivinny tentou o provocar.

Castiel aliviou a tensão que havia em seus rosto.

— Você gostou do show? — disse ele sentando no sofá, seguido pela garota que percebeu que
ele havia mudado de assunto estranhamente.

— Sim, você toca muito bem Bete... Castiel — disse ela disfarçando o apelido que viria
anteriormente.

— Percebir que estava meio perdida na música, Pensamento longe?


— Um pouco, essa música fez parte da minha infancia, a familia toda ouvia Avenged Sevenfold...
Eu preciso beber alguma coisa forte. — disse ela dessa vez tentando mudar de assunto e
realmente querendo beber algo que a ajudasse a lidar com a situação.

— Você já bebeu alguma vez na vida? — ele perguntou estreitando os olhos.

— Não, mais tudo tem a sua primeira vez. — ela disse indo em direção as bebidas.

— Sinto muito estragar toda essa coisa de primeira vez com álcool, mas não será hoje. — Disse
Castiel a puxando pelo pulso.

Começaram a tocar algumas músicas e as pessoas se dirigiam ao meio do espaço para dançar,
haviam pessoas namorando nos cantos, dançando animadamente, comendo e bebendo coisas
aleátorias, e os dois apenas ficavam imoveis no sofá conversando, oque era muito bom.

Como planejado, ela fez morada naquele sofá, porém com uma compainha, oque não tinha
sido previsto, mas que havia superado as suas expectativas.

De repente ouve um apagão, rapidamente Rosalya apareceu ao meio da sala avisando que
havia faltado energia, mas que rapidamente voltaria. Na escuridão não dava pra enchegar nem
um metro a sua frente, algumas pessoas se assustaram outras gritaram, mais cada uma foi pra
um lugar esperar até que a luz voltasse.

Podia-se ver algumas luzes de celulares brilhando.

— Castiel? Não estou te vendo.

— Eu estou ao seu lado, Tampinha.

Ele ouviu a garota ofegar um pouco, não sabia se ela estava com medo.

— Me dá a mão, a minha ta apoiada no meu joelho, tenta achar?

— Pera, calma, ops, desculpa. Achei! — disse ela entre risos.

Ele segurou forte a mão dela, decidido que apenas soltaria quando as luzes se acendessem,
ela também segurou a dele, pois assim se sentia mais segura, pois não gostava muito do escuro.

Castiel se aproximou da garota que rapidamente sentiu o calor de seu corpo mais próximo e
internamente comemorou por estar mais perto dele, porém sua mente dizia para se afastar, não
estava capacitada para enfrentar uma guerra interna, não agora.

A escuridão não permitia que Ivinny soubesse os movimentos que viriam a seguir, afinal ela
não podia vê-lo claramente, mais oque ela sabia era que seu interior pedia por mais.
Castiel aproximou seus lábios da garota, e a mesma sentiu o alito dele perto de seu rosto, ele
então beijou a testa dela, uma de suas mãos continuou segurando a mão da garota mais a outra
segurou as costas da mesma e a puxou mais pra perto.

Ivinny colocou a mão livre na nuca de Castiel e segurou em seus fios de cabelo o trazendo
para si.

Castiel acariciou o rosto da garota com o seu própio rosto.

A chama estava aquecendo ambos naquele momento que se deixaram levar, seus lábios
estavam a sentimetros de distância, como da ultima vez em sua casa, porém um balde de água
fria literalmente foi jogado em cima dos dois, oque os fez se afastarem, e nesse exato momento
as luzes também se acenderam.

Ivinny olhou pra trás e viu quem havia jogado água em ambos, viu Ambre com uma expresão
de medo, segurando uma garrafa de água em mãos.

Castiel levantou-se rispidamente para falar com a garota porém Ivinny passou na frente dele,
ele já se encrencava de mais, ela faria isso por ele.

— Você ta ficando louca? — indagou ivinny segurando o pulso de Ambre.

No mesmo momento Nathaniel apareceu.

— Você poderia me explicar oque é isso, Ambre? — perguntou ela surpreso, e intimidado com
tantos olhares.

Ao se estabelecer o silêncio a espera da resposta da Ambre que não veio, Nathaniel saiu
puxando a irmã, e pedindo desculpas a Ivinny que se encontrava com a camisa toda molhada.

Rosalya rapidamente chegou acalmando a amiga e a levando pra outro lugar.

Ivinny a seguiu e sabia que cairiam sobre ela milhões de perguntas da parte de Rosalya, a
garota logo percebeu como a amiga a olhava, com um sorriso de quem sabia oque quase
aconteceu.

— Acho melhor eu ir embora, Rosa, me desculpe, mais estou toda molhada.

— Isso não é problema, eu te empresto uma roupa minha, devemos vestir o mesmo número.
Voce não sai daqui antes de me explicar oque ia acontecer. — disse a amiga cheia de felicidade.

— Eu não sei, não sei como posso odia-lo e querer estar perto ao mesmo tempo.

— Mais eu sei, isso se chama...


— Não, não fala, eu não posso gostar dele.

— Ivinny, Castiel não quer magoar você porque isso magoaria a ele mesmo, mas é claro que
pode acontecer, no começo achei que ele queria brincar com você, mais eu vejo que ele te quer
como nunca quis ninguém.

Ivinny a olhou perplexa, não sabia nada sobre o passado de Castiel, apenas oque ela havia
dito uma vez, e nunca havia visto ninguém falar dessa forma sobre ele e seu comportamento,
afinal sobre ele só se havia comentários de coisas ruins, mais ela sempre soube que havia algo
bom nele, pelo qual valia a pena lutar, quanto aos comentários, pra ela não importava, ela
acreditava no que via dele, e até esse momento só havia visto coisas boas.

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