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O HOMEM DA MÃO

ATROFIADA
“De novo, Jesus entrou na sinagoga. E estava ali um homem que
tinha uma das mãos ressequida. E estavam observando Jesus
para ver se curaria aquele homem no sábado, a fim de o
acusarem. Jesus disse ao homem da mão ressequida: Venha aqui
para o meio! Então lhes perguntou: É lícito nos sábados fazer o
bem ou fazer o mal?
[...]

Marcos 3:1-6 (NAA)


Marcos 3:1-6 (NAA)

[...]
Salvar uma vida ou deixar morrer? Mas eles ficaram em silêncio. Então
Jesus, olhando em volta, indignado e entristecido com a dureza de coração
daquelas pessoas, disse ao homem: Estenda a mão. O homem estendeu a
mão, e ela lhe foi restaurada. Os fariseus saíram dali e, com os
herodianos, logo começaram a conspirar contra Jesus, procurando ver
como o matariam”.
O homem com a mão atrofiada estava na sinagoga, num dia de
sábado, ouvindo a pregação de Jesus (Lc 6:6). Nesse serviço de
adoração, estavam presentes alguns mestres da Lei, fariseus e
pessoas enviadas para espionar Jesus.

Ao curar esse homem no sábado,


Jesus foi acusado de desobedecer à lei.
(Mc 3:2)
São muitas as pessoas que se
deixam cegar por informações
equivocadas e tradições, achando
que tais ensinos lhes dão
argumentação para não
observarem o sétimo dia da
semana como o Sábado do
Senhor.
O sábado é um dia especial para Deus. Afinal, na
Criação, Ele descansou, abençoou e santificou esse dia
(Gn 2:2, 3).

21 dos 39 livros da Bíblia no Antigo e no Novo


Testamento confirmam, em 124 versos, que o passar do
tempo não diminuiu o valor, a importância e a validade
do sábado do sétimo dia da semana.
Esse milagre realizado por Cristo, representa a quebra de uma tradição
dos judeus quanto à observância do sábado e a valorização do ser
humano.

No contexto judaico, o sábado foi interpretado de forma diferente do


propósito original.

Leis e exigências enfadonhas foram elaboradas. “Levavam o povo a


olhar para Deus como tirano e a pensar que a observância do sábado,
segundo Ele a exigia, tornava as pessoas duras de coração e cruéis.
Era obra de Cristo desfazer esses falsos conceitos. Embora
os rabinos O seguissem com impiedosa hostilidade, Ele nem
sequer aceitar suas exigências, mas ia avante, guardando o
sábado segundo a lei divina.”

(O Desejado de Todas as Nações, p. 219)


Jesus realizou sete milagres no sábado, e, dos
sete, três foram em sinagogas dos judeus.
Na cura retratada em Marcos 3:1-6, Jesus
propositadamente demonstrou o significado original
do sábado como sinal do poder criador de Deus.

“Cristo queria ensinar aos discípulos e aos inimigos


que o serviço de Deus está acima de tudo” (O
Desejado de Todas as Nações, p. 220).
A lição mais importante relacionada a essa cura é a
valorização da salvação de pessoas por meio do
amor altruísta:

“O sábado foi estabelecido por


causa do homem, e não o homem
por causa do sábado”
(Mc 2:27, NAA).
O sábado nos lembra do Criador que
nos transforma, nos salva e nos ama.
O FIM DA LEI É O AMOR.
Amar a Deus sobre todas as coisas e
amar ao próximo como a si mesmo
sintetizam os mandamentos de Deus (Mt
22:36-40).
O amor envolve uma religião prática, pessoal e
altruísta, que visa a SALVAÇÃO DE
PESSOAS.
A “mão atrofiada” limitava ações básicas diárias como abrir,
segurar e receber.

Podemos pensar em nossos defeitos de caráter como a mão


atrofiada: eles atrapalham nossos relacionamentos
interpessoais e limitam nosso amor a Deus sobre todas as
coisas e ao próximo como a nós mesmos, porque nossa
natureza é pecadora; consequentemente, nossas ações são
pecaminosas.
O ato de estender a mão concedia
autorização a Jesus para curá-lo.
Da mesma forma, é preciso nos
conscientizar da malignidade de nossos
defeitos de caráter e permitir que sejam
removidos e transformados por Deus.
Cristo nos concede o perdão e a cura. Por meio do Seu
Espírito, Ele nos concede uma nova natureza, a natureza
espiritual. Com ela, os novos hábitos são construídos
gradativamente, e o caráter é modificado para se tornar
cada dia mais parecido com o caráter divino.

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