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Segundo Domingo – Manhã

Sugestão de Mensagem

Tema: “Famílias que experimentam o fruto do Espírito a paz é uma realidade”

Texto: Gálatas 5.22

Introdução:

- Vamos agora nos aprofundar um pouco no terceiro bago desse fruto do Espírito Santo.

- Sempre lembrando que a ideia aqui não são vários frutos, mas um fruto com nove bagos.

- Como um cacho de uva. O fruto é o cacho de uva, com nove bagos, nove uvas.

- O terceiro fruto é a PAZ.

- A palavra “paz”, no grego é “eirene”.

- Uma pessoa chamada Irene, significa “a pacificador”, “pessoa de paz”, “pacífica”.

- A palavra aparece 88 vezes no Novo Testamento.

- Está presente em todos os livros do Novo Testamento.

- O Novo Testamento é um livro da PAZ.

- Uma outra nota introdutória importante é dizer que “eirene”, PAZ, no grego corresponde a
palavra “Shalom”, no Hebraico.

- Como podemos aplicar essa palavra, esse fruto do Espírito Santo, em nossa família?

- Certa vez um preletor, desejando interagir com os seus ouvintes, perguntou a todos qual
seria o maior desejo dos seus ouvintes para sua família. Um senhor, já bem de idade, se
levantou, com as mãos erguidas, e gritou bem alto: “Eu quero paz, paz na minha família”.

- Vamos pensar nesse bago da fruta, a paz no lar, na família, no casamento.

1 - Deus deseja que nossas famílias, as famílias cristãs, vivam a PAZ em todas as esferas
dos relacionamentos familiares.
- Vamos ler 1 Coríntios 7.12-15:

- “Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela
consente em habitar com ele, não a deixe.
E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o
deixe.
Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada
pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.
Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está
sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz” (1 Coríntios 7.12-15)

- Embora Paulo esteja dando conselho aos casais sobre a questão do divórcio, ele deixa
uma frase importante no final: “Deus chamou-nos para a paz”.

- É incoerente uma família cristã, que tem Jesus no coração, não viver em paz.

- Isso não quer dizer que não possa ter divergência de opiniões, preferências, mas a Paz
deve reinar nos relacionamentos familiares.

- Como manter a paz no casamento, no relacionamento de pais e filhos?

- A Bíblia responde: Deixe que a paz de Cristo seja o árbitro em seus corações.

- Diz a Bíblia: “Que a paz de Cristo seja o juiz em seus corações, visto que vocês foram
chamados a viver em paz, como membros de um só corpo” (Colossenses 3.15)

- Havendo conflitos que possam levar a guerra conjugal ou familiar, devemos deixar que a
paz de Cristo ser o juiz, o árbitro dando assim a última palavra.

- Deixe a PAZ de Cristo ser o árbitro em seu casamento.

- Deixe a Paz de Cristo ser o árbitro na relação com seus filhos.

- Deixe a Paz de Cristo ser o árbitro na relação com a sua sogra / nora.

- Quando os membros de uma família buscam a Paz de Cristo como árbitro, com certeza
viverão em paz.

2 - A busca da paz deve ser algo intencional, que deve ser buscado com esforço.

- O que a Bíblia diz?


- “Vivam em paz uns com os outros" (Marcos 9.50)

- “Esforçai-vos para viver em paz com todas as pessoas e em santificação, sem a qual
ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12.14)

- “Vivam em paz uns com os outros” (1 Tessalonicenses 5.13)

- “Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança” (1 Pedro 3.11)

- Devemos procurar viver paz em todas as esferas dos nossos relacionamentos humanos, a
começar na nossa própria família.

- A palavra “esforçai-vos” em Hebreus 12.14 tem a ideia de perseguir.

- E a mesma palavra usada para descrever um caçador que persegue sua caça até alcançá-la.

- Com isso a ideia é que a paz não vem automaticamente, como um passe de mágica, mas
deve ser perseguida, buscando-a de forma intencional, com persistência, denodo, com
perseverança como diz 1 Pedro 3.11.

- Cinco dicas para buscar a paz na família:


a) Se não há nada de bom para falar de algum parente, mantenha-se em silêncio.
b) Não julgue os outros
c) Respeite o jeito de ser, as opiniões do outro
d) Não seja maledicente em sua família
e) Evite entrar em discussão de tema polêmicos, como política, por exemplo.

3 – Devemos ser embaixadores da paz na nossa família

- A Bíblia diz: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”


(Mateus 5.9)

- Seja um pacificador em sua família.

- Familiares brigam entre si, se desentendem, mas você pode ser um pacificador.

- Quantas famílias já sofreram com desentendimentos por meio de grupos de WhatsApp?

- Desentendimentos são muros que são erguidos entre as pessoas.

- Siga o exemplo de Jesus.


- Diz a Bíblia: “Porquanto, Ele é a nossa paz. De ambos os povos fez um só e, derrubando o
muro de separação, em seu próprio corpo desfez toda a inimizade” (Efésios 2.14).

- Olha mais uma vez a palavra “Paz” no texto, aplicada à Jesus.

- Trabalhe pela paz entre os casais de sua família.

- Trabalhe pela paz entre pais e filhos de sua família.


- Trabalhe pela paz entre sogras e noras de sua família.

- Como promover a paz entre os familiares.


a) Peça que Deus o abençoe nessa missão
b) Ouça todos os lados envolvidos
c) Ajude as pessoas a enxergarem o lado positivo das outras pessoas.
d) Condene e rejeite qualquer tipo de violência
e) Incentiva o diálogo entre os familiares 

4 – A fonte de paz familiar está em Deus, na sua Palavra e em Cristo Jesus.

- Que versículos bíblicos fundamentam essa afirmação.

- A fonte da paz é Deus.

- Várias vezes a Bíblia usa a expressão “A paz de Deus”.

- A paz provem de Deus, mas Deus também é a própria paz.

- A Bíblia diz: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus
corações e as suas mentes em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro,
tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável,
tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem
nessas coisas.
Tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim, ponham-no em
prática. E o Deus da paz estará com vocês” (Filipenses 4.7-9)

- Diz a Palavra: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto


sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a
paz”(Números 6.24,26)

- Esses versículos mostram que só em Deus podemos ter paz.


- Por isso é importante que cada membro da família esteja em comunhão com Deus. É
importante a família está perto de Deus, em comunhão com Deus.

- A família precisa cultiva a presença de Deus no lar.

- Quando nos afastamos de Deus, menos paz temos.

- A paz também é encontrada nas Escrituras.

- Diz a Bíblia: “Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço” (Salmo
119.165)

- Leve sua família a estar próxima, a amar, a meditar na Palavra.

- Ensine seus filhos, desde pequeno, a ler a Bíblia.

- Espalhe versículos bíblicos na sua casa

- A paz só é real na Pessoa de Jesus, o Príncipe da Paz

- Jesus disse “Deixo-vos a minha paz, a minha paz vos dou” (João 14.27)

- Cada membro da família deve estar aos pés de Cristo para que a família, como um todo,
viva a paz no lar.

- Cristo é a ponte que traz a paz de Deus para todos.

- Diz a Bíblia: “Paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus” (Romanos 5.1).

Conclusão:

- Quando uma família vive a paz, terceiro fruto do Espirito, pode deixar um legado para as
futuras gerações de cristãos, mesmo quando a dor é dilacerante, mesmo nas circunstâncias
mais desfavoráveis.

- Essa paz só é real pela ação do Espírito Santo, na comunhão com Deus, no amor à Palavra
de Deus e quando Jesus é Senhor da Família.

- Talvez você já tenha ouvido ou cantado o hino“Se paz a mais doce me deres gozar...”.
Seu texto foi escrito por um homem de Chicago, chamado Horatio Spafford. Ele era um
advogado bem-sucedido até que o grande incêndio devastou Chicago. Para essa cidade a
catástrofe do fogo representou o mesmo que a queda das Torres Gêmeas para Nova Iorque,
apesar de ter tido causa natural e não ter sido provocada por terroristas. O escritório de
advocacia de Spafford também sucumbiu às chamas. Nos dois anos seguintes, outros
investimentos de Spafford deram errado e sua riqueza pessoal acabou.
Spafford havia prometido à sua família uma viagem à Europa. Mandou que sua esposa e
suas quatro filhas viajassem enquanto ele tentava salvar alguns de seus investimentos. No
dia em que o navio delas zarpou de Nova Iorque, o negócio que queria fechar não deu certo.
Ele poderia ter viajado com elas, mas naquele momento não sabia disso. O Ville du
Havre, navio em que viajava sua família, foi abalroado por outro navio no Oceano Atlântico
e afundou em doze minutos. A senhora Spafford correu ao convés com suas filhas, mas
enquanto o navio afundava as crianças foram arrancadas de seus braços e se afogaram. Ela
perdeu a consciência e acordou em um barco de salvamento. Foi uma das poucas
resgatadas das águas geladas. Quando o navio de socorro chegou à Europa, ela enviou ao
seu marido um telegrama em que descrevia a tragédia com duas palavras muito
expressivas: “Salva sozinha”.
Compare os problemas que você enfrenta com os de Horatio Spafford. Seus prejuízos
financeiros não eram nada se comparados à sensação de perda que deve ter sentido
quando ficou sabendo da morte de suas filhas. Spafford foi imediatamente a Nova Iorque e
tomou o primeiro navio para encontrar sua esposa. Certa noite, o capitão dirigiu-se a ele e
disse que se encontravam perto do local onde o “Ville” naufragara. Como você teria reagido
no meio de tanta dor? A reação de Horatio Spafford foi realmente admirável, e duas fontes
históricas preservaram o registro do que se passou em seu coração nesse momento.
Em uma carta a sua irmã Rachel, ele descreveu seus sentimentos:
Na quinta-feira passamos perto do local onde (o navio) naufragou: no meio do oceano, a
água tem 3 milhas de profundidade. Mas quando penso nas nossas pequenas queridas, não
as vejo ali. Elas estão seguras e abrigadas, as queridas ovelhinhas, e em breve também
estaremos lá. Nesse meio tempo, graças a Deus, temos a oportunidade de louvá-lO e de
agradecer por Seu amor e Sua misericórdia por nós e pelos que amamos. “Eu O louvarei
enquanto viver”. Que todos nos ergamos, deixando tudo e seguindo-O.
A mim impressiona sua profunda fé. A reação de Horatio Spafford também está descrita em
um hino escrito nessa época. Na parede de meu escritório tenho uma cópia litográfica desse
poema. A melodia que o acompanha foi composta mais tarde (por Philip Bliss). O texto foi
escrito em papel de carta do hotel Brevoort House. Infelizmente, esse prédio não existe
mais. Há marcas de dobras na folha, pelo visto muito manuseada e manipulada, pois as
marcas aparecem nitidamente tanto na cópia litográfica como no original, exposto no
American Colony Hotel em Jerusalém (Spafford foi um dos fundadores da American Colony).
As palavras da primeira estrofe são encontradas em nossos hinários quase exatamente
como foram escritas:

Se paz a mais doce me deres gozar,


Se dor a mais forte eu sofrer,
Oh! seja o que for, Tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou!

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