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Primeiro domingo - Manhã

Tema: “Por que precisamos de Famílias firmes na Palavra de Deus?”


Texto: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a
correção e para a instrução na justiça (2 Timóteo 3:16 ).

Introdução:

- Pesquisas mostram que, a cada ano, o ceticismo em relação à Bíblia aumenta entre as
pessoas.

- O número daqueles que são céticos ou agnósticos em relação à Bíblia - que acreditam que
a Bíblia é “apenas mais um livro de ensinamentos escrito por homens, que contém histórias
e conselhos” - quase dobrou de 10% para 19% em apenas três anos, segundo o Instituto
Barna, nos EUA.

- Apenas 37% dos americanos relatam ler a Bíblia uma vez por semana ou mais. Entre
aqueles que leram as Escrituras na semana anterior, seis em cada 10 (57%) dizem que
pensaram muito em como isso pode se aplicar às suas vidas. Embora o lugar da Bíblia na
América, como ícone cultural perdure, nem sempre é percebido como um texto
transformacional. Mesmo que a posse da Bíblia continue forte, o número de leitores e o
envolvimento são fracos.

- Oito em cada 10 adultos acreditam que os valores e a moral da América estão declinando,
mas as percepções sobre as razões para o declínio mudaram com o tempo. 

- Segundo pesquisas, é mais provável que as pessoas culpem o declínio da moral através de
filmes, música e TV do que na falta de leitura da Bíblia. Além disso, metade de todos os
adultos diria que a Bíblia tem muito pouca influência na sociedade.

- Entre os jovens adultos que concordam que há um declínio moral, apenas 17% culpam a
falta de leitura da Bíblia, em comparação com 26% de todos os adultos.

- São pesquisas realizadas na América, mas que podem, de alguma maneira, servirem de
reflexão para nós, no Brasil.

- A Bíblia é a base para nossa firmeza na fé, nos valores morais.

- Quando lemos as cartas de Paulo, podemos encontrar, várias vezes, o apóstolo alertando
sobre a necessidade de estarmos firmes na Palavra de Deus.
- Suas cartas foram escritas para fortalecerem a fé, a vida cristã, a vida familiar, a vida
pessoal.

- A pergunta que se coloca é a seguinte: Por que é importante termos famílias firmes na
Palavra de Deus?

- Quando pensamos nesta pergunta, podemos pensar em várias respostas.

- Gostaria de dar três respostas à pergunta.

- A igreja é composta de pessoas que vivem em famílias.

- Quando lemos as cartas de Paulo, podemos ver várias situações envolvendo as igrejas a
partir das famílias.

- O que se conversa, o que se pensa no ambiente familiar tem seu reflexo, positivo ou
negativo, na igreja.

- A igreja é o reflexo do ambiente familiar.

- A igreja é um retrato das famílias.

- Pensando nessa realidade, podemos chegar a três conclusões.

1 – Famílias firmes na Palavra de Deus são importantes para a unidade da igreja

- Vamos pensar na igreja de Corinto.


- A igreja de Corinto foi uma igreja que deu muita dor de cabeça ao apóstolo Paulo.
- Um dos problemas da igreja de Corinto era o sectarismo, o partidarismo.
- O problema do sectarismo está registrado em 1 Coríntios 1.10-17 e 3.1-9.
- Alguém da família de Cloé, relatou esse problema a Paulo.
- As famílias da igreja de Corinto estavam divididas, ameaçando assim a unidade da igreja.
- A unidade ou a divisão de uma igreja começa, tem suas raízes, nas famílias.
- Qual é o caminho para as famílias adotarem uma postura que contribua para a unidade da
igreja?
- O caminho é estar firmado em Cristo (1 Coríntios 1.13) não em pessoas, líderes da igreja.
- Não permita que sua família desvie o foco, que deve estar em Cristo, e coloque o foco nos
líderes da igreja.
- De acordo com 1 Coríntios 3.1-9, o outro caminho é cada membro da família crescer na
fé, no conhecimento da Palavra.

2 – Famílias firmes na Palavra de Deus são importantes para a santidade e o bom


testemunho da igreja

- Mais adiante, em 1 Coríntios 5 e 6 vemos dois outros problemas que estavam


acontecendo na vida familiar, mas com impacto na igreja: a questão da imoralidade e
imaturidade em tratar das questões internas.
- Paulo afirma que numa das famílias da igreja estava ocorrendo um caso de incesto.
- Possivelmente Paulo faz referência a alguém que estava tendo relações sexuais com a
madrasta.
- A imoralidade praticada na vida privada tem um impacto negativo na vida da igreja.

- Mais adiante, Paulo diz que as pendências entre os irmãos na igreja estavam sendo
levadas à decisão de ímpios.
- Os assuntos que deveriam ser tratados e resolvidos no ambiente cristão estavam sendo
levados para ímpios decidirem.
- Como as famílias podem se firmar na Palavra para que a igreja seja beneficiada?

- Para abençoar a igreja é viver a harmonia e as famílias buscarem a orientação de Deus


para resolver seus problemas e não procurem a solução com os ímpios

- O segundo caminho é dizer não à imoralidade (1 Coríntios 6.18)


- A palavra “imoralidade”, no grego é ‘porneia’ que pode ser aplicada à prostituição,
adultério, incesto, homossexualidade, bestialidade, fornicação, pornografia.
- A imoralidade destrói o indivíduo, a família e a igreja.

3- Precisamos de Famílias firmes na Palavra de Deus porque é importante para as futuras


gerações e para a própria família

- Em 1 Coríntios 7 vemos orientações do apóstolo Paulo sobre este tema.


- Paulo, em suas cartas aos Corintos, aborda muitos assuntos que tocam a família.
- Como já vimos, um problema crônico daqueles crentes, daquelas famílias, estava na
questão da imoralidade (1 Coríntios 5).
- Mas, em 1 Coríntios 7, Paulo procura fortalecer e fala de vários aspectos familiares:
Casamento, vida dos adultos solteiros, divórcio, evangelização do cônjuge não crente,
virgindade, deveres conjugais, viuvez, novo casamento.
- O capítulo 7, de 1 Coríntios, é um verdadeiro compêndio para casados, adultos solteiros,
viúvas, para que vivam a vida cristã de forma que a família seja fortalecida e impactem as
futuras gerações.
- Ter famílias firmes é importante para a igreja, para a sociedade e para as futuras
gerações.

Conclusão:

- Todos os tópicos acima podem ser sintetizados na história da vida de Jonathan Edwards.

- Jonathan Edwards nasceu em 1703 em East Windsor, Connecticut – EUA. Com 13 anos de
idade estudou na Universidade de Yale e mais tarde se tornou o presidente da Faculdade
de Nova Jersey (agora Princeton). Quando tinha apenas 20 anos de idade escreveu uma
lista de resoluções pessoais onde, entre elas estava “perguntar-me a mim mesmo no final
de cada dia…onde eu poderia, em qualquer aspecto, ter feito melhor?”.

Em nenhuma área da vida de Jonathan Edwards havia uma convicção tão forte quanto a de
seu papel como pai. Jonathan e sua esposa Sarah tiveram onze filhos. Apesar de uma
agenda rigorosa de trabalho, que incluíam despertar às 4:30 da manhã para ler e escrever
em sua biblioteca pessoal, viagens extensas e incontáveis reuniões administrativas, ele
sempre arranjou tempo para seus filhos. E quando perdia um dia com sua família por causa
de suas viagens? Ele imediatamente repunha aquele tempo perdido em sua volta.

Vários livros foram escritos sobre a vida de Jonathan, seu trabalho e influência na história
americana e seu poderoso legado profissional. Contudo, o legado do qual Jonathan estaria
mais orgulhoso seria o seu legado como pai.
O estudioso Benjamin B. Warfield, de Princeton, registrou 1.394 descendentes de Jonathan
Edwards. O que ele encontrou foi uma incrível evidência de seu sucesso em deixar um bom
legado. De seus descendentes que foi possível encontrar:

13 se tornaram presidentes de universidades, 65 foram professores de faculdades, 30


juízes, 100 advogados, 60 médicos, 75 oficiais militares, 100 pastores, 60 notáveis
escritores, 3 senadores, 80 em outras posições públicas, incluindo governadores e
ministros em países estrangeiros, e um vice-presidente dos Estados Unidos.

A história de Jonathan Edwards é um exemplo do que alguns sociólogos chamam de “a


regra de cinco gerações.” A maneira como os pais criam seus filhos – o amor que lhes dão,
os valores que passam, o ambiente emocional que eles oferecem, a educação que lhes
passa no lar – influencia não somente seus filhos, mas as próximas quatro gerações. O
exemplo de Jonathan Edwards mostra o quão rico pode ser um legado, que pode ser
importante para a igreja, para a sociedade e para as gerações seguintes.

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