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Quando o marido demonstra o amor divino, toda sua família é beneficiada.

Sua esposa e filhos


se sentem seguros. Quando eles sabem que são respeitados e amados, torna-se muito mais fácil
para eles respeitá-lo como o líder da família.

Os maridos precisam entender que embora Deus tenha lhes dado a responsabilidade de cuidar
da família, a sua posição de liderança deve ser usada apenas para o bem da família. Ela nunca
deve ser usada por razões egoístas. Este tipo de liderança vem do entendimento de que, antes de
tudo, o marido também está sob autoridade—a autoridade de Deus (1 Coríntios 11:3).

Deus colocou o marido em um papel de liderança na família, mas Ele espera que homens e
mulheres pratiquem o respeito e o amor bíblico (Efésios 5:21).

Além de explicar para os maridos como devem amar suas esposas (Efésios 5:25-33), Paulo dá
instruções específicas para as mulheres: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao
Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo
ele próprio o Salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim
também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido” (versículos 22-24).

Em um casamento amoroso, ambos os parceiros devem discutir as principais decisões e


prioridades. Então, de acordo com o modelo bíblico, se o marido decidir ter a decisão final
todos os membros da família devem respeitar.

Nenhum marido pode administrar com sucesso a sua casa, a menos que sua esposa coopere e
respeite a posição de liderança que Deus lhe deu. Sem essa decisão consciente de obedecer a
instrução de Deus, ela vai usurpar o seu papel de liderança na família ou o marido e a mulher
estarão constantemente em conflito. Paulo exorta as mulheres a respeitarem seus maridos
(versículo 33). Atitude de ambos, maridos e esposas, é a chave para tornar o modelo bíblico de
casamento uma experiência prazerosa.

Cada um deve expressar suas crenças e preocupações de uma maneira gentil, sem levantar o
tom de voz (Proverbios 15:1). 

Até mesmo as medidas que tomamos para cumprir as instruções de Deus pode variar de pessoa
para pessoa (2da Pedro 3:9).

Devemos, às vezes, estar dispostos a ceder, desde que uma escolha ou atitude não esteja em
conflito com a instrução de Deus (Mateo 5:9; 1ro Corintios 6:7).

Não deixe que suas emoções negativas o governem, esteja determinado a tratar seu cônjuge com
respeito (2do Corintios 10:5).

Uma comunicação animada e positiva indica um bom relacionamento e críticas excessivas


indicam um relacionamento problemático.

Deus quer que os casais trabalhem, vivem e se desenvolvam em harmonia. Em vez de travar
uma guerra dos sexos. Deus ensina os maridos e as esposas a trabalharem juntos como uma
equipe.

O casamento traz consigo direitos e deveres. Tanto o marido como a mulher devem algo a seu
cônjuge.
O fato é que deveríamos focar primeiro em nossa parte dos deveres, até por que assim seria bem
mais fácil não somente cobrar, mas estimular o parceiro a também fazer sua parte.
Devemos focar os direitos do outro (que são os nossos deveres) e não os nossos direitos (que
são os deveres do outro). É assim que Deus vê o casamento. Ninguém deveria casar para SER
feliz; este é um mito acerca do casamento que tem sido propagado, erroneamente, há muito
tempo – mesmo nas igrejas (que deveriam estar ensinando a visão correta do matrimônio). O
princípio bíblico fala de casar para FAZER seu cônjuge feliz.

Se cada um dos cônjuges procurar a felicidade do outro, então ambos serão realizados. Porém,
se cada um buscar apenas a sua própria felicidade e realização, o seu relacionamento
desmoronará e só restará decepção e tristeza. Esta é a razão de ensinarmos sempre que, ao entrar
na aliança matrimonial, cada um deve estar ciente da necessidade de morrer para si mesmo e
procurar agradar ao seu cônjuge. É uma instrução bíblica muito clara: “Ninguém busque o
proveito próprio, antes cada um o de outrem.” (1 Coríntios 10.24).

Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros” 
A mentalidade correta de cada cônjuge deveria ser a de servir, e não a de ser servido.
Infelizmente a forma errada de pensar tem afetado todos os níveis de relacionamento. Jesus
ensinou aos seus discípulos a importância de ser servo em vez de, como dita o comportamento
egoísta, querer colocar-se no centro.
O padrão divino para os relacionamentos está claramente revelado na Bíblia: eu não exijo (dos
outros) aquilo que desejo (para mim mesmo). Eu primeiramente ofereço (aos outros) aquilo que
desejo e, então, como consequência, eu mesmo recebo de volta o que dei! Foi o que o Senhor
Jesus ensinou-nos a fazer.
Quem procura a felicidade de seu marido ou esposa, alcança sua própria felicidade!

Alguns homens, erroneamente interpretam sua função de cabeça do lar como uma posição em
que os outros (principalmente sua própria esposa) devem reconhecê-lo.
É lógico que parte dos deveres da esposa é reconhecer e submeter-se a esta posição do marido,
mas há alguns homens que querem que outros reconheçam neles um encargo que eles mesmo
nunca assumiram! A negligência de muitos esposos “empurram” suas mulheres a assumirem
deveres e funções que não pertencem a elas.

Governar não é dominar, é conduzir por meio de respeito (não de mera imposição). Alguns
maridos não entendem a posição dada por Deus à mulher de ajudadora e agem como se elas não
devessem dar opinião alguma sobre nada. A verdade é que o homem deve aprender a ouvir sua
esposa e que, o próprio Deus, certa ocasião teve que orientar a Abraão, o pai da fé, a fazer isso.

Na frase,”como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Na verdade, a
Palavra de Deus ressalta que fomos amados por Ele quando ainda éramos seus inimigos. Nós o
amamos porque ele nos amou primeiro”. Nosso amor é uma retribuição ao amor d’Ele, e não o
contrário. Então, o marido não deve apenas amar a sua esposa se ela estiver demonstrando
grande afeto ou paixão por ele ou somente se ela estiver sendo uma “boa esposa”.

Amar a esposa é importar-se com ela (e com o que é importante para ela). Elie Wiesel afirmou
que “o oposto do amor não é o ódio, e sim a indiferença”. Fico abismado com a atitude de
muitos maridos com quem já conversei e aconselhei; muitos deles acham que estão amando
suas esposas pelo simples fato de não as odiarem ou não se incomodarem de viver junto com
elas.

Os maridos devem saber trabalhar esta questão. Muitas vezes não semeiam nada durante todo o
dia e depois querem a colheita antes de irem dormir. Aprendi quando ainda recém-casado que o
casamento é algo parecido com um banco; para “sacar” você primeiro tem que “depositar”.
Paparicar sua esposa com elogios, atenção, palavras carinhosas, gentilezas (que é a forma das
mulheres de receberem amor) poderá ajudá-lo muito a conquistar a inspiração de sua esposa
para um excelente momento de sexo. Lembre-se que antes do clímax, vem o clima!
O dever do marido de proteger sua esposa (e filhos) começa pela responsabilidade de exercer
devidamente seu papel de governo espiritual e estender cobertura de oração pela sua casa.
Também envolve o papel de ensinar sua casa a andar na Palavra de Deus e, assim, protegê-los
da influência do mundo e do pecado (Dt 6.7 e 1 Co 14.35). Além da proteção espiritual, penso
que o homem ainda deva proteger sua esposa no âmbito emocional, sem excluir a proteção
física. Agrada-me a idéia de ser o guarda-costas de minha esposa.

Se temos que amar a esposa como Cristo amou a Igreja (Ef 5.25), cuidar da esposa como Cristo
cuida da Igreja (Ef 5.29), então a lógica me leva a concluir que não há como ignorar o fato de
que, se Jesus protege a Sua Igreja (Mt 16.18), devemos proteger nossas esposas!

Juntar duas pessoas numa união completa descreve vividamente a beleza do casamento que
Deus planejou. Deus não pretendia deixar o homem sozinho; então ele lhe deu a companheira
perfeitamente adequada. Quando um homem e uma mulher se casam, eles formam uma nova e
única unidade. Eles dividem uma relação sexual especial que jamais deve ser compartilhada
com outros (1 Coríntios 7:3-5). Quando a mulher segue a liderança de amor do marido (Efésios
5:22-33), os dois participam juntos de sonhos e sofrimento, de conquistas e calamidades, do
vigor da juventude e da fragilidade da velhice. Para este par privilegiado, a vida não se define
mais com a palavra eu , e sim com a palavra nós .

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