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GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA
1.2 Objetivo....................................................................................................1
1.3 Introdução................................................................................................2
1.7 Bibliografia..............................................................................................25
1.1 Carga-Horária da UA
5 horas.
1.2 Objetivo
Conhecer as palavras e as obras de Jesus para aprofundar a luz da
Hermenêutica Trilógica.
1
1.3 Introdução
Caro aluno nesta unidade, você estudará o conteúdo dos três primeiros livros
do “Novo Testamento”. Estes três primeiros livros são geralmente chamados de
“Evangelhos sinóticos”, porque apresentam visões semelhantes de Jesus. Todos
eles provavelmente foram escritos antes da destruição de Jerusalém em 70 d.C.
Os relatos sinóticos apresentam basicamente o mesmo material, enquanto o
relato de João apresenta material adicional. Mesmo quando engloba o mesmo
período, “João” geralmente apresenta informações diferentes das de “Mateus”,
“Marcos” e “Lucas”. O relato de “João” omite o nascimento, o batismo e a tentação
de Jesus, o sermão do monte, todas as parábolas, a transfiguração, a instituição da
ceia do Senhor e a agonia no Getsêmani, fatos esses todos descritos nos
Evangelhos sinóticos, sendo estes detalhes o motivo da sua importância.
No entanto os Evangelhos Sinóticos tem também por objetivo não apresentar
uma bibliografia da vida de Jesus Cristo e nem procurar descrever sua
personalidade; a finalidade então é compartilhar uma cristologia, ou seja, uma
apresentação da vida e do ministério de Jesus a partir de uma perspectiva teológica
particular e definida. Esta mesma finalidade se apresenta no livro dos “Atos dos
apóstolos”, ainda que em uma perspectiva universal “Lucas” introduza-nos no
mundo da primeira comunidade Cristã, testemunha vida da Ressurreição do Cristo.
Por isso que neste estudo você, caro aluno contará com o auxílio da
hermenêutica Trilógica que ajudará a compreender, entender e aprofundar na
finalidade dos três primeiros livros do “Novo Testamento” e nos “Atos dos
Apóstolos”.
Além disso, através de um aforismo, você encontrará um desafio que tem
como finalidade introduzi-lo no ambiente Trilógico. Isto permitirá a você adentrar em
si. Ao final desta unidade, você encontrará também um questionário que visa
depurar seus conhecimentos, verificar sua aprendizagem e auxiliá-lo no processo de
seus estudos e conhecimentos Trilógicos.
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1.4 Desafio
Reflita o seguinte texto e escreva sua reflexão:
A palavra virtude em latim (virtus) significa energia, poder, influência,
o que mostra que na essência o ser humano é pura virtude, e o vício
uma privação e ataque à própria estrutura – sendo essa a razão de
grande bem-estar quando se pratica o bem (KEPPE, 1981, p. 67).
3
narrativa foi o Diatessaron (“através dos quatro”) de Taciano (séc.II) que tinha como
objetivo provar a harmonia entre os evangelhos.
O trabalho de Griesbach contribuiu muito para o estudo da Questão sinótica.
A questão girava em torno da relação literária dos três primeiros evangelhos entre si,
mostrar a notáveis concordâncias e discordâncias entre “Mateus”, “Marcos” e
“Lucas”.
A exposição sinótica consiste numa série de unidades distintas de narrativas
e discursos, completas em si mesmas, e frequentemente colocadas uma após outra,
independentemente de qualquer ligação espacial ou temporal. À vista das
semelhanças, a conclusão parece se impor; os sinóticos, de alguma maneira,
parecem depender literalmente uns dos outros. Na realidade, a questão se complica
quando se sabe que os três evangelhos diferem também muito uns dos outros, tanto
no conteúdo quanto na forma.
O texto de “Marcos” é o mais breve: dos 673 versículos, só uns 30 são
exclusivamente seus e cerca de 90% se encontram em “Mateus” e 65% em “Lucas”;
“Mateus” tem um total de 1068 versículos, tendo de propriamente seus uns 330
(30%); coincide com “Marcos” em 503 (48%) e com “Lucas” em 235 (22%); “Lucas” é
o mais longo dos três, pois tem 1149 versículos; deles 548 (48%) só se encontram
neste evangelho; uns 350 (31%) também estão em “Marcos” e 235 (21%) são
comuns a “Mateus”.
Todos têm material próprio que não se encontram em outros Evangelhos. Por
exemplo, os relatos do nascimento e da infância de Jesus encontram-se apenas em
“Mateus” e “Lucas”, e são muito diferentes um do outro. O Sermão da Montanha,
que começa com as Bem-Aventuranças, é muito extenso em “Mateus”, breve em
“Lucas” e está ausente em “Marcos”. O relato da Paixão é essencialmente idêntico
nos três.
2
Do grego logia (Logia).
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entretanto, se a obra foi escrita depois do ano 70, poderia ter sido escrita na Síria,
porem alguns estudiosos sugerem Antioquia como o lugar da escrita do evangelho.
b) “Marcos”: A tradição antiga, que remonta ao séc. II, atribui o texto deste
Evangelho a “Marcos”, identificado com João Marcos, filho de Maria, em cuja
casa os cristãos se reuniam para orar (AT12, 12). Com Barnabé, seu primo,
Marcos acompanha Paulo durante algum tempo na primeira viagem missionária
(AT13, 5.13; 15,37; 39)) e depois aparece com ele, prisioneiro em Roma. Mas
liga-se mais a Pedro, que o trata por «meu filho» na saudação final da sua
“Primeira Carta” (1PE5, 13). “Marcos” terá escrito o Evangelho pouco antes da
destruição de Jerusalém, que aconteceu no ano 70.
3
Pericope é um termo grego que significa “cortar ao redor” ou seja uma parte destacada de um texto,
para ser analisada e estudada em separado.
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Apresentação de Jesus no Evangelho: Pode dizer-se, porventura de uma
forma demasiado simples, que “Marcos” se faz espectador com os seus
leitores. Como ele acompanha e vive o drama de Jesus de Nazaré,
desenrolado em dois atos, coincidentes com as duas partes deste Evangelho.
Ao longo do primeiro, vai-se perguntando: Quem é Ele? Pedro responderá por
si e pelos outros, de forma direta e categórica: «Tu és o Messias! » (8,29). O
segundo ato pode esquematizar-se com pergunta-resposta: De que maneira
se realiza Ele, como Messias? Morrendo e ressuscitando (8,31; 9,31; 10,33-
34). O Evangelho de Marcos apresenta-nos, assim, uma Cristologia simples e
acessível: Jesus de Nazaré é verdadeiramente o Messias que, com a sua
Morte e Ressurreição, demonstrou ser verdadeiramente o Filho de Deus
(15,39) que a todos possibilita a salvação. «Pois também o Filho do Homem
não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por
todos» (10,45).
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Prólogo (1,1-4) em que anuncia o tema, o método e o fim da sua obra. Lucas
expõe por ordem o que se refere à vida e à mensagem de Jesus de Nazaré, filho de
Maria, Filho de Deus.
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clareza, pelo cuidado nas explicações, pela sensibilidade e pela arte do seu
autor.
Autor e Data
A antiga tradição crista deu como Autor deste escrito ao Evangelista “Lucas”,
autor do terceiro Evangelho Sinóptico, esta tradição se fundamenta nos escritos do
Apóstolo Paulo, quando em “Colossenses” ele faz menção carinhosamente como:
“Saúdam-vos Lucas, o Médico amado... – CL4, 14”. Foi escrito por volta do ano 80,
depois do Evangelho de “Lucas”, para ser lido em todas as comunidades cristãs da
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Esta é a referência Antiga da palavra Igreja que nos entendemos na atualidade.
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diáspora5 tal como o próprio texto o justifica: “Ficai, pois, cientes: aos gentios é
enviada esta Salvação de Deus. E eles a ouvirão – AT 28, 28.
Divisão e Conteúdo
O livro divide-se em duas grandes partes, prefigurando assim as duas partes
do Cristianismo (Ocidente e Oriente):
1-12 - “Atos referentes a Pedro”
13-28 - “Atos referentes a Paulo”.
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O termo diáspora vem do grego: διασπορά, que significa “dispersão".
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segunda é o tempo do cumprimento, da realização, da salvação presente o “Novo
Testamento”. É esta a contribuição desde autor: “Tenhamos na Memória a fé do
Cristo Ressuscitado”.
V. Aspecto Trilógico
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Esta palavra faz referência ao termo hebraico “pesach” que significa passagem.
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Por que a função primordial do demônio é desagregar tudo o que
existe, porque ele próprio, não aceitando o que ele era, desintegrou-
se todo, não podendo ser o que imagina – esse delírio que teve
contaminou o ser humano, que passou a delirar também, e a
acreditar ser o que não é criando para si mesmo uma ideia de tanta
grandeza, que teve o nome de soberba, o maior dos vícios, levando-
o às corrupções sem fim, e outras patologias (pecados): inveja, ódio,
avareza, gula, luxúria e preguiça. Temos de notar que os anjos, que
se tornaram diabos, sofrem das agruras da presunção, da raiva e da
cobiça invejosa, que no ser humano atingiram os setores
organicistas, como o excesso de comida e drogas, de prazeres
físicos e dinheiro, o desejo de ser inútil, não realizando coisa alguma.
As desavenças na existência humana atingiram sua vida física
também, levando ao seu perecimento (KEPPE, 2018).
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realizar exorcismo é realizar psicoterapia, assim como fazer psicoterapia é também
realizar exorcismo, porque são dois fatores semelhantes, nesta e na outra vida
sobrenatural. Pois o cientista e o exorcista trabalham exatamente no mesmo plano,
pois toda doença é ligada aos fatores físicos, e no mesmo instante aos espirituais
(KEPPE, 2018).
b) Os Exorcismos:
“Marcos” utiliza este relato como parte de uma cena paradigmática: o primeiro
dia do ministério de Jesus em Cafarnaum, oportunamente situado no sábado. De
fato, para “Marcos”, é o começo não somente da atividade de Jesus em Cafarnaum,
mas de todo o seu ministério público.
Em Cafarnaum Jesus provavelmente deve ter realizado um ou mais
exorcismos, pelo que o fundamento de tal probabilidade reside não tanto em MC
1,23-28, mas nas várias referências existentes ao longo dos quatro Evangelhos
sobre a atividade de Jesus em Cafarnaum.
Diz o Evangelho:
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Neste momento, um homem que estava na Sinagoga e que estava
possuído por um espírito maligno gritou "Que temos nós contigo,
Jesus Nazareno? Vieste a perder-nos. Bem sei quem és, és o Santo
de Deus! Jesus repreendeu-o, dizendo: Cala-te e sai desse homem.
O espírito imundo, agitando-o violentamente e bradando em alta voz,
saiu dele." As pessoas ficaram novamente espantadas e
perguntaram umas às outras: "Que é isto? uma nova doutrina com
autoridade! ele manda aos próprios espíritos imundos, e eles lhe
obedecem!” Notícias sobre Jesus então se espalharam por toda a
região.
Diz o Evangelho:
7
Energia, força, poder, potencia.
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força que os elementos materiais, plantas e os animais recebem em
seus planos, os seres humanos a recolhem de modo superior no
setor espiritual desde que habitam lá.
Diz o texto:
Um homem se ajoelha diante de Jesus e explica: “Mestre, eu trouxe
meu filho para o senhor, porque ele tem um espírito mudo. Onde
quer que esse espírito o apanhe, lança-o no chão, e ele espuma pela
boca, range os dentes e perde a força. Eu pedi aos seus discípulos
que expulsassem o espírito, mas eles não foram capazes de
fazer isso (MC9, 17-18).
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exorcizar, a súplica do pai pelo seu filho, a clara descrição da epilepsia, a petição de
fé por parte de Jesus antes do exorcismo.
Pelo visto, os escribas estão criticando os discípulos por não conseguirem
curar o menino, talvez zombando de seus esforços. Então, em vez de responder ao
pai, que está desesperado, Jesus diz à multidão: “Ó geração sem fé e pervertida, até
quando terei de continuar com vocês? Até quando terei de suportá-los?” Com
certeza, essas fortes palavras se aplicam aos escribas, que estão causando
problemas aos discípulos de Jesus enquanto ele está fora. Depois Jesus diz ao pai
aflito: ‘Traga-o aqui’ (MT 17,17).
Quando o menino se aproxima de Jesus, o demônio que está nele o joga no
chão e o lança em fortes convulsões. O menino fica rolando no chão, espumando
pela boca. Jesus pergunta ao pai: “Há quanto tempo isso acontece com ele?” O pai
responde: “Desde a infância, e o espírito o lança muitas vezes no fogo e também na
água, para matá-lo.” Então o homem implora: “Se o senhor puder fazer algo, tenha
pena de nós e ajude-nos” (MC 9, 21-22).
O pai está desesperado porque nem os discípulos de Jesus conseguiram
ajudá-lo. Em resposta ao forte apelo do homem, Jesus dá uma garantia consoladora
com esta expressão: ‘Se tu podes’! ...Tudo é possível àquele que crê!” E o pai
imediatamente responde: “Eu creio! Ajuda a minha incredulidade!” (MC9, 23-24).
Jesus percebe a multidão se aproximando dele. Na presença dessas
pessoas, censura o demônio: “Espírito mudo e surdo, eu lhe ordeno que saia dele e
não entre nele novamente!” Ao sair, o demônio faz o menino gritar e ter muitas
convulsões. Agora o menino está deitado no chão, sem se mexer. Ao ver isso,
muitas pessoas dizem: “Ele está morto!” (MC9, 25-26). Mas, quando Jesus pega na
mão do menino, ele se levanta e fica “curado daquele momento em diante” (MT17,
18).
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atribuível a esta fonte. Este relato é extremamente lacónico, pelo que só existe para
introduzir a versão Q da controvérsia sobre Belzebu. Assim, torna-se pertinente
questionarmo-nos se estamos ante um produto puramente literário criado com esse
fim pelo autor de Q. Independentemente da resposta, o caráter estranho do relato dá
que pensar.
O beneficiário do exorcismo, além de endemoninhado, é mudo ou pelo menos
sofre algum transtorno que o impede de falar, além de ser cego na versão de
“Mateus”. Este último detalhe é deveras interessante, já que em toda a tradição
evangélica não há um único caso de uma pessoa simultaneamente cega e muda. Se
chegarmos à conclusão de que a descrição de “Mateus” do endemoninhado
corresponde à forma Q original, então a insólita combinação de mudez e cegueira
num possesso poderia servir de argumento favorável à historicidade desse
exorcismo.
Grande parte dos comentadores consideram este breve relato como uma
criação narrativa de “Mateus” sobre o modelo da tradição Q utilizado também em MT
12,22-23. Tal deve-se à complexa e harmoniosa estrutura que “Mateus” idealizou
para o capítulo 8-9 do seu Evangelho, onde alberga um ciclo de 9 relatos de
milagres. Aí o evangelista forma 3 grupos de 3 relatos e insere entre cada grupo
uma secção sobre o discipulado. Aparentemente, quando chega ao nono milagre, já
havia esgotado a sua provisão de relatos desse gênero e supre a carência criando
um relato similar ao do exorcismo que no capítulo 12 leva à controvérsia sobre
Belzebu.
A frase de LC 8,2-3, um tanto vaga e digressiva, não aclara se, além de Maria
Madalena, outras mulheres haviam experimentado exorcismos ou se todas elas
foram curadas de enfermidades. “Lucas” refere que Maria Madalena havia sido
liberta de um gravíssimo caso de possessão demoníaca, sublinhando a gravidade
com o número 7.
Madalena foi salva, convertida dos pecados do espírito (enfermidades),
passando a seguir Jesus, juntamente com todas as outras mulheres, entre elas
Joana e Suzana. Note-se que o versículo diz que Madalena, incluindo Joana e
Suzana, foram curadas de espíritos malignos e enfermidades, mas só no caso de
Madalena o espírito maligno foi tomado como sinônimo de prostituição. No entanto,
estes sete demônios poderiam ser obstáculos para uma vida plena em espírito e
poderiam ser identificados como: gula ou bulimia, cólera, estupidez e irascibilidade,
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lassidão, tristeza, estupidez, orgulho. Enfatizamos que no tempo de Jesus, as
doenças mentais eram explicadas como casos de possessão demoníaca8.
8
Sob a ordem de seu mestre, os demônios se ‘apossavam’ igualmente dos indivíduos, provocando
problemas como a epilepsia, a paralisia histérica, ou ainda, o entorpecimento dos corpos. Nessa
ordem de ideias, os milagres de Cristo – que consistiam, em sua maior parte, precisamente na cura
desse gênero de problemas – eram considerados como medidas enfraquecedoras do poder de Satã,
cada milagre abrindo uma espécie de brecha na autoridade maligna (NOGUEIRA, 2000, p.27).
23
salvação do Messias seria exclusivamente para os judeus, com o ato de Expulsão
do demônio da filha desta mulher, Jesus erradica este pensamento ambíguo. Pois a
Salvação é de todo aquele que aceita em sentimento, pensamento, e ato a
Mensagem e a Energia Divina.
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AS SENSAÇÕES CAPTAM GRANDE PARTE DA ENERGIA ESSENCIAL (ESCALAR).
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1.6 Bibliografia
25
RAYMOND E. Brown, SS. FITTMYER. A. Joseph, SJ. MURPHY Roland O.
Carm. Comentario Bíblico de San Jerónimo, Tomo III y IV – Novo Testamento
I y II. Madrid: Editora Cristiandad.
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GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA
2.2 Objetivo....................................................................................................1
2.3 Introdução................................................................................................2
2.7 Bibliografia..............................................................................................10
2.1 Carga-Horária da UA
5 horas.
2.2 Objetivo
1
2.3 Introdução
Caro aluno nesta unidade, você estudará o conteúdo de dois livros do “Novo
Testamento” considerados extraordinários, por sua profundidade teológica. Estes
são: o Evangelho de “São João”, considerado por muitos estudiosos como o
Evangelho mais Teológico, por existir nele muitos simbolismos que nos sinópticos
não existem e o Livro do “Apocalipse” ou Revelação. Estes dois textos segundo a
Tradição Cristã – patrística pertencem ao próprio Apóstolo João, e foram escritos
entre os anos 80 e 100 d. C.
O Evangelho de “João” apresenta muitas lições importantes sobre como viver
aqui na terra e como determinar o nosso destino eterno.
Além disso, existe uma mensagem clara da Verdade neste Evangelho que
nos ajuda a compreender o Reino de Deus. No entanto no Livro do “Apocalipse”,
encontramos a coragem e o entusiasmo para manter viva a nossa Esperança em
Cristo.
Nesta aprendizagem, você, caro aluno contará com o auxílio da hermenêutica
Trilógica que ajudará a compreender, entender e aprofundar na finalidade de estes
dois livros do “Novo Testamento”.
Além disso, através de um aforismo, você encontrará um desafio que tem
como finalidade de introduzi-lo ao ambiente teológico-espiritual do curso. Ao final
desta unidade, você encontrará também um questionário e uma atividade
complementar que visam depurar seus conhecimentos, verificar sua aprendizagem e
auxiliá-lo no processo de seus estudos e conhecimentos.
2.4 Desafio
2
I. O Evangelho de João
Este Evangelho apresenta uma perspectiva especial da vida do Cristo. Ele faz
referência aos outros três evangelhos anteriores, chamados de sinópticos (“Mateus”,
“Marcos” e “Lucas”), porem com uma perspectiva mais teológica, deixando o caráter
histórico, que existe nos sinópticos. O autor deste Evangelho é o próprio Apóstolo
“João”, um dos doze que Jesus chamou. Sabemos sobre a autoria por que é o
próprio discípulo que se identifica no último capítulo do livro:
3
Sendo a grande originalidade de “João” os discursos a diferencia dos
sinópticos que são pequenas unidades sistematizadas. O estilo literário é muito
desenvolvido, dá a entender que este livro foi destinado à comunidade que já
conhecia ao Cristo, pois só ela seria capaz de entender tais simbologias. Tem
caráter dramático, pois ao igual que quando o Cisto apareceu continua a ser
rejeitado pelo seu próprio povo e os judeus cristãos a serem hostilizados pelos
judeus incrédulos.
Composição e Autor
Historicidade do Evangelho
1
Substantivo masculino Apelido; palavra que ligada a outra, é usada para qualificar, caracterizar um
nome ou pronome.
2
Santo Irineu de Lyon (ou Lião, cidade francesa da qual foi bispo). Nasceu provavelmente em
Esmirna, Ásia Menor, na primeira metade do século II. Alguns historiadores estimam a data entre 115
e 125, enquanto outros a põem entre 130 e 142. Foi discípulo de São Policarpo de Esmirna, que, por
sua vez, tinha sido discípulo de São João Apóstolo, discípulo Amado de Jesus Cristo.
4
Este Evangelho encontra-se alguns termos aramaicos e uma sintaxe semita,
isto mostra que é um escrito ligado à primitiva tradição oral palestinense. Por outro
lado, os muitos pormenores relativos às instituições judaicas, à cronologia e
geografia, provam o rigor da informação, às vezes confirmada por descobertas
arqueológicas. Sem as informações de João, não se poderiam entender
corretamente os dados dos Sinópticos.
Divisão e Conteúdo
A concepção desta obra obedece a uma linha de pensamento teológico
coerente e unificadora. Vamos a dividir este evangelho em duas grandes partes,
considerando em cada uma sua riqueza e profundidade:
II. Revelação de Jesus aos seus (JO 13,1-21,25): manifestação a todos como
Messias e Filho de Deus.
5
Objetivo e Teologia
6
parte da tradição judaica cristã antiga. Porém, é preciso saber que foram estes os
livros que o Apóstolo “João” conheceu é inspiraram a compor o Livro da Revelação.
Gênero Literário
Características do Livro
7
Finalidade e Autor
Estrutura e Conteúdo
8
Teologia
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__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
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__________________________________________________________
3
A Boa Nova – a mensagem do Reino de Deus.
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__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
2.7 Bibliografia
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GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA
Sumário
3.1 Carga-Horária da UA ..............................................................................1
3.2 Objetivo....................................................................................................1
3.3 Introdução................................................................................................1
3.7 Bibliografia.............................................................................................10
3.1 Carga-Horária da UA
• 5 horas.
3.2 Objetivo
1
3.3 Introdução
3.4 Desafio
I. Escritos Paulinos
Paulo (Paul(l) us): Este é o nome patrício romano assumido por Saulo de
Tarso e o nome pelo qual é conhecido, esta mudança de nomes hebraicos para
romanos ou gregos era comum, pois o nome simboliza a ação. Isto se certifica na
própria escritura do “Antigo e Novo Testamento” GN 17, 5. 15 e JO 1, 42.
Paulo nasceu em Tarso (AT 22,3), de pais judeus, que remontavam seus
antepassados a tribo de Benjamim (RM 11,1; Fl3, 5). A data de seu nascimento é
2
calculada a partir do martírio de Estevão (AT 7, 58), pois como o texto diz: “... um
jovem chamado Saulo” entre os anos 5 – 15 A.D1.
O percurso da sua vida pode-se relacionar com três datas fixadas da história:
a morte de Herodes Agripa (44 d. C); a administração de Galião em Corinto (50 – 51
ou 51 – 52 d. C) e a administração de Felix em Cesaréia (58 – 60 d. C). Erudito no
grego e no aramaico, e chega a Jerusalém depois da morte de Jesus.
Foi discípulo de Gamaliel (AT 22, 3), e considerado um dos mais rígidos
fariseus, pela sua educação chegou a ser parte do Sinédrio de Jerusalém, tendo a
missão de perseguir os discípulos do Caminho (Cristãos).
Sua Conversão foi o resultado de sua experiência com a Energia Incriada de
Deus na estrada de Damasco, diz o texto: Jesus apareceu-lhe e Saulo ficou “Cego2”
– (AT9. 22,6 – 16. 26,12 – 18). Depois deste episódio de metanoia Paulo converte-
se em companheiro de Barnabé e junto com ele inicia-se na proclamação da Boa
Nova, posteriormente será ele sozinho quem levará o Evangelho foras de
Jerusalém.
Resumindo a personalidade de Paulo, era um indivíduo vigoroso e
determinado tanto na mente como no corpo é evidente de sua atividade. Sua clareza
de pensamento era fortíssima porque fundada na sua identificação com Jesus Cristo
que ele pregava. Falava não para se vangloriar, mas porque se sente
necessariamente impelido a fazê-lo (1COR 9, 16- 17).
Não é meramente seu zelo que é impressionante; é também sua segurança
calma com que ele pode pregar o evangelho em qualquer lugar, segurança que ele
funda na fé e na esperança (2COR 12, 9), este é o principal motivo pelo qual é
considerado de “Apóstolo”. Foi morto em Roma antes da morte de Nero, em 67-68 d.
C, visto que era cidadão romano foi decapitado.
Cartas de Paulo
As cartas de Paulo são 13, anteriormente se indica que era 14, porem
estudos exegéticos descartaram do Corpus Paulinum a Carta aos Hebreus, por
possuir rasgos diferentes tanto na escritura como na doutrina do texto, portanto
Hebreus, é uma carta Seudo Paulina. As Cartas de Paulo se dividem em dois
grupos:
5
Teologia Paulina
• Eclesiológico, o papel que Deus confiou à Igreja, por meio de Cristo, para a
realização do seu plano de salvação integral da humanidade.
Hebreus4:
Olhando para Jesus autor e consumador da fé, o qual pelo gozo que
lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a afronta, e
assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai, pois aquele que
Este termo vem da palavra hebraica i&bri, um nome do povo hebreu ou israelita.
4
6
suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que
não enfraqueçais, desfalecendo em vosso ânimo (HB 12, 2-3).
A “Carta aos Hebreus” não foi escrita por São Paulo e não é uma carta. Nela
o autor fala, não escreve, e mantém um tom oratório. É na realidade uma pregação
escrita, destinada a ser falada. O fim da carta dá a impressão de uma verdadeira
carta escrita por Paulo, no entanto trata-se de um sermão cristão, da era apostólica,
obra de um discípulo ligado ao pensamento paulino.
O tema central da pregação é Cristo Jesus “Sumo Sacerdote da Nova
Aliança”, que por sua morte alcançou o perdão dos pecados uma vez por todas.
Tudo converge para ele. A humanidade é chamada a entrar no seu repouso
percorrendo o itinerário que passa pela conversão, pela fé perseverante, pelo
aprendizado da palavra de Deus e pela vivência da caridade fraterna. Unido a Cristo
e integrado na comunidade, o cristão oferece a Deus por sua vida um continuo culto
de louvor.
A grande novidade da “Carta aos Hebreus” é o título de “Sumo Sacerdote”
dado a Cristo. É o único texto do “Novo Testamento” que chama Cristo de Sumo
Sacerdote. Os Evangelhos, os Atos, as Cartas já sejam Paulinas e Apostólicas, ou o
“Apocalipse” nunca dizem que Jesus é Hieratéia (Hieratéia) é dizer “Sacerdote”. Os
primeiros cristãos não usavam a palavra “sacerdote”. A expressão era própria dos
pagãos e dos judeus. Os cristãos não tinham sacerdotes como os judeus e os
pagãos. Eles tinham supervisores, anciãos, servidores.
A “Carta aos Hebreus” chama Jesus de sumo sacerdote, mas sem confundi-lo
com o sumo sacerdote conhecido dos judeus. A expressão aparece pela primeira
vez em HB 2,16-18. O texto afirma primeiro que Jesus não veio ocupar-se com anjos
e sim com a descendência de Abraão. Por isso, conclui, “ele teve que se tornar em
tudo semelhante aos irmãos”: não um “sacerdote” segregado, separado, diferente
dos outros. “Para ser um sumo sacerdote misericordioso e confiável”: ás duas
expressões “misericordioso e confiável” caracterizam o sacerdócio de Cristo.
7
Destinatários
Não encontramos no texto nenhuma referência aos Hebreus como
destinatários, e nada indica que o grego em que está escrito seja uma tradução do
hebraico. É, portanto, difícil dizer quais os seus destinatários, embora o título «aos
Hebreus» seja muito antigo do século II).
Pode facilmente admitir-se que fosse dirigida a judeus convertidos ao
cristianismo, saudosos do culto judaico que antes praticavam. O título parece
justificar-se ainda mais, se tivermos em conta o conteúdo da carta, pois ela
pressupõe leitores bem conhecedores do culto e da liturgia judaica.
Estrutura da Carta
• Prólogo (1,1-4).
I. O Filho de Deus é superior aos anjos (1,5-2,18).
8
II. Jesus, Sumo Sacerdote fiel e misericordioso (3,1-5,10).
III. Sacerdócio de Jesus Cristo (5,11-10,18).
IV. A fé perseverante (10,19-12,29):
• Apêndice (13,1-25): últimas recomendações (13,1-19); bênção e saudação
final (13,20-25).
Uma pessoa, Jesus Cristo, Filho de Deus e irmão dos homens, é o Sumo
Sacerdote superior a Moisés e comparável à figura misteriosa de Melquisedec.
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como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de
Deus! Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz,
paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança.
Contra estas coisas não há Lei. Pois os que são de Jesus Cristo
crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências. Se vivemos
pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito. Não
sejamos ávidos da vanglória. Nada de provocações, nada de invejas
entre nós.
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3.7 Bibliografia
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GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA
4.2 Objetivo....................................................................................................1
4.3 Introdução................................................................................................2
4.7 Bibliografia................................................................................................9
4.1 Carga-Horária da UA
5 horas.
4.2 Objetivo
Conhecer o núcleo da mensagem das sete cartas católicas, para
diferencia-las das Cartas Paulinas.
1
4.3 Introdução
Caros alunos existem sete cartas ou epístolas do “Novo Testamento” que não
são do Apóstolo Paulo, estas foram reunidas bem cedo numa mesma coleção, não
obstante de origens diversas, estas são: uma de Tiago, uma de Judas, duas de
Pedro, três de João. Os títulos delas são muito antigos. A palavra “católica” significa
universal, pelo fato delas ser um escrito para todas as comunidades Cristãs
dispersas pelo mundo, portanto nenhuma delas tem destinatário particular. Alguns
dão o nome de Cartas Universais ou Apostólicas, para não usar o termo “Católico”,
pois dá a entender que os escritos são de posse de uma só confissão religiosa e
esta forma de compreender fechar a amplitude destes escritos. Elas possuem
riquezas, espirituais e teológicas, aspectos importantes para o nosso estudo em
Teologia.
No entanto, o conteúdo destas cartas passam pelo cuidado a ter com os
falsos mestres, a necessidade de guardar a integridade da fé, a exortação à
fidelidade na perseguição e a proximidade dos fins dos tempos. Estas temáticas
denunciam uma época relativamente tardia, em que estes problemas eram os mais
prementes, devido ao aparecimento das primeiras heresias cristológicas e as
perseguições as quais a primeira e segunda geração de cristãos viveram.
Neste estudo você, caro aluno contará com o auxílio da hermenêutica
Trilógica que ajudará a compreender, entender e aprofundar na finalidade de este 7
escritos do “Novo Testamento”.
Além disso, através de um aforismo, você encontrará um desafio que tem
como finalidade introduzi-lo no ambiente Teológico das Epístolas Católicas. Ao final
desta unidade, você encontrará também um questionário e uma atividade
complementar que visam depurar seus conhecimentos, verificar sua aprendizagem e
auxiliá-lo no processo de seus estudos Teológicos.
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4.4 Desafio
3
Proximidade do fim dos tempos: TG 5,3.7-9; 1 PE 1,5; 1 PE 4,7; 2 PE 3,3-
4.8-10; 1 JO 2,18-19; JD 18.
Conteúdo Teológico
Como escrito tipicamente didático e moral, a Carta não obedece a um plano
doutrinal previamente elaborado. Os temas apelam a que os fiéis vivam o espírito
cristão em todas as circunstâncias de um modo coerente com a fé, em perfeita
unidade de vida: o comportamento dos cristãos tem de ser um reflexo da sua fé.
Esta Carta, também é importante para a Teologia Sacramental pois é o único
escrito do “Novo Testamento” que faz referência ao Sacramento da Unção dos
Enfermos (TG5,13-15), que não aparece como um piedoso costume, mas como um
dos Sacramentos instituído por Cristo, capaz de revigorar o corpo, a alma e a mente.
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Os cristãos foram escolhidos e convocados por Deus para seguir e obedecer
a Jesus Cristo na sua vida e em seus ensinamentos. A comunidade cristã é
escolhida como Templo de Deus e do Espírito, cuja firmeza é Cristo, a pedra angular
sobre a qual está construída.
O autor é o apóstolo Pedro, conforme nos diz na própria carta. É escrita na
Babilônia. Embora alguns coloquem em dúvida sua autenticidade, não há razões
para não atribuí-la a Pedro. Data do ano de 64, anterior à perseguição de Nero.
Divisão e Conteúdo
2a Pedro
Apresenta-se como o testemunho de Pedro que vê próxima a sua morte.
Alguns exegetas, no entanto, costumam atribuir-lhe uma data posterior, apoiados em
razões de tipo interno, de estilo, vocabulário, etc. É atribuída a um discípulo do após-
tolo na primeira metade do século II.
O tema central da carta é a volta de Cristo. Não a descreve como uma
transformação do mundo nem como o reinado de Deus sobre a sua criação, senão
como a destruição total da realidade presente.
Três pontos da carta merecem destaque: a vocação cristã à “participação da
natureza divina”; a definição do caráter inspirado das Escrituras; a certeza da
Parusia futura (segunda vinda de Cristo no final dos tempos), apesar da demora e
da incerteza de seu dia. Termina com a perspectiva de um mundo novo onde
habitará a justiça.
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Divisão e Conteúdo
Saudação: 1,1-2;
I. Exortação à perseverança na fé: 1,3-21;
II. Denúncia dos falsos mestres: 2,1-22;
III. A segunda vinda do Senhor: 3,1-16;
Conclusão: 3,17-18.
1.ª João:
Não tem endereço e não parece ser dirigida apenas a uma comunidade, mas
provavelmente ao conjunto das igrejas que estavam ligadas ao Apóstolo João. A
tradição diz que ele passou os seus últimos tempos em Éfeso; os destinatários
seriam provavelmente as comunidades cristãs da Ásia Proconsular, sobretudo
aquelas a quem se endereçam as Cartas do início do “Apocalipse”.
Divisão e Conteúdo
Prólogo: 1,1-4;
I. Caminhar na Luz: 1,5-2,29;
II. Viver como filhos de Deus: 3,1-24;
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III. A fé e o amor: 4,1-5,12;
Conclusão: 5,13-21.
2a João:
3a João:
7
Conteúdo
A maior parte desta pequena carta dirige-se contra os falsos mestres, que se
tinham infiltrado nas comunidades. Além do falado, esta carta faz menção de um
escrito muito antigo o Livro de “Henoc” (v.6) considerado como apócrifo, também
menciona a Assunção de Moisés no verso 9.
Aqui nesta Carta podemos encontrar uma das mais belas bênçãos
relacionada à Sagrada Escritura. Ela menciona o ato de Deus de preservar o ser
humano queda espiritual e a sua providência em nos conduzir ao seu futuro Reino
Celestial.
Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e
apresentar-vos ante a sua glória imaculados e jubilosos, ao único
Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória,
majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e
para todo o sempre. Amém (JD 24,25).
4.7 Bibliografia
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