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AULA 1 – INTRODUÇÃO
Quando falamos do texto do Novo Testamento, temos que pensar que os livros são
um conjunto de literatura que reflete características de outros escritos da mesma
época (Primeiro século d.C).
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Veja ainda essa definição final do gênero dos evangelhos: “Formalmente,” então os
Evangelhos tem paralelos em outras literaturas; “materialmente” eles se mostram
unicamente cristãos. Talvez seja melhor, portanto, chamá-los de biografias
teológicas (KLEIN, BLOMBERG e HUBBARD, 1993, p. 325).
D) Apocalíptico: Esse tipo é bem distinto dos outros dentro do NT. O livro de
Apocalipse se encaixa nessa descrição e o tipo de literatura é característico de
textos proféticos, “embora a sua mensagem venha por outros meios além da
profecia já encontrada em outros lugares na Escritura” (Melick, p. 438), com uso de
muita simbologia.
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A chave para a interpretação desses símbolos está no próprio texto bíblico, já que
fontes de textos apocalípticos do AT auxiliam nessa tarefa.
A. Confiabilidade histórica
Além disso, outras biografias da época de Jesus (de outras pessoas) mostram
características similares às dos Evangelhos. Por isso, os evangelhos não podem ser
forçados para se conformarem a padrões modernos de história ou biografia, mas
devem ser avaliados de acordo com os padrões de sua época. Os evangelhos foram
escritos para relatar a verdade sobre Jesus.
Outra questão é que temos não somente uma fonte, mas quatro fontes
independentes (quatro autores diferentes) para o mesmo evento e pessoa. Os
Evangelhos são fontes primárias confiáveis para obter informações acerca da vida
e ministério de Jesus.
A segunda implicação é o que Gordon Fee e Douglas Stuart (Entendes o que lês?)
chamam de “leitura horizontal e vertical”, isto é, a interpretação que leva em
conta a mistura de história e teologia dentro do Evangelho e também por causa da
história de Jesus estar narrada não em um, mas em quatro Evangelhos (O
estudante deve levar isso em consideração).
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C. Audiência original
Já Lucas enfatizou mais a humanidade de Jesus para uma audiência Gentia, como,
por exemplo, podemos ver a partir da genealogia desse Evangelho, enfatizando a
ascendência de Cristo até o próprio Adão (Lc. 3:38). O Evangelho de Marcos traz
uma ênfase no Servo Sofredor (de Isaías) e um foco no ministério de Jesus e seus
milagres (veja Marcos 10:45).
Por fim, João fez a importante avaliação teológica da vida de Jesus, trazendo uma
reflexão teológica da pessoa e do ministério de Jesus com a ênfase em Jesus como
Filho de Deus (João 20: 30-31). Para João, Jesus é o enviado de Deus, que age em
unidade com o Pai. Veja o que Darrel L. Bock afirmou sobre esse tema:
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Parábolas
São histórias contadas por Jesus, com um cunho espiritual, e personagens sem
nomes, mas que podiam ser identificados (representação).
Histórias de Milagres
Essas narrativas são peculiares (únicas) nos Evangelhos. Muitos já tentaram dizer
que tudo não passa de mito (Bultmann e outros), mas essas narrativas tem um
clímax que, em geral, NÃO É O MILAGRE!
Muitas vezes, a narrativa enfoca temas como fé, salvação e a divindade de Jesus. As
histórias de milagres tem uma função cristológica de demonstrar quem Jesus era e
também outra função de apontar para a salvação que Ele veio trazer ao mundo.
Histórias de pronunciamento
Embora essa nomenclatura pareça estranha, há realmente um conjunto de
histórias curtas que trazem um auge, um “clímax” em forma de pronunciamento de
Jesus, que vem geralmente em forma proverbial.
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Narrativas
A presença de narrativas é notória em especial nos Evangelhos e Atos, pois
recontam vividamente momentos e histórias da vida de Jesus no contexto de Seu
ministério.
Apocalipse
Alguns trechos dentro dos Evangelhos são considerados apocalípticos, por causa
de seu conteúdo (semelhante à profecia). Mateus 24, o famoso “sermão ou discurso
escatológico” é um exemplo.
Bock afirma que esse discurso de Jesus, também conhecido como “discurso do
Monte das Oliveiras” tem um padrão escatológico, comparado com os padrões
proféticos do Antigo Testamento (Bock, 2002, p. 338).
Mas havia uma mensagem urgente por trás. Exemplos desse tipo estão em Mateus
5: 29-30 (“Se tua mão direita de fizer pecar...”) e também outros textos: Lucas
14:26 e Marcos 10: 24b – 25).
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AVALIAÇÃO DE CONTEÚDO:
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