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– A menção a Ernst Renan e ao seu trabalho, sua obra enfatizou uma tentativa de
estabelecer uma cronologia da vida de Jesus, ressaltando fortemente o impacto
emocional da tradição de Jesus. A sua visão sobre Jesus como um "moço aldeão
que vê o mundo através do prisma de sua singeleza" demonstra uma tentativa de
humanizar a figura de Jesus e interpretá-lo a partir de uma perspectiva mais terrena
e simples, afastando-se de interpretações divinas ou sobrenaturais.(p.33-34);
– Seminário Jesus fundado por Robert Funk em 1985, é uma continuação desse
esforço de investigar Jesus como uma figura histórica. O Seminário buscava
analisar cada fragmento das tradições associadas a Jesus, com o objetivo de
determinar o que Jesus teria de fato dito e feito. Esse trabalho evoluiu para incluir o
estudo das atitudes e ações atribuídas a Jesus.(p.34-35);
– Uma distinção crucial foi feita entre duas proposições sobre a ressurreição de
Jesus. Enquanto uma se referia à ressurreição do corpo (com uma classificação
preta), a outra tratava da possibilidade de verificação empírica desse evento (com
uma classificação preta). Esta diferenciação aponta para a complexidade em torno
das crenças e interpretações sobre a ressurreição de Jesus, não apenas em termos
teológicos, mas também em relação à verificação histórica dos eventos descritos
nos relatos.(p.40);
– A associação de Jesus como um "camponês judeu cínico" com uma visão ética
escatológica ressalta a influência dos ideais cínicos na perspectiva histórica de
Jesus. Este aspecto, sugerindo que Jesus poderia ter adotado visões consideradas
como parte dessa tradição filosófica, está entre as diversas abordagens que
surgiram nos estudos sobre o Jesus histórico.(p.45);