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AUTO ATIVIDADE 1 – BRUNO BRITO

1- Teologia é o processo de conhecimento que analisa, interpreta compreende,


sistematiza e expõe, por meio de interpretações, a compreensão sobre Deus e
seu relacionamento com os seres humanos. Ciência trata do conhecimento e
controle dos fenômenos, por meio de análise, experiência e leis. Religião é a
realidade espiritual vivida pelo adorador; é um caminho que o homem busca
satisfazer seu criador.
2- A relação é de que a Teologia Bíblica é a base e consequentemente, deve
proporcionar as normas pelas quais as outras teologias podem ser avaliadas. A
Teologia Bíblica estabelece os fatos teológicos, tendo como pontos de vista a
Revelação Bíblica, historicidade e experiências.
3- Crítica histórica radical com interpretação existencial: as famosas teologias
do Novo Testamento produzidas por Bultmann, Conzelmann e Lohse
resultaram dos princípios expostos por este método. Histórico-analítica: de
acordo com essa metodologia, não é possível compreender os escritos do
Novo Testamento sem uma análise histórica. Histórica com base em revelação
bíblica: segundo esta categoria interpretativa, quem leva a análise histórica a
última consequência esbarra na revelação de Deus na história, impossível de
ser derivada historicamente.
4- Pode-se conciliar porque embora haja uma multiplicidade de vozes, todas
elas giram em torno de um eixo comum: Deus provê salvação para o ser
humano por meio de Jesus Cristo, seu eterno Filho.
5- , Lohse enfatiza o tema, dizendo que a teologia bíblica é a disciplina que
estrutura a mensagem dos livros da Bíblia em seu ambiente de formação
histórica. Afirma que todos os contextos em que os livros neotestamentários
estão inseridos (histórico, religioso, geográfico, político, econômico e social),
quando é feito a pesquisa a partir de uma análise contextual, o leitor adquire
condição para notar os detalhes que até então estavam ocultos, sem sentido e
complicados de entendimento.
A teologia de Bornkamm foi muito importante para o pensamento teológico
atual, porque abordava de forma independente a questão histórica do Novo
Testamento. Ele aborda ainda o tema relativo aos Evangelhos Sinóticos, e a
teoria das duas fontes, a primazia do Evangelho de Marcos, a tradição oral e os
temas de cada sinóticos. E em relação a teoria das duas fontes, ele admite que
Mateus e Lucas basearam-se em duas fontes: Marcos e “Q”.
John Meier, aborda a questão do Jesus Histórico de forma atual e equilibrada e
o utiliza o critério do constrangimento, da descontinuidade, da múltipla
confirmação entre outros além de demonstrar os círculos de Jesus para
embasar sua crítica histórica que procurando esclarecer como e quando o texto
foi escrito, quem poderia ter sido o autor e que história podemos reconstruir a
partir dos questionamentos do texto.
Bultmann fundamenta seus pontos na história das formas e na utilização da
filosofia existencialista, acreditando que o movimento gnóstico que combinava
o misticismo com o sincretismo religioso, absorção dos deuses gregos e
correntes filosóficas, como perigosa para a missão cristã da época. O
gnosticismo cristão, era um conjunto de crenças de natureza filosófica e
religiosa cujo princípio básico assenta na ideia de que há em cada homem uma
essência imortal que transcende o próprio homem. Assim, o homem é visto
como um ser divino que caiu na terra de forma desastrosa, e que só pode se
libertar dessa condição através de uma verdadeira revelação. “Gnose”.
Bultmann mostra o surgimento e desenvolvimento da teologia até a igreja
Antiga. O desenvolvimento inicial da ordem eclesiástica, da doutrina
eclesiástica e o problema da conduta cristã.
Joachim Jeremias, ele foi um influente teólogo alemão, e sua obra foi dedicada
a proclamação de Jesus. levantou questões teológicas, sobre os eventos
pascais para as comunidades cristãs que estavam se desenvolvendo naquele
período e também o significado da fé.
AUTO ATIVIDADE 2 – BRUNO BRITO
 Vida, presença, realidade e de tudo que existe em MT 2 vemos isso no
sentido Literal - (v. 5); típica - (v. 15); analógica [semelhança] - (v.v. 17-18);
de acordo com o sentido - (v. 23).

 “Futuro Escatológico”, e frase como “Aquele dia”, “No Dia do Juízo”, “O Dia
de Javé”, “Assim será a parousia (vinda) do Filho do Homem”, demonstram
sinais claros que não querem dizer apenas sobre um futuro que vem com
toda a certeza, mas querem fazer com que o presente participe desse
futuro. E a vinda presente está nos: sinais da Graça, Evangelho, Portador
da Graça.

 O termo “arrependimento” vem do grego “metanóia” que significa: a. No


grego não neotestamentário – modificar a mente. b. Nos livros sinóticos –
(Mateus, Marcos e Lucas) – modificar a atitude para com Deus, e não
somente mudar de pensamento ou apenas melhorar moralmente. 18 c. No
grego do Judaísmo palestino – Inverter a direção.

 Jesus apresenta um conceito totalmente oposto ao pensamento judaico,


Ele ensina que a contaminação se dá por aquilo que é proferido pelo
homem, pelo que sai de dentro dele, do seu coração – (Marcos 7.21). “Pois
do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos”. Jesus
rejeita a posição judaica, conforme o texto de Lucas (13 e 14), pois Jesus
entendia que esse entendimento judaico era uma limitação a 20 obrigação
do homem. Por fim, nossa vida inteira é um descanso sabático,
préanunciando o nosso descanso eterno – (Hebreus 4.9-11)

 O centro das exigências de Jesus visa o “arrependimento” total, definitivo e


absoluto.
AUTO ATIVIDADE 3 – BRUNO BRITO

1- *Johannes Weiss: diz que Jesus não teria nada em comum com o Filho do
Homem, a não ser o vir a sê-lo.
*Martin Franz Dibelius: diz que Jesus se reconhecia como Messias eleito
por Deus para o futuro, principalmente quando entrou em Jerusalém,
apresentando-se como Senhor do templo.
*Rudolf Bultmann: declara que Jesus é “O sinal do tempo” que agora, em
relação ao Reino de Deus que é exclusivamente futuro, exige uma decisão
por parte do homem.
*Hanz Conzelmann: Jesus tinha conexão com o anúncio do Reino de Deus
consigo mesmo, para ele Jesus era o próprio sinal deste Reino.
*Günther Bornkamm: O próprio Jesus irrompe o Reino de Deus, e se torna
o grande evento deste Reino. Entretanto, Jesus vai diluindo na sua palavra
e na sua ação e não coloca a sua divindade como o tema próprio de sua
mensagem.

2- Nos Evangelhos, percebemos com clareza que Jesus usou o termo “Filho
de Deus” de forma indireta – [Mateus 27.43, fala da zombaria dos mestres
da lei e religiosos diante da crucificação] e [Lucas 22.70 de Jesus perante
Pilatos e Herodes]. - Outro tipo de expressão, são as respostas de Jesus ao
sumo sacerdote e a Satanás, no deserto, que deixa claro que ele usava a
autoridade a ele conferida de um modo diferente daquele esperado.

3- O título mais usado na tradição sinótica é “O Filho do Homem”. Em relação


à teologia paulina, é provável que Paulo também conhecesse esse título,
uma vez que na sua primeira carta aos Coríntios 15.28, ele interpreta o
Salmo 8 que faz referência ao Filho do Homem no sentido cristológico [da
pessoa e obra de Cristo]. Um ponto importante aqui, é que esse título “Filho
do Homem” era incompreensível para o entendimento do homem helenista.
E esse título também não aparece no restante da literatura epistolar e por
consequência não aparece na linguagem das comunidades da igreja
helenista.

4- Messias apenas na época pós-veterotestamentária, “o ungido” ou o Cristo,


tornou-se um título/significado do mediador escatológico da graça. Temos o
exemplo no evangelho de Marcos 8.27-29, que narra Pedro por meio de um
diálogo de fé, é levado a afirmar: “Tu és o Cristo”. Como também a pergunta
de João Batista: És tu o que há de vir?

“Filho de Davi” caracterizava o redentor político do povo judeu, e foi


utilizado algumas vezes em relação a Jesus. Porém, Jesus rejeitou essa
relação da espera por um Filho de Davi que viria concretizar as esperanças
de cunho político. Ao contrário dessa afirmação, Jesus sempre falava que o
Reino tinha chegado, mais iria crescer não à força 32 da guerra e da
espada, mas através da justiça e do amor, que eram o conteúdo da
mensagem de boas-novas a serem proclamadas ao quebrantados de
coração.

“Senhor” para a comunidade segundo o relato de Filipenses 2.9, é que


Jesus é Senhor por causada sua obediência, porém, para Paulo e os
demais livros do Novo Testamento, o termo “Senhor” representa o “nosso
advogado” que intercede pelos seus – (Romanos 8.34).

5- Para o teólogo John P. Meier, sobre o “Jesus Histórico”, o pregador de


Nazaré resume e mistura o espiritual, o social e o político na frase-chave de
seu anúncio profético: o “Reino de Deus”. Ao mesmo tempo em que Jesus
via o reinado de Deus como uma promessa a se realizar no futuro próximo,
também dava e entender que esse reino já estava presente no ministério de
Cristo.
Temos que tomar cuidado com certas reconstruções do “Jesus histórico”,
que desenham uma imagem de Jesus semelhante aos filósofos gregos
epicureus, ou a um reformador social ou um revolucionário militante que
não dava crédito ao lado mítico da religião. Essas reconstruções são mais
um reflexo da ideologia falha de seus autores do que do próprio Jesus.
Pensar assim, esvaziamos o sentido cristológico de Jesus.
Concluímos esse capítulo, dizendo que a radical autocompreesão é
revelada, por exemplo, em sua parábola dos lavradores maus da vinha.
Mesmo os estudiosos céticos admitem a autenticidade dessa parábola, uma
que também é encontrada no Evangelho de Tomé, uma das fontes favoritas
deles.
AUTO ATIVIDADE 4 – BRUNO BRITO

1- No período interbíblico, em lugar da voz viva dos profetas do Senhor,


que desenvolveram excelente ministério e tiveram um importantíssimo
papel entre o povo de Israel no Antigo Testamento, surgiram duas
novas correntes religiosas que passaram a dominar a crença e a
religiosidade do povo de Israel: A religião dos escribas que interpretava
a vontade de Deus somente em termos de obediência à Lei escrita,
conforme a interpretação feita por eles próprios; A religião dos
apocalípticos que incorporavam à Lei suas esperanças numa salvação
futura apocalíptica em que Deus reinaugurasse o Seu Reino.

2- A mensagem de João Batista: Com autoridade profética, ele anunciava


a ação interventora do Senhor na história, manifestando o seu poder
real, e que todos deveriam se arrepender, e a evidência desse
arrependimento, seria o batismo.

3- O batismo de João rejeitou todas as ideias de uma justiça terrena


voltada para os valores humanos, e exigiu um retorno a moralidade e
valores religioso para Deus. O batismo para João é a expressão do
arrependimento, que tem como resultado o perdão dos pecados. 38 -
Jesus explicou o ministério de João Batista, segundo o texto de Mateus
11.2 e versos seguintes, respondendo as dúvidas de João, dizendo que
ele era o maior dos profetas, como também o último dos profetas. -
Como também explicou que o tempo da Lei e dos profetas tinha
chegado ao seu fim, e que a partir de João, o Reino de Deus estava
operando neste mundo. E que João Batista era o arauto do Reino, e
apontando que o antigo tempo havia chegado ao seu fim e o novo
tempo estava se mostrando no horizonte. - No quarto Evangelho, a
narrativa de João é bem diferente dos sinóticos. Aqui João descreve
Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo – (João
1.29). Portanto, não pretende dar uma história diferente da narrada
pelos Sinóticos, mas representa uma tradição independente.

4- Na teologia joanina encontramos um dualismo “aparentemente”


diferente dos sinóticos. No dualismo sinótico ele é primeiramente
horizontal: contraste entre duas eras [períodos] - a era presente e a era
vindoura.

5- O dualismo grego: Entende a existência de dois mundos sob duas


palavras – “o fenomenal e o numeral”.
Com relação ao dualismo de Qumran, existe uma semelhança com o
dualismo ético e escatológico do evangelho de João: - João usa as
mesmas expressões de “luz versus trevas”, quando descreve situações
morais, e também projeta a mesma expectativa da vitória escatológica
da luz. - Contudo, ele difere deste dualismo de Qumran, no sentido que
neste conflito é entre dois espíritos, dominando sobre duas classes
distintas de homens, o Logos encarnado é a “luz”, e os homens estão
nas “trevas” e são convidados a virem para esta “luz”.
AUTO ATIVIDADE 5 – BRUNO BRITO

1- “Salvação no Novo Testamento pode ser considerado como o livramento


do pecado e seus efeitos, através da ação graciosa de Deus em Cristo,
para uma vida de glória com Deus”.
2- O fundamento da salvação é a morte de Jesus Cristo, o que Ele fez por
nós na cruz do calvário. Entretanto, nós nos apropriamos desta grande
salvação, através da fé.
Função da fé é proporcionar vida. E o objeto desta fé é Jesus, é o que
salva, através da sua e do seu poder espiritual.
A natureza da fé é proporcionar um relacionamento vivo, perfeito, vital
entre o Deus Salvador e o homem pecador. Proporciona este remédio
espiritual para o estado caído do homem.
3- “Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos
nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo” – (1 João 2.2).
“Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas
em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos
pecados” – (1 João 4.10). - Esses versículos acima, nos mostra que os
escritos do Novo Testamento têm como fundamento esta verdade que
João nos ensina. “A verdade” esta, que a salvação está na morte de
Jesus Cristo, através do seu grande sacrifício na “cruz do calvário”,
resultando em nossa reconciliação com Deus, uma demonstração do
grande amor de Deus por nós.
4- Desta forma, o Novo Testamento segundo os escritos joanino, enfatiza
várias facetas da morte de Cristo em favor de nós, como seres humanos
pecadores e caídos:
a. Expiatória;
b. Vicária;
c. Substitutiva;
d. Propiciatória;
e. Redentora.

5- História de Cristo e Antigo Testamento de acordo com Paulo: Paulo


adota o Antigo Testamento, conforme vemos em 2 Coríntios 3.4-11. “6
Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da
letra, mas do Espírito; porquanto a letra mata, mas o Espírito vivifica”! -
Para Paulo, o Antigo Testamento era história de promessas, conforme
vemos em Romanos 4.13-15. “13 Porquanto, não foi pela Lei que
Abraão, ou sua descendência, recebeu a promessa de que ele havia de
ser o herdeiro do mundo; ao contrário, foi pela justiça da fé”

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