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históricos.
1
Bacharel, pós-graduado em teologia, mestrando em filosofia, especializado em línguas originais, crítico
textual e historiador do judaísmo e cristianismo, escritor e ensaísta.
2
CROSSAN, John Dominic. Jesus: Um Biografia revolucionária. Barcelona: Griibaldo Mandadori, p.23)
análise deveria atender o método histórico-cientiifico de
investigação.3
nos Evangelhos?
Paulo?
historicizados?
3
Os grandes expoentes do método histórico crítico foram Johann Salome Semler e Ferdinand Christian
Bauer, criador da teologia histórica, seguidos por Hermann Samuel e Reimurus, Albert Shweitzer e Wilhem
Bousset.
6. Diante das religiões de mistérios seria Jesus uma figura histórica
judaísmos?
do Histórico”.
comunidade século I.
Entre os métodos e teorias, para este artigo, o que nos interessa são;
da desmitologização4.
4
Rudolf Bultmann, sustentou que os Evangelhos eram essencialmente uma interpretação posterior da
pessoa e dos ensinamentos de Jesus, principalmente em termos míticos. A fé pós-Páscoa inicial permitiu
uma modificação livre do Jesus histórico em uma figura parcialmente mítica. De acordo com essa teoria,
os escritores dos Evangelhos usaram imagens para expressar conceitos espirituais em termos mundanos.
quetética, era um documento histórico sobre o judaismo e
cristianismo.
materiais que temos, o que nos resta é, “ na pior das hipóteses com
Tal método é atraente para Michael Grant,5 que julga que, embora
muita história possa ser obtida por meio de tal método, os elementos
os milagres.
5
GRANT, Jesus: An Historian’s Review, p. 13.
6
Op.cit. p. 13.
Por um lado, a afirmação doutrinária de que Jesus era divino e
humano era vista pelos liberais como insustentável, de modo que seu
normais.
exceção: Jesus disse ter sido removido da cruz enquanto ainda estava
ressurreição.
ainda tive que ouvir, “há consenso na acadêmia firmado de que Jesus
Existiu”.
7
Uma exceção notável a essa tendência bastante positiva é a posição assumida pelos Fellows of the Jesus
Seminar. Embora concordem com a necessidade de pesquisar o Jesus histórico, esses estudiosos seguem
mais a tradição de Strauss e Bultmann e defendem um retorno a uma abordagem mítica dos Evangelhos.
8
Gary R. Habermas, "Skepticism: Hume" em Biblical Errancy: An Analysis of its Philosophical Roots, ed.
por Norman L. Geisler (Grand Rapids: Zondervan, 1981), pp. 23-49 para um exame e crítica do argumento
de Hume contra a crença em milagres e sua relação com as leis da natureza, bem como uma avaliação de
uma série de outros estudiosos que são inspirados pelo relato de Hume. Ver também Richard Swinburne,
The Concept of Miracle (Londres: Macmillan, 1970).
defendo a ressurreição, por mais que hajam diversos relatos bíblicos,
Portanto, por mais que minhas convicções seja tão fortes sobre
sua mítica, eles terão que assumir, cedo ou tarde, Jesus é mito, que
ignósticas.
ou não.
“Paulo Histórico”.
disposições teológicas.
9
SCHWEITZER, Albert. A Busca do Jesus Histórico. pp. 3–4; 49-55
explicar a facticidade da ressurreição de Jesus. Basta observar aqui
que, como com a teoria de Paulus, cada uma das teorias naturalistas
foi refutada pelos próprios liberais.
palavras, cada uma das teorias alternativas foi refutada pelos fatos
históricos conhecidos.
concluiu que “Hoje, com razão, torcemos o nariz para isso”, uma
10
Para uma discussão inicial de tais assuntos, ver Karl Barth, The Resurrection of the Dead (Nova York:
Revell, 1933), pp. 130–145.
Da mesma forma, Raymond Brown também fornece uma lista dessas
identidade.
mais tarde foi visto como um membro valioso. Por meio dos esforços
Depois, Jesus foi curado e recuperou a saúde, o que lhe permitiu fazer
11
Ibid. p.30
12
Ibid.p. 38-44
Talvez a mais conhecida e mais imitada das vidas fictícias de Jesus foi
Jesus. Todos os três autores também afirmaram que Jesus foi curado
13
Ibid. 44-47
de volta aos cuidados dos essênios após sua crucificação para que
discípulos.15
Referências Bibliográficas
2002
14
Ibid.161-166
15
Para uma análise detalhada e crítica de várias versões da teoria do desmaio, consulte o Capítulo.
CROSSAN, Dominic. Jesus, Vida de uma camponês judeu. Barcelona.
Crítica, 1994
Mondadori, 1996.