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São Paulo – SP
2022
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1 Uma divisão feita por GONZAGA, 2019 apontado na bibliografia abaixo apresenta os diferentes
tipos de divisões judaico-cristãs ao longo da história.
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Também foi destacado que embora não tenhamos a autoria definida de quem
escreveu os livros históricos, eles partem de tradições enquanto estabelecem
novas e que o pressuposto é que a história tem continuidade e o que vem depois
está embasado no que veio antes 2. Na primeira metade do século XX se propagou
a ideia de História deuteronomista, que em confrontou a teoria de coleção de
documentos fragmentados, sugeriu que os Profetas Anteriores foram
cuidadosamente trabalhados e que formavam um documento unificado, talvez
com alguns documentos assimilados, reunida em estágios sob as lideranças de
Ezequias (VIII Século), Josias (VII século) e desembocou no tempo do exílio sob a
liderança de Esdras (VI Século).
2 Andiñach, 2015; Chisholm Jr., 2011; Köstenberger & Patterson, 2015; entre outros.
3 Esta discussão também lança a referência aos autores Hill & Walton, 2007, à crítica das fontes,
cujo desenvolvimento resulta em uma posição de que tudo o que é aparentemente mais elaborado
teologicamente seria fruto de uma redação supostamente “recente”, de modo que temas tais como
sacerdócio araônico, monoteísmo, etc., passam a ser considerados como interpolações conceituais
tardias (geralmente tidas por tais eruditos como pós-exílicas).
Para esta teoria, quatro fontes distintas podem ter sido observadas no corpo do
texto: J, E, D, P. Sendo que o documento “J” também conhecido como Javista
(950-850 aC), representa os momentos em que o tetragrama YHWH para referir-
se a Deus, sendo que o redator teria vivido na época de Davi ou Salomão; seu
objetivo teria sido manter as tradições orais em uma época em que Israel estava
se organizando como uma nação.
No documento “E”, Eloísta (750 – 700 aC), o redator teria usado o nome Elohim
para indicar a divindade e teria escrito por volta do ano 700 a.C. Posteriormente,
os documentos “J” e “E” foram reunidos por um redator após a destruição de
Jerusalém, por isso as siglas J e E, muitas vezes, são usadas conjuntamente (JE).
Por fim, o documento “P” (Priestly [expressão alemã para sacerdotal]). O redator,
segundo a teoria da Hipótese Documentária, teria acrescentado alguns pontos ao
Pentateuco, sendo que este possui fortes aspectos de um jurista 5.
não só do ponto de vista dos seus críticos, mas também de seus usuários. O
método está embasado em quatro abordagens: A crítica textual ou (baixa crítica),
a crítica da fonte (ou alta crítica), a crítica da forma e a crítica da redação 6.
Referências Bibliográficas
PRATT JR., Richard L. Ele nos deu histórias – um guia completo para a
interpretação de histórias do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Cultura
Cristã, 2004.