O documento discute hermenêutica e exegese bíblica, explicando que estudiosos desenvolveram ferramentas para extrair o significado dos versos bíblicos de forma mais precisa, considerando o contexto literário, histórico e teológico. Também aborda a necessidade de uma interpretação correta da Bíblia e discute perspectivas sobre a inspiração, autoridade e possíveis erros no texto, concluindo que a Bíblia é suficiente para a salvação apesar de conter discrepâncias.
O documento discute hermenêutica e exegese bíblica, explicando que estudiosos desenvolveram ferramentas para extrair o significado dos versos bíblicos de forma mais precisa, considerando o contexto literário, histórico e teológico. Também aborda a necessidade de uma interpretação correta da Bíblia e discute perspectivas sobre a inspiração, autoridade e possíveis erros no texto, concluindo que a Bíblia é suficiente para a salvação apesar de conter discrepâncias.
O documento discute hermenêutica e exegese bíblica, explicando que estudiosos desenvolveram ferramentas para extrair o significado dos versos bíblicos de forma mais precisa, considerando o contexto literário, histórico e teológico. Também aborda a necessidade de uma interpretação correta da Bíblia e discute perspectivas sobre a inspiração, autoridade e possíveis erros no texto, concluindo que a Bíblia é suficiente para a salvação apesar de conter discrepâncias.
A Bíblia é uma coleção ou compilação de livros sagrados, contendo as histórias,
doutrinas, códigos e tradições que guiam os cristãos, com base na tradição judaica (Antigo Testamento) e na divulgação do Evangelho. Entretanto, olhando mais de perto, a unanimidade é algo raro, se não, impossível, mesmo nas questões tidas como mais óbvias.
Considerando a individualidade humana, como o ditado “todo ser humano é um
universo”, é esperado diferentes interpretações de um mesmo texto em diferentes situações e contextos, inclusive pela mesma pessoa.
Cientes desta complexidade, estudiosos de diferentes eras buscaram desenvolver
ferramentas que permitissem extrair o mais próximo da verdade/mensagem dos versos bíblicos. Esta ciência é chamada hermenêutica e exegese. Como dito em classe: “uma é a regra e a outra é ela posta em prática.”, tendo a bíblia como sua própria guia interpretativo associado ao seu próprio contexto.
Didaticamente segue-se: delimitar a perícope e traduzir, examinar o contexto literário
(palavra, frase, unidade, livro, outros livros do mesmo autor, AT ou NT, toda a Bíblia), identificar o contexto teológico e aplicação. Considerando também seus Elementos: contexto literário (tradução, significado das palavras e sintaxe, idiomatismos, estrutura, gênero), contexto histórico-cultural (história e geografia) e contexto teológico.
A própria bíblia aponta a necessidade de buscar um correto entendimento da vontade de
Deus para o homem (2Pe 3:15-16; Lc 24:27; 2Tm 2:15; 2Co 2:17) sendo necessário considerar os obstáculos naturais à compreensão, sendo estes de cunho temporal, cultural, geográfico e linguístico.
Sendo assim, como seres imperfeitos realizaremos um trabalho interpretativo
imperfeito, porém, utilizando essas ferramentas, conteria menos erros.
Ainda na busca da melhor forma interpretativa precisamos refletir sobre o intérprete.
Tendo como ponto de partida o pressuposto básico de que “a Bíblia mantém os estilos pessoais de expressão e liberdade dos escritores, mas é, ao mesmo tempo, Palavra de Deus. Ela é toda inspirada por Deus, sem nenhuma diferença qualitativa em relação a qualquer de seus livros. Sua autoridade é normativa para a vida.”, os pontos chaves discutidos em sala foram de que os escritores não foram meros objetos, a inspiração não anula a personalidade do escritor, ela é a Palavra de Deus sendo totalmente inspirada por Ele e de autoridade suprema.
Para o entendimento dos tópicos Inspiração e Autoridade, faz-se necessários
compreender as temáticas de revelação e inspiração (uma com ênfase em Deus e outra em Deus e o homem), sendo a primeira uma comunicação de conteúdo (geralmente novo) enquanto que a segundo pode se apresentar como explicação. Considerando a dimensão humana, textos de EGW do livro Mensagens Escolhidas pgs 20-22 trazem apontam que “a linguagem da Bíblia não é celestial, divina ou sobre- humana. As palavras da Bíblia são palavras humanas. Não é a linguagem do ES. A inspiração não é verbal. Homens falaram movidos pelo Espírito Santo.”.
Discutindo as vertentes sobre a presença de erros na Bíblia, entendemos que a IASD
adota a compreensão coerente de que a Bíblia é totalmente sem erro em assuntos de fé e salvação entretanto contêm discrepâncias, termo que permite abranger relatos diferentes de uma mesma situação por diferentes autores mas que não carrega um juízo de valor (certo/errado, verdade/engano) pois quando profundamente estudadas, as discrepâncias acabam por se tornar um forte argumento a favor da veracidade e autenticidade bíblica.
Entendemos que para se aceitar a corrente da Inerrância Bíblica automaticamente
precisaríamos aceitar também a Inspiração Verbal (ditatorial), o que rechaçamos biblicamente sem grandes dificuldades. Observando uma correta interpretação da ideia bíblica de perfeição essencial/formal, conceito de erro (com diferentes abordagens como imprecisão, inexatidão histórica, inexatidão e científico) o propósito da Bíblia não é dar informação histórica, geográfica ou científica mas dar o conhecimento essencial para a salvação sendo suficiente para isto.
O tópico explicando as contradições (“erros”) passa pelo procedimento de uso seletivo
dos autores, fontes, perspectivas, criatividade, memória, linguagem, “arredondamento” de números e uso de paráfrases.
Sendo assim, recebemos e compreendemos que existem técnicas para se aproximar da
verdade dentro do que Deus capacitou o ser humano para esta busca até sua volta.