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Introdução
“Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês
têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito; contudo,
vocês não querem vir a mim para terem vida.” Jo 5.39 (Bíblia Sagrada NVI)
VANHOOZER, Kevin. Há um significado neste texto? Interpretação bíblica: os enfoques contemporâneos. São
Paulo: Vida, 2010, p. 13, 15.
1.3.2 a Bíblia é um livro divino – ela possui o autor = agente humano inspirado e
o Autor = Deus, que inspira o texto.
Os perigos da separação: a Bíblia vista como o registro escrito da fé das
comunidades religiosas (judaicas e cristãs). A Bíblia vista como um livro mágico.
Ela também provoca distanciamentos:
• Natural – Deus é criador e nós criaturas. Ele é Deus e nós humanos;
• Espiritual – Nosso pecado impõe limitações à nossa capacidade de
interpretação da Bíblia;
• Moral – encontrar motivações incompatíveis com o Autor divino da
Escritura.
LOPES, Augustus N. A Bíblia e seus intérpretes. 3.ed., São Paulo, Cultura Cristã, 2013.)
OSBORNE, Grant R. A espiral hermenêutica. Uma nova abordagem à interpretação bíblica. São Paulo:
Vida Nova, 2009.
A regra de ouro da interpretação exige que tratemos qualquer texto ou autor com
a mesma cortesia com que desejamos ver tratados nossos próprios escritos e
afirmações. Isso implica respeitar não só a intenção dos autores humanos das
Escrituras, mas também, em última análise, o próprio Deus, que decidiu se revelar,
por meio do seu Santo Espírito, nessas Escrituras.
O intérprete deve ter:
1. Humildade
1.1 Saber se colocar abaixo das Escrituras;
1.2 Reconhecer nossa finitude e a necessidade que temos de instrução e correção;
KÖSTENBERGER, Andreas J.; PATTERSON, Richard D., Convite à interpretação Bíblica. São Paulo: Vida Nova,
2015.