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INTRODUÇÃO
I) DEFINIÇÕES
1) DO TERMO
2) DO CONCEITO
Como ciência a Hermenêutica enuncia princípio, investiga as leis do pensamento, do sentido do texto e
da linguagem, e classifica seus fatos.
Como arte, ensina como esses princípios devem ser aplicados e comprova a validade deles.
3) HERMENÊUTICA BÍBLICA
4) EXEGESE 1
1
Estudaremos “Exegese” isoladamente, como disciplina.
UNIVERSIDADE DO REINO Hermenêutica Bíblica 5
II) A IMPORTÂNCIA DA HERMENÊUTICA BÍBLICA
Entre os autores da Bíblia, os homens santos de Deus, que falaram inspirados pelo
Espírito Santo, encontramos pessoas de várias classes e nível de educação e
instrução. Deste grupo, alguns formularam leis, outras escreveram histórias, salmos,
hinos, provérbios, poesias, outras profecias, outras biografias e até cartas, como os
apóstolos. Em relação ao tempo, o período em que a Bíblia foi escrita abrange um
período de 1500 anos. Em relação ao lugar, os escritos foram elaborados em pontos
bem distantes.
Os autores bíblicos foram inspirados pelo Espírito Santo, mas não de tal maneira que
se fizesse desnecessário examinar e estudar as Escrituras com cuidado para sua
interpretação. Não podemos desprezar ou fazer pouco caso de considerações
importantes em nosso estudo bíblico como pessoas, temas, épocas, lugares,
civilizações, condições políticas e espirituais, etc.
Essas circunstâncias, naturalmente, têm exercido uma grande influência, não sobre a
verdade divina expressa na linguagem bíblica, mas sobre a linguagem em si mesma;
é com tal assunto que a Hermenêutica se preocupa, cujo conhecimento é muito
necessário para o pregador, intérprete ou expositor bíblico entender.
Para compreendermos bem o que a Bíblia tem para nos dizer, e não errarmos em
nossos sermões precisamos de todo o conselho e ajuda que um estudo de
Hermenêutica pode nos oferecer.
Pela PRESERVAÇÃO temos os presentes textos que devem ser comparados para
serem exatos em sua essência
Pela TRADUÇÃO obtemos nossas versões no vernáculo que nós tentamos tornar
essencialmente fiéis
O ABISMO DA INTERPRETAÇÃO
O objetivo principal da interpretação bíblica, portanto, é descobrir o sentido original
que o texto tinha para o autor e seus leitores. Precisamos, hoje, transpor o que
chamamos de ABISMO DA INTERPRETAÇÃO.
ORIGINAIS HOJE
Cultura
Tempo
Geografia
Idioma
CULTURA ÁREAS
Política
Hebraica Religião
Egípcia Economia
Assíria Leis
Babilônica Arquitetura
Persa Vestimentas
Estrutura social
✓ Investe em livros.
• Comentários Bíblicos
• Dicionários
• Chave Bíblica
• Mapas
Qualificação Intelectual – O intérprete da Bíblia tem de ter mente sadia, bem como
equilibrada; Percepção clara e rápida que se tem dos fatos; agudeza de intelecto;
discernir imediatamente a conexão de pensamento e a associação de idéias. Ser
competente para analisar, examinar e comparar. Ter imaginação, precisa viajar,
porém, controlada, isto é, deve ter a capacidade para reviver cenas antigas sem
incorrer em falsas interpretações.
• Espírito Respeitoso – um filho desrespeitoso, instável e frívolo, que caso fará dos
conselhos, avisos e palavras de seu pai? Sigamos o padrão dos escritores da Bíblia
(1Ts 2.13; Is 66.2; Sl 119.18).
• Ser paciente no estudo – para tudo é necessário ser paciente. Quando Jesus
disse: “Examinai as Escrituras”, entendemos como se fosse comparado a um mineiro
que cava e revolve a terra, buscando com diligência o metal precioso, ocupado numa
obra que requer paciência. As Escrituras, necessariamente, devem ser ricas em
conteúdo e inesgotáveis, como as entranhas da terra. Da mesma maneira, sem
dúvida, Deus propôs que em algumas partes as Escrituras fossem profundas e de
difícil interpretação. Por outro lado, o fruto da paciência é deleitoso e quanto mais
paciência se tiver empregado para encontrar um tesouro, tanto mais se aprecia e
tanto mais delícia produz. Deve-se, portanto, levar o estudo das Escrituras com
paciência como todas as coisas da vida. Seja como os crentes de Beréia (At 7.11).
• Prudência – para saber iniciar a leitura pelo mais simples e prosseguir para o mais
difícil a fim de tirar proveito e não deixar a Palavra a um lado por incompreensível,
como têm feito alguns imprudentes (Mc 4.34; Lc 24.45; Tg 1.5; Sl 119.18, 26, 34, 37,
99).
REGRA FUNDAMENTAL
Primeira Regra
Os escritores das Sagradas Escrituras, como já estudamos, escreveram com o
objetivo de as fazerem compreensíveis. Por conseguinte, deviam ter empregado
palavras conhecidas quando o fizeram, dando-lhes o significado que geralmente
tinham. Assim, o primeiro cuidado para a interpretação e reta compreensão das
Sagradas Escrituras deve se averiguar e determinar qual teria sido esse sentimento
usual e ordinário.
Será conveniente repetir que além do auxílio divino, existem outros modos de se
proceder que nenhum leitor da Bíblia deve ignorar, sendo necessário ter sempre em
mente o PRINCÍPIO FUNDAMENTAL de que o Livro há de ser o seu próprio
intérprete e que deste princípio se derivam os outros, aos quais chamamos de regras
ou pautas de interpretação.
Esta é uma regra natural e simples, porém de muita importância. Pois, ignorando ou
violando-a, em muitas partes das Escrituras não terá outro sentido que aquele que
queira conceder-lhe o capricho humano. Por exemplo, houve quem imaginasse que
as ovelhas e os bois que menciona o Salmo 8 eram os crentes, enquanto que as aves
e os peixes eram os incrédulos, donde se concluía, em consequência que todos os
homens, queiram ou não, estão submetidos ao poder de Cristo. Se tivesse levado em
conta o sentido usual e comum das palavras (como diz a regra no 1), não teria caído
em semelhante erro.
OBS: Nem sempre o sentido usual e comum é no sentido literal; Ou seja, o dever de
tomar as palavras e frases em seu sentido comum e natural não significa que sempre
deve tomar-se ao “pé da letra”. Assim como cada idioma tem seus próprios modos e
peculiaridades de expressões próprias e peculiares, pois foi originalmente escrita em
hebraico, grego e aramaico.
Para melhor compreensão desta regra, mais para a frente do nosso estudo de
HERMENÊUTICA estaremos estudando figuras retóricas, símiles, parábolas e
expressões simbólicas. Estudaremos também os Hebraismos (expressões peculiares
do idioma hebraico).
Primeira Regra
Segunda Regra
Na linguagem bíblica, como em outra qualquer, existem palavras que variam muito
em seu significado, segundo o sentido da frase ou argumento em que ocorrem. É
necessário, portanto, averiguar e determinar sempre qual seja o pensamento especial
que o escritor se propõe a expressar, e assim, tomando por guia este pensamento,
poder-se-á determinar o sentido positivo da palavra que apresenta dificuldade.
* Graças – seu significado mais comum é FAVOR. Mas em Hb 13.9, vemos que
GRAÇA significa as DOUTRINAS DO EVANGELHO.
* Carne – Ez 36.26 significa “terno, dócil”; Ef 2.3 significa nossos desejos sensuais;
1Tm 3.16 significa “forma humana”.
Como facilmente se compreende, esta regra tem importância especial quando se trata
de determinar se as palavras devem ser tomadas no sentido literal ou figurativo. Para
não incorrer em erros é de grande importância deixar-se guiar pelo pensamento do
escritor e tomar as palavras no sentido que o conjunto do versículo indica.
EXEMPLOS:
Segunda Regra:
Terceira Regra
A terceira regra da Hermenêutica diz que devemos:
1) O estudante deve tomar cuidado em saber com qual sentido o autor fez uso da
palavra e não entendê-las simplesmente dentro da própria experiência. Exemplo:
palavra PAI para o autor bíblico pode ter o sentido de amor e respeito, ao passo que
para o leitor pode ter o sentido de medo e ódio (pois teve um pai carrasco). São
experiências diferentes.
Veja também, o contraste de interpretação que vemos em João 3.16 (Por que Deus
amou o mundo...) e 1João 2.15 (Não ameis o mundo...). Qual o sentido as palavras
imprimem ao termo “MUNDO”? Obviamente, no primeiro exemplo vemos que Deus
amou AS PESSOAS DO MUNDO; já no segundo exemplo, somos exortados a não
amar O PECADO QUE TOMA CONTA DO MUNDO EM QUE VIVEMOS. Entendeu?
2) Uma palavra só pode ter significado no contexto em que ocorre, isto é, não é o
mesmo significado em TODAS as passagens bíblicas em que o encontramos.
b) O uso especial de uma palavra pode incluir outro sentido, desde que não entre em
conflito com o propósito e o contexto.
EXEMPLO:
c) O autor pode fazer emprego do termo num sentido mais abundante, indicando mais
do que a palavra em si mesma expressa.
EXEMPLO: Mt 6.11: “O PÃO nosso de cada dia...”. PÃO representa aqui, tudo o que
for necessário para a vida. Mt 5.21. “Não matarás”. Este mandamento proíbe não
apenas a morte pelo homicídio, mas também pela ira, ódio e crueldade (interpretação
dada pelo próprio Jesus).
4) Se uma palavra for usada mais de uma vez dentro da mesma frase, a suposição
natural é que tem sempre o mesmo sentido.
Um autor não faz uso de uma palavra no mesmo texto com mais de um significado
porque a matéria ficaria confusa e a sua mensagem não seria entendida. MAS,
APESAR DISSO, HÁ EXCEÇÕES. Por exemplo: Mt 8.22 – Deixar os mortos sepultar
os seus próprios mortos.
2Co 5.21 – Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós.
Salmo 7.8 – “Julga-me, Senhor, conforme a minha justiça”. Isto significa, conforme a
sua inocência diante das calúnias de Cuxe, o benjamita. A palavra “justo” ou “mais
justo” aplica-se até mesmo a homens maus – Veja os exemplos abaixo:
• 2Sm 4.11 – Isbosete, inimigo de Davi, é chamado de justo (ou seja, inocente);
• Tg 5.14 – a cura que se refere é para o corpo e não para a alma, sendo falha a
doutrina errônea da extrema unção.
Terceira Regra:
INTERPRETAR
O TEXTO
EM CONFORMIDADE
COM O CONTEXTO
Quarta Regra
Uma vez alcançado este, pode-se aclarar os pontos obscuros, como também explicar
certos textos aparentemente contraditórios.
EXEMPLO:
Qual a explicação? Em Romanos, Paulo escreve aos judeus que haviam recebido
recomendações da lei para fazerem a observância e tinham dificuldades para deixa-
los de lado. Já em Gálatas, Paulo escreve aos gentios que estavam recebendo a
influência dos judaizantes sobre a necessidade de observar os dias para receber a
salvação.
Como explicar a aparente discrepância entre Paulo, na carta aos Romanos, e Tiago?
Paulo fala da justificação pela fé e Tiago fala da justificação pelas obras. O alvo de
Paulo, em Romanos, é mostrar a justificação do homem diante de Deus; e o alvo de
Tiago é mostrar que diante dos homens o homem é justificado unicamente pelas
obras.
EXEMPLOS:
* O alvo de Judas: Jd 3 e 4
* Os Salmos 120 a 134 são conhecidos como o “Cântico dos degraus” e eram
cantados pelos judeus por ocasião da viagem que anualmente faziam a Jerusalém.
• O descanso visto em Hb 4.1 refere-se ao sábado, ao céu ou a paz que nos traz o
Evangelho? Aqui há necessidade de conhecer o argumento geral da epístola.
Quarta Regra:
CONSIDERAR O
OBJETIVO OU O
PLANO GERAL DO
LIVRO
Quinta Regra
Isto quer dizer que, aquelas passagens que estão relacionadas com outras, tratando,
por assim dizer, do mesmo assunto, devem ser consultadas.
O grande valor desta regra reside no fato de compararmos a Escritura com a própria
Escritura. Esta regra ajuda o aclaramento de doutrinas e práticas cristãs, fixando o
ensino geral quanto à fé e conduta.
Com passagens paralelas entendemos melhor o texto, pois uma passagem faz
referência à outra, que tenham entre si alguma relação ou tratem de um modo ou
outro de um mesmo assunto.
Não é preciso apelar para tais paralelos somente, para aclarar passagens obscuras,
mas ao tratar-se aqui de adquirir conhecimentos exatos quanto às doutrinas e práticas
cristãs, esse ponto é de suma importância.
a) PARALELO DE PALAVRAS
Quanto a estes paralelos, quando o conjunto da frase ou o contexto não bastam para
explicar uma palavra duvidosa, costuma-se, às vezes, adquirir ou seu verdadeiro
EXEMPLOS:
EXEMPLO:
b) PARALELOS DE IDEIAS
Em 1Co 11.22-29, nada menos que seis versículos consecutivos nos falam de
“comer pão” e “beber o vinho”, como fatos inseparáveis da ceia, em que tomavam
parte todos os membros da Igreja, sem distinção. É, pois, uma invenção dos homens,
destituída de fundamentos bíblicos, participarem uns dos pães, e apenas uns poucos
do pão e do vinho.
• Quando Jesus disse: “Sobre esta pedra edificarei a minha igreja”, estaria
constituindo Pedro como fundamento da mesma, estabelecendo o primeiro dos
Papas, como pretendem os católicos? Primeiramente notemos que Cristo NÃO disse:
“Sobre ti, Pedro”, nem “sobre esta pedra”, mas disse “sobre esta ROCHA” Mt 16.18
(este é o sentido real da palavra). Mas que Rocha? Nada melhor que as palavras
paralelas de Cristo e Pedro para determinar o significado do texto. Pois bem, em Mt
21.42, 44 Jesus se apresenta como a pedra fundamental ou “cabeça” da esquina, já
profetizada no Velho Testamento. Em conformidade com esta ideia, o próprio Pedro
declara que Cristo é a Pedra Viva, a principal de ângulo em Sião, a Pedra desprezada
pelos judeus e que foi feita Cabeça de Ângulo (1Pe 2.4,8). Paulo confirma e esclarece
a mesma ideia, falando dos apóstolos, profetas, mas como sendo o Cristo a principal
pedra angular, na qual cada edifício bem ajustado cresce para ser um templo santo.
Deste fundamento da Igreja, posto pela pregação de Paulo, “como sábio construtor”
entre os coríntios (1Co 3.10, 11) disse o apóstolo que “ninguém pode por outro
fundamento, senão o que foi posto, que é Cristo”. Estudando estes e outros paralelos,
chegamos à conclusão de que Cristo neste texto, não constituiu Pedro como
fundamento de Sua Igreja.
EXEMPLOS:
• Dizem as Escrituras que “o homem é justificado pela fé sem as obras da lei”. Pois,
se alguém tira desta expressão o ensinamento de que o homem de fé está livre das
obrigações de uma nova vida, conforme os preceitos divinos, comete um erro ainda
que consultando alguns paralelos do texto. É necessário consultar o teor ou doutrina
geral das Escrituras que se referem ao assunto. O que foi feito esclarecerá que essa
interpretação é falsa por contradizer completamente o espírito e desígnio do
Evangelho, que em toda parte previne o crente contra o pecado, exortando-o à pureza
e à santidade.
UNIVERSIDADE DO REINO Hermenêutica Bíblica 23
• Dizendo as Escrituras: “O Senhor fez todas as coisas para os seus próprios fins, e
até o ímpio para o dia do mau” (Pv 16.4), quererá ensinar que Deus criou o ímpio para
condenação, como alguns interpretam o texto? Certamente que não, pois, segundo o
teor geral das Escrituras em multidões de passagens, o Senhor não deseja a morte
do ímpio, não quer que ninguém pereça, mas que todos se arrependam.
EXEMPLO:
* Cristo, o Cordeiro: refere-se ao seu caráter manso e seu destino de ser sacrificado,
como o cordeiro dos israelitas.
Pecado: dívida;
Quinta Regra:
É NECESSÁRIO
CONSULTAR AS
PASSAGENS
PARALELAS
Ocorre quando uma palavra ou expressão é usada em sentido diferente daquele que
lhe é próprio. Baseiam-se em certas semelhanças ou em relações definidas.
✓ Chamar a atenção
Expomos a seguir, uma série de figuras com seus correspondentes exemplos, que
precisam ser estudados detidamente e repetidas vezes:
1. Metáfora – É a figura em que se afirma que alguma coisa é o que ela representa
ou simboliza, ou com o que se compara (Zc 3.8; Sl 18.2; Lc 13. 32).
3. Metonímia – É o emprego do nome de uma coisa pelo de outra com que tem certa
relação (Gn 25.26; Lc 16.29; Gn 41.13; Jó 32.7; At 8.30).
4. Sinédoque – É a substituição de uma ideia por outra que lhe é associada (Mt 3.5;
6.11; Gn 3.19; 19.20).
12. Provérbio - Trata-se de um ditado comum. Ex.: "Médico cura-te a ti mesmo" (Lc
4.23); "Nenhum profeta é bem recebido em sua própria terra" (Mt 6.4; Mt 13.57)
14. Apóstrofe - O vocábulo indica que o orador se volve de seus ouvintes imediatos
para dirigir-se a uma pessoa ou coisa ausente ou imaginária. Ex.: “Ah, Espada do
15. Profecia - A profecia da Escritura pode ser definida como a inspirada declaração
da vontade e propósitos divinos (comp. Is 61.1,2 com Lc.4.17-21). Não se deve
esquecer que Jesus é o tema de toda a profecia (1Pe 1.10,11).
16. Tipos - É uma classe de metáforas que não consiste meramente em palavras,
mas em fatos, pessoas ou objetos que designam fatos semelhantes, pessoas, ou
objetos no porvir (Hb 9.8,9; Jo 3.14; Mt 12.40).
17. Símbolos - É uma espécie de tipo pelo qual se representa alguma coisa ou
algum fato, por meio doutra coisa ou fato conhecido, para servir de semelhança ou
representação. É diferente do tipo por não prefigurar a coisa que representa. Ele
simplesmente representa o objeto (Ap 5.5; 1Pe 5.8; Js 2.18). Os símbolos podem ser
apresentados na forma de objetos (sangue, ouro, etc.); nomes (Abraão, Israel, Jacó,
etc.); números (seis, sete, oito, etc.) e cores (púrpura, escarlate, etc.).
20. Eufemismo - Consiste numa linguagem branda, para evitar impacto. Ex.: “e quando
disse isto, adormeceu” (At 7.60).
Exemplos:
a) Era costume entre os hebreus chamar a uma pessoa, filho daquilo ou daquela
coisa que, especialmente caracterizava a essa pessoa, de modo que ao indivíduo
pacífico, por exemplo, e ao bem disposto, chamavam-no “filho da paz”; ao entendido e
iluminado, chamavam-no “filho da luz”; aos desobedientes, “filhos da desobediência”,
etc. (Veja Lc 10.6; Ef 5.6).
Do mesmo modo se deve interpretar, quando lemos: “Não procuro (somente) a minha
vontade, mas a vontade daquele que me enviou”, o que equivale: “Trabalhai não (só)
pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna”.
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