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É importante saber que a Bíblia jamais admite interpretação pessoal. Isso significa
dizer que não se pode ignorar as especificidades das profecias para compreendê-las ao seu
próprio modo. Toda profecia bíblica possui uma mensagem central. Para compreendê-la, é
necessário o conhecimento de algumas informações:
Quem profetizou:
A profecia no contexto bíblico tem pontos intrigantes. É importante destacar que nossa
dificuldade de compreender as profecias bíblicas se dá porque nós estamos a uma distância
temporal muito grande do contexto original e, com isso, acaba ocorrendo uma perda no
processo da comunicação, o que requer de nós um pouco mais de cuidado na pesquisa e de
análise naquilo que estamos comunicando.
A ação dos profetas abrange um longo período da história bíblica, que vai do ano 760
a.C até 453 a.C, quando há um período em que Deus silencia-se para com o povo de Israel.
O nosso estudo vai girar em torno de um contexto histórico de aproximadamente 300 anos,
quando os profetas estão atuando em Judá e Israel, chamando o povo ao arrependimento.
O profetismo foi inserido em Israel com o objetivo de salvá-la da influência das nações
pagãs que estavam ao redor. O objetivo da profecia no Antigo Testamento era preservar viva
a consciência do povo acerca da aliança abraâmica. Daí vem a afirmação do escritor:
“Onde não há profecia, o povo se
corrompe; mas o que guarda a lei esse é
bem-aventurado.”
(Provérbios 29:18)
A missão do profeta era contestar toda a ação que fugia daquilo que o Espírito Santo
estava revelando como sendo a vontade de Deus para aquele povo. Precisamente por esse
motivo encontramos profetas no Antigo Testamento tendo conflitos e confrontos com
autoridades civis e religiosas.
Ezequiel, por exemplo, profetizava tanto para a corte como para os sacerdotes, levitas
e o povo em geral. O capítulo 22 é um exemplo rico para ser analisado, porque além de ser
uma profecia que envolvia classes distintas, retrata muito bem a forma de comunicar do
profeta.
Percebe-se que, nesta passagem, o texto retrata o cenário dizendo que o Senhor
olhou para a corte e viu que estavam com as mãos manchadas de sangue; olhou para o clero
e viu que ofereciam sacrifícios que não seriam aceitos; olhou para os profetas e viu que
profetizavam falsamente; então o próprio Deus começa a caminhar por Jerusalém –
figuradamente, é claro – para averiguar a situação do povo.
Outros profetas que confrontaram reis podem ser citados: Agade e Natã contestaram
os pecados de Davi e Salomão. O profeta Micaías enfrentou o pecado de Acabe. O profeta
Aías confrontou o pecado de Roboão e de Jeroboão. A atuação destes profetas pode ser
encontrada em I e II Samuel, I e II Reis e I e II Crônicas.
Parte-se de um princípio que quando o pecado da nação começava a partir dos
lideres, toda a nação era contaminada pela transgressão, então Deus começa repreendendo
a liderança de Israel e Judá para então atingir todo o povo.
É importante destacar que Elias e Eliseu, embora não estejam no agrupamento dos
chamados profetas escritores, atuaram confrontando a monarquia (nos dias de Acabe e
Jezabel), a religião (que havia abandonado ao Senhor para seguir Baal e Azera) e o povo.
A partir do século VIII a.C., o profetismo é demarcado por uma ação mais específica
do profeta, quando de maneira mais enfática adota o uso da expressão “Assim diz o Senhor”.
Essa expressão começa a ser usada pelo profeta no contexto de Israel e Judá quando a
nação sofre a influência das religiões cananitas e o politeísmo e idolatria foram se inserindo
no contexto de Israel. Então o profeta, para deixar claro quem estava falando com a nação,
enfatiza “assim diz o Senhor”.
Alguns reis de Israel aderiram à prática pagã de contratar profetas com finalidades
políticas. Esses profetas eram mantidos pela corte com conforto e luxo para profetizarem
sempre a favor do rei e levar o povo a segui-lo:
E o rei disse ao homem de Deus: Vem
comigo para casa, e conforta-te; e dar-te-
ei um presente.
Outro exemplo pode ser visto na situação da Guerra que levou à morte de Acabe (I
Re 22:1-28). Esses exemplos mostram que era comum os reis de Israel copiarem a prática
pagã de ter profetas contratados.
O Profeta
O Ministério dos profetas não era resultante de vontade própria, mas de um chamado
divino. Ele era o instrumento de Deus para confrontar ou trazer ao povo uma mensagem. O
profeta era o porta-voz de Deus. Esses indivíduos possuíam características distintas do resto
da população, vivendo uma vida reta em santidade. O profeta não vivia exclusivamente da
profecia, entretanto, também desempenhando atividades do povo.
O profeta não vivia em “transe ou êxtase” mas tinha uma vida normal, e como já foi
mencionado anteriormente, se envolvia inclusive com a vida política de seu povo. Um
exemplo de como o profeta poderia falar por si mesmo acontece quando Natã respondeu a
Davi conforme o que lhe parecia bem, porém esta não era a vontade do Senhor:
Há vários termos que definem o ofício de profeta. Essas palavras revelam um pouco
sobre suas funções:
● Prophētēs (πρoφήτης):
Esse termo designa aquele que fala em nome de um deus e interpreta a sua
vontade. No contexto que estamos estudando, prophetes refere-se àquele profeta que
falava para Israel em nome do Senhor Jeová e que era o interprete ou comunicador
da vontade de Deus.
O termo que define a função do profeta. NABI ocorre mais de 300 vezes no
Antigo Testamento. Pode ser traduzido como “chamar” ou “chamado”. Os estudiosos
revelam que todos os fenômenos proféticos do Antigo Testamento estão relacionados
com a palavra ( ְננ ִִאיםnābîʾ) que é derivada do verbo acadiano nabū (“chamar”).
Nabi aparece pela primeira vez no contexto hebraico em Gênesis 20:7, quando
o próprio Deus chama Abraão de profeta, caracterizando-o como tal.
● Vidente:
Estudiosos sugerem que sua raiz esteja na palavra hebraica cḥōzeh ()חֹ זֶה.
Possui o significado de “olhar”, “contemplar”, “profetizar” e “prover”. Vidente aparece
mais de 50 vezes no Antigo Testamento.
Seja qual for o caso, o Vidente era o homem responsável por comunicar às
pessoas a vontade de Deus.
● Servo do Senhor:
Definição de profecia
Observe que, embora grupo de profetas das nações pagãs estivessem acostumados
a profetizar em estado de “êxtase” ou “transe”, os profetas do Senhor comunicavam sua
mensagem de outras formas, em perfeito estado de lucidez. A consciência do profeta
continua ativa no processo da visão e o profeta tinha absoluta compreensão do que lhe estava
acontecendo. Esta prática de “transe” foi, entretanto, transportada posteriormente para Israel
pelos profetas de Baal e Azera.
O recebimento da profecia
A fonte da atividade profética era o contato com Deus. Por meio do contato com Deus,
o profeta vivia uma experiência pelo meio da qual era recebida a mensagem para transmiti -
la ao povo. O objetivo da profecia era provocar no povo uma mudança para haver uma
adaptação àquilo que Deus queria.
“A palavra anunciada por muitas vezes
está centrada no anúncio de falhas
humanas ou da sociedade daquele
período. Assim, o profeta trazia a palavra
com a intenção de animar o indivíduo ou
a população a buscar mudança. Por
vezes ela serviu de consolo para pessoas
e povos sem esperança”
A palavra profética era recebida por palavras audíveis, face a face - Deus falava
com o profeta (Êx. 33:11). Existem, porém, outras formas de recebimento da mensagem
profética: Visões e sonhos (Jó 33:14-15).
Vale ressaltar que o profeta recebia a mensagem de forma clara, ou seja, ele entendia
exatamente o que o Senhor queria revelá-lo. Naturalmente, em relação às visões futurísticas
o profeta não tinha total compreensão do seu significado. Hoje, porém, quando analisamos a
profecia, temos um espaço temporal, geográfico e linguístico muito grande entre nós e o
profeta, o que pode trazer-nos alguma dificuldade na compreensão do significado da profecia.
Por isso, é preciso pesquisar, analisar e conhecer o contexto político, social, cultural
e militar da época em que a profecia foi transmitida. Só assim pode-se compreender o que o
profeta estava querendo transmitir para o povo de seus dias e então aplicá-la para nós. Em
Hb 1:1 o autor menciona que no contexto do Antigo Testamento Deus falava pelos profetas.
Isso revela que os Escritores Sacros da dispensação da graça reconhecem a autoridade do
ministério profético.
A prática profética.
A profecia não era uma exclusividade de Israel. A prática comum do profeta em israel
era, entretanto, diferente das outras, uma vez que não apresentava o caráter extático
presente em tantas outras culturas. O próprio profeta Jeremias 29:7,8 faz uma menção da
possibilidade de manifestações proféticas nas nações vizinhas:
“E procurai a paz da cidade, para onde
vos fiz transportar em cativeiro, e orai por
ela ao Senhor; porque na sua paz vós
tereis paz.
Porque assim diz o Senhor dos Exércitos,
o Deus de Israel: Não vos enganem os
vossos profetas que estão no meio de
vós, nem os vossos adivinhos, nem deis
ouvidos aos vossos sonhos, que sonhais;
Porque eles vos profetizam falsamente
em meu nome; não os enviei, diz o
Senhor.”
(Jeremias 29:7-9)
● Egito:
● Sumérios:
● Canaã:
● Outros:
● O profeta Eliseu exerce grande influência em Israel, Judá e até mesmo na Síria
Origens:
O fim do período dos juízes dá origem à monarquia. Samuel unge a Saul, que se torna
rei em 1020 a.C.. Cerca de 20 anos depois, o governo de Saul não foi exatamente bem
sucedido. Davi sucede Saul em aproximadamente 1000 a.C.. Davi reina por
aproximadamente 40 anos, lutando em guerras para preservar a soberania da nação e
conseguindo entregar a seu filho, Salomão, uma nação segura e bem-estabelecida.
Depois disso, ambos os reinos sofrem com a decadência. O reino do norte abandona
a religiosidade judaica, adotando para si uma fé sincretista. Judá também vive ciclos de
decadência e restauração, alternando entre monarcas tementes e não tementes ao Senhor.
A violência e idolatria crescem, gerando ainda mais corrupção. Nessa situação de crise, os
profetas de Jeová surgem para alertar as pessoas contra a fuga da observância da Lei.
● Período pré-exílico (750 a.C. a 586 a.C.): é marcado principalmente por um profundo
desvio moral. Amós e Oséias repreendem e alertam o povo de Israel no norte. No sul,
Isaías, Miquéias, Naum, Sofonias, Habacuque e Jeremias buscam levar o povo ao
arrependimento.
● Período exílico (586 a.C. a 538 a.C.): Judá é aprisionada em cativeiro na Babilônia. É
durante o cativeiro que Ezequiel exercerá seus ministério às margens do Rio Quebar,
convidando o povo ao arrependimento
● Período pós-exílico (538 a.C. a 460 a.C.): há o retorno de Judá à sua terra. Ageu,
Zacarias e Malaquias atuam pela restauração do templo, do culto, e o
restabelecimento da nação.
PROFETA ISAÍAS
“JEOVÁ É SALVAÇÃO”
Introdução:
O ministério do profeta Isaías surge num período crítico para Israel. Seu livro abre a
sessão de profetas clássicos: Depois da morte do rei Salomão, a nação entra num período
de decadência: lugares de culto pagão haviam se tornado comuns, muitos sacerdotes e
profetas eram corruptos, não condenando pecados e aceitando sacrifícios que Deus não
aceitava. Nesse cenário, Deus questiona a legitimidade do culto em Israel.
Aqui vale um adendo: há vezes em que o termo “Israel” é utilizado para fazer
referência a apenas os Reinos do Norte, noutras, entretanto, ele é empregado para ambos.
Isaías surge, então, voltando-se principalmente para Judá. Sua mensagem era uma
de clamor ao povo, convidando-os ao arrependimento. A mensagem de Isaías aponta para o
futuro cativeiro babilônico e, depois, seu livramento e restauração:
O livro de Isaías também é considerado uma Mini Bíblia. Isso de dá por causa das
várias semelhanças que ele possui com o Livro Sagrado:
Autoria:
A tradição nos revela que o autor do livro é o próprio profeta Isaías. Há teólogos do
ramo liberal que questionam essa posição. Segundo eles, Isaías escreveu apenas do capítulo
um ao 39, e o restante do texto foi completado por outra pessoa (ou outras pessoas). Tal
ceticismo é reprovado pela teologia pentecostal.
Temas principais:
Sugere-se que o profeta Isaías tenha sido criado num lar aristocrático. Foi
contemporâneo dos profetas Oséias, Amós e Miquéias e profetizou nos reinados de Uzias,
Jotão, Acaz e Ezequias.
Estima-se que o profeta Isaías atuou entre os anos 740 e 680 a.C. Seu chamado para
o ministério profético se dá no ano da morte do rei Uzias e há relatos no texto da morte de
Senaqueribe (mencionada em Is 37:37,38), que morreu em 680 a.C.
A tradição judaica nos diz que Isaías morreu no tempo de Manassés, serrado ao
meio a mando do rei. Talvez seja a esse acontecimento que o autor de Hebreus faz
referência quando escreve sobre o “hall dos heróis da fé”.
Sabe-se ainda que Isaías escreveu outro livro além, descrito em 2 Crônicas:
Esboço:
1. Capítulo 1:1 a 6:3 - uma mensagem de juízo e esperança. Os primeiros cinco capítulos
são os chamados “ditos proféticos” que iniciam-se com um “Ai”.
2. Capítulo 6:1 - aqui ocorre a mensagem específica de Isaías para o ministério profético
e sua consagração.
10. A mensagem de libertação do cativeiro para uma nação que ainda não se encontra
dominada por estrangeiros. Essa é uma das razões pelas quais a mensagem de
Isaías é odiada pelo povo.
11. Capítulo 40:1 a 48:22 - o Senhor traz para Judá uma mensagem de consolo: a
Babilônia cairá e seus ídolos serão destruídos.
12. Capítulo 49:1 a 57:21 - aqui há uma profecia especificamente messiânica. Esses
capítulos tratam do nascimento de Cristo e os sofrimentos pelos quais passaria.
14. Capítulo 66:24 - a mensagem de consolo e a paz para o futuro povo de Judá.
PROFETA JEREMIAS
“JEOVÁ ESTABELECE”
O profeta:
Jeremias foi um homem materialmente pobre. Nasceu numa família carente e recebeu
uma ordem de Deus para que jamais se casasse. Por cerca de 40 anos ele exerce seu
ministério como porta-voz de Deus.
Sua mensagem era dura, de forma que o consideravam um trazedor de más notícias
e conclui seus dias de profeta em descrédito. Suas palavras contrariavam o povo, a até
mesmo o rei Jeoiaquim manda jogá-o no calabouço porque Jeremias estimulava a rendição
à Babilônia.
Datação:
Contexto político:
Josias é rei na terra de Judá, que encontra-se em território disputado pelas duas
potências que a circundavam: a Babilônia e o Egito. O rei Josias é morto numa batalha contra
o rei do Egito, passando o trono para Jeoiaquim. Jeremias traz uma mensagem contra a
decadência moral e insensatez política do governo.
Esboço:
2. Capítulo 2 a 25 - profecias contra Judá e seus líderes, tanto civis quanto religiosos.
4. Capítulo 25:15 a 51 - Jeremias profetizando juízo contra as nações vizinhas por causa
do ataque contra Jerusalém.
8. Capítulo 52: Jeremias relata a queda de Jerusalém e o cativeiro babilônico. Entre suas
profecias há uma mensagem de esperança que aponta para a nova aliança.
Os sofrimentos de Jeremias:
O profeta Jeremias viveu como um homem pobre, sofrendo severas privações por
causa de suas profecias. Além de não possuir muitos bens materiais e não formar família, é
aprisionado por Zedequias em decorrência de sua mensagem dura. Foi também castigado
de outras maneiras: é lançado numa cisterna no capítulo 38, no capítulo 11 é perseguido e
rejeitado. Também é rejeitado pelos vizinhos, amigos e família, sendo expulso de sua
cidade porque planejavam matá-lo. Até mesmo o rei levantou-se contra o profeta:
“E sucedeu que, tendo Jeudi lido três ou quatro folhas, cortou-as com um canivete de escrivão, e
lançou-as no fogo que havia no braseiro, até que todo o rolo se consumiu no fogo que estava sobre o
braseiro. E não temeram, nem rasgaram as suas vestes, nem o rei, nem nenhum dos seus servos que
ouviram todas aquelas palavras. E, posto que Elnatã, e Delaías, e Gemarias tivessem rogado ao rei
que não queimasse o rolo, ele não lhes deu ouvidos. Antes deu ordem o rei a Jerameel, filho de
Hamaleque, e a Seraías, filho de Azriel, e a Selemias, filho de Abdeel, que prendessem a Baruque, o
escrivão, e a Jeremias, o profeta; mas o Senhor os escondera.”
(Jeremias 36:23-26)
Lugares-chave:
● Anatote
● Jerusalém
● Ramá
● Egito
Pontos de destaque:
● Jeremias foi o autor de dois dos cinco livros da sessão de Profetas Maiores do
Antigo Testamento.
● Seu ministério profético aconteceu durante o reinado dos cinco últimos reis de Judá.
● Foi incentivador da grande reforma espiritual ocorrida nos dias do rei Josias.
LAMENTAÇÕES
DE JEREMIAS
O livro possui forte caráter poético, de forma que, no hebraico, os capítulos um, dois
e quatro possuem, cada um, 22 versículos, tal qual as 22 letras do alfabeto hebraico. O
capítulo três possui 66 versículos cuja letra inicial se repete a cada três, formando três
conjuntos de 22. Com exceção do quarto, todos os capítulos terminam com uma oração.
Cada divisão do livro representa uma fase do cerco a Jerusalém.
Esboço:
● Capítulo 3 - retrata tanto a severidade quanto a misericórdia de Deus para com seu
povo.
● Capítulo 4 - relata a desobediência do povo e as calamidades resultantes disso.
● Capítulo 5 - aqui Jeremias conclui o livro orando por Jerusalém e clamando por
conversão e arrependimento.
EZEQUIEL
“DEUS FORTALECE”
O profeta:
Além da perda de sua mulher, há ainda outros casos em que Ezequiel carrega sua
mensagem na prática. O texto do capítulo 4 Deus ordena que o profeta deite-se, durante 390
dias, sempre do lado esquerdo “e põe a iniquidade da casa de Israel sobre ele” (Ez 4:4) e
comendo alimentos cozidos sobre esterco de animais “dei-te esterco de vacas, em lugar de
esterco de homem; e sobre ele prepararás o teu pão.” (Ez 4:15).
Esboço:
Pessoas chave:
● Sua esposa
● Os líderes de Israel
● Nabucodonosor
Lugares chave:
● Jerusalém
● Babilônia
● Egito
DANIEL
“DEUS É O MEU JUIZ”
O profeta:
Quarto e último dos Profetas Maiores, Daniel era um jovem de família real que foi
levado à Babilônia em cativeiro com aproximadamente 16 anos de idade (606 a.C.), no fim
do terceiro ano do reinado de Jeoiaquim. Seu livro é considerado o Apocalipse do Antigo
Testamento.
Sabe-se que Daniel viveu na terra para onde fora levado até os 90 anos, tornando-se
um membro de alto escalão na corte de Nabudonosor. Tamanhas era a confiança que o rei
tinha para com Daniel que Nabucodonosor agraciou-o com as mais altas posições de governo
em seu reinado. Daniel também serviu aos reis posteriores a Nabucodonosor: Belsazar, Evil-
Merodaque, Nabonido, Dario e Ciro.
A fidelidade de Daniel a Deus faz dele uma referência para os cativos. Desde o
começo, decide não se contaminar pelos pecados abundantes na Babilônia, jamais
afastando-se do Senhor.
Pessoas chave:
• Daniel
• Rei Nabucodonosor
• Rei Dario
• Rei Ciro
Esboço:
• Capítulo 6 – sob o reinado de Dario, Daniel é lançado na cova dos leões por causa
do decreto do rei.
• Capítulo 9 – aqui ocorre visão de Daniel acerca das 70 semanas. Daniel ora, a
partir do segundo versículo, pela libertação do povo do cativeiro:
“No primeiro ano do seu reinado, eu,
Daniel, compreendi pelas Escrituras,
conforme a palavra do Senhor dada ao
profeta Jeremias, que a desolação de
Jerusalém iria durar setenta anos. [...]
Senhor, ouve! Senhor, perdoa! Senhor,
vê e age! Por amor de ti, meu Deus, não
te demores, pois a tua cidade e o teu
povo levam o teu nome.”
(Daniel 9:2,19)