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Sejam Bem-vindos

PROFETAS MAIROES E
PROFETAS MENORES
A Bíblia está Organizada por assuntos,
não por ordem cronológica.

• Livros da Lei
• Livros Históricos
• Livros Poéticos e de Sabedoria
• Profetas Maiores
• Profetas Menores
Quem são os Profetas Maiores ?
Isaias, Jeremiais, Lamentações,
Ezequiel e Daniel

Essa Divisão não Significa que os


profetas maiores tenham mais
credibilidade que os menores, mas
a quantidade de de escritos.
O Profeta é um "Servo do Senhor",
com uma missão especial a cumpri,
a de entregar uma mensagem aos
povos. Daí ser Profeta o
"mensageiro do Senhor".
As suas palavras tinham uma
autoridade e uma força que só
podiam advir de Deus.
a) Eram chamados de videntes (em hebraico,
as palavras roch e chozeh podem ser
traduzidas como videntes). Esse título
significava que o profeta possuía uma visão
sobrenatural dos acontecimentos presentes
e futuros (1Sm 9: 9, 19).
b) Homens de Deus - revelando que eles
eram completamente entregues a
Deus, separados para o uso exclusivo
dEle (1Sm 9: 6).

c) Servo de Deus – Homens


completamente ocupados com o serviço de
Deus, prontos para o serviço do Senhor (Is
42: 19).
d) Homens do Espírito – Revelam a
procedência da autoridade do profeta. A
autoridade é dada por quem é o autor.
Deus é o autor e concedeu autoridade a
eles (Os 9: 7).

e) Atalaia ou Sentinela – É o vigia que


guardava e avisava a cidade do perigo
que se aproximava (Ez 33: 7).
f) Mensageiros – Eles carregavam em si
mesmos a mensagem de Deus (Is 42: 19).
O que Acontecia na História

Durante os vários séculos da


atividade de profetas, a história de
Israel e de Judá foi largamente
afetada pelas ambições de três
grandes países: Assíria, Babilônia e
Pérsia.
O que Acontecia na História

WORD...
A Doutrinas pregadas pelos Profetas
A Natureza de Deus
• Deus é o legislador onipotente do
universo
• Deus é quem governa moralmente o
mundo
• É o Deus da aliança com Israel
• O Pecado e o Arrependimento
• Profecias Sobre a Vinda do Messias
Livro de Isaias
Livro de Isaias
O livro deriva o seu título do nome de seu
autor, que significa “O SENHOR é
salvação”, semelhantemente aos nomes
Josué, Elias e Jesus. Isaías é citado
diretamente no NT em torno de 65 vezes,
muito mais que qualquer outro profeta do
AT.
Livro de Isaias
Isaías, filho de Amoz, profetizou em
Jerusalém e seus arredores como profeta de
Judá durante o reinado de quatro reis: Uzias
(também chamado Azarias em 2Rs), Jotão,
Acaz e Ezequias (1:1), de 739-686 a.C,
aproximadamente.
Livro de Isaias
É evidente que Isaías vem de uma família de
boa posição social, visto que ele tinha fácil
acesso ao Rei (7:3) e proximidade com um
sacerdote (8:2).
Livro de Isaias
Casou-se e teve dois filhos, que receberam
nomes simbólicos: Sear Jasube (“um
remanescente voltará”; 7:3) e Maher-Shalal-
Hash-Baz (“rapidamente até os despojos,
agilmente até a pilhagem”; 8:3). Quando
chamado por Deus para profetizar, no ano
da morte do rei Uzias (c. 739 a.C.)
Livro de Isaias
Isaías foi criado em Jerusalém, e isso fazia
dele uma opção muito apropriada para ser
conselheiro político e religioso da nação.
Isaías foi contemporâneo de Oseias e
Miqueias
Durante os 52 anos prósperos do reinado de
Uzias (por volta de 790-739 a.C.), Judá
tornou-se uma nação fortemente militarizada
e comercialmente próspera, tendo edificado
um porto comercial marítimo às margens do
mar Vermelho, além de muros, torres e
outras fortificações (2Cr 26:3-5,8-10,13-15).
Em contrapartida, esse período
testemunhou um declínio na situação
espiritual de Judá. A ruína de Uzias
resultou da sua tentativa de assumir os
privilégios do sacerdócio e pelo fato de ter
queimado incenso no altar do Senhor (2Rs
15:3-4; 2Cr 26:16-19). Ele foi castigado com
lepra (2Rs 15:5; 2Cr 26:20-21).
Livro de Jeremias
Livro de Jeremias
Jeremias, que serviu como profeta e
sacerdote, era filho de um sacerdote
chamado Hilquias. Ele era originário da
pequena vila de Anatote (1:1), hoje chamada
de Anata, que fica aproximadamente 4,5 km
a nordeste de Jerusalém, nas terras
herdadas pela tribo de Benjamim.
Livro de Jeremias
Jeremias nunca se casou (16:1-4). No seu
ministério, ele foi auxiliado por um escriba
chamado Baruque, a quem ditava as suas
profecias e que tanto registrava suas
palavras como tinha sob sua custódia os
escritos compilados das mensagens do
profeta (36:4,32; 45:1).
Livro de Jeremias
Jeremias, que é conhecido como “o profeta
chorão” (cf. 9:1; 13:17; 14:17), já que o povo
não manifestou arrependimento, ele
suplicou que não houvesse resistência aos
invasores babilônicos para evitar a
destruição total do povo.
Livro de Jeremias
Jeremias exerceu um ministério
essencialmente direcionado ao seu próprio
povo de Judá, mas que, algumas vezes, se
estendeu a outras nações.
Livro de Jeremias
O tema principal em Jeremias é o castigo
que virá sobre Judá (capítulos 1—29) e a
sua restauração no reino messiânico
futuro (23:3-8; 30—33). Enquanto Isaías
dedicou muitos capítulos à futura glória de
Israel (Is 40—66), Jeremias deu muito menos
espaço a esse tema.
Livro de LAMENTAÇÕES
Livro de Lamentações
O nome “Lamentações” deriva da tradução
do título encontrado na tradução da
Vulgata latina do AT grego, a Septuaginta,
e transmite a ideia de “choro em voz alta”. A
exclamação hebraica ‘ekah (“como”, que
expressa “consternação”, usada em 1:1; 2:1 e
4:1 dá ao livro o seu título hebraico.
Livro de Lamentações
Contudo, desde cedo os rabinos passaram a
denominá-lo “choro em voz alta” ou
“lamentações” (cf. Jr 7:29). Nenhum outro
livro do AT contém apenas lamentos, como
faz esse angustiado cântico, que registra o
funeral da antiga bela cidade de
Jerusalém (cf. 2:15).
Livro de Lamentações
Esse livro mantém viva a lembrança da
queda de Jerusalém e ensina a todos os
crentes como lidar com o sofrimento.
DESAFIOS DE INTERPRETAÇÃO
(1) as orações imprecatórias para que venha castigo
sobre outros pecadores (1:21-22; 3:64-66);

(2) a razão pela qual Deus rejeita as orações (3:8);

(3) a necessidade de um castigo que é tão severo


(1:1,14; 3:8).
Livro de EZEQUIEL E DANIEL
Livro de Ezequiel
O livro sempre foi chamado pelo nome do seu
autor, Ezequiel (1:3; 24:24), que não é
mencionado em nenhum outro lugar da Escritura.
Esse nome significa “fortalecido por Deus”, o
que, de fato, ele foi, para poder exercer o
ministério profético para o qual Deus o chamou
(3:8-9).
Livro de Ezequiel
Ezequiel permanece como um pilar solitário no
centro da Bíblia. A localização e a solidão que
cercavam seu ministério exigia a verdade de seu
nome. Ezequiel faz uso de visões, profecias,
parábolas, sinais e símbolos para proclamar e
dramatizar a mensagem de Deus ao povo que
estava no exílio.
Livro de Ezequiel
Se o “trigésimo ano” de 1:1 estiver relacionado à
idade de Ezequiel, ele então teria 25 anos quando
foi levado cativo e 30 anos quando foi chamado
para o ministério profético. Era com a idade de
30 anos que os sacerdotes davam início ao seu
ofício sacerdotal, de modo que esse foi um ano
importante para Ezequiel.
Livro de Ezequiel
Seu ministério teve início por volta de 593/592
a.C., e se estendeu por pelo menos 22 anos, até
571/570 a.C. (cf. 25:17). Ele foi contemporâneo
tanto de Jeremias (que era aproximadamente
vinte anos mais velho), como de Daniel (que
teria a mesma idade que ele), a quem ele cita
em 14:14,20; 28:3, como se fosse um profeta já
bem conhecido.
Livro de Ezequiel
Do mesmo modo que Jeremias (Jr 1:1) e
Zacarias (cf. Zc 1:1 com Ne 12:16), Ezequiel
era profeta e sacerdote (1:3). Por causa de sua
origem sacerdotal, tinha particular interesse nos
detalhes do templo, bem como grande
familiaridade com eles; assim, Deus o usou para
escrever muito a respeito disso (8:1-11:25; 40:1-
47:12).
Livro de Ezequiel
A “glória do Senhor” é o tema central em
Ezequiel, aparecendo em 1:28; 3:12,23; 10:4,18;
11:23; 43:4-5; 44:4. O livro inclui descrições
vívidas da desobediência de Israel e de Judá,
apesar da bondade de Deus (capítulo 23; cf.
capítulo 16). Isso mostra o desejo que Deus tinha
de que Israel apresentasse frutos que ele pudesse
abençoar;
Livro de Ezequiel
O livro está repleto de referências à idolatria de
Israel e às suas consequências, como a morte
repentina de Pelatias (11:13), uma ilustração
simbólica do desastre que viria a todo o povo.
Muitas cenas pitorescas ilustram princípios
espirituais. Entre elas estão: a cena em que
Ezequiel come um rolo (capítulo 2);
Livro de Ezequiel
os rostos dos quatro anjos, representando a
criação sobre a qual Deus governa (1:10); a cena
numa barbearia (5:1-4); as pinturas que
aparecem nos muros do templo, lembrando a
seus leitores aquilo que Deus realmente quer no
lugar da sua habitação, a saber, santidade, e não
imagens desagradáveis (8:10); e as brasas acesas
espalhadas, retratando o castigo (10:2,7).
Livro de Ezequiel
os rostos dos quatro anjos, representando a
criação sobre a qual Deus governa (1:10); a cena
numa barbearia (5:1-4); as pinturas que
aparecem nos muros do templo, lembrando a
seus leitores aquilo que Deus realmente quer no
lugar da sua habitação, a saber, santidade, e não
imagens desagradáveis (8:10); e as brasas acesas
espalhadas, retratando o castigo (10:2,7).
PROFETAS MENORES
JOEL
JOEL
Tanto a versão grega (Septuaginta) quanto a latina
(Vulgata) seguem o texto hebraico massorético ao dar
a esse livro o título de Joel em homenagem ao profeta
recipiente da mensagem de Deus (1:1). Seu nome
significa “O SENHOR é Deus” e se refere a pelo
menos uma dúzia de homens no AT. Joel é citado uma
única vez no NT (At 2:16-21).
JOEL
O autor identifica-se como “Joel, filho de Petuel”
(1:1). A profecia fornece muito pouco a respeito do
homem. Nem mesmo o nome de seu pai é
mencionado em qualquer outro lugar do AT. Embora
ele demonstre um profundo zelo pelos sacrifícios no
templo (1:9; 2:13-16), sua familiaridade com a vida
agrícola e pastoril e o fato de não ser contado entre os
sacerdotes (1:13-14; 2:17) sugerem que ele não era
um levita.
JOEL
A tradição extrabíblica indica que ele seria da tribo de
Rúben, nascido na cidade de Betom ou Betaram,
localizada a nordeste do mar Morto, na fronteira entre
Rúben e Gade
JOEL
AMÓS
Amós era de Tecoa, uma pequena vila situada a uns
15 quilômetros ao sul de Jerusalém. Ele é o único
profeta que declara qual era a sua ocupação antes de
ter sido comissionado por Deus para o ministério; não
tinha vindo de uma família nobre ou sacerdotal, mas
trabalhava como pastor de rebanhos (1:1; cf. 2Rs 3:4)
e apanhador de figos silvestres (7:14); foi
contemporâneo de Jonas (2Rs 14:25), de Oseias (Os
1:1) e de Isaías (Is 1:1).
AMÓS
Seu escrito é datado de meados do século VIII a.C.,
durante os reinados de Uzias, rei de Judá (por volta de
790-739 a.C.), e de Jeroboão II, rei de Israel (por volta
de 793-753 a.C.), dois anos antes de um memorável
terremoto (1:1; cf. Zc 14:5, por volta de 760 a.C.).
AMÓS
Amós falou dos dois principais pecados de Israel: (1)
a ausência de verdadeira adoração;
e (2) a falta de justiça.

Embora desempenhassem seus rituais cúlticos, as


pessoas não buscavam ao Senhor de coração (4:4-5;
5:4-6), nem seguiam o modelo de justiça ordenado
com relação aos seus próximos (5:10-13; 6:12).
AMÓS
Essa apostasia, que era evidenciada por uma rejeição
obstinada e contínua da mensagem profética de Amós,
recebe a promessa de castigo divino. Por causa de sua
aliança, no entanto, Deus não abandonará Israel
totalmente, mas fará a restauração do remanescente
fiel no futuro (9:7-15).
OBADIAS
Não há informações precisas acerca do autor. Outras
menções do AT a homens com esse nome parecem
não se referir a esse profeta. A frequente alusão a
Jerusalém, a Judá e a Sião no texto sugere que ele
pertencia ao Reino do Sul (cf. versículos 10-
12,17,21). É provável que Obadias tenha sido
contemporâneo de Elias e Eliseu.
OBADIAS
A data da escrita desse livro é igualmente difícil de
determinar, apesar de sabermos que está ligada ao
ataque edomita a Jerusalém descrito nos versículos
10-14. Aparentemente, Obadias escreveu logo depois
do ataque.
OBADIAS
Durante a época do AT, Jerusalém sofreu quatro
grandes invasões:
(1) de Sisaque, rei do Egito, por volta de 925 a.C.,
durante o reinado de Roboão (1Rs 14:25-26; 2Cr
12);
(2) dos filisteus e árabes entre 848-841 a.C., durante o
reinado de Jeorão de Judá (2Cr 21:8-20);
OBADIAS
(3) de Jeoás, rei de Israel, por volta de 790 a.C.
(2Rs 14; 2Cr 25);
(4) de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que
resultou na queda de Jerusalém em 586 a.C.
OBADIAS
Dessas quatro invasões, somente a segunda e a
quarta apresentam uma possível correspondência
com dados históricos. A segunda é preferível, tendo
em vista a descrição de Obadias não indicar a
destruição total da cidade

dos filisteus e árabes entre 848-841 a.C., durante o


reinado de Jeorão de Judá (2Cr 21:8-20);
OBADIAS
Dessas quatro invasões, somente a segunda e a
quarta apresentam uma possível correspondência
com dados históricos. A segunda é preferível, tendo
em vista a descrição de Obadias não indicar a
destruição total da cidade

dos filisteus e árabes entre 848-841 a.C., durante o


reinado de Jeorão de Judá (2Cr 21:8-20);
JONAS
A autoria não é declarada de modo direto. Ao longo
de todo o livro, o autor se refere a Jonas na terceira
pessoa do singular, o que leva alguns estudiosos a
crerem que o livro não foi escrito pelo profeta. O
uso da terceira pessoa pelo autor não é, contudo,
uma ocorrência incomum no AT (por exemplo, Êx
11:3; 1Sm 12:11).
JONAS
Ademais, as informações autobiográficas
encontradas em suas páginas apontam claramente
para Jonas como seu autor. É provável que o relato
em primeira mão de acontecimentos e experiências
tão extraordinários tenha sido registrado pelo
próprio Jonas.
JONAS
O versículo introdutório não precisa ser entendido
como indicação contrária, pois livros de outros
profetas, como Oseias, Joel, Miqueias, Sofonias,
Ageu e Zacarias têm introduções semelhantes.
MIQUEIAS
O primeiro versículo do livro estabelece Miqueias
como autor, e essa é praticamente a única
informação que temos a seu respeito. O texto não
menciona sua ascendência, mas o nome sugere que
ele pertencia a uma família temente a Deus.
MIQUEIAS
Como seu lugar de origem, o profeta indica a
cidade de Moresete (1:1, 14) situada no sopé dos
montes de Judá, aproximadamente 40 quilômetros a
sudoeste de Jerusalém, na fronteira entre Judá e a
Filístia, próximo de Gate.
MIQUEIAS
Proveniente de uma região agrícola produtiva,
Miqueias era, como Amós, um homem do campo,
distante das questões políticas e religiosas da sua
nação. Não obstante, Deus o escolheu (3:8) para
transmitir uma mensagem de julgamento sobre os
príncipes e o povo de Jerusalém. Miqueias data a
sua profecia dos reinados de Jotão (750-731 a.C.),
Acaz (731-715 a.C.) e Ezequias (715-686 a.C.).
MIQUEIAS
A condenação das injustiças sociais e da corrupção
religiosa retoma os temas de Amós (meados do
século VIII a.C.) e de seus contemporâneos: Oseias,
no norte (por volta de 755-710 a.C
NAUM
O valor dos profetas não era sua vida pessoal, mas
sim sua mensagem. Como resultado, as
informações de contexto sobre o profeta fornecidas
por meio da profecia são raras. Ocasionalmente, um
dos livros históricos oferece algum esclarecimento.
No caso de Naum, o texto só informa que ele era
elcosita (1:1),
NAUM
uma referência à sua cidade natal ou ao local do seu
ministério. As tentativas de localizar Elcós não
foram bem-sucedidas. Algumas sugestões são: Al
Qosh, na região norte do Iraque (nesse caso, Naum
seria descendente dos exilados levados para a
Assíria em 722 a.C.), Cafarnaum (“cidade de
Naum”) ou alguma localidade na região sul de Judá
(cf. 1:15).
NAUM
O local onde o profeta nasceu ou onde ele estava
morando, porém, não é relevante para a
interpretação do livro. Uma vez que a introdução do
livro não cita nenhum rei, a data da profecia de
Naum deve ser inferida a partir de dados históricos.
NAUM
A mensagem de castigo contra Nínive retrata uma
nação forte e intimidante num período anterior não
apenas à sua queda, em 612 a.C., mas
provavelmente à morte de Assurbanipal em 626
a.C., depois da qual o poder da Assíria decaiu
rapidamente.
NAUM
A menção da queda de Nô-Amom, também
chamada Tebas (3:8-10), em 663 a.C. (nas mãos de
Assurbanipal), parece ser uma lembrança recente, e
a ausência de referências à restauração da cidade
dez anos depois sugere uma data em meados do
século VII a.C., durante o reinado de Manassés (por
volta de 695-642 a.C.; 2Rs 21:1- 18).
NAUM
Como acontece com vários dos Profetas Menores,
não se sabe nada sobre o profeta, exceto o que pode
ser deduzido no livro. No caso de Habacuque, as
informações internas são praticamente inexistentes,
o que torna impossível estabelecer quaisquer
conclusões certas acerca de sua identidade e vida.
HABACUQUE
A apresentação simples como “profeta Habacuque”
pode indicar que era um profeta bastante conhecido
em sua época, portanto, dispensava apresentação.
Sabe-se com certeza que foi contemporâneo de
Jeremias, Ezequiel, Daniel e Sofonias.
HABACUQUE
A menção dos caldeus (1:6) sugere uma data no fim
do século VII a.C., pouco antes de Nabucodonosor
iniciar a sua campanha militar passando por Nínive
(612 a.C.), Harã (609 a.C.) e Carquemis (605 a.C.),
a caminho de Jerusalém (605 a.C.).
HABACUQUE
O lamento amargo de Habacuque (1:2-4) pode
refletir um período pouco tempo depois da morte de
Josias (609 a.C.), época em que as reformas do rei
piedoso (cf. 2Rs 23) foram rapidamente revertidas
pelo seu sucessor, Jeoaquim (Jr 22:13-19).
SOFONIAS
Sabe-se pouco sobre o autor, Sofonias. No AT, três
outros indivíduos compartilham desse nome.
Sofonias reconstitui sua genealogia até quatro
gerações passadas, chegando ao rei Ezequias (por
volta de 715-686 a.C.), e é o único profeta com
sangue real (1:1).
SOFONIAS
A genealogia real deve tê-lo ajudado a obter a
atenção de Josias, rei de Judá, durante cujo reinado
o profeta pregou. O próprio Sofonias data sua
mensagem do reinado de Josias (604-609 a.C.). As
condições morais e espirituais descritas no livro (cf.
1:4-6; 3:1-7) parecem posicionar a profecia antes
das reformas de Josias, quando Judá ainda
definhava em idolatria e perversidade.
SOFONIAS
Em 628 a.C., Josias derrubou todos os altares de
Baal, queimou os ossos dos falsos profetas e
quebrou as imagens de escultura (2Cr 34:3-7); e,
em 622 a.C., o Livro da Lei foi encontrado (2Cr
34:8—35:19). Consequentemente, é bem provável
que Sofonias tenha profetizado entre 635- 625 a.C.,
e tenha sido, portanto, contemporâneo de Jeremias.
AGEU
Muito pouco se sabe a respeito de Ageu à parte
dessa breve profecia. Ele é mencionado de
passagem em Esdras 5:1 e 6:14, em ambas as
ocasiões juntamente com o profeta Zacarias. A lista
de refugiados em Esdras não menciona Ageu e não
há nenhuma indicação quanto à sua ascendência ou
linhagem tribal.
AGEU
Em 538 a.C., como resultado da proclamação de
Ciro da Pérsia (cf. Ed 1:1-14), Israel pôde deixar a
Babilônia e voltar para sua terra natal sob a
liderança civil de Zorobabel e a direção espiritual
do sumo sacerdote Josué (cf. Ed 3:2). Cerca de
cinquenta mil judeus voltaram.
AGEU
Em 536 a.C., começaram a reconstruir o templo (cf.
Ed 3:1—4:5), mas a obra foi abandonada em
virtude da oposição dos povos vizinhos e à
indiferença dos judeus (cf. Ed 4:1-24). Dezesseis
anos depois, Ageu e Zacarias foram incumbidos por
Deus de encorajar o povo a não apenas reconstruir o
templo, mas também a reorganizar suas prioridades
espirituais (cf. Ed 5:1—6:22).
ZACARIAS
Como Jeremias e Ezequiel, Zacarias também era
sacerdote (Ne 12:12-16). De acordo com a tradição,
era membro da Grande Sinagoga, um conselho com
120 membros criado por Neemias e presidido por
Esdras. Posteriormente, esse conselho se
transformou no Sinédrio, o grupo de anciãos que
governava a nação
ZACARIAS
Zacarias nasceu na Babilônia e acompanhou o seu
avô, Ido, no primeiro grupo de exilados que
regressaram para Jerusalém sob a liderança de
Zorobabel e do sumo sacerdote Josué (cf. Ne 12:4).
MALAQUIAS
Alguns sugerem que o livro tenha sido escrito por
um autor anônimo, sob a alegação que o nome
Malaquias, que significa “meu mensageiro” ou
“mensageiro do SENHOR”, poderia ser um título, e
não um nome próprio. É ressaltado o fato de que o
nome Malaquias não ocorre em nenhuma outra
parte do AT nem no contexto fornecido pelo autor.
MALAQUIAS
No entanto, já que todos os outros livros proféticos
identificam o seu autor historicamente no cabeçalho
de introdução, podemos supor que Malaquias é, de
fato, o nome do último profeta de Israel a registrar a
sua profecia. A tradição judaica o identifica como
um membro da Grande Sinagoga que reuniu e
preservou os escritos da Escritura
MALAQUIAS
A julgar exclusivamente pelas evidências internas, a
profecia foi escrita no fim do século V a.C., mais
provavelmente durante o período que Neemias
voltou à Pérsia, por volta de 433-424 a.C. (cf. Ne
5:14; 13:6). Os sacrifícios estavam sendo realizados
no segundo templo (1:7-10; 3:8), concluído em 516
a.C. (cf. Ed 6:13-15).
MALAQUIAS
Vários anos haviam se passado desde então e os
sacerdotes haviam se tornado arrogantes e corruptos
(1:6—2:9). A referência de Malaquias ao
“governador” (1:8) pode ser associada ao período
de domínio persa sobre Judá, quando Neemias
estava visitando a Pérsia (Ne 13:6).
MALAQUIAS
Apenas cinquenta mil exilados haviam deixado a
Babilônia e regressado para Judá (538-536 a.C.). O
templo havia sido reconstruído sob a liderança de
Zorobabel (516 a.C.) e o sistema sacrifical havia
sido restabelecido. Esdras havia regressado em 458
a.C., seguido por Neemias em 445 a.C.
MALAQUIAS
Apenas um século depois, o ritual religioso vazio
havia tornado o coração dos Judeus insensível ao
grande amor de Deus por eles e levado tanto o povo
quanto os sacerdotes a se esquecerem da lei do
Senhor. Malaquias repreende e condena esses
abusos, acusando o povo com dureza e chamando-o
ao arrependimento. Ao voltar da Pérsia pela
segunda vez (por volta de 424 a.C.),
MALAQUIAS
Neemias repreendeu os judeus por esses abusos no
templo e no sacerdócio, pela não observância do
descanso sabático e por terem se divorciado
ilegalmente de suas esposas judias para se casarem
com mulheres gentias (cf. Ne 13).
OSEIAS
O livro de Oseias é a única fonte de informação
sobre o seu autor. Muito pouco se sabe sobre ele e
ainda menos sobre seu pai, Beeri (1:1). É provável
que Oseias fosse natural do Reino do Norte, Israel,
uma vez que ele revela ter familiaridade com a
história, as circunstâncias e a topografia do norte
(cf. 4:15; 5:1,13; 6:8-9; 10:5; 12:11-12; 14:6).
OSEIAS
Isso faz com que ele e Jonas sejam os únicos
profetas escritores do Reino do Norte. Embora
tenha dirigido sua mensagem tanto para Israel
(Reino do Norte) como para Judá (Reino do Sul),
ele identificou o rei de Israel como sendo o “nosso
rei” (7:5).
OSEIAS
Oseias teve um ministério longo, tendo atuado no
período 755-710 a.C., durante os reinados de Uzias
(790-739 a.C.), Jotão (750-731 a.C.), Acaz (735-
715 a.C.) e Ezequias (715-686 a.C.) em Judá, e
Jeroboão II (793-753 a.C.) em Israel (1:1). A sua
longa carreira profética se estendeu pelo reinado
dos últimos seis monarcas de Israel, desde Zacarias
(753-752 a.C.) até Oseias (732-722 a.C
OSEIAS
A deposição de Zacarias (último rei da dinastia de
Jeú) em 752 a.C. é descrita como sendo um
acontecimento futuro (1:4). Desse modo, ele foi o
sucessor da pregação de Amós no norte e também
foi contemporâneo de Isaías e Miqueias, os quais
também profetizaram em Judá. As passagens de
2Reis 14—20 e 2Crônicas 26—32 trazem os
registros do período histórico do ministério de
Oseias.
OSEIAS
Oseias iniciou seu ministério profético em Israel
(também chamado de Efraim, o nome de sua maior
tribo), durante os últimos dias de Jeroboão II, sob
cuja liderança Israel estava desfrutando tanto de paz
política como de prosperidade material, porém
juntamente com corrupção moral e uma forte
deterioração espiritual.
OSEIAS
Após a morte de Jeroboão II (753 a.C.), no entanto,
prevaleceu a anarquia e Israel rapidamente
declinou. Até que fosse derrotado pela Assíria, vinte
anos mais tarde, quatro dos seis reis de Israel
haviam sido assassinados por seus sucessores.
OSEIAS
Como profetizou nos dias que se avizinhavam da
queda de Samaria, Oseias se concentrou na
desobediência moral de Israel (cf. livro de Amós) e
na violação de sua aliança firmada com o Senhor,
anunciando que o castigo era iminente. As
circunstâncias que cercavam o Reino do Sul não
eram muito melhores.

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