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Devido uma grande fome que se instaurou sobre a face da Terra os filhos de Israel desceram

ao Egito em busca de alimento e foram acomodados em Gosen por José um dos Filhos de Jacó
que ocupava a posição de Governador do Egito. A comitiva chegada no Egito foi de mais ou
menos de 70 pessoas ao fim de 430 anos estavam ao número de 600 mil pessoas sem contar
mulheres e crianças.

Opressão sob o Faraó

Nos dias de José, os israelitas, que tinham interesses pastoris, receberam permissão de
desfrutar a terra mais fértil do Delta do Nilo. Os invasores hicsos, povo também de pastores,
estiveram ao lado dos israelitas. Com a expulsão dos hicsos, os governantes egípcios
assumiram mais poder e com o tempo, começou a opressão dos israelitas.

Com o desenvolvimento de Israel em riquezas e quantidade as lideranças egípcias com receio


de uma queda no poder sugerindo uma possível aliança de Israel com seus adversários os
sujeitaram ao trabalho escravo e passaram a contribuir diretamente para o desenvolvimento
do Egito Ex. 1.11.

Esse cenário foi antecipado pelo Senhor ao Patriarca Abraão em Genesis 15. “Então disse a
Abrão: Saibas, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será
reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos,
Mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande
riqueza”.

O Senhor então Levantou um Hebreu que foi adotado pela filha do Faraó e foi assim
preservado de um regimento do rei que havia determinado que todo o recém-nascido deveria
morrer para tentar conter o desenvolvimento do povo hebreu.

O Hebreu foi nomeado Moisés que significa “Tirado das Aguas”, pois a filha de Faraó entendeu
como um presente do Nilo para ela já que a mesma não podia ter filhos.

Como a filha de Faraó não podia amamentar o bebê, então procurou dentre as hebreias
alguma que podia dar de mamar para o pequeno Moises, por permissão de Deus a mulher
escolhida foi a própria genitora do bebê que por receio das represarias de Faraó resolveu
colocar o bebê em um cesto e betuma-lo para que não houvesse penetração de água no cesto
e o colocou a beira do Nilo entregando o menino nas mãos de Deus.

Essa atitude daquela mulher chamada Joquebede foi motivado por uma visão (segundo o
relato do historiador Flávio Josefo no Livro História dos Hebreus) que seu marido Anrão teve
durante o período de crise onde o Senhor havia avisado a ele sobre o propósito da criança e
que o Senhor Iria preservar a sua vida.

Joquebede resolveu confiar em Deus e por misericórdia de Deus a filha de Faraó a escolheu
para cuidar de seu filho até que o mesmo desmamasse que era aproximadamente com idade
de 8 anos.

Moises cresceu com o conhecimento do Egito e segundo o relato bíblico ao defender um irmão
de etnia acabou assassinado um egípcio e com receio de Faraó fugiu para Midiã onde ficou por
mais ou menos 40 anos.

Encontrou alojamento na casa de um homem chamado Jetro e desposou sua filha Zípora que
gerou 2 filhos.

Depois da morte do Faraó o Senhor encontrou-se com Moises que designou a missão de
regressar ao Egito e libertar o povo.

Moises encontrou com o líder egípcio e solicitou a libertação do povo, mas não esperava
conseguir o objetivo com facilidade porque o Senhor havia predito dificuldades. O Senhor
ordenou que Moises avisasse o líder do Egito que se houvesse algum tipo de impeditivo a
ordem do Senhor que ele estivesse preparado para o castigo Ex. 4.22 “Então dirás a Faraó:
Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. E eu te tenho dito: Deixa ir o meu
filho, para que me sirva; mas tu recusaste deixá-lo ir; eis que eu matarei a teu filho, o teu
primogênito. ”

Com a oposição de Faraó Deus castigou o Egito com 10 pragas sendo a decima o golpe mais
doloroso aos egípcios, a morte de todo o primogênito.

A Páscoa dos judeus

Os israelitas receberam instruções específicas por Moisés a respeito da última praga Êx 12.1-
51, a morte do primogênito não afetou àqueles que cumpriram com os divinos requerimentos.

Um cordeiro ou cabrito, sem mácula, foi escolhido no décimo dia de Abibe, o animal foi
morto no dia décimo quarto perto do pôr-do-sol e seu sangue aplicado nas ombreiras e na
verga das portas de cada casa.

Preparados para partir, os israelitas comeram o alimento da Páscoa que consistia em carne,
pão sem fermento e ervas amargas. Abandonaram o Egito imediatamente após que o
primogênito de cada lar egípcio tiver morrido.

Para os israelitas o Êxodo da terra do Egito foi o maior dos acontecimentos do Antigo
Testamento e sua época. Quando o Faraó comprovou que o primogênito de cada lar tinha
morrido, ficou conforme com a partida dos israelitas. A observância da Páscoa foi uma
rememoração anual de que Deus os tinha deixado em liberdade do cativeiro.

O mês de Abibe, mas tarde conhecido como Nisã, marcou desde então o começo de seu ano
religioso.

A rota para o monte Sinai

A viagem de Israel para o Canaã por via da península do Sinai foi divinamente ordenada, não
havia dúvida do caminho direto um caminho em bom uso utilizado para propósitos comerciais
e militares e que os deveria levar a terra prometida numa quinzena.

Para uma desorganizada multidão de escravos liberados, o desvio não só tinha uma vantagem
militar, senão que também os provia de tempo e oportunidade para sua organização.

O ponto exato da passagem das águas por Israel é de importância secundária, pelo fato que
esta massa de água, além de ter afogado os egípcios perseguidores, subministrou uma
infranqueável barreira entre os israelitas e a terra do Egito.

Um forte vento do Leste abre as águas para a passagem das gentes de Israel. Embora isto
possa ter similar em algum fenômeno natural, o elemento tempo claramente indica uma
intervenção sobrenatural realizada em seu favor Êx 14.21.

A proteção divina foi aparente também quando a coluna em forma de nuvem os ocultou dos
egípcios e evitou que estes os atacassem antes que as águas se abrissem. Após esta triunfal
libertação, Israel tinha razão para dar graça a Deus (Êx 15).

Uma jornada de três dias através do deserto de Sur levou Israel a Mara onde as águas amargas
se converteram em águas doces. Avançando rumo ao sul, os evadidos acamparam no Elim,
onde desfrutaram da comodidade de doze mananciais de água e de setenta palmeiras. No
deserto de Sim, Deus miraculosamente os proveu de maná, que lhes serviu de alimento diário
até que entraram no Canaã.

As codornas também foram subministradas em abundância quando os israelitas tiveram


necessidade de carne. Em Refidim aconteceram coisas significativas:

1. A água que brota da rocha quando Moisés a toca com sua vara.
2. Amaleque foi rejeitado pelo exército israelita sob o mando de Josué enquanto Moisés
orava.
3. Moisés delegou seus deveres de administração aos anciãos, de acordo com o conselho
de Jetro.

Em menos de três meses, os israelitas chegaram ao Monte Sinai (Horebe). Ali permaneceram
acampados por aproximadamente um ano, onde receberam os mandamentos do Senhor.

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