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TIRADO DAS ÁGUAS

Após a morte de José, as doze tribos de Israel, formadas pelos Hebreus,


descendentes dos doze filhos de Jacob, ficaram desprotegidos e sem ninguém que os
guiasse, sendo reduzidos a escravos. Achando que os Hebreus se tinham tornado
muito numerosos, o Faraó, mandou matar todos os recém-nascidos israelitas do sexo
masculino. Uma mulher da tribo de Levi que tinha acabado de dar á luz um menino, e
na tentativa de o salvar da morte, abandonou-o numa cesta nas águas do Nilo.

Aqui começa a história de Moisés “ salvo das águas”.

Segundo o Livro do Êxodo, Moisés foi adoptado pela filha do Faraó Seth, Thermuthis,
que o encontrou enquanto tomava banho no rio Nilo e o educou na corte como o
príncipe do Egipto. Aos 40 anos (1552 a.C.), após ter morto um feitor egípcio levado
pela "justa" cólera, é obrigado a partir para exílio, a fim de escapar à pena de morte.
Fixa-se na região montanhosa de Midiã, situada a leste do Golfo de Acaba. Por lá
acabou por se casar com Séfora e com ela teve um filho chamado de Gérson. Moisés
teve ainda por filho Eliézer. Quarenta anos depois (1512 a.C.), no Monte de Horebe,
ele depara-se com uma sarça ardente que queimava mas não se consumia e assim é
finalmente "comissionado pelo Deus de Abraão" como o "Libertador de Israel".

Ele conduziu o povo de Israel até ao limiar de Canaã, a Terra Prometida a Abraão.

CONHECENDO OS EGIPSIOS

s antigos egípcios acreditavam que sua escrita sagrada - datada de 3.100 a.C. -
era um presente de Thoth, o deus da sabedoria. Entretanto, os estudiosos
contemporâneos afirmam que o povo do Nilo sofreu influências da escrita
mesopotâmica.

ualquer que seja a sua origem, a escrita hieroglífica foi um instrumento que
possibilitou aos egípcios registarem dados diversificados de sua cultura: da vida
quotidiana da população até as proclamações dos sacerdotes e decretos reais.
Traduzindo ao pé da letra, "hieróglifo" significa "inscrição sagrada". Outras formas de
escrita gravavam textos mundanos; os hieróglifos aspiravam a eternidade.

etalhada e meticulosamente gravados, os hieróglifos geralmente associavam


símbolos fonéticos com imagens de objectos reais. Não havia vogais, e predominava
pouco espaço. Leitores dependiam do contexto e do senso comum para ajudá-los a
decifrar o significado. Essa escrita era comummente lida da direita para a esquerda,
ou de cima para baixo. Mas sempre houve excepções.
s egípcios abandonaram os hieróglifos no quarto século depois de Cristo, pois os
líderes cristãos se opuseram ao uso dos símbolos pagãos. Algumas centenas de anos
mais tarde, sob a administração dos islâmicos, o Egipto adoptou o árabe como língua
popular. Em pouco tempo as inscrições antigas perderam seu sentido. Elas
permaneceram um mistério por séculos.

m 1.799 soldados franceses no Egipto depararam-se com um bloco de pedra —


actualmente conhecido como a Pedra de Roseta. Ela contém hieróglifos, uma forma
cursiva da escrita egípcia, e letras gregas. Estudiosos passaram as próximas décadas
a tentar quebrar o silêncio dos textos milenares. Jean-François Champollion foi, em
1822, o primeiro especialista em hieróglifos. A partir de seu trabalho, os "experts"
aprenderam a ler as "palavras dos deuses" enquanto exploravam mais a fundo os
mistérios do Egipto. Foi por volta de 2500 a.C. que os egípcios desenvolveram a
técnica do papiro, um dos mais antigos antepassados do papel.

Pirâmides

A religião egípcia, pregava a imortalidade da alma e do corpo. Os mortos eram


mumificados e levavam para o túmulo, roupas, objectos pessoais, e até alimentos, que
seriam necessários na próxima vida.
Os faraós, reis egípcios considerados divindades - filhos do Deus Rá, eram sepultados
nas pirâmides, em câmaras ricamente ornamentadas.
As Pirâmides de Gisé são um conjunto de 9 pirâmides. Foram construídas durante o
antigo império (acredita-se que a primeira estava pronta em 2.600 a.c.), pelos faraós
Quéops, Quéfrem e Miquerinos, sendo as maiores e mais importantes, as que trazem
o nome desses faraós que as construíram.

O Rio Nilo é a base de tudo. Rio que nasce no coração da África, atravessa o deserto
e desagua no Mar Mediterrâneo. Era o Nilo que fornecia a água necessária à
sobrevivência e ao plantio no Egipto. No período das cheias, as águas do rio Nilo
transbordavam o leito normal e inundavam as margens, depositando ali uma camada
riquíssima de húmus, aproveitada com sabedoria pelos egípcios para o cultivo logo
que o período de enchentes terminasse.

Leitura: EXODO (1,18) tendo tempo dá uma vista de olhos nos capítulos de Genesis
que não foram lidos.

Memorizar: Génesis 50:20 e 21

Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou


para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar
muita gente com vida.
Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos
filhos. Assim os consolou, e falou segundo o coração deles.

Pesquisa: Moisés e cultura egípcia

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