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Arqueologia bíblica e O Túmulo

esquecido de “Jesus”

A arqueologia e o
Antigo e Novo Testamento
Definição
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Arqueologia
É o “estudo dos costumes e culturas dos povos antigos” (vem de duas palavras gregas, archaios e logos ).
Em termos práticos, limita-se a analisar fatos históricos da Antiguidade, trazidos à luz através da
escavação de cidades, túmulos e da descobertas de relíquias.
A arqueologia bíblica está voltada principalmente para os objetos encontrados na região da Palestina, do
Egito e da Mesopotâmia.

Funções da Arqueologia Bíblica

1. A Arqueologia ilustra e explica a Bíblia. Ela revela como era a vida nos tempos bíblicos, o que passagens
obscuras da Bíblia realmente significam, e como as narrativas históricas e os contextos bíblicos devem ser
entendidos.

2. A Arqueologia Autentica a Bíblia. Ela tem auxiliado a estabelecer a exatidão dos originais gregos e
hebraicos e a demonstrar que o texto bíblico foi transmitido com um alto grau de exatidão. Tem
confirmado também a exatidão de muitas passagens das Escrituras, como, por exemplo, afirmações sobre
numerosos reis e toda a narrativa dos patriarcas.

3. A Arqueologia Suplementa a Bíblia. Os autores humanos inspirados pelo Espírito Santo narraram
somente os aspectos históricos, geográficos importantes para a compreensão da história da redenção,
deixando outros sem comentários.
História
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– 1700 d.C. Descoberta a Pedra de Roseta (em 3


línguas egípcio, grego e em hieróglifos egípcios)

– 1800 Foi decifrado a inscrição de Behistune


(trilingue...), de Dario, o Grande, ajudou a
desvendar o idioma assírio-babilônico (acadiano)

O Papiro, semelhante ao papel apodrecia facilmente,


temos preservador nas cavernas de Qumran (200
a.C – 50 d.C)
História II
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A arqueologia desenvolveu-se muito pouco até a 1ª guerra mundial.

Os primeiros arqueólogos não contavam com técnicas muito precisas e


adotavam métodos não-científicos para lidar com seus achados.
Descobriram que as cidades antigas eram dispostas em níveis de ocupação,
uma sobre a outras, denominadas Tel (outeiro, monte pequeno ).
História III
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A arqueologia se tornou uma ciência por volta de 1920.

Pouco mais de 100 anos atrás, não se conhecia bem a história do Egito, da Mesopotâmia ou
da Palestina em épocas anteriores a 800 a.C.
Agora possuímos achados brilhantes que remontam a 3000 a.C. ou até antes disso.
Pedra de Roseta
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A Pedra de Roseta é um bloco de granito negro


que proporcionou aos investigadores um
mesmo texto escrito em egípcio, grego e em
hieróglifos egípcios.

Como o grego era uma língua bem conhecida, a


pedra serviu de chave para a decifração dos
hieróglifos por Jean-François Champollion,
em 1822 e por Thomas Young em 1823.

Suas inscrições registram um decreto instituído


em 196 a.C. sob o reinado de Ptolemeu V
Epifânio, escrito em duas línguas: Egípcio e
Grego. A parte da língua egípcia foi escrita
em duas versões, hieróglifos e demótico,
sendo esta última uma variante cursiva da
escrita hieroglífica.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra_de_roseta
A inscrição de Behistune
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 A inscrição de Behistune
(também Bisitun ou Bisutun,‫ب یستون‬
em persa) é para a escrita
cuneiforme o que a Pedra de
Roseta é para os hieróglifos: o
documento mais importante no
deciframento de uma língua até
então esquecida. Localiza-se na
província de Kermanshah, no Irã.

O texto é uma declaração de Dario I da Pérsia, e inclui três versões do mesmo texto, escrito
em três línguas e alfabetos diferentes: Persa antigo, Elamita e Babilônio.
Um oficial do exército britânico, Sir Henry Rawlinson, transcreveu a inscrição em duas
vezes, em 1835 e 1843.
Babilônio foi uma antiga forma de Acadiano: ambas são línguas semíticas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra_de_Behistun
Confirmação
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Podemos usar pesquisas arqueológicas para Exemplos de confirmação:
confirmar fatos relatados nos livros
históricos e proféticos. Contudo, elas não 1- Selo de Baruque
traz discernimento espiritual.

Descobertas arqueológicas confirmam a


batalha de Sisaque contra Roboão (1Rs
14.25,26), o reinado de Onri e o poderio de
Acabe (1Rs 16.22), a revolta de Mesa de
Moabe (2Rs 3.5), a queda de Samaria (2Rs
18.10), a escavação do aqueduto de
Ezequias (2Rs 20.20), a invasão liderada
por faraó Neco (2Rs 23.29), a queda de
Jerusalém e a deportação de Joaquim (2Rs
24.10-15).
Selo de Baruque, diz:
Tais comprovações corroboram que os “pertence a Baruque, filho
livros da Bíblia foram escritos por de Nerias, o escrivão”.
testemunhas oculares dos fatos nela
relatados, ou por outros indivíduos que
os conheciam intimamente e que viveram 2- Os ferreiros (1Sm 13.19-
nas épocas ali mencionadas. 21)
Iluminando o Texto
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Exemplos do uso da arqueologia iluminando o texto bíblico e trazendo luz ao contexto


histórico.

 Os horeus (Dt 2.12)


A palavra hor, em hebraico, quer dizer “buraco”. Por esse motivo, um dos léxicos mais
antigos traduz “provavelmente significa “escavadores de cavernas””. Recentemente se
descobriu outros detalhes sobre os horeus. Eles eram tão avançados como qualquer
outro da Antiguidade..
 Salomão.
Salomão
Salomão é famoso por sua sabedoria. No entanto, a história antiga fala tão pouco sobre
ele que alguns estudiosos se perguntam se sua riqueza e sabedoria não foram na
realidade exageradas nos relatos bíblicos. Foram feito escavações na cidade de Megido
(1925-1939). Os edifícios do lugar comprovam o conhecimento arquitetônico de Salomão
e seu interesse nesta arte. Escavações posteriores em Hazor da Galiléia (1955-1959)
mostram indícios de uma riqueza semelhante no nível de ocupação da era salomônica.
Estima-se que o portão principal de Hazor seja idêntico ao portão construído por
Salomão em Megido.
Respondendo à alta crítica
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A alta crítica praticada pelos teólogos liberais têm sempre sido cética. Embora seja
essencialmente uma análise da autoria dos livros da Bíblia e da data em que foram
escritos, essa linha de argumentação tem trazido resultados lamentáveis para o ensino
cristão.

A alta crítica surgiu num período de grande ignorância a respeito do contexto histórico da
Bíblia. Ensinava-se que a Palestina e a Mesopotâmia eram tão atrasadas como a Grécia
em 1500 a.C., e que Moisés não sabia escrever. Os relatos sobre os patriarcas eram
supostamente mitos folclóricos dos hebreus que viveram entre 900 e 700 a.C. Hoje em
dia tal ceticismo é tolice. Já está provado que nos dias de Moisés um homem culto sabia
escrever em 3 ou 4 idiomas. Os patriarcas habitavam um mundo repleto de indivíduos
poderosos e culturas avançadas.

Em 1929, encontrou-se a antiga cidade de Nuzi, ao norte da Mesopotâmia. Essa localidade


revelou um grande tesouro em placas de argila, que em sua maioria datavam do ano de
1500 a.C. Arqueólogos comprovaram e explicaram detalhadamente muitos costumes
típicos dos patriarcas a respeito da vida em família. A partir de evidências assim alguns
estudiosos se convenceram da veracidade histórica das narrativas do Gênesis.
O Túmulo esquecido de Jesus
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Intitulado The Lost Tomb of Jesus (ou "O Túmulo


Perdido de Jesus", em tradução livre), o
documentário foi produzido pelo diretor do filme
Titanic, James Cameron, para o canal de TV
Discovery Channel. As supostas revelações do
documentário fazem referência a um túmulo
encontrado em 1980 no subúrbio de Talpiot, em
Jerusalém. Nele, os arqueólogos encontraram dez
caixões – ou repositórios de ossos – e três crânios.
Estudos estatísticos citados no documentário
apontam para uma probabilidade de 600 para 1 a
favor de que esta seja a tumba da família de Jesus.
Imagens I
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Imagens
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Fato ou Boato?
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'Fizemos nosso trabalho (...), chegou a hora do debate',


comentou James Cameron. O documentário "O
Sepulcro Esquecido de Jesus" mostra um túmulo em
Talpiot, Jerusalém, onde foram encontradas caixas com
inscrições de nomes que constam do Novo Testamento,
como "Jesus, filho de José", "Maria Madalena",
"Mateus", entre outros. Seis deles portavam inscrições
que foram traduzidas como Jesus, filho de José; Judá,
filho de Jesus; Mariamne (apontado como o verdadeiro
nome de Maria Madalena); Maria; José; e Mateus. Mas,
à época, o achado não gerou grande interesse, porque os
nomes eram comuns há dois mil anos.
Imagens II
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Fato ou Boato?
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A tumba de dois mil anos tinha dez ossuários. Seis


destas caixas são datadas do século 1º d.C. A
produção apresenta evidências sugeridas por
especialistas em aramaico, análises de DNA,
ciência forense e outros. Ao lado, ossuário com
inscrição 'Jesus filho de José'. Um Laboratório
da Universidade de Ontário, no Canadá,
analisou o DNA de partículas colhidas dos
ossuários de "Jesus, filho de José" e
"Mariamene e Mara" (em grego, que sugere o
nome "Maria Madalena"). Ambos não eram
geneticamente relacionados e poderiam ser de
pessoas casadas.
Imagens III
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Conclusões
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Opinião contrária tem o cientista que supervisionou as


escavações em 1980, Amos Kloner. Para o perito, os
nomes não passam de pura coincidência,
classificando o documentário de Cameron como um
verdadeiro «disparate» . «É uma boa história para
um filme, mas é impossível ser verdade» , defendeu ao
Jerusalem Post. «Jesus e os seus parentes eram
uma família originária da Galiléia, sem laços
com Jerusalém. O túmulo de Talpiot pertencia a
uma família de classe média do primeiro século» ,
explicou.
Para saber mais...
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Links sobre Arqueologia

 http://www.cacp.org.br/superinteressante.htm centro de pesquisas CACP

 http://www.vivos.com.br/46.htm Arqueologia bíblica

 http://www.cafetorah.com/arqueologia.php?start_from=0&ucat=0&archive=&subaction=&id=&
(Café Torah)

 http://dialogue.adventist.org/articles/09_3_gregor_p.htm (Diálogo universitário - Adventista)

 Manuscritos do Mar Morto ainda fascinam, 60 anos após a sua descoberta


http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/cox/2007/04/09/ult584u558.jhtm

 http://www.arqueologiabiblica.blogspot.com/

 http://arqbib.atspace.com Arqueologia bíblica

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