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O Nilo tinha cheias de Julho a Outubro, devido às chuvas que caíam em Maio nas
regiões tropicais dos grandes lagos africanos, onde este nasce. As águas das
cheias irrigavam as margens depositando detritos aluviais que fertilizavam o solo.
Quando o rio voltava ao seu leito normal, as terras eram lavradas e semeadas.
O Egito foi governado por faraós sob a forma de uma monarquia teocrática. O
faraó era o herdeiro dos deuses e ele próprio considerado um “deus vivo”, filho
de Rá, deus do Sol.
A sua autoridade era sagrada e absoluta, era simultaneamente rei e deus. Era
sumo-sacerdote, juiz supremo, chefe dos exércitos e tinha o poder de vida ou de
morte sobre os seus súbditos. Era ainda o proprietário da maior parte das terras.
A HIERARQUIA SOCIAL
coração pesaria mais do que a pena e seria condenado. Só os bons viveriam para
sempre, no reino dos mortos, e a sua alma encarnaria no corpo. A alma para
encarnar deveria ter um corpo, por isso, os egípcios embalsamavam os seus
defuntos e colocavam as múmias em sarcófagos.
O culto aos deuses na religião egípcia era secreto, nele só podiam participar os
sacerdotes e o faraó; apenas estes tinham acesso à sala onde se encontrava a
estátua da divindade. O povo fazia as oferendas na zona pública do templo, no
pátio da entrada.
Os palácios eram o local onde viviam os faraós e suas famílias e eram os maiores
e mais ricos monumentos não funerários do antigo Egito. Neles foram
encontrados numerosos tesouros, objectos de cerâmica, vidro, etc., que ilustram
a vida faustosa da realeza egípcia.
Nos templos, construídos para celebrar o culto aos deuses, os tectos eram
suportados por colunas de pedra inspiradas na Natureza, lembrando palmeiras,
papiros e flores de lótus. As paredes eram decoradas com baixos-relevos,
representando cenas religiosas e épicas.
CIÊNCIA E ESCRITA