Você está na página 1de 10

(Este mapa bíblico da terra de Israel que o adaptei do original

em inglês MAPBOOK, Simon Jenkins, traduzindo-o em parceria com o


Google [se deixar só com o google, fica muita coisa mal traduzida]. A
maioria dos textos traduzidos coloquei-os à margem do original por
questão legibilidade, até porque as letras são muito minúsculas. Este
livro foi editado em 1985 pela Lion Publishing. Ele relata toda a
história bíblica, relatando eventos bíblicos à base de mapas. Até hoje
me serve de pesquisa!).
Tenho a impressão de que nunca houve tantas
narrativas difusas a respeito de palestinos e judeus. Os
analfabetos bíblicos, até mesmos alfabetos, atacam
aberta ou sutilmente Israel, por ter tomado a terra dos
“palestinos” como se Israel nunca tivesse tido sua
própria terra para viver como uma nação como
qualquer outra, embora que não seja uma nação
qualquer, porque onde moram é Terra de Deus,
específica!

Veja! Você vai numa imobiliária, compra um


apartamento, ou uma casa, ou um terreno. Tem sua
Escritura que comprova! Então, você vai morar num
deles. Depois de um tempo, dizem que sua propriedade
não lhe pertence, sugerindo que você a roubou!

Você roubaria sua própria propriedade, sua


própria terra, ou sua própria casa, ou seu próprio
carro? Talvez você reaja e diga: “Mas que pergunta
absurda, pastor!”

É! Esse absurdo acontece com Israel! Os “palestinos”


acusam Israel de ter-lhes roubado sua terra! Mas como,
se eles receberam essa terra dada pelo próprio Deus
como cumprimento de Sua promessa para com Abraão,
Isaque, Jacó… Deus tem a Escritura dela! E não repassou
a ninguém outro! Que são os invasores?!

Está lá na Bíblia a Escritura da Terra de Israel. Veja


o que o próprio Deus, por exemplo, diz lá em Ezequiel
quanto aos inimigos de Israel:

● “… Assim diz o Senhor Deus: Hei de ajuntá-los [a nação


israelita começou em 1948, com o “voto “minerva” {voto
desempate} de um brasileiro, Osvaldo Aranha] do meio dos
povos, e os recolherei das terras para onde foram lançados, e
lhes darei a terra de Israel” (Ez 11:17 /ARA).

● “Esta é a terra que vocês distribuirão às tribos de Israel como


herança, e serão essas as suas porções. Palavra do Soberano,
o Senhor” (Ez 48:29).

● Veja aqui os limites da terra de Israel:


limites-terra-canaa

Adiante, outros textos:

● Deuteronômio, Cap. 3

● Ezequiel, Cap.

● Ezequiel, Cap. 48

Simplificando, a dimensão da terra de Israel, é


essa:

➔ “Ela se estenderá, no lado oeste,


em direção a oeste e, no lado leste,
em direção a leste, indo desde a
fronteira ocidental até a fronteira
oriental que é paralela a uma das
porções tribais. Essa terra será sua
propriedade em Israel”.

Bem, adiante você terá diante de si, ainda que


em primeira parte, um artigo que, ignorantemente
ou mal-intencionado, não tem sido revelado com
tanta clareza!
O autor aqui, sob a minha ótica, foi
excepcionalmente inspirado pelo Espírito Santo
para revelar a verdadeira identidade desses tais
“palestinos.

Se você tiver olhos que enxergam vai perceber


quanta mentira tem sido veiculada contra Israel e,
pior, contra Deus, e você vai quer passar isto
adiante…

PALESTINA OU TERRA DE ISRAEL?

● PARTE 1

A luta entre palestinos e Israel já dura cerca de 3 mil


anos. Desde o século 13, com a volta dos judeus do Egito,
por onde passaram 400 anos e mais 40 em peregrinação
pelo deserto, a intriga permanece.

No século 12 a.C., um povo egeu se estabeleceu na


região conhecida hoje como Faixa de Gaza — um estreito
entre o deserto do Neguev e o Mar Mediterrâneo, de 46 km
de comprimento e 10 km de largura — foram os filisteus,
hoje conhecidos como palestinos.

Na viagem de volta do Egito, se optassem pelo


caminho da Faixa de Gaza, em vez de 40 anos, os judeus
demorariam cerca de três meses. Mas, com certeza,
voltariam para o Egito, pois deparariam com o povo filisteu
— o arqui-inimigo, já naquela época.

Quatro anos após a morte de Maomé (632), os árabes


conquistaram o país. Israel ficou durante quatro séculos
sob o domínio dos califas, estabelecidos primeiramente em
Damasco, Bagdá e depois Egito.

No começo do domínio muçulmano, os judeus voltam e


se instalam em Jerusalém, recebendo o status [condição]
de proteção dada aos não muçulmanos.

A opressão muçulmana, com cobrança de impostos,


fez com que a comunidade judaica se espalhasse para o
mundo. No final do século 11, a população judaica havia
diminuído consideravelmente.

As dificuldades impostas pela Inglaterra e a


insistência judaica levou o governo inglês a requerer que a
Questão da Palestina fosse levada à agenda da Assembléia
Geral da Nações Unidas, em abril de 1947. Oito meses
depois, em novembro, a Assembléia propôs a divisão do
país em dois Estados — judeu e árabe.

Os árabes não aceitaram, e reiniciaram ataques às


comunidades judaicas. Os judeus expulsaram parte das
milícias árabes e tomaram posse das áreas, inclusas em seu
território, conforme o plano de partilha.

Antes da proclamação, grupos de judeus saíram


clandestinamente da Europa e formaram colônias na
Palestina. Depois da 2ª Guerra Mundial, a imigração em
massa para a Terra Prometida tornou-se inevitável, o que se
intensificou após a 2ª Guerra Mundial, com o Holocausto.

Mas o estabelecimento de comunidades judaicas


havia começado bem antes. A partir do século 9, judeus,
financiados por banqueiros e empresários judeus de várias
partes do mundo, em especial EUA, passaram a comprar as
terras dos senhores árabes, que viviam nos grandes centros
como Cairo, Damasco e Beirute, enquanto cerca de 80% dos
palestinos eram compostos de camponeses, nômades e
beduínos.

Não havia separação entre os palestinos, que se


consideravam parte da terra ou de uma Síria-árabe. O
calor nacionalista palestino teria ocorrido somente após a
Primeira Guerra Mundial.

No dia 14 de maio de 1948, com a Declaração do


Estabelecimento do Estado de Israel, a população judaica
em Israel era de 650 mil pessoas. Menos de um dia depois,
os exércitos do Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque
invadem o país.

A Força de Defesa de Israel (FDI), pobremente


equipada, dominou a situação, na luta que durou um ano e
três meses, com a baixa de 6 mil judeus, quase 1% da
população. Em 1949 são realizados os planos de paz entre
Israel e os países árabes, com exceção do Iraque.

As divisões pós-guerra ficou da seguinte forma: a


planície costeira, a Galiléia e todo o deserto de Neguev
ficaram sob o domínio judeu; a Judéia e Samaria (margem
ocidental) passaram para a Jordânia, e a Faixa de Gaza,
sob administração do Egito. Jerusalém ficou dividida. A
Jordânia passou a administrar a parte oriental, incluindo a
Cidade Velha, e a Israel coube o setor ocidental.
Um dos meios de luta dos palestinos é a Intifada (Revolta das
Pedras), iniciada em 1987, na Faixa de Gaza. Uma das últimas
começou em 28 de setembro de 2000, quando o líder de
direita e atual primeiro-ministro israelense, general Ariel
Sharon, visitou a Esplanada das Mesquitas em Jerusalém, o
que foi considerado uma afronta pelos palestinos por ser
lugar sagrado para muçulmanos.

Lá se encontram as mesquitas Al-Aksa e a do Domo


da Rocha, cujo interior está o pico do monte, lugar que
segundo a tradição islâmica Abraão levou Ismael — e não
Isaque como afirma a Bíblia — para ser sacrificado.

Do mesmo local, Maomé teria ascendido ao céu.


Jerusalém — chamada Al Qods, "a santidade", pelos
árabes — é a terceira cidade em importância para os
muçulmanos, depois de Meca e Medina.

Para os judeus é a primeira. No mesmo monte foi


construído o Templo de Salomão. Após ser destruído em 58
a.C. pelos babilônios, outro templo foi edificado, também
destruído pelos romanos em 70dC.

Somente uma parte do muro ocidental ficou em pé —


o Muro das Lamentações, onde os judeus oram e pedem
pela vinda do Messias (que já veio). [Esse é o maior erro
do judeus ortodoxos e fracasso].
Nem todos os árabes descendem de Ismael, mas têm
parentesco inclusive com os israelitas, por serem também
semitas — descendem de Sem, filho de Noé, enquanto os
filisteus descendem de Cam.

A intriga é que para os muçulmanos, Ismael é o filho da


promessa de Deus a Abraão, e não Isaque, de quem
descendem os israelitas (judeus).

Mas de onde vem os filisteus? Estes saíram da Grécia,


de Caftor, na Ilha de Creta (Am 9:7), e habitaram ao sul do
Mediterrâneo, entre o Egito e Gaza — terra dos filisteus
— a Filístia (Sl 87:4).

Seu reino era dividido entre cinco reis, que


dominavam as cinco cidades: Gaza, Asdote, Ascalom,
Gate e Ecrom. Adoravam os deuses Dagom e Astarote (I
Sm 5:2).

Enquanto peregrinava pela terra, Isaque chegou a


habitar a região de Gerar, do rei filisteu Abimeleque, para
quem mentiu com respeito à sua esposa Rebeca, por medo,
dizendo ser sua irmã. Depois de tudo esclarecido, Isaque e
Abimeleque fizeram um pacto de paz com banquete (Gn
26:25-31).

Os palestinos são descendentes dos filisteus. E daí


mais um motivo para afirmarem que já estavam na terra,
quando Israel chegou.

Isso ocorreu na segunda investida de Israel, pois na


primeira com Abraão até Jacó (que foi para o Egito, por
convocação de seu filho José, que chegou a ser governador
naquele país), ocorreu há mais de 4 mil anos.

Quando os israelitas voltaram do Egito, com cerca


de dois milhões de membros, os filisteus passaram a
resistir a posse da Terra Prometida.

Entre as origens do nome palestino, uma teria ocorrido


durante o domínio de Israel pelos ingleses. Estes não
conseguiam pronunciar filisteus corretamente e diziam
“falestins”, passando posteriormente para palestinos.

Hoje a aproximação entre os filisteus e palestinos já é


comprovada. Certa vez, o líder palestino Iasser Arafat disse
que a Bíblia registra um pedido de asilo de Davi aos
palestinos (filisteus). Davi refugiou-se entre os filisteus,
fugindo da perseguição do rei Saul, pelo período de 1 ano e
4 meses (1 Sm 27:7).

A batalha histórica entre israelitas e filisteus trata da


disputa entre Davi e o gigante filisteu Golias (1 Sm 4).
Outras batalhas históricas entre israelitas e palestinos
envolveram Sansão (Jz 14). Antes dele os israelitas foram
dominados pelos filisteus por 40 anos (Jz 13), entre
outras.

Outra origem da conta de que o nome Palestina teria


surgido por iniciativa do Império Romano, para nomear a
Judéia - Terra de Israel. Segundo estudiosos judeus era uma
tentativa de acabar com a memória da nação judaica,
alterando no nome do Reino de Israel, segundo conta
Herman Glanz.
Como forma de penalizar a nação derrotada, o nome
derivou-se do maior inimigo dos judeus: os filisteus, que de
filistim criou-se palestim, e depois Palestina. Então a região sob
domínio romano passou a ser denominada de Síria e
Palestina.

● Por Antônio Mesquita. Ministro do Evangelho,


jornalista, escritor e graduado em Teologia pelo Instituto Bíblico
das Assembleias de Deus (Wikipedia).
● Fonte: CPAD

(Continua…)

Você também pode gostar