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HISTÓRIA DE ISRAEL - NA BÍBLIA

O Povo de Israel (povo este que luta comandado por YHWH. nome do Eterno Criador de
todas as coisas). surgiu de grupos nômades que habitavam a Mesopotâmia há cerca de cinco mil
anos e que posteriormente rumaram para a região do Levante por volta do ano 2000 a.C.. No fim do
século XVII a.C., por motivo de uma grande fome, Israel emigrou ao Egito, onde o governador da
época era José, filho de Jacó (Israel). Dentro de um período de quatrocentos anos, com a morte de
José e a sucessão do faraó, o Egito com medo do grande crescimento do povo israelita, escravizou
Israel.
Após o fim do cativeiro no Egito, os israelitas vagaram pela região da Península do Sinai,
reconquistando uma parte de seu território original no Levante, sob o comando do rei Saul por volta
de 1029 a.C.. Segundo os relatos tradicionais, foi durante o reinado de Saul que, pressionados pelas
constantes guerras com os povos vizinhos, as 12 tribos de Israel se unificaram, formando um único
reino.
Saul foi sucedido por David, em torno do ano 1000 a.C., que expandiu o território de Israel
e conquistou a cidade de Jerusalém, onde instalou a capital do seu reino. Sob o reinado
de Salomão que Israel alcançou o apogeu, entre os anos 966 a.C. e 926 a.C..
Roboão, filho de Salomão, sucede-lhe como rei em 922 a.C.. Porém, o Reino de Israel foi
dividido em dois: a Norte, o Reino das Dez Tribos, também chamado de Reino de Israel, e ao Sul,
o Reino das Duas Tribos, também chamado de Reino de Judá, cuja capital ficou sendo Jerusalém.
Em 586 a.C. o imperador babilônio Nabucodonosor invade Jerusalém, destrói o Primeiro
Templo e obriga os israelitas ao seu primeiro exílio.
Levados à força para a Babilônia, os prisioneiros de Judá e Israel passaram cerca de 50
anos como escravos sob o domínio babilônico. O fim do Primeiro Êxodo possibilitou a volta dos
israelitas a Jerusalém, que foi reconstruída, juntamente com seu Grande Templo. Do nome
de Judá nasceram as denominações judeu e judaísmo.
Entretanto, o território dos judeus foi sendo conquistado e influenciado por diversas
potências de sua época: assírios, persas, gregos,selêucida e romanos.
Ao longo de toda a dominação romana houve duas grandes revoltas dos judeus. Antes,
houve uma primeira revolta no ano 134 a.C., quando Antíoco IV Epifânio, ainda durante a
dominação selêucida, profanou o Templo ao sacrificar uma porca (animal considerado impuro pelo
judaísmo) em seu altar. A revolta, chamada de Hasmoneana foi vitoriosa e garantiu a independência
de Israel até o ano 63 a.C., quando o reino é conquistado pelos romanos. Seria durante este domínio
que surgiria o Cristianismo.
Os romanos estabeleceram no reino judeu um protetorado. Entretanto, a prática da religião
hebraica era constantemente reprimida pelos romanos, que interferiam na administração do Templo
e atacavam e profanavam os locais de culto.
A primeira grande revolta contra o domínio romano se iniciou no ano 66 da Era Comum.
Também conhecida como Grande Revolta Judaica, a rebelião duraria até o ano 72 d.C., quando o
general Tito invade a região e destrói Jerusalém e o Segundo Templo. Cerca de um milhão de
judeus teriam morrido durante os combates, segundo alguns pesquisadores. A região é transformada
em província romana e batizada com o nome de Província Judaica.
A segunda e última rebelião contra os romanos foi a Revolta de Bar Kochba. A revolta foi
esmagada pelo imperador Adriano em 135 e os judeus sobreviventes foram feitos escravos e
expulsos de sua terra.
Durante os dois mil anos de duração do Êxodo, a presença judaica em Jerusalém e seu
entorno foi constante, embora diminuta. No mesmo ano de 135, Adriano renomeou aProvíncia
Judaea para Província Siria Palaestina, um nome grego derivado de "Filistéia"
(Em Hebraico, ‫פלשת‬, em Grego, Pəléšeṯ) como tentativa de desligar a terra de seu passado judaico.
A Mishná e o Talmude Yerushalmi (dois dos textos sagrados judaicos mais importantes) foram
escritos na região neste período. Depois dos romanos os bizantinos e finalmenteo
s muçulmanos conquistaram a Palestina em 638. A área do Levante foi controlada por diferentes
estados muçulmanos ao longo dos séculos (à exceção do controle dos cristãos cruzados) até fazer
parte do Império Otomano, entre 1517 e 1917. os nomes de Israel, Jerusalé, juda foram postos
recentemente para nomes políticos.
HISTÓRIA DE ISRAEL – DE 70 D.C. (DIÁSPORA) AOS DIAS ATUAIS
Por Sidney Mendes

Para entender a história recente de Israel é preciso antes de tudo, conceituar estes termos:
Nação, País, Estado, Povo, Raça e Pátria:

 Nação: É o povo socialmente organizado e consciente de seus objetivos comuns, com suas
idéias, língua, crenças e costumes.
 País/Estado: É o território ocupado pela população. É a organização política da nação
através de um governo independente e soberano.
 Povo: São as pessoas que de alguma maneira tem ligação entre si, seja através da nação ou
do país. Raça: Raça significa uma mesma descendência genética. Pessoas de uma mesma
raça tendem a ser semelhantes no seu aspecto físico.Pátria: É o lado sentimental do conceito
de país. É o lugar onde nascemos e nos sentimos irmanados ao povo que também ali nasceu,
pelo mesmo sentimento de amor a terra e as suas raízes.

Bem, todos nós sabemos que Israel (Jacó), teve 12 filhos, e de sua descendência surgiram
as 12 tribos de Israel que durante muito tempo habitaram a terra da Palestina. Após a morte do Rei
Salomão, houve uma separação entre essas 12 tribos, ficando 10 tribos ao Norte da Palestina, que
formaram o Reino de Israel com capital em Samaria, e 2 tribos ficaram ao Sul (Judá e Benjamin) e
formaram o Reino de Judá. O reino do Norte (10 tribos), com o tempo, perdeu a sua identidade,
porém o reino do Sul (Judá) permaneceu unido.
Cristo quando veio ao mundo, nasceu em Belém da Judéia, portanto Cristo era Judeu. Os
Judeus não aceitaram as idéias de Cristo e por isso mesmo o crucificaram. Os Judeus continuaram a
seguir a lei de Moisés e ainda seguem até os dias de hoje. Os Judeus, na época de Cristo eram um
povo sem independência, sendo dominados pelo Império Romano. No entanto, eles desejavam
muito a liberdade e fizeram uma revolta contra Roma por volta do ano 70 DC. Porém, o pequeno
país Judeu não teve muitas chances contra Roma. Foram derrotados e o Imperador Romano ordenou
que todos os Judeus fossem expulsos de seu país. Assim sendo, Roma expulsou todo o povo Judeu
daquela região e eles foram viver como peregrinos em outros países. Esse episódio ficou conhecido
como a Diáspora. Com a ausência dos Judeus naquela região, logo aquelas terras foram tomadas por
outros povos de descendência Árabe que passaram então a habitar aquele país. Portanto, o povo
judeu, passou a não ter mais um país próprio. No entanto, as diversas famílias de Judeus que
moravam espalhadas pelo mundo, nunca deixaram de manter as suas tradições, o contato, a sua
religião, a língua, os costumes, etc. Embora vivendo em outros países, os Judeus procuravam não se
misturar com os povos locais. Viviam sempre juntos e mantiveram a unidade mesmo sem ter um
país próprio para viver. E isso durou por mais de 1860 anos! Era uma verdadeira nação sem um
país, sem um governo próprio.
Os Judeus, por todos os países onde passaram, foram um povo que sempre se dedicou aos
negócios e ao comércio. Eles eram bons negociantes e ganhavam muito dinheiro. Por esse motivo,
eles eram muito invejados pelos povos dos países onde eles viviam. E essa inveja resultou em
muitas perseguições ao povo Judeu. A maior delas aconteceu na Alemanha, entre 1920 e 1945,
quando mais de 6 milhões de Judeus foram exterminados em Campos de Concentração pelos
Nazistas, no episódio que ficou conhecido como o Holocausto dos Judeus.Porém, nos Estados
Unidos, os Judeus se deram muito bem. Os Estados Unidos quando surgiram como país em 1774,
adotaram o modelo de República Democrática, onde todos eram livres e o sucesso na vida só
dependia do esforço individual de cada um.
Esse modelo de país foi o ideal para os Judeus e muitos deles foram morar lá. A
Comunidade Judaica nos Estados Unidos ficou bastante forte e poderosa. Os Judeus passaram a
influenciar nos Negócios e na Política Norte Americana. Por volta do ano de 1870, muitos Judeus
ricos e influentes começaram a comprar terras na região da Palestina. O objetivo deles era comprar
o máximo de terras na região onde antigamente viviam as 12 tribos de Israel. Alguns Judeus
começaram a se mudar para lá. O sentimento Patriótico começou a ficar forte. Muitos tinham o
sonho de criar novamente um país naquelas terras.
O problema é que naquelas terras já tinha um povo (os Palestinos) morando lá. O desejo
dos Judeus de criarem um país independente levou muitos deles a formarem organizações militares.
E foi assim que finalmente, após muitas lutas, foi criado em 1948 o estado de ISRAEL, com o apoio
dos Estados Unidos e da Inglaterra. Era enfim, após 1880 anos, o retorno dos Judeus a sua Pátria,
com a formação de um país livre, independente e governado por Judeus. No entanto, com a criação
do estado Judeu, vários conflitos surgiram, principalmente com os Palestinos, que ficaram sem
terra, e com os Mulçumanos daquela região em solidariedade aos Palestinos. Porém, com a ajuda
financeira e militar dos EUA, Israel se mantém como país, mesmo cercado de inimigos por todos os
lados. Israel recebe, por ano, cerca de 3 Bilhões de Dólares de ajuda Militar dos Estados Unidos.
Israel tem hoje quase 7 milhões de habitantes, porém a maior colônia Judaica do mundo vive nos
EUA, onde existem cerca de 9 milhões de Judeus.

Fonte: http://www.sadoutrina.org/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=110. Acesso:


30/agosto/2014.

Cf. este site: http://veja.abril.com.br/historia/israel/especial-refugiados-arabes-palestina.shtml.

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