O documento discute a história do conflito entre Israel e Palestina, desde as origens do antissemitismo e do sionismo até os principais eventos do século 20, incluindo a Guerra dos Seis Dias e a Guerra do Yom Kippur.
O documento discute a história do conflito entre Israel e Palestina, desde as origens do antissemitismo e do sionismo até os principais eventos do século 20, incluindo a Guerra dos Seis Dias e a Guerra do Yom Kippur.
O documento discute a história do conflito entre Israel e Palestina, desde as origens do antissemitismo e do sionismo até os principais eventos do século 20, incluindo a Guerra dos Seis Dias e a Guerra do Yom Kippur.
criada por certos setores da sociedade contra povos de origem judaica, que são povos da linhagem étnica semita. O antissemitismo é tão antigo na sociedade quanto o judaísmo e iniciou-se pelo ódio de populações de certos locais à migração de judeus advinda de suas diásporas — originalmente: expulsões, escravizações e fugas de povos judeus de seus locais de origem. O termo semita tem como principal conjunto linguístico composto por uma família de vários povos, entre os quais se destacam os árabes e hebreus, que compartilham as mesmas origens culturais. A origem da palavra semita vem de uma expressão no Gênesis e referia-se a linhagem de descendentes de Sem, filho de Noé Na Antiguidade Oriental (Oriente Médio), os hebreus, também chamados de judeus ou israelitas, habitavam Canaã (território do atual Estado de Israel). Essa civilização deixou como herança para o mundo ocidental sua conduta moral e ética, que influenciou o surgimento de duas das principais religiões da atualidade: o judaísmo e o cristianismo. Inserir uOcupando diferentes regiões pelo mundo, os judeus conviveram em pequenas comunidades. Apesar de não possuírem um Estado (território), eram considerados uma nação (povo) e procuravam conservar sua identidade cultural por meio da língua, religião, costumes e hábitos. Fé Vs Dinheiro
Usura: contrato de empréstimo com cláusula de
pagamento de juros por parte do devedor. Criação de bancos Idade Moderna Pogrom é uma palavra russa que significa "causar estragos, destruir violentamente". Historicamente, o termo refere-se aos violentos ataques físicos da população em geral contra os judeus, tanto no império russo como em outros países. Sionismo O sionismo é um movimento político do século XIX que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado nacional judaico independente e soberano no território onde historicamente existiu o antigo Reino de Israel. Theodor Herzl Há 150 anos, em 2 de maio de 1860, nascia em Budapeste Theodor Herzl, o estadista judeu que não teve a felicidade de conhecer o estado que idealizou. “Se não for em cinco anos, certamente em cinquenta, os judeus terão seu próprio estado”, vaticinou em 1897. Sua profecia se concretizaria. Em 1947 se votava a “Partilha da Palestina” e, pouco depois, o pequeno Estado de Israel declarava sua independência. A Inglaterra em apoio aos judeus ofereceu cerca de 15 mil km² de terra em Uganda na África. Mas essa oferta foi recusada pelos sionistas. Diáspora judaica refere-se a diversas expulsões forçadas dos judeus pelo mundo e da consequente formação das comunidades judaicas fora do que hoje é conhecido como Israel, partes do Líbano e Jordânia. A região da Palestina é sagrada para três religiões Palestina pós guerra O Mandato Britânico da Palestina foi uma entidade geopolítica sob administração britânica que foi criada com a Partilha do Império Otomano após o final da Primeira Guerra Mundial. Mas no período entre guerras, cerca de nove milhões de israelitas viviam nos países que viriam a ser ocupados pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. No final da Guerra, dois terços dos judeus europeus haviam sido assassinados e a vida judaica na Europa alterada para sempre. Holocausto
O termo Holocausto designa o
processo de perseguição e o assassinato sistemáticos de 6 milhões de judeus europeus pelo regime nazista alemão e seus aliados e colaboradores. O Museu Estadunidense Memorial do Holocausto define 1933-1945 como os anos do Holocausto. Israel A criação do Estado de Israel ocorreu em 1948, mas o processo de formação das comunidades judaicas na região da Palestina remonta às últimas décadas do século XIX, quando foi criado o movimento sionista. Guerra Árabe-israelense
"A Primeira Guerra Árabe-Israelense ocorreu entre
maio de 1948 e janeiro de 1949, opondo, de um lado, o recém-criado Estado de Israel e, de outro, alguns países da Liga Árabe, dentre eles Egito, Iraque, Jordânia, Líbano, Síria e Arábia Saudita. A declaração de guerra por parte dos árabes aconteceu como resposta à decisão da ONU em criar o Estado de Israel, em 1948." Dessa forma, a declaração de guerra de alguns dos países da Liga Árabe em maio de 1948 transformou- se na primeira guerra entre árabes e israelenses. Com o forte apoio dos Estados Unidos, Israel derrotou seus adversários, ocupando os territórios da Galileia, o Deserto de Neguev e a Cisjordânia, a oeste do rio Jordão. Jerusalém foi dividida em duas partes: a parte ocidental pertencente a Israel, e a oriental, a Jordânia. A Faixa de Gaza ficou sob o comando do Egito. A principal consequência da Primeira Guerra Árabe- Israelense, além do aumento territorial de Israel, foi a expulsão de quase um milhão de palestinos das terras conquistadas, dando origem à chamada Questão Palestina, uma luta pela recuperação territorial. Para se refazer de sua diáspora da Antiguidade, os sionistas geraram a diáspora palestina. OLP A Organização para a Libertação da Palestina é uma organização política e paramilitar tida pela Liga Árabe desde outubro de 1964 como a "única representante legítima do povo palestino". Yasser Arafat Yasser Arafat foi o líder da Autoridade Palestiniana, presidente da Organização para a Libertação da Palestina, líder da Fatah e co- detentor do Nobel da Paz. Guerra dos seis dias A Guerra dos Seis Dias, chamada pelos árabes de "Guerra de Junho" ou" Terceira Guerra Árabe- israelense", ocorreu entre os dias 5 e 10 de junho de 1967. O conflito envolveu Israel, Egito, Síria e Jordânia. Como vencedor, Israel incorporou as áreas da Península do Sinai, da Faixa de Gaza, Cisjordânia, as Colinas de Golã e a área oriental da cidade de Jerusalém. A anexação desses territórios acirrou os ânimos entre judeus e árabes na Palestina. Expansão territorial
Com a vitória na Guerra dos Seis Dias, o Estado de
Israel incorporou: Faixa de Gaza e Península do Sinai; Colinas de Golã; Cisjordânia, incluindo a porção oriental de Jerusalém. Países não-alinhados Pan-arabismo: O Pan-arabismo é um movimento político tendente a reunir os países de língua árabe e de civilização árabe numa grande comunidade de interesses. É um movimento para unificação entre as populações e nações árabes do Oriente Médio Pan-islamismo: Pan-islamismo é um movimento político que evoca a unidade dos Estados islâmicos, cujas raízes se situam em Jamal al-Din al-Afghani, divulgador de ideais pan-islâmicos no mundo árabe. Guerra do Yom Kippur
Guerra do Yom Kippur, também conhecida como
Guerra Árabe-Israelense de 1973, Guerra de Outubro, Guerra do Ramadão ou ainda Quarta guerra Árabe-Israelense, foi um conflito militar ocorrido de 6 de outubro a 26 de outubro de 1973, entre uma coalizão de estados árabes, liderada por Egito e Síria, contra Israel. A Guerra do Yom Kippur gerou consequências importantes. Uma delas foi o boicote dos países árabes produtores de petróleo e membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) aos países que apoiaram Israel. Com a restrição da venda, os preços do barril de petróleo subiram rapidamente, derrubando bolsas de valores e contribuindo para o desenvolvimento de uma crise no capitalismo, que ficou conhecida como a Crise do Petróleo.
A aliança para o progresso e o governo João Goulart (1961-1964): Ajuda econômica norte-americana a estados brasileiros e a desestabilização da democracia no Brasil pós-guerra