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Israel

Hebreus chegaram ao território, aproximadamente, dois mil anos a.C.

 Depois da conquista dos babilônicos, persas e gregos, o reino judeu foi revivido 168
a.C., quando os romanos vieram um século depois
 Romanos mudaram o nome da região de Judeia para Palestina
 Durante os séculos, tentaram expulsar os judeus da região, mas sem sucesso; eles
permaneciam localizados nas suas cidades sagradas Jerusalém, Hebron (Cisjordânia),
Tibérias e Safed (Israel)
o Sociedades judaicas em menores escalas: Gaza, Ashkelon, Jericó (Cisjordânia)

 Richa judeus e islâmicos: no século VII, havia comunidades judaicas na península arábica,
mas Maomé resolveu combate-los e expulsá-los, dizendo que não deveria haver judeus na
região, somente islâmicos. Os judeus que fugiram foram para Jericó

 Desde o fim da Idade Média, nunca ficou sem uma presença documentada de judeus na
região

 1500-1918: governado pelos otomanos - fortes perseguições


 1830+: egípcios (por um breve período) - novas perseguições
 1880: judeus espalhados pelo mundo começam a voltar (primeira aliá); refugiados
o Compraram as propriedades, não colonialismo/ocupação
o Gangues de muçulmanos começaram a atacar/perseguir os judeus
o Por volta de 500.000 pessoas viviam na região inteira (Gaza + Israel +
Cisjordânia); hoje são 10 milhões

 Durante o governo pelos otomanos, o espaço era dividido em unidades administrativas


chamadas vilaietes. A Palestina estava sob administração do vilaiete da Síria; era considerada o
“sul da Síria”

 Diversidade étnica: gregos, armênios, turcos, árabes; mais de 50 idiomas. Os autores


descrevem que as aldeias na Palestina tinham uma diversidade impressionante. Ou seja, não é
absoluto que só havia palestinos na região

 Inclusive, há historiadores e demógrafos declarando que árabes palestinos estavam


saindo da região, emigrando

 1904-1914 – segunda aliá (migração de judeus para a região): trabalhadores que


começaram a se organizar; imprensa; organizações de autodefesa.

 Grande impulsionador: Pogroms (perseguição dos judeus no império russo) de 1904-


1906

 1917: Grã Bretanha era favorável à criação de um estado judaico na Palestina, isso se os
ingleses ganhassem a guerra dos otomanos (que controlavam a região) – declaração Balfour

 Já neste ano, a população judaica era de 80-90 mil judeus vivendo na região
 Após a vitória dos aliados, divide-se a região entre franceses e ingleses, mas não foi
criado o lar judaico; permaneceu-se a desorganização até o final da segunda guerra
 O mundo descobre o que foi o Holocausto, estabelecendo a necessidade da criação do
estado judeu
o A palavra “genocídio” foi criada para descrever o que ocorreu no holocausto
 ONU que faz essa partilha, após algumas investigações:

 Tanto judeus, quanto árabes palestinos, reivindicam o território alegando terem uma
história ali; o que os dois querem é inconciliável
 Movimentos nacionalistas são tão intensos que não era possível de viverem no mesmo
espaço – fizeram uma contagem demográfica
o 1 milhão de judeus e 1,2 milhão de palestinos
o A divisão era com base em onde se havia mais de cada povo
 Conclusão: precisa fazer uma partilha – 2 estados e 2 territórios
o Jerusalém vira uma cidade internacional, não seria de ninguém
 ONU deixa claro no texto que não se trata de colonialismo sionista, mas da
autodeterminação de dois povos
 Objetivo: não só acabar com o Estado de Israel, mas exterminar os judeus da região

 Além dos exércitos nacionais que declararam guerra à Israel, havia o “exército da libertação
árabe”, cujo comandante tinha servido os nazistas e disseminou a “solução final” – o
extermínio dos judeus – no mundo árabe

 Inclusive, um líder palestino – Mohammad Amin al-Husayni – procurou Hitler em 1940,


pedindo que estendesse o holocausto à Palestina. Em 1943, ele volta para estar ao lado de
Hitler

 Essa guerra atual é uma continuação/extensão do contínuo genocídio aos judeus

Em 1967, temos a segunda grande guerra – a guerra dos 6 dias: participaram dela Síria, Iraque,
Jordânia e Egito, com auxílio do Kuwait, Arábia Saudita, Líbia, Argélia e Sudão

 Apesar de Israel ter dado os primeiros tiros, é consenso entre os historiadores que
quem iniciou foram os árabes
o Egito fechou o estreito de Tiran e Israel não tinha o acesso ao mar. A
comunidade internacional, à época, entendeu aquilo como uma
declaração de guerra

 Após as tentativas diplomáticas falharem, Israel atacou as bases aéreas egípcias, sírias e
iraquianas

 Durante esta guerra, Israel enviou mensagens ao rei jordaniano deixando claro que não
queriam conflitos, a não ser que fossem atacados pela Jordânia. Israel não tinha interesse no
território da Cisjordânia, nem mesmo sobre os bairros judeus lá (onde está o Muro das
Lamentações). Israel só respondeu quando esses bairros foram atacados

 Israel aceitou o cessar fogo proposto pela ONU, mas a Jordânia não. Com isso,
Israel acabou atacando e conquistou a Cisjordânia (junto com Jerusalém)
 Mas os países árabes se reuniram no Sudão negaram: os 3 nãos

 Não à paz com Israel


 Não à negociação com Israel
 Não ao reconhecimento de Israel

 Enquanto isso, os palestinos criam uma cartilha também entendendo que Israel é ilegal

 Avançando no tempo, temos a guerra do Yom Kippur (1973), durante um feriado sagrado
para os judeus

 Retirar os judeus dali


 Recuperar os território da guerra dos 6 dias

 Tanto nessa – como nas outras – os árabes miraram em civis israelenses. Mas esta foi a que
mais deixou baixas para Israel

 Israel percebe que os países árabes estão em muito menor risco, pois mesmo depois de
perderem uma grande guerra – a dos 6 dias –, eles ainda não estão em ameaça existencial; eles
partem para uma segunda guerra (mesmo assim, eles perdem)

 Israel foi surpreendida nesta guerra e entendeu que, mesmo após uma grande vitória, eles
precisam estar sempre preparados, manter uma capacidade militar muito superior a todos os
vizinhos juntos

 A guerra dura pouco, pois há uma pressão dos EUA e da URSS para um cessar fogo; o
Conselho de Segurança também aprovou uma resolução por um cessar fogo.

 Novamente, princípios da resolução 242 da troca de terras por paz foi posto em pauta
novamente

 Egito fecha o Canal de Suez de 1967 – 1975 (porque Israel conquistou e controlava a
margem direita do canal e o Egito, com receio, fechou)

 Embargo do petróleo: após a guerra de 1973, os países árabes pararam de vender para os
EUA e o preço do barril quadruplicou e transforma o mercado de energia no mundo inteiro

 A realidade “terra por paz” muda em 1979 com o primeiro acordo de paz entre um país
árabe (Egito) e Israel. Israel devolve a Península do Sinai (requer o reconhecimento de Israel e a
segurança/paz)

Os extremistas vão se vingar e tentar sabotar o acordo. Em 1981, Sadat é morto por um radical
egípcio

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