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Depois da conquista dos babilônicos, persas e gregos, o reino judeu foi revivido 168
a.C., quando os romanos vieram um século depois
Romanos mudaram o nome da região de Judeia para Palestina
Durante os séculos, tentaram expulsar os judeus da região, mas sem sucesso; eles
permaneciam localizados nas suas cidades sagradas Jerusalém, Hebron (Cisjordânia),
Tibérias e Safed (Israel)
o Sociedades judaicas em menores escalas: Gaza, Ashkelon, Jericó (Cisjordânia)
Richa judeus e islâmicos: no século VII, havia comunidades judaicas na península arábica,
mas Maomé resolveu combate-los e expulsá-los, dizendo que não deveria haver judeus na
região, somente islâmicos. Os judeus que fugiram foram para Jericó
Desde o fim da Idade Média, nunca ficou sem uma presença documentada de judeus na
região
1917: Grã Bretanha era favorável à criação de um estado judaico na Palestina, isso se os
ingleses ganhassem a guerra dos otomanos (que controlavam a região) – declaração Balfour
Já neste ano, a população judaica era de 80-90 mil judeus vivendo na região
Após a vitória dos aliados, divide-se a região entre franceses e ingleses, mas não foi
criado o lar judaico; permaneceu-se a desorganização até o final da segunda guerra
O mundo descobre o que foi o Holocausto, estabelecendo a necessidade da criação do
estado judeu
o A palavra “genocídio” foi criada para descrever o que ocorreu no holocausto
ONU que faz essa partilha, após algumas investigações:
Tanto judeus, quanto árabes palestinos, reivindicam o território alegando terem uma
história ali; o que os dois querem é inconciliável
Movimentos nacionalistas são tão intensos que não era possível de viverem no mesmo
espaço – fizeram uma contagem demográfica
o 1 milhão de judeus e 1,2 milhão de palestinos
o A divisão era com base em onde se havia mais de cada povo
Conclusão: precisa fazer uma partilha – 2 estados e 2 territórios
o Jerusalém vira uma cidade internacional, não seria de ninguém
ONU deixa claro no texto que não se trata de colonialismo sionista, mas da
autodeterminação de dois povos
Objetivo: não só acabar com o Estado de Israel, mas exterminar os judeus da região
Além dos exércitos nacionais que declararam guerra à Israel, havia o “exército da libertação
árabe”, cujo comandante tinha servido os nazistas e disseminou a “solução final” – o
extermínio dos judeus – no mundo árabe
Em 1967, temos a segunda grande guerra – a guerra dos 6 dias: participaram dela Síria, Iraque,
Jordânia e Egito, com auxílio do Kuwait, Arábia Saudita, Líbia, Argélia e Sudão
Apesar de Israel ter dado os primeiros tiros, é consenso entre os historiadores que
quem iniciou foram os árabes
o Egito fechou o estreito de Tiran e Israel não tinha o acesso ao mar. A
comunidade internacional, à época, entendeu aquilo como uma
declaração de guerra
Após as tentativas diplomáticas falharem, Israel atacou as bases aéreas egípcias, sírias e
iraquianas
Durante esta guerra, Israel enviou mensagens ao rei jordaniano deixando claro que não
queriam conflitos, a não ser que fossem atacados pela Jordânia. Israel não tinha interesse no
território da Cisjordânia, nem mesmo sobre os bairros judeus lá (onde está o Muro das
Lamentações). Israel só respondeu quando esses bairros foram atacados
Israel aceitou o cessar fogo proposto pela ONU, mas a Jordânia não. Com isso,
Israel acabou atacando e conquistou a Cisjordânia (junto com Jerusalém)
Mas os países árabes se reuniram no Sudão negaram: os 3 nãos
Enquanto isso, os palestinos criam uma cartilha também entendendo que Israel é ilegal
Avançando no tempo, temos a guerra do Yom Kippur (1973), durante um feriado sagrado
para os judeus
Tanto nessa – como nas outras – os árabes miraram em civis israelenses. Mas esta foi a que
mais deixou baixas para Israel
Israel percebe que os países árabes estão em muito menor risco, pois mesmo depois de
perderem uma grande guerra – a dos 6 dias –, eles ainda não estão em ameaça existencial; eles
partem para uma segunda guerra (mesmo assim, eles perdem)
Israel foi surpreendida nesta guerra e entendeu que, mesmo após uma grande vitória, eles
precisam estar sempre preparados, manter uma capacidade militar muito superior a todos os
vizinhos juntos
A guerra dura pouco, pois há uma pressão dos EUA e da URSS para um cessar fogo; o
Conselho de Segurança também aprovou uma resolução por um cessar fogo.
Novamente, princípios da resolução 242 da troca de terras por paz foi posto em pauta
novamente
Egito fecha o Canal de Suez de 1967 – 1975 (porque Israel conquistou e controlava a
margem direita do canal e o Egito, com receio, fechou)
Embargo do petróleo: após a guerra de 1973, os países árabes pararam de vender para os
EUA e o preço do barril quadruplicou e transforma o mercado de energia no mundo inteiro
A realidade “terra por paz” muda em 1979 com o primeiro acordo de paz entre um país
árabe (Egito) e Israel. Israel devolve a Península do Sinai (requer o reconhecimento de Israel e a
segurança/paz)
Os extremistas vão se vingar e tentar sabotar o acordo. Em 1981, Sadat é morto por um radical
egípcio