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PAÍSES E POVOS ENVOLVIDOS

Os países envolvidos são Palestina (que atualmente não é um país e sim um


território divido entre Israel, Jordania e Egito.) e Israel, sendo seus povos
Judeus e Mulçumanos

MOTIVAÇÃO

Se tem como motivo do conflito a disputa por um espaço de soberania, ou seja,


a disputa de um território denominado atualmente de Palestina, esses conflitos
além da disputa entre os povos tem a criação de grupos terroristas que
agravam ainda mais tal conflito. A disputa pelo território tem como foco a
cidade de Jerusalém ponto turístico e religioso considerado sagrado pelo
cristianismo, judaísmo e islamismo.
Todo o conflito começou com o movimento sionista no final do séc. XIX,
período onde grande quantidade de judeus começou a migrar para os
territórios da palestina, onde os judeus reivindicaram por terem sido expulsos
pelo Império Romano no séc. III d.C. território esse que até então era habitado
por 500 mil árabes.
Com o avanço do número de judeus na palestina deu origem aos movimentos
nacionalistas palestinos, um desses movimento liderados por Al-Husseini gerou
uma revolta de palestinos em 1936 o que já indicava o clima tenso. O território
da palestina que era gerido pelos ingleses foi passado para a Organização das
Nações Unidas (ONU), visando resolver o conflito a ONU decidiu dividir o
território para os dois povos ficando 53,5% como Israel (judeus), 45,4%
Palestina e Jerusalém como domínio Internacional. A proposta da ONU não foi
aceita pelos árabes, mas mesmo assim foi aprovada em uma assembleia geral
da ONU em 29 de novembro de 1947 e em 14 de maio de 1948 foi proclamado
o Estado de Israel, o que deu realmente início aos principais conflitos.
LINHA DO TEMPO

1948 – PRIMEIRA GUERRA


Uma ofensiva dos povos árabes contra Israel que resultou na perca de território
do povo Palestino, o que transformou os 53% de Israel em 73%.
1950 - CRISE DO EGITO
Com a crise do Egito com a França e Reino Unido os povos israelenses
aproveitaram para invadir a Faixa de Gaza e a Península do Sinai.
1964 – CRIAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO PARA A LIBERTAÇÃO PALESTINA
A OLP buscava lutar pelos direitos perdidos dos palestinos na região com os
acontecimentos então recentes. Os membros da OLP usavam da luta armada
como caminho para resistir a Israel.
1967 – GUERRA DOS SEIS DIAS
Após ataques de Israel contra a Síria. Em apenas seis dias, os israelenses
tomaram a Faixa de Gaza, a Península do Sinai, as Colinas de Golã da Síria,
Jerusalém Oriental e a Cisjordânia.
1973 - GUERRA DO YOM KIPPUR
Guerra em que os países árabes derrotados na Guerra dos Seis Dias tentaram
reaver os seus territórios. Israel conseguiu uma nova vitória, pois contava com
o apoio indireto dos Estados Unidos. Isso levou os árabes a criarem
a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), um cartel entre
os países petrolíferos.
1979 - ACORDOS DE CAMP DAVID
Israel decidiu pela devolução da Península de Sinai para o Egito, após a
mediação dos Estados Unidos, no sentido de selar um acordo entre os dois
países, tornado o Egito os primeiros árabes a reconhecer Israel.
1987 - PRIMEIRA INTIFADA
Uma revolta espontânea da população árabe palestina contra o Estado de
Israel, quando o povo atacou com paus e pedras os tanques e armamentos de

guerra judeus. A reação de Israel foi dura e gerou um dos maiores massacres
do conflito, o que desencadeou uma profunda revolta da comunidade
internacional em virtude do peso desproporcional do uso da força. Com isso foi
criado o Hamas, que, mais radical, visava à destruição completa do Estado de
Israel, sendo considerado um grupo terrorista.
1990 - ACORDOS DE OSLO
Mediados pelo presidente dos EUA, à época, Bill Clinton foi criada
a Autoridade Nacional Palestina, responsável por todo o território da Palestina,
envolvendo partes da Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
1995 – FALHA DO ACORDO
Yitzhak Rabin (até então primeiro-ministro israelense) foi assassinado
por um extremista judeu, e a extrema-direita ganhou força dentro de Israel.
Dessa forma, os judeus não cederam mais para a desocupação das áreas
onde ainda resistia a população palestina. Por isso, os termos de paz dos
Acordos de Oslo resultaram em fracasso.
2000 - SEGUNDA INTIFADA
Liderada pelo Hamas. Uma ofensiva palestina foi montada contra Israel,
que novamente respondeu duramente, além de demolir casas de palestinos e
iniciar a construção do Muro da Cisjordânia ou Muro de Israel, em 2002.
Milhares de mortes aconteceram em ambos os lados da guerra, que se
estendeu até 2004, com a morte do líder do Hamas.
2006 - ELEIÇÕES DA AUTORIDADE NACIONAL PALESTINA
A vitória do Hamas sobre o Fatah elevou novamente a tensão na região,
o que se intensificou com o não reconhecimento do pleito por parte
dos EUA, União Europeia e outros países ocidentais. O que ocasionou em
grandes atentados terroristas.
2008 - CESSAR-FOGO
 Foi realizado entre o Hamas e Israel por mediação do Egito. No entanto,
seis meses depois, o acordo não foi renovado, pois os judeus recusaram-se a
findar o bloqueio econômico. O que voltou a trazer conflitos na região.
 2014 - NOVAS OFENSIVAS
Aconteceram quando três jovens judeus foram assassinados em um ato
atribuído ao Hamas, que negou a autoria. O que também aconteceu por parte
de judeus, rompendo com a frágil paz da região. Com isso cerca de 65
soldados israelenses foram mortos, enquanto mais de dois mil palestinos,
combatentes e civis, foram assassinados no conflito.
ATUAL SITUAÇÃO

Entre 2019 e 2020 a situação do conflito estava instável se tornando


cada vez mais imprevisível pelo fato de até mesmo pessoas que não
participavam de nenhum grupo extremistas estavam realizando ataques de
forma espontânea, o que já estava virando algo cultural segundo O professor
Gunther Rudzit. Após grandes episódios de violência em 2021, Israel e o grupo
Islâmico Jihad fizeram um pacto de não violência, o que tem diminuído
bastante o conflito em 2022

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