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Palestina X

Israel

29 DE DEZEMBRO
de Autor Desconhecido está licenciado em

Etec José Rocha Mendes


Criado por: Camila Da Silva Costa, Julia
Lourenço Brandão, Julia Oliveira Talaia, Luana
Novais Araújo, Melissa Arsenio Ferreira
CAMILA DA SILVA COSTA, JULIA LOUREÇO BRANDÃO, JULIA OLIVEIRA
TALAIA, LUANA NOVAIS ARAÚJO, MELISSA ARSENIO FERREIRA.

PALESTINA X ISRAEL

Trabalho para a disciplina de Geografia na Etec José


Rocha Mendes de São Paulo, como requisito em parcial
para obtenção de nota.

Orientador: Profo Bruno Santos De


Almeida

SÃO PAULO
2021
1. Introdução

O conflito entre Israel e Palestina existe há muitos anos. Em 2021, uma nova escalada de
violência foi motivada por ameaças de despejos de famílias palestinas.

O confronto entre israelenses e palestinos ocorrem desde a criação do Estado de Israel em


1940, todavia, esse atrito vem desde a antiguidade, onde em III d. C. os judeus foram
expulsos pelo Império Romano da região em que reivindicaram.

No entanto, o que maior ocasionou esse conflito entre Israel e Palestina? Por que até os dias
atuais essa batalha se encontra longe de ter um fim?

Esse trabalho possui como objetivo responder essas questões e apresentar a história dos
conflitos, relações internacionais e disputas territoriais
2. Palestina X Israel

Os conflitos entre Israel e Palestina remontam desde 194o, entretanto, o início dessa história
ocorreu muito antes disso, mais especificamente no ano zero da era comum, onde a Região
de Israel ocupada pelos judeus estava sobre posse do Império Romano. Foi em 70 d.C. que
os judeus se revoltaram contra os romanos, mas foram derrotados e expulsos da região.

Em torno de 130 d.C. os judeus tentaram novamente retornar a região, no entretanto foram
mais uma vez derrotados e dessa vez - como punição – o imperador romano renomeou a
terra como Palestina, uma homenagem a filisteus, grande inimigo dos judeus. Aos longos dos
anos, todos que habitavam o local, além dos romanos receberam o nome de palestinos e
haviam restado alguns judeus.

No fim do Império Romanos, a área esteve em domínio de diversos povos até chegar no
poder do Império Turco-otomano que permaneceu até o final da Primeira Guerra mundial.

Portanto, expulsos da província, ocorreu a chamada diáspora judaica, o que levou à criação


de diversas comunidades judaicas pelo mundo, mas ainda assim, não pararam de serem
acossados.

O movimento sionista surgiu em reflexo dessa perseguição e principal força para a criação do
Estado de Israel, pois os judeus defendiam que essa era a melhor forma de ficarem em
segurança e como Israel era uma promessa divina, foi o local decidido para criação do
Estado.
Depois do final da segunda guerra em 1917 os britânicos fazem a Declaração de Balfour,
onde mostraram interesse em apoiar os judeus a criarem uma pátria para eles, contanto seria
necessário que a Inglaterra derrotasse o império turco otomano e assumisse o controle do
território.

O número de judeus na Palestina cresceu, o que trouxe forte atrito entre os israelenses e
palestinos, porém, enquanto o movimento sionista financiava a ida dos judeus a terra
prometida, havia o Movimento Nacionalista Palestino.

Hajj Amin al-Husseiniera um dos lideres desse movimento, defendia o desenlace do controle
britânicos e era contra a vinda dos judeus. O mesmo chegou a liderar uma das revoltas de
palestinos em 1939, o que resultou em clima ainda mais tenso na região.

O genocídio dos judeus na Segunda Guerra chocou o mundo e colocou condições políticas
para que ocorresse a formação do Estado de Israel. Os ingleses então – que já não podia
mais sustentar os dois lados – deixou a partilha de Israel e Palestina com ONU (Organização
das Nações Unidas) que dividiu o território em: 53,5% das terras para Israel e 45% para a
Palestina, sobrando apenas Jerusalém sobre posse internacional. Mesmo sobre a rejeição
dos palestinos o acordo foi assinado e em 1947 houve a proclamação do Estado de Israel,
dando inicio a um conflito.

Os povos árabes do Oriente Médio iniciaram uma ofensiva contra o Estado de Israel no
mesmo ano de sua criação. A Primeira Guerra Árabe-Israelense foi liderada por Egito, Líbano,
Síria e Transjordânia (hoje, Jordânia) contra o Estado de Israel que contou com o apoio militar
dos Estados Unidos. Após o armistício na região, Israel ocupou novas áreas pertencentes aos
palestinos.

Depois, vieram outras guerras, como a de Suez (1956), dos Seis Dias (1967) e


do Yom Kippur (1973). A ascensão de forças radicais e fundamentalistas religiosos no mundo
árabe e da direita nacionalista em Israel foi levando a uma crescente tensão.  

Do mesmo modo que o movimento sionista advogou um estado israelense, a Palestina lutou
pelo seu reconhecimento como estado independente. Porém isso passou pela disputa por
Jerusalém, que a Palestina diz ser sua capital.

No entendo Jerusalém é um ponto sagrado entre as três religiões (judaísmo, islamismo e


cristianismo).
Desde o início do conflito entre Israel e Palestina houveram países que se aliaram a ambos
os lado, mas nenhum realmente conseguiu fazer uma divisão de território pacífica acontecer.

No começo o império romano que governava o reino de Israel e, devido a tentativas de


rebelião dos judeus eles foram expulso e como punição, o imperador romano Adriano
renomeou o lugar como Palestina, em homenagem aos Filisteus que eram grandes inimigos
dos judeus.

Depois do final da segunda guerra em 1917 os britânicos fazem a declaração de balfour,


onde mostraram interesse em apoiar os judeus a criarem uma pátria para eles, contanto seria
necessário que a Inglaterra derrotasse o império turco otomano e assumisse o controle do
território. Entendo isso como uma possibilidade forte de apoio, os judeus se colocaram ao
lado britânico do conflito.

Mas ao mesmo tempo os britânicos ajudaram os árabes palestinos a lutarem contra o império
turco otomano, o que levou a Palestina a a fazer parte do império britânicos e até então todos
os povos viviam lá sem muitos conflitos. Entretanto devido a declaração de balfour os judeus
voltaram a retornar para a região. Até então a Inglaterra não tinha tomado lado algum no
conflito, mas ja havia uma tendencia a priorizar os judeus.

As coisas não melhoraram com o tempo, cada vez mais foi ficando mais difícil a coexistência
ente o povo judeu e palestino, sendo a Inglaterra incapaz de proteger nem um nem outro
lado, cada vez mais brigas, insultos e mortes aconteciam, e então os judeus criaram sua
própria força de defesa. Os britânicos passaram a reconhecer entidades judaicas, mas não
reconheceu nenhuma entidade palestina, o que gerou ainda mais conflitos, e cada vez mais
os palestinos passaram a alegar que os Britânicos favoreciam mais os judeus.

Na década de 1930 com a ascensão de Hitler e da Alemanha, a Palestina se aliou a


Alemanha por ter inimigos em comum; os judeus e em uma menor escala os britânicos.
A região onde hoje ficam Israel e a Palestina é alvo de disputas territoriais há pelo menos 3
mil anos. Os hebreus ocuparam parte desse território em diferentes momentos, ao longo do
primeiro milênio antes de Cristo, O conflito entre israelenses e palestinos já existe há muito
tempo, mas o gatilho para a nova escalada de violência teve origem nas ameaças de despejo
de famílias palestinas de Sheikh Jarrah, um bairro fora dos muros da Cidade Velha de
Jerusalém, para entendermos essa disputa que ocorre, até nos dias de hoje, é preciso
entender que, A defesa desses judeus israelenses alega que em 1870, quando a Palestina
ainda estava sob domínio do Império Turco Otomano, eles haviam comprado as terras em
Sheikh Jarrah.

Ali permaneceram até 1948, quando, logo após a fundação do Estado de Israel, o país foi
atacado pelos vizinhos árabes. Israel ganhou a guerra, mas a Jordânia acabou ocupando a
parte oriental de Jerusalém, foi então que a Jordânia e o braço da ONU para os refugiados, a
Acnur, construíram na cidade de Sheik Jarrah muitas casas para abrigar 28 famílias
palestinas refugiadas, mas as famílias palestinas nunca ganharam direito definitivo sobre a
posse da terra.

As nações árabes não concordaram com a partilha, ou seja, com a criação do Estado de
Israel. Desde então, os dois povos travaram inúmeros conflitos. No decorrer deles, Israel
ocupou os territórios da Cisjordânia, Península do Sinai, Faixa de Gaza e Colinas de Golã.

Na divisão inicial, Jerusalém era um “Corpus Separatum”, devido à importância religiosa


(judaísmo, islamismo e catolicismo), ou seja, recebia um tratamento especial e separado do
controle de qualquer Estado-Nação, ficando assim a controle da ONU. Ao dar início à Guerra,
Israel invade o território e estabelece o domínio do lugar, o que foi um insulto para os
palestinos. Outros territórios das fronteiras da Cisjordânia também foram anexados.
No mesmo ano, houve uma guerra civil na Palestina, motivada pela declaração dada pelos
estados árabes, que haviam rejeitado o Plano da ONU de Partição da Palestina (que a
dividiria com os judeus).

O primeiro conflito surgiu no ano seguinte, tendo início após a declaração de independência
de Israel, com fim em 1949, após acordos de cessar-fogo entre israelenses (Israel) e a Liga
Árabe – Líbano [luta península de Sinai], Síria, Egito, Iraque e Trans Jordânia (pequena
porção de terra do mandato britânico).

Em 1956 aconteceu a Crise de Suez, quando Israel, tendo apoio da França e do Reino Unido,
(que usufruíam do canal para a troca comercial com a Ásia e África) declarou guerra contra o
Egito, cujo presidente, Gamal Abdel Nasser, havia nacionalizado o canal do Suez com apoio
dos militares da URSS.

Uma nova tentativa de paz na região surge em 2000, uma herança dos Acordos de Oslo,
entre as três lideranças políticas, tal fato também ficou conhecido como “acordo final” para o
conflito entre Israel e Palestina. No entanto, mais uma vez não se chegou a um consenso
entre os líderes, mantendo-se a instabilidade na região.
3. Conclusão

Podemos concluir que desde 1940 esses conflitos permanecem, principalmente de Israel e
Palestina. Diversas guerras ao longo dos séculos aconteceram, tirando muitas vidas.

Em 2008 ocorreu um acordo de cessar-fogo entre Hamas e Israel, mas esse não foi o fim de
todo o conflito pois em 2014 novas guerras foram iniciadas após a morte de três jovens
judeus.

Esses conflitos permanecem até hoje pelo principal motivo o domínio da Palestina e não
sabemos quando será o fim de tudo. Se haverá um vencedor ou se as duas regiões irão
novamente fazer um acordo de cessar-fogo. Entretanto segundo Amós Oz, a solução para o
caso seria a criação de dois Estados que, com o tempo, poderiam converter-se numa espécie
de federação, nos moldes da União Europeia, por exemplo.
4. Referências

 BEZERRA, JULIANA. Conflito Israel e Palestina. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/conflito-israel-palestina/amp/
Acesso em: 17 de Novembro de 2021.

 SILVA, DANIEL.  Conflitos entre Israel e Palestina. Disponível em:


https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-conflito-entre-israel-palestina.htm
Acesso em: 17 de Novembro de 2021.

 Conflito entre Israel e palestinos: o que está acontecendo e mais 5 perguntas


sobre a onda de violência. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57149552
Acesso em: 17 de Novembro de 2021.

 TOMAZ, DANIEL. MELO, ALEXANDRE. Israel e Palestina: entenda a origem do


conflito. Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/israel-e-palestina-
entenda-a-origem-do-conflito/
Acesso em: 17 de Novembro de 2021.
 Israel e Palestina: entenda o conflito do início! Disponível em:
https://www.politize.com.br/israel-palestina/
Acesso em: 17 de Novembro de 2021

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