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REINADO
(1840-1889)
Ao contrário da Inglaterra, onde o rei reinava mas não governava, no Brasil, graças ao
poder moderador, o imperador reinava e governava.
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
O PARLAMENTARISMO ÀS AVESSAS 1847
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
ECONOMIA NO SEGUNDO REINADO
• Introdução:
– Poucas foram as mudanças;
– Estrutura econômica continuava a mesma.
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
ECONOMIA NO SEGUNDO REINADO
ECONOMIA
LATIFUNDIÁRIA
ECONOMIA DE ECONOMIA
EXPORTAÇÃO ESCRAVISTA
ECONOMIA
MONOCULTORA
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
ECONOMIA NO SEGUNDO REINADO
• A expansão da cafeicultura brasileira na época
pode ser explicada pelos seguintes fatores:
– O hábito de beber café tornou-se moda na Europa e
nos Estados Unidos;
– O cultivo do café exigia investimentos mais baixos que
o da cana de açúcar;
– O café podia durar 30 anos ou mais, enquanto a cana
tinha de ser replantada a cada três anos;
– o café se deteriorava menos do que a cana de açúcar.
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
A TARIFA ALVES BRANCO E A LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS
• O surto de modernização do Império contou
também com a Tarifa Alves Branco (1844):
– Aumentou os impostos (cerca de 3 mil produtos
importados):
• Antes pagavam 15%;
• Passaram a pagar de 20% a 60%
– (60% para similares)
• A maioria deles foi taxada em 30%
– (30% não similares)
• Aumentaram as rendas do governo.
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
A TARIFA ALVES BRANCO E A LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS
• A Lei Eusébio de Queirós (1850):
– Proibiu a importação de escravos, liberando capitais
antes usados na sua reposição;
– Capitais passaram a ser aplicados no:
• Setor industrial;
• Financeiro e transportes;
• Dinamizando, com isso, a economia.
SEGUNDO REINADO
(1840-1889)
A “ERA MAUÁ”
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
A “ERA MAUÁ” (1850-1870) E O “SURTO INDUSTRIAL”
• A situação da Atividade Industrial:
– Bastante prejudicada;
– Tratados de 1810;
– A Inglaterra:
• Melhor qualidade;
• Baixas taxas alfandegárias;
• Preços baixos (no Brasil).
– Não havia condições para as indústrias brasileiras
competirem no mercado interno ou externo.
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
A “ERA MAUÁ” (1850-1870) E O “SURTO INDUSTRIAL”
• As tentativas de Incentivo à Industrialização
Nacional:
– Protecionismo Alfandegário:
• Aumentando as taxas de importação;
• Limitando as importações com a criação de “quotas de
importação”.
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
A “ERA MAUÁ” (1850-1870) E O “SURTO INDUSTRIAL”
– Vencido o prazo dos Tratados firmados com os ingleses:
• 1844: Tarifa Alves Branco.
• Visconde de Mauá (Irineu Evangelista de Souza):
• Suas Realizações:
– Construção da primeira ferrovia (ligando Petrópolis ao Rio de Janeiro):
• A primeira ferrovia ligava o porto Estrela à raiz da serra de Petrópolis, depois foi construída a
D. Pedro II, a Santos-Jundiaí, Sorocabana, Mogiana, entre outras.
– Construção dos estaleiros da Ponta de Areia, para a fabricação de navios;
– Criação de companhias de navegação a vapor no Rio Amazonas e no Rio Grande
do Sul;
– Instalação de cabo submarino que ligou o Brasil à Europa pelo telégrafo;
– Fundação do Banco Mauá e reorganização do Banco do Brasil;
– Iluminação à gás, no Rio de Janeiro;
– Empresas de transporte terrestre – como a companhia de bondes para o Jardim
Botânico.
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
A “ERA MAUÁ” (1850-1870) E O “SURTO INDUSTRIAL”
• 1860: Tarifa Silva Ferraz:
– Em lugar da Tarifa Alves Branco;
– De inspiração liberal, a medida reduzia novamente as taxas de
importação para a entrada de navios, máquinas, ferramentas e
ferragens produzidos no exterior e coloca o estaleiro de Niterói
diante de uma concorrência predatória:
• Falta de apoio do governo.
• Sabotagens (oposição de latifundiários).
• Concorrência inglesa.
SEGUNDO REINADO
(1840-1889)
A Q U E S TÃ O D A M Ã O
DE OBRA NO IMPÉRIO
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
A QUESTÃO DA MÃO DE OBRA NO IMPÉRIO
• Cronograma sobre a questão pelo fim do tráfico de escravizados
e a reação do governo brasileiro diante da pressão inglesa:
– 1824: A Inglaterra exigiu que o D. Pedro I extinguisse o tráfico negreiro
no prazo de 3 anos;
– 1831: Lei Feijó (foi a primeira lei a proibir a importação de escravos no
Brasil, além de declarar livres todos os escravos trazidos para terras
brasileiras a partir daquela data):
• Entretanto, o governo brasileiro nunca se esforçou em cumprir o disposto na
lei, que foi ignorada por décadas, dando origem à expressão “lei para inglês
ver” (por ter sido promulgada por pressão dos ingleses).
– 1845: Bill Aberdeen:
• Autorizava a Marinha inglesa a prender ou bombardear os navios negreiros;
• Levar os contraventores para serem julgados na Inglaterra;
• A Bill Aberdeen foi uma represália à Tarifa Alves Branco (1844).
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
A LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS E A LEI DE TERRAS
• A PROIBIÇÃO DO TRÁFICO, PORÉM, COLOCAVA UM PROBLEMA PARA
OS PROPRIETÁRIOS ESCRAVISTAS: Quem iria trabalhar para eles quando
a escravidão fosse extinta?
• A Lei de Terras (1850):
– Proibia o acesso a terra por doação ou ocupação:
• imigrantes;
• ex-escravos;
• homens livres e pobres.
Terras: PREÇOS ELEVADOS.
– ÚNICA ALTERNATIVA: trabalhar para os grandes proprietários ou
comerciantes;
– E MAIS:
• terra (mercadoria valiosa);
• concentração da propriedade nas mãos de uma minoria.
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
A LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS E A LEI DE TERRAS
• A PROIBIÇÃO DO TRÁFICO, PORÉM, COLOCAVA UM PROBLEMA PARA
OS PROPRIETÁRIOS ESCRAVISTAS: Quem iria trabalhar para eles quando
a escravidão fosse extinta?
• A Lei de Terras (1850):
– Proibia o acesso a terra por doação ou ocupação:
• imigrantes;
• ex-escravos;
• homens livres e pobres.
Terras: PREÇOS ELEVADOS.
– ÚNICA ALTERNATIVA: trabalhar para os grandes proprietários ou
comerciantes;
– E MAIS:
• terra (mercadoria valiosa);
• concentração da propriedade nas mãos de uma minoria.
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
O TRÁFICO INTERNO E O DEBATE SOBRE O TRABALHADOR NACIONAL
• 25 de março de 1884
– Para refletir sobre um 25 de março simbólico e controverso
Neste domingo, o cearense teve pela sétima vez um feriado de 25 de março.
Graças à aprovação da Emenda Constitucional nº 73 pela Assembleia Legislativa em
dezembro de 2011, de autoria do deputado Lula Morais (PCdoB), o dia tornou-se a
data magna do Estado. Uma alusão a 1884. Mas você sabe o que aconteceu naquele
ano a ponto de o calendário oficial ser evocado?
De forma pioneira, o Ceará decretou a libertação dos seus escravos. O ato ocorreu no hoje município de Redenção,
distante 55 quilômetros de Fortaleza, e pouco menos de quatro anos antes de todo o País abolir o sistema escravagista,
em 13 de maio, com a Lei Áurea. “É uma data significativa porque foi um marco no movimento abolicionista. Do ponto
de vista econômico, repercutiu pouco. Mas, do ponto de vista social, é importante simbolicamente”, classifica o doutor
em história social, Eurípedes Antônio Funes.
Segundo ele, mesmo o número de escravos do Ceará não chegando a 3% da população à época, a abolição repercutiu no
resto do País. “Joaquim Nabuco que o diga”, pontua, referindo-se ao fato de o político pernambucano - e principal voz
contra os escravocratas brasileiros - ter divulgado o movimento cearense como exemplo em vários de seus discursos.
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA
• Lei Áurea – Lei João Alfredo (Lei n.º 3.353, de 13 maio de
1888):
– A Lei não previa qualquer medida legal para integrar de maneira justa e
digna o escravo liberto à sociedade brasileira.
– Estimativa um ano antes:
• 723 419 pessoas (– de 5% da população brasileira).
– Não encontramos nenhuma preocupação em defender os ex-escravos
contra o racismo ou criar condições para que conseguissem obter
alguma propriedade, emprego, etc.
– Nenhuma indenização ou pensão.
– A Lei também contribuiu para o desgaste da monarquia: muitos
fazendeiros escravistas, inconformados de não terem sido
indenizados, aderiram à República (REPUBLICANOS DE ULTIMA HORA).
João Alfredo Correa de Oliveira foi um político, abolicionista e monarquista brasileiro. Integrado no Partido Conservador esteve ligado à formulação da Lei do Ventre Livre e da Lei Áurea.
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA
SEGUNDO REINADO
(1840-1889)
O PROCESSO QUE
CONDUZIU À REPUBLICA
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
O PROCESSO QUE CONDUZIU À REPÚBLICA
SEGUNDO
REINADO
(1840-1889)