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Oriente Médio I

 Palestina – Hebreus – Rei Salomão


 Após a morte de Salomão – divisão:
 Reino de Israel (assírios) e Judá
(Babilônicos).
 Depois Persas e Macedônicos.
 Diáspora
 Theodor Herzl – escreveu um livro “O
Estado Judeu” – ideia de um Estado
Judaíco.
 Em 1897 – Organização Sionista Mundial
(colina em Jerusalém)
I Guerra Mundial a Palestina estava sobre
domínio do Império Otomano (turco) –
após a guerra passou para o controle
britânico.
 Em 1917 – Lord Arthur James Balfour –
declarava o “Lar Nacional”
 “Aliá” – subida para a Palestina através
de ataques terroristas – grupos judeus.

 Em 1947 após a II Guerra Mundial a ONU


cria o Estado Judaíco e árabe
 Em 1948 oficialmente “Estado de Israel”.
 Guerra de Suez – 1956:
 Israel com apoio da Inglaterra e França
vence o Egito. (Questões comerciais de
navegação).
“Convenção de Constantinopla”, que garantia a utilização
do canal por qualquer nação
 Guerra dos seis dias:
 Presidente do Egito Nasser – fechou o Golfo de
Ácaba à navegação israelense e exigiu a retirada
das tropas da ONU do Egito. E, as divergências
entre sírios e Israel referente a partilha das águas
do Rio Jordão em 1967.
 Caças israelenses atacaram nove aeroportos
militares, aniquilando a força aérea egípcia antes
que esta saísse do chão e causando danos às
pistas de aterragem, inclusive com bombas de
efeito retardado para dificultar as reparações. Ao
mesmo tempo, forças blindadas de Israel investiam
contra a Faixa de Gaza, o sul da Síria, as Colinas
de Golã e o norte do Sinai
 No terceiro dia de luta, todo o Sinai já estava
sob o controle de Israel. Nas 72 horas seguintes,
Israel impôs sua superioridade militar, ocupando
também a Cisjordânia, o setor oriental de
Jerusalém e as Colinas de Golã, na Síria.

 Como resultado da guerra, aumentou o número


de refugiados palestinos na Jordânia e no Egito.
Síria e Egito estreitaram ainda mais as relações
com a URSS, aproveitando também para
renovarem seu arsenal de blindados e aviões,
além de conseguirem a instalação de novos
mísseis, mais perto do Canal de Suez.
 Guerra do Yom Kippur: (dia do perdão)
 As fronteiras ficaram inalteradas
 Crise do Petróleo OPEP– promoveu os
países árabes (1974) – arma política.

 Em 1978 – Acordo de Camp David – Israel


devolve para o Egito o Sinai.
 Egito reconhece o Estado de Israel.
 Sadat presidente do Egito– Prêmio Nobel
da Paz de 1978, foi assassinado em 1981
por radicais muçulmanos.
 Questão da Palestina
 Não havia sido criado o Estado da
Palestina, refugiados na Jordânia – Egito –
Líbano – Síria – Estado do Golfo e África
do Norte.
 Com o apoio egípcio – palestinos
começaram atacar através de ações de
guerrilha o território israelense.

 Em 1959 – Movimento de Libertação da


Palestina – Al-Fatah - liderança de Yasser
Arafat (luta armada e o uso de terrorismo
para expulsar Israel dos territórios
ocupados.
 Em 1964 – OLP (Organização de
Libertação da Palestina).
 Em 1969 presidida por Arafat – não houve
coesão entre as organizações.
 Frente Democrática Popular para a
Libertação da Palestina (FPLP) de
Habashe – cunho marxista década de 70
(sequestro de aviões – bombas em
aeroportos).
 Grupo “Setembro Negro” – assassinato
de atletas israelenses nas Olímpiadas de
Munique em 1972.
 Israel bombardeia acampamento palestino.
 Mossad – assassinava líderes das facções
palestinas.
 Em 1974 – OLP oi reconhecida pela ONU –
Arafat fez um discursso na A.G.

 Guerra civil libanesa: A origem dessa guerra


está ligada à presença de diferentes grupos
nacionais no Líbano, tais como cristãos,
muçulmanos, drusos e outros. Os cristãos são
a maioria e estão no poder, enquanto os
muçulmanos sempre reivindicaram maior
participação no poder.
 1982 — Israel invade o Líbano (então em plena
guerra civil entre cristão e muçulmanos) e
consegue expulsar a OLP do território libanês. Os
israelenses chegam a ocupar Beirute, capital do
Líbano. Ocorrem massacres de refugiados
palestinos nos acampamentos de Sabra e Chatila
pelas milícias cristãs libanesas, com a conivência
dos israelenses. 1985 — As tropas israelenses
recuam para o sul do Líbano, onde mantêm uma
“zona de segurança” com pouco mais de 10km
de largura. Para combater a ocupação israelense,
forma-se o Hezbollah (“Partido de Deus”),
organização xiita libanesa apoiada pelo governo
islâmico fundamentalista do Irã.
 Em 1993 – Clinton – Yitzhak Rabin – Arafat
firmam um acordo de paz - Acordos de
Oslo.
 Radicais palestinos Hamas apoiados pelo
Irã – são contra esse acordo.
 Assassinaram Rabin (um estudante
ortodoxo judeu).
 Ao longo do processo político pouco foi
feito para efetivar a paz.
 Após a morte de Arafat em 2004 –
assumiu uma liderança moderada
palestina.
 No ano de 1987 chegou ao auge a Primeira
Intifada, uma revolta espontânea da
população árabe palestina contra o Estado
de Israel, quando o povo atacou com paus e
pedras os tanques e armamentos de guerra
judeus. A reação de Israel foi dura e gerou um
dos maiores massacres do conflito, o que
desencadeou uma profunda revolta da
comunidade internacional em virtude do peso
desproporcional do uso da força nas áreas da
Faixa de Gaza e da Cisjordânia. No mesmo
ano, foi criado o Hamas, que, mais radical,
visava à destruição completa do Estado de
Israel, ao contrário da OLP, que objetivava
apenas a criação da Palestina.
 No ano de 2000, teve início a Segunda Intifada,
liderada pelo Hamas. Uma ofensiva palestina
foi montada contra Israel, que novamente
respondeu duramente, além de demolir casas
de palestinos e iniciar a construção do Muro
da Cisjordânia ou Muro de Israel em 2002. Os
conflitos foram sangrentos e milhares de
mortes aconteceram em ambos os lados da
guerra, que se estendeu até 2004 com a morte
do líder do Hamas. Acordos de paz foram
realizados e, assim, teve início a desocupação
por parte de Israel da Faixa de Gaza e de
partes da Cisjordânia, ações que resultaram
no recebimento do Prêmio Nobel pelo
primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon.
 Em 2014, no entanto, novas ofensivas
aconteceram, quando três jovens judeus
foram assassinados em um ato atribuído ao
Hamas, que negou a autoria. Com isso, um
jovem palestino foi assassinado por um
extremista judeu, rompendo com a frágil paz
da região. Houve ataques dos dois lados, mas
Israel, por ter melhores defesas e melhores
armamentos, passou a ter vantagens sobre a
Palestina. Cerca de 65 soldados israelenses
foram mortos, enquanto mais de dois mil
palestinos, combatentes e civis foram
assassinados no conflito. Por essa razão, muitos
países, incluindo o Brasil, passaram a
questionar a atuação de Israel na região.

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