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 Participação dos Judeus na primeira Guerra:

Ao eclodir a Primeira Guerra Mundial, em


agosto de 1914, o então imperador Guilherme
2º declarara: "Para mim, são todos alemães!".
Muitos judeus torceram para que a afirmação
se provasse verdadeira. Até então, apesar da
igualdade atestada por lei, os judeus da
Alemanha costumavam ser tratados como
cidadãos de segunda classe. Por toda parte,
esbarravam em discriminação e rejeição. Era praticamente nula, por exemplo, a presença
judaica no alto escalão do Exército. Assim, com a eclosão da guerra, muitos acreditaram que
teriam a chance de provar seu patriotismo e refutar os odiosos preconceitos antissemitas.

 Declaração de Balfour:
Depois de grupos de judeus instalarem-
se na Palestina, principalmente depois da
Primeira Guerra Mundial, quando o
Império Turco-Otomano foi dissolvido e a
Inglaterra ficou responsável pelo controle
da Palestina. Um Ministro das Relações
Exteriores britânico, lorde Arthur Balfour,
apoiou a fundação de um Estado judeu
na Palestina, resultando no aumento da
migração para a região. O mesmo lorde
havia prometido a independência aos árabes. Os judeus formaram núcleos agrícolas,
principalmente nas melhores terras para o cultivo. Aos poucos, as hostilidades entre árabes-
palestinos e judeus foram aumentando;

 Holocausto:
O holocausto, foi o genocídio cometido pelos
nazistas ao longo da segunda Guerra Mundial. O
genocídio dos judeus pela Europa foi resultado de
um longo caminho de perseguição contra essas
pessoas e foi consequência direta do
forte antissemitismo que existia em todo o
continente. No caso da Alemanha, o
antissemitismo era muito forte desde o século XIX;
 Sionismo:
Foi um movimento judeu que surgiu no final
do século XIX, que defendia a criação de um
estado independente para os judeus da
Palestina;

 Separação da Palestina e o surgimento de


Israel:

Em novembro de 1947, logo depois do fim da Segunda


Guerra Mundial, as Nações Unidas decidiram criar dois
Estados no território da Palestina histórica, um para os
judeus (com 56% do território) e outro para os árabes (44%
do território). Jerusalém teria um status especial. Os judeus
aceitaram o plano e, em maio de 1948, proclamaram a
criação do Estado de Israel. Os árabes não concordaram com
a divisão por verem nela um novo desdobramento de uma
tentativa dos judeus de expulsá-los da região. Como
consequência, poucas horas depois da proclamação de
Israel, quatro países árabes (Egito, Jordânia, Iraque e Síria)
declararam guerra ao recém-criado Estado judeu;

 Os 4 conflitos diretos:

A primeira guerra árabe-israelenses ocorreu entre os anos de 1948 e 1949, como


retaliação a criação do Estado de Israel. A declaração de guerra por parte dos árabes
surgiu em resposta a ONU, em criar o Estado de Israel, em 1948. No dia 29 de outubro, os
judeus organizaram uma violenta ação militar com a invasão imediata da península do
Sinai. Paralelamente, grupos de paraquedistas franceses e britânicos realizaram a
tomada de Port-Said, região de entrada do Canal de Suez. A Guerra do Yom Kippur, que
durou cerca de vinte dias no mês de outubro de 1973. O nome dessa guerra está
relacionado com o feriado judaico do Dia do Perdão – Yom Kippur, em hebraico, o
motivo principal da Guerra do Yom Kippur foi a anexação de territórios sírios e egípcios
por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em julho de 1967. Esses territórios eram a
Península do Sinai, uma parte do Canal de Suez, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e as
Colinas de Golã. No ano de 1967, a chamada Guerra dos Seis dias, ocorreu quando houve
vários ataques terroristas contra Israel, que reagiu bombardeando fronteiriças, isso levou
a uma situação de pré-guerra com países vizinhos. Vale ressaltar que alguns
desses conflitos decorrentes da criação do Estado de Israel acontecem até os dias atuais;

 Os acordos de paz:

Em setembro de 1993, durante um encontro


histórico na Casa Branca, judeus e palestinos
conviviam em relativa paz quando a região
pertencia ao Império Turco-Otomano. Após
26 anos de tentativas frustradas, um acordo
foi assinado em 13 de setembro de 1993, em
Washington. O encontro reuniu o presidente
dos EUA Bill Clinton, o líder da Organização
para a Libertação da Palestina Yasser Arafat e o premiê israelense Yitzhak Rabin.

 Situação do Povo palestino:

Um ano depois (1994), Rabin foi


assassinado e seu sucessor recuou em
vários dos compromissos firmados. O
acordo de Camp David, de 2000, foi
firmado entre Clinton, Arafat e o
então premiê de Israel, Ehud Barak.
Israel ofereceu a Faixa de Gaza e parte
da Cisjordânia, mas não abriu mão de algumas áreas. Já os palestinos queriam a
reversão total das fronteiras antes da guerra de 1967. O novo impasse ajudou a dar
início à segunda Intifada, o levante armado palestino. A partir de 2002, um bloco
diplomático encabeçado pela ONU tentou convencer os dois lados a dialogar. O
resultado foi a Conferência de Annapolis, de 2007, que reuniu o premiê israelense
Ehud Olmert e o presidente da OLP Mahmoud Abbas. Mas o grupo palestino Hamas,
que tinha acabado de ocupar Gaza, declarou que não apoiaria nenhuma decisão.

 Haverá um dia paz?


Os líderes palestinos inicialmente descreveram a normalização das relações dos
Emirados Árabes Unidos e do Bahrein com Israel como uma "traição" e "uma facada
nas costas".O príncipe Bandar, que passou notáveis 22 anos como embaixador da
Arábia Saudita em Washington e era tão próximo do ex-presidente dos EUA George
W. Bush que costumava ser apelidado de Bandar Bin Bush, falou dos "fracassos
históricos" da liderança palestina. Considerava o apoio saudita como garantido, disse
ele. Parece que tanto pelas palavras do príncipe Bandar quanto por endossar
silenciosamente as recentes normalizações das relações dos Emirados Árabes Unidos
e Bahrein com Israel, a liderança saudita está se movendo mais rapidamente em
direção à reaproximação com Israel do que grande parte de sua própria população.
FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-54522654

Fonte de textos e imagens: https://www.dw.com/pt-br/a-divis%C3%A3o-da-palestina-entre-judeus-e-


%C3%A1rabes/a-43830373
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/ja-houve-tentativas-de-paz-entre-israel-e-palestina/

https://www.dw.com/pt-br/propaganda-antissemita-culpou-judeus-por-derrota-na-primeira-guerra-mundial/a-
17833503

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fbrasilescola.uol.com.br%2Fgeografia%2Fquestao-
palestina.htm&psig=AOvVaw18Js0tw99zKgi5hVGBFjLY&ust=1603921581503000&source=images&cd=vfe&ved=0CAI
QjRxqFwoTCNCCndbf1ewCFQAAAAAdAAAAABAD

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fportugues.ucg.org%2Frevista-boa-nova%2Fa-declaracao-
balfour-cem-anos-
depois&psig=AOvVaw3yaamnMjoyFHrNQoXX_w7L&ust=1603921516528000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRx
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