Você está na página 1de 18

Tudo o que você

precisa saber sobre


a criação do Estado
de Israel e suas
consequências
históricas
Introdução
Nesta apresentação, vamos
abordar a criação do Estado de
Israel e suas consequências
históricas. Veremos como a
fundação do Estado de Israel
impactou a região do Oriente
Médio e o mundo, e como isso
ainda influencia as relações
internacionais até hoje.
O sionismo
O sionismo foi um movimento
político e social que surgiu no
final do século XIX com o
objetivo de estabelecer um
Estado judeu na Palestina. O
sionismo foi liderado por figuras
como Theodor Herzl e teve um
papel fundamental na criação
do Estado de Israel em 1948.
A Declaração de Balfour
A Declararação de Balfour foi
uma carta enviada em 1917 pelo
governo britânico ao líder da
comunidade judaica britânica,
na qual se afirmava que o
governo britânico apoiava a
criação de um lar nacional
judaico na Palestina. A
Declararação de Balfour teve um
papel importante na criação do
Estado de Israel.
Em 1947, a ONU aprovou um
plano de partilha da Palestina
em dois Estados, um judeu e
um árabe. O plano foi aceito
pelos líderes judeus, mas
rejeitado pelos líderes árabes.
A partilha da Palestina foi um
dos eventos que levaram à
criação do Estado de Israel
em 1948.
Após o final da Segunda Guerra Mundial
(1939-1945), justamente para que esse
horror não se repetisse, houve a criação da
ONU. Uma das suas medidas iniciais foi
criar o Estado de Israel (1948), uma vez que
a perseguição que esse povo sofreu,
demandava a criação de um estado formal
que estivesse em sua defesa. Isso
logicamente criou um conflito grave com a
Palestina, que nem sequer reconhecia a
recém criada ONU. Para agravar, os
Britânicos também reconheceram a
criação do Estado de Israel, o que foi
considerado uma traição para os árabes.
Israel naquele momento tinha apoio
amplo do ocidente, não só da Inglaterra,
como dos EUA e da França, enquanto a
Palestina recebeu apoio amplo do mundo
árabe.
A Guerra de 1948

Logo após a criação do Estado de Israel,


os países árabes vizinhos declararam
guerra ao novo Estado. A Guerra de 1948
durou cerca de um ano e resultou na
vitória de Israel, que expandiu seu
território para além das fronteiras
estabelecidas pela ONU. A Guerra de
1948 teve consequências duradouras
para a região.
GUERRA DOS SEIS DIAS

Foi uma guerra de curta duração


entre Israel e os países árabes. Em
apenas seis dias, os israelenses
tomaram a Faixa de Gaza e a
Península do Sinai do Egito, as
Colinas de Golã da Síria, Jerusalém
Oriental da Jordânia e a Cisjordânia.
Os israelenses, com ajuda dos
Estados Unidos, derrotaram os árabes
e expandiram o território de seu país
GUERRA DO YON KIPPUR

"A Guerra do Yom Kippur foi um conflito


envolvendo árabes e israelenses, em 1973,
durante os preparativos para o feriado judeu
do Yom Kippur, o “dia do perdão”, na região
do canal de Suez. Os israelenses queriam
garantir os territórios conquistados logo
após a Guerra dos Seis Dias (1967), e os
árabes decidiram atacar Israel. Os países
árabes eram os principais produtores de
petróleo do mundo e aumentaram o preço
do barril como forma de retaliar o Ocidente
por apoiar Israel na guerra."
"Enquanto os palestinos foram
enfraquecendo-se e, consequentemente,
dispersando parte de sua população para
outros territórios (como o Líbano, a Síria e
o Egito), Israel intensificou a sua força e
tornou-se militar e politicamente
preponderante na região do Oriente
Médio, principalmente após as vitórias nas
guerras do Suez (1956), dos Seis Dias (1967)
e do Yom Kippur (1973). Essa configuração
favoreceu a criação, por parte dos
palestinos, de vários grupos extremistas
que passaram a lutar não só pela criação
de um Estado Palestino, mas também
pela total destruição de Israel e expulsão
dos judeus da região."
"Nesse intuito, foi fundada a Organização
para a Libertação Palestina (OLP) em 1964,
liderada pelo grupo Al Fatah, que realizava
atos extremistas desde 1959 e era
comandado por Yasser Arafat. Mais tarde,
em 1987, foi fundado outro grupo
extremista, o Hamas, que hoje é formado
por três frentes: um partido político, um
braço armado e uma organização
filantrópica pró-palestina. Esse grupo é
considerado por muitos países como uma
organização terrorista (incluindo Israel e
EUA), mas para outros países ele não é
visto como tal (incluindo Turquia e até o
Brasil)."
"no ano de 1987, a OLP, sob liderança do
Fatah de Yasser Arafat, passou a não mais
utilizar métodos de violência para alcançar
seus objetivos e também atuou no sentido
de reconhecer a existência do Estado de
Israel, reivindicando, no entanto, a criação
do Estado da Palestina e uma convivência
harmônica entre os dois povos,
diferentemente do Hamas, que não aceita
a existência dos israelenses. Por causa
dessa configuração, a OLP passou a ser
reconhecida pelo Ocidente e pela ONU
como a única representante da frente
árabe na Palestina."
"no ano de 1987, a OLP, sob liderança do
Fatah de Yasser Arafat, passou a não mais
utilizar métodos de violência para alcançar
seus objetivos e também atuou no sentido
de reconhecer a existência do Estado de
Israel, reivindicando, no entanto, a criação
do Estado da Palestina e uma convivência
harmônica entre os dois povos,
diferentemente do Hamas, que não aceita
a existência dos israelenses. Por causa
dessa configuração, a OLP passou a ser
reconhecida pelo Ocidente e pela ONU
como a única representante da frente
árabe na Palestina."
"No entanto, as relações de paz estiveram
longe de se estabelecerem, de modo que
as tensões aumentavam sempre que um
primeiro-ministro do Partido Likud vencia
as eleições em Israel, pois esse grupo é
inimigo ferrenho dos palestinos, enquanto
o Partido Trabalhista costuma fazer mais
concessões. Em 2000, com a chegada de
Ariel Sharon, do Likud, ao poder em Israel,
as relações estremeceram-se
completamente, pois Sharon sempre foi
um grande opositor a qualquer acordo
com os árabes. Por essa razão, os
atentados terroristas intensificaram-se na
região. Em 2004, morreu Yasser Arafat."
"Em 2012, após uma série de debates e
resoluções no contexto da ONU, o
Estado Palestino passou a ser
reconhecido como um membro
observador das Nações Unidas, o que
representa um reconhecimento
implícito por parte da comunidade
internacional da existência da Palestina
sob comando árabe. Os EUA e Israel
agiram como ferrenhos opositores à
proposta, porém foram derrotados pela
Assembleia Geral da entidade."
"Atualmente, muitas questões
dificultam a concretização da criação do
Estado da Palestina, incluindo aí a
questão dos colonos judeus
incentivados por Israel. Além disso, os
israelenses detêm controle sobre
recursos naturais e até sobre a água e
não parecem estar dispostos a ceder
essa posse aos árabes. E isso sem falar
na cidade de Jerusalém, considerada
sagrada para os muçulmanos e
reivindicada pelos palestinos e que
também não será cedida, sob nenhuma
hipótese, pelo Estado de Israel."
Conclusão
A criação do Estado de Israel teve um impacto
significativo na região do Oriente Médio e no
mundo. Ainda hoje, as consequências históricas da
fundação do Estado de Israel são sentidas nas
relações internacionais e no conflito entre Israel e
os palestinos. É importante entender a história
para compreender o presente e buscar soluções
para o futuro.
Obrigado!

Você também pode gostar