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1) EXERCÍCIO FORMATAÇÃO

a) Salve o texto na sua pasta com o nome: » POEMA


b) Faça a seguinte formatação no título: fonte: Arial, tamanho 14, cor vermelho escuro, sublinhado
e negrito, alinhado ao centro; Espaçamento entre linhas de 1,5 linha.

Tecendo a manhã
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma tela tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
João Cabral de Melo Neto

2) Reproduza o texto na mesma formatação:


TEXTO 2
Fonte: Liberation Serif -
Tamanho:12 - Centralizado
OUVIR ESTRELAS
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
“(...) As ancas balançam, e as vagas de dorsos, das vacas e touros, batendo com as caudas, mugindo
no meio, na massa embolada, com atritos de couros, estralos de guampas, estrondos e baques, e o
berro queixoso do gado junqueira, de chifres imensos, com muita tristeza, saudade dos campos,
querência dos pastos de lá do sertão...
Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando... Dança doido, dá de duro, dá de dentro, dá
direito... Vai, vem, volta, vem na vara, vai não volta, vai varando...
Pouco a pouco; porém, os rostos se desempanam e os homens tomam gesto de repouso nas selas,
satisfeitos. Que de trinta, trezentos ou três mil, só está quase pronta a boiada quando as alimárias se
aglutinam em bicho inteiro - centopeia -, mesmo prestes assim para surpresas más.
- Tchou!... Tchou!... Eh, booôi!...
E, agora, pronta de todo está ela ficando, cá que cada vaqueiro pega o balanço de busto, sem-querer
e imitativo, e que os cavalos gingam bovinamente. Devagar, mal percebido, vão sugados todos pelo
rebanho trovejante - pata a pata, casco a casco, soca soca, fasta vento, rola e trota, cabisbaixos,
mexe lama, pela estrada, chifres no ar...
A boiada vai, como um navio (...)”.

TEXTO 2

Constituições Brasileiras
Na História do Brasil, desde sua Independência, em 1822, o país passa a ser representado por um
dos documentos mais importantes de uma nação, denominado de “Constituição”.
Esse documento composto de títulos (parágrafos e artigos), que apresenta as relações políticas e
jurídicas de um país, expõe os direitos e deveres dos cidadãos e do Estado.
O Dia da Constituição Brasileira é comemorado em 25 de março, em homenagem à data em que D.
Pedro I assinou a primeira Constituição do país, em 1824.

História e Características das Constituições Brasileiras


No total, o Brasil teve 8 Constituições, e hoje a Constituição em vigor é a chamada “Constituição de
1988”.
Se por um lado, há os que afirmam que o país teve no total 8 Constituições, outro grupo crê que o
Brasil teve somente 7 Constituições, uma vez que o documento de 1969 representa somente uma
renovação da anterior (Constituição de 1967) pela Emenda Constitucional nº 1/1969.
Vejamos abaixo um breve resumo da história e das características importantes de cada um desses
documentos, essenciais para a melhor compreensão da história do Brasil.
Reproduza o texto com fonte: Liberation Serif, Tamanho 14 e Justificado

História e Características das Constituições Brasileiras


No total, o Brasil teve 8 Constituições, e hoje a Constituição em vigor é a chamada “Constituição de
1988”.
Se por um lado, há os que afirmam que o país teve no total 8 Constituições, outro grupo crê que o
Brasil teve somente 7 Constituições, uma vez que o documento de 1969 representa somente uma
renovação da anterior (Constituição de 1967) pela Emenda Constitucional nº 1/1969.
Vejamos abaixo um breve resumo da história e das características importantes de cada um desses
documentos, essenciais para a melhor compreensão da história do Brasil.

1. Constituição de 1824
Após a Proclamação da Independência por Dom Pedro I (1798-1834), em 1822, o país passa por um
importante processo de consolidação da independência, que no entanto foi melhor desenvolvida
com o surgimento da Constituição de 1824, outorgada por Dom Pedro I em 25 de março de 1824,
entrando em vigor no mesmo ano.
Esse documento elaborado por um Conselho de Estado representa a primeira e única Constituição
do período denominado “Brasil Império”, visto que as próximas Constituições foram outorgadas
após a Proclamação da República, ou seja, depois de 1889.
Composta de 179 artigos, a primeira Constituição do Brasil, a mais longa do país (duração de 65
anos) possuía como principal característica o poder pessoal do Imperador, considerada o chefe
supremo, denominada de "Poder Moderador", o qual estava acima dos outros três poderes:
Executivo, Legislativo e Judiciário.
Já no Capítulo I do documento, nos artigos 98 e 99, observamos esse poder concedido ao
Imperador:
“Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização Política, e é delegado
privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro
Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da Independência,
equilíbrio, e harmonia dos mais Poderes Políticos. Art. 99. A Pessoa do Imperador é
inviolável, e Sagrada: Elle não está sujeito a responsabilidade alguma.”

Além dessa característica marcante, a primeira Constituição do país, concedeu o direito ao voto aos
homens livres e proprietários, sendo que os os eleitos somente poderiam ser ricos, mediante
comprovação de renda. A pena de morte foi incluída no documento.
Veja também: Constituição de 1824
2. Constituição de 1891
A segunda Constituição do Brasil e a primeira do período do Brasil República, foi outorgada em 24
de fevereiro de 1891, no governo de Deodoro da Fonseca (1827-1892), dois anos após a
Proclamação da República no país.
Influenciada pelo Positivismo, esse documento foi essencial para consolidar a nova forma de
governo republicano (federalismo), em detrimento do anterior: monárquico.
Em outras palavras, o modelo parlamentarista e centralizador da primeira Constituição (baseada na
Constituição franco-britânico), foi substituído pelo modelo presidencialista e descentralizador,
fundamentada na Constituição norte-americana, da Argentina e da Suíça.
Por isso, foi retirado da Constituição o "Poder Moderador", característico do sistema monárquico,
de forma que estabeleceu as atribuições de cada um dos poderes: executivo, legislativo e judiciário.
Além disso, retirou-se a pena de morte, aprovada pela Constituição anterior.
No tocante ao direito de votar, a Constituição de 1891 ampliou o campo de atuação dos brasileiros,
ainda que excluísse os analfabetos e as mulheres. Assim, mediante o documento, podiam votar
(voto aberto) os homens alfabetizados e maiores de 21 anos de idade.
Assim, o Presidente da República, considerado chefe do Poder Executivo, era eleito num período de
quatro anos, sem possibilidade de reeleição.
Outra importante característica desse documento foi a separação entre a Igreja e o Estado (Estado
laico), onde a religião católica deixa de ser a religião oficial do país.
Veja também: Voto Feminino no Brasil

3. Constituição de 1934
A terceira Constituição do Brasil e a segunda do período republicano foi a constituição que vigorou
durante menos tempo no país, ou seja, até 1937, quando começa o período denominado Estado
Novo.
Foi outorgada em 16 de julho de 1934 no governo do presidente Getúlio Vargas (1882-1954),
inspirada sobretudo na Constituição alemã da República de Weimar.
Surgiu logo após a Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo, que por sua vez nasceu da
insatisfação de muitos fazendeiros paulistas contra o governo de Getúlio Vargas, após a Revolução
de 30, golpe de Estado que depôs o presidente Washington Luís e levou Vargas ao poder.
Uma das mais marcantes particularidades da Carta de 1934, de cunho autoritário e liberal, foi a
concessão do direito ao voto às mulheres, sendo de caráter obrigatório e secreto a partir dos 18 anos
(exceto mendigos e analfabetos), deixando assim, uma das caraterísticas da Constituição anterior,
baseada no voto aberto concedido somente aos homens.
Focou em questões sociais e questões trabalhistas, estabelecendo assim, o salário mínimo, a jornada
de oito horas de trabalho, repouso semanal e férias remuneradas. Proibiu o trabalho infantil e a
diferença de salário entre homens e mulheres. A partir disso, além de criar a Justiça eleitoral, criou a
Justiça Trabalhista.
4. Constituição de 1937
A quarta Constituição do Brasil e a terceira do período republicano também foi assinada pelo
presidente Getúlio Vargas. A Constituição de 1937 foi a primeira Constituição autoritária do país, de
forma que focou nos interesses de determinados grupos políticos.
Foi outorgada em 10 de Novembro de 1937, representando o documentou que funda a ditadura do
Estado Novo no país (Carta Constitucional do Estado Novo).
Após dissolver o Congresso, Vargas apresentou a “Carta de 1937”, documento de cunho
centralizador, demostrando um certo fascismo e autoritarismo da figura do Presidente da República.
Segundo a Constituição de 1937, o Presidente seria eleito por meio da eleição indireta, com
mandato de seis anos. Sofreram supressão os partidos políticos e os Poderes Legislativo e Judiciário
foram unidos, cujo maior poder estava concentrado nas mãos do chefe do poder executivo, ou seja,
o Presidente.
Dessa maneira, foi estabelecido a prisão e o exílio de opositores do governo, sendo restringida a
liberdade de imprensa, dando início ao período marcado pela censura.
Inspirada na Constituição da Polônia, a Constituição de 1937 ficou conhecida como “Constituição
Polaca”. Uma das características que retornou para o documento foi a pena de morte, instituída pela
primeira Constituição e abandonada pela segunda. Além disso, foi vetado o direito de realizar
greves trabalhistas.

1. Constituição de 1824
Após a Proclamação da Independência por Dom Pedro I (1798-1834), em 1822, o país passa por um
importante processo de consolidação da independência, que no entanto foi melhor desenvolvida
com o surgimento da Constituição de 1824, outorgada por Dom Pedro I em 25 de março de 1824,
entrando em vigor no mesmo ano.
Esse documento elaborado por um Conselho de Estado representa a primeira e única Constituição
do período denominado “Brasil Império”, visto que as próximas Constituições foram outorgadas
após a Proclamação da República, ou seja, depois de 1889.
Composta de 179 artigos, a primeira Constituição do Brasil, a mais longa do país (duração de 65
anos) possuía como principal característica o poder pessoal do Imperador, considerada o chefe
supremo, denominada de "Poder Moderador", o qual estava acima dos outros três poderes:
Executivo, Legislativo e Judiciário.
Já no Capítulo I do documento, nos artigos 98 e 99, observamos esse poder concedido ao
Imperador:
“Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização Política, e é delegado
privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro
Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da Independência,
equilíbrio, e harmonia dos mais Poderes Políticos. Art. 99. A Pessoa do Imperador é
inviolável, e Sagrada: Elle não está sujeito a responsabilidade alguma.”

Além dessa característica marcante, a primeira Constituição do país, concedeu o direito ao voto aos
homens livres e proprietários, sendo que os os eleitos somente poderiam ser ricos, mediante
comprovação de renda. A pena de morte foi incluída no documento.
Veja também: Constituição de 1824

2. Constituição de 1891
A segunda Constituição do Brasil e a primeira do período do Brasil República, foi outorgada em 24
de fevereiro de 1891, no governo de Deodoro da Fonseca (1827-1892), dois anos após a
Proclamação da República no país.
Influenciada pelo Positivismo, esse documento foi essencial para consolidar a nova forma de
governo republicano (federalismo), em detrimento do anterior: monárquico.
Em outras palavras, o modelo parlamentarista e centralizador da primeira Constituição (baseada na
Constituição franco-britânico), foi substituído pelo modelo presidencialista e descentralizador,
fundamentada na Constituição norte-americana, da Argentina e da Suíça.
Por isso, foi retirado da Constituição o "Poder Moderador", característico do sistema monárquico,
de forma que estabeleceu as atribuições de cada um dos poderes: executivo, legislativo e judiciário.
Além disso, retirou-se a pena de morte, aprovada pela Constituição anterior.
No tocante ao direito de votar, a Constituição de 1891 ampliou o campo de atuação dos brasileiros,
ainda que excluísse os analfabetos e as mulheres. Assim, mediante o documento, podiam votar
(voto aberto) os homens alfabetizados e maiores de 21 anos de idade.
Assim, o Presidente da República, considerado chefe do Poder Executivo, era eleito num período de
quatro anos, sem possibilidade de reeleição.
Outra importante característica desse documento foi a separação entre a Igreja e o Estado (Estado
laico), onde a religião católica deixa de ser a religião oficial do país.
Veja também: Voto Feminino no Brasil

3. Constituição de 1934
A terceira Constituição do Brasil e a segunda do período republicano foi a constituição que vigorou
durante menos tempo no país, ou seja, até 1937, quando começa o período denominado Estado
Novo.
Foi outorgada em 16 de julho de 1934 no governo do presidente Getúlio Vargas (1882-1954),
inspirada sobretudo na Constituição alemã da República de Weimar.
Surgiu logo após a Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo, que por sua vez nasceu da
insatisfação de muitos fazendeiros paulistas contra o governo de Getúlio Vargas, após a Revolução
de 30, golpe de Estado que depôs o presidente Washington Luís e levou Vargas ao poder.
Uma das mais marcantes particularidades da Carta de 1934, de cunho autoritário e liberal, foi a
concessão do direito ao voto às mulheres, sendo de caráter obrigatório e secreto a partir dos 18 anos
(exceto mendigos e analfabetos), deixando assim, uma das caraterísticas da Constituição anterior,
baseada no voto aberto concedido somente aos homens.
Focou em questões sociais e questões trabalhistas, estabelecendo assim, o salário mínimo, a jornada
de oito horas de trabalho, repouso semanal e férias remuneradas. Proibiu o trabalho infantil e a
diferença de salário entre homens e mulheres. A partir disso, além de criar a Justiça eleitoral, criou a
Justiça Trabalhista.
4. Constituição de 1937
A quarta Constituição do Brasil e a terceira do período republicano também foi assinada pelo
presidente Getúlio Vargas. A Constituição de 1937 foi a primeira Constituição autoritária do país, de
forma que focou nos interesses de determinados grupos políticos.
Foi outorgada em 10 de Novembro de 1937, representando o documentou que funda a ditadura do
Estado Novo no país (Carta Constitucional do Estado Novo).
Após dissolver o Congresso, Vargas apresentou a “Carta de 1937”, documento de cunho
centralizador, demostrando um certo fascismo e autoritarismo da figura do Presidente da República.
Segundo a Constituição de 1937, o Presidente seria eleito por meio da eleição indireta, com
mandato de seis anos. Sofreram supressão os partidos políticos e os Poderes Legislativo e Judiciário
foram unidos, cujo maior poder estava concentrado nas mãos do chefe do poder executivo, ou seja,
o Presidente.
Dessa maneira, foi estabelecido a prisão e o exílio de opositores do governo, sendo restringida a
liberdade de imprensa, dando início ao período marcado pela censura.
Inspirada na Constituição da Polônia, a Constituição de 1937 ficou conhecida como “Constituição
Polaca”. Uma das características que retornou para o documento foi a pena de morte, instituída pela
primeira Constituição e abandonada pela segunda. Além disso, foi vetado o direito de realizar
greves trabalhistas.

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