OUTUBRO DE 2023 VOLUME 4

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O Conflito Israel-Palestina é uma disputa de longa

data entre Israelitas e Palestinianos sobre terras e
autodeterminação. O conflito tem as suas raízes no
final do século XIX e início do século XX, quando
surgiram na região movimentos nacionalistas
judeus e árabes. Durante o mesmo período, o
movimento sionista ganhou impulso, defendendo o
estabelecimento de uma pátria judaica na
Palestina. Isto levou ao aumento da imigração
judaica para a área, o que gerou tensões com a
população de maioria árabe.

O conflito intensificou-se em meados do século XX,

com o estabelecimento do Estado de Israel em 1948 e
as subsequentes guerras árabe-israelenses. O
conflito entre Israel e a Palestina é caracterizado
O povo judeu tem laços históricos e religiosos com
por aspirações nacionais e religiosas concorrentes,
a terra da Palestina, que remontam a milhares de
disputas territoriais e uma longa história de
anos. Após séculos de perseguição e dos horrores
violência e derramamento de sangue.
do Holocausto, as comunidades judaicas em todo
o mundo procuraram um refúgio seguro na
Palestina. O movimento sionista, liderado por
figuras como Theodor Herzl, pretendia
estabelecer um estado judeu na Palestina, que
consideravam a sua pátria ancestral. No entanto,
esta aspiração colidiu com as aspirações
nacionais da população árabe que vivia na
região, que também procurava a
autodeterminação e a independência.

A criação do Estado de Israel em 1948 marcou uma

viragem no conflito. As Nações Unidas propuseram
um plano de partição, que teria dividido a Palestina
em estados judeus e árabes separados. Embora a
liderança judaica aceitasse o plano, Os países
árabes rejeitaram-na e lançaram uma intervenção
militar.
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O conflito resultou na deslocação de centenas de

milhares de palestinianos, criando o que é conhecido
como a crise dos refugiados palestinianos. Desde
então, o conflito tem sido caracterizado por
numerosas guerras, revoltas e processos de paz, com
ambos os lados reivindicando direitos históricos e
legais à terra. Hoje, o conflito Israel-Palestina
continua a ser um dos conflitos mais complexos e
desafiadores do mundo, sem uma resolução clara à
vista.

Exemplo
1. Em 1948, após a criação do Estado de Israel,
milhares de palestinianos foram forçados a
fugir das suas casas e tornaram-se refugiados.
Muitos se estabeleceram em países árabes
REFUGIADOS PALESTINIANOS.
vizinhos, como Jordânia, Líbano e Síria.
2. A Guerra dos Seis Dias em 1967 resultou na
obtenção de controlo por parte de Israel sobre a
Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e a
Faixa de Gaza. Isto levou o governo israelita a
construir colonatos nestas áreas, que são
consideradas ilegais ao abrigo do direito
internacional e têm sido um importante ponto
de discórdia no conflito.

"ISRAEL CONSOLIDOU SUA PRESENÇA NO

ORIENTE MÉDIO DURANTE A GUERRA DOS
SEIS DIAS, MARCANDO UM PONTO CRUCIAL
EM SUA HISTÓRIA E GEOPOLÍTICA REGIONAL."
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3. Em 2000, teve lugar a Cimeira de Camp David,

onde o Primeiro-Ministro israelita, Ehud Barak,
ofereceu ao líder palestiniano Yasser Arafat
concessões territoriais significativas em troca
do reconhecimento de Israel como um Estado
judeu. No entanto, as negociações fracassaram,
levando à eclosão da Segunda Intifada, um
período de intensa violência e agitação.

4. A construção da barreira israelita na

Cisjordânia, também conhecida como muro de
separação, começou em 2002. A barreira divide
as comunidades palestinianas e tem sido
criticada pelo seu impacto na vida quotidiana
dos palestinianos, restringindo a sua circulação ISRAELI PRIME MINISTER EHUD BARAK, PRESIDENT BILL
CLINTON, AND YASSER ARAFAT AT CAMP DAVID IN 2000.
e o acesso aos recursos.

A construção da barreira israelita na Cisjordânia, também conhecida como muro de separação, retrata
uma medida de segurança implementada por Israel com o objetivo de proteger seu território de ataques
terroristas provenientes da Cisjordânia. Ela consiste em uma estrutura física, que inclui cercas, muros e
checkpoints, destinada a dificultar a entrada de pessoas da Cisjordânia em território israelense. No
entanto, essa construção é altamente controversa, pois também tem um impacto significativo nas
comunidades palestinas, resultando em divisões territoriais, limitações de movimento e impactos sociais
e econômicos. O muro de separação é um tema central no conflito entre Israel e Palestina, com posições
divergentes sobre sua legitimidade e impacto.
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FAIXA DE GAZA
A região é frequentemente mencionada em notícias
devido a conflitos e tensões frequentes, bem como a
desafios humanitários devido ao bloqueio
5. A Faixa de Gaza, controlada pelo grupo
israelense e egípcio, que controlam a entrada de
militante palestiniano Hamas desde 2007, tem
bens e pessoas na área. A situação na Faixa de
estado sujeita a múltiplos conflitos com Israel.
Gaza é complexa, com uma população que enfrenta
As escaladas periódicas de violência, como o
desafios econômicos, políticos e de segurança
conflito Israel-Gaza de 2014, resultaram em
significativos, e tem sido um ponto central nas
vítimas e destruição significativas no enclave
negociações de paz entre Israel e os palestinos.
palestiniano.
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6. Os Acordos de Oslo, assinados

em 1993 e 1995, visavam
estabelecer a paz entre Israel e a
Palestina. Os acordos criaram a
Autoridade Palestiniana como um
órgão autónomo provisório, mas
nunca foi alcançado um acordo
final sobre o estatuto de
Jerusalém, das fronteiras e dos
refugiados, o que levou a disputas
contínuas.

30 ANOS DOS ACORDOS DE OSLO: POR QUE PALESTINOS DIZEM QUE

TRATADO DE PAZ COM ISRAEL FOI UM ERRO

7. A Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a Resolução 181 em 1947, que recomendava a divisão
da Palestina em estados judeus e árabes separados. Esta resolução é frequentemente citada por Israel
como base para a sua legitimidade, enquanto os palestinianos argumentam que violou os seus direitos e
resultou na sua deslocação.
A ONU, OU ORGANIZAÇÃO DAS
NAÇÕES UNIDAS, É UMA
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL
FUNDADA EM 24 DE OUTUBRO DE
1945, APÓS A SEGUNDA GUERRA
MUNDIAL, COM O PROPÓSITO DE
PROMOVER A PAZ, A COOPERAÇÃO
INTERNACIONAL E A SEGURANÇA
GLOBAL. ELA FOI CRIADA COM BASE
EM PRINCÍPIOS COMO A SOLUÇÃO
PACÍFICA DE CONFLITOS, O RESPEITO
AOS DIREITOS HUMANOS, O
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E
SOCIAL, E A IGUALDADE ENTRE AS
NAÇÕES.

8. A política do governo israelita de demolir

casas palestinianas em Jerusalém Oriental e
na Cisjordânia, muitas vezes por alegadas
razões de segurança, tem sido amplamente
criticada pela comunidade internacional
como uma violação dos direitos humanos.
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9. Nos últimos anos, registaram-se várias
rondas de conversações de paz entre líderes
israelitas e palestinianos, mediadas pelos
Estados Unidos e outros intervenientes
internacionais, mas estes esforços ainda não
produziram uma solução duradoura para o
conflito.
As origens deste conflito remontam ao final do
século XIX, com a ascensão do sionismo, um
movimento que defende o estabelecimento de
uma pátria judaica na Palestina. Este
movimento entrou em conflito com as
aspirações da população árabe da região que
também procurava a autodeterminação. As
aspirações nacionais conflitantes e as
reivindicações territoriais resultaram numa
série de tensões que aumentaram ao longo do
tempo, levando a confrontos violentos e
disputas contínuas. Outro exemplo é o genocídio
no Ruanda que ocorreu em 1994.
VOLUME 4
10. A expansão em curso dos colonatos
israelitas na Cisjordânia e em Jerusalém
Oriental tem sido um grande obstáculo à paz,
uma vez que mina as perspectivas de um Estado
palestiniano viável e alimenta o ressentimento
e a hostilidade palestinianos para com Israel.
As origens deste conflito remontam ao período
colonial, quando a Bélgica, a potência colonial,
criou divisões entre os grupos étnicos Hutu e
Tutsi. As autoridades coloniais favoreceram os
tutsis, levando a um desequilíbrio de poder e
alimentando tensões étnicas. Estas divisões
persistiram muito depois da independência e, em
1994, o conflito transformou-se num genocídio,
com cerca de 800 mil pessoas, na sua maioria
tutsis, a serem brutalmente mortas. Compreender
as origens dos conflitos é essencial para que os
alunos compreendam a complexidade e as
consequências duradouras de tais eventos.
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A Palestina é uma região historicamente

importante localizada no Oriente Médio. Ela é
habitada por palestinos, um povo de origem
árabe, e é historicamente associada a questões
políticas e conflitos, especialmente em relação ao
Estado de Israel. A questão palestina envolve a
busca por autodeterminação e um Estado
palestino independente. A situação na Palestina é
complexa e envolve disputas territoriais, conflitos
de longa data e uma busca contínua por uma
solução pacífica para o conflito israelo-palestino.
A comunidade internacional tem estado
envolvida em esforços diplomáticos para
encontrar uma solução duradoura para a questão
palestina.

HAMAS

O Hamas, cujo nome é uma sigla que em árabe

significa "Movimento de Resistência Islâmica"
(Ḥarakat al-Muqāwamah al-Islāmiyyah), é um
grupo político e militar palestino que
desempenhou um papel central na política e no
conflito israelo-palestino nas últimas décadas.
Fundado em 1987, durante a Primeira Intifada
(levante palestino contra a ocupação israelense), o
Hamas tem uma ideologia islâmica e é considerado
um grupo classificado como terrorista por vários
países e organizações, incluindo os Estados Unidos
e a União Europeia.

O Hamas tem como principal objetivo a resistência à ocupação israelense e a busca pela criação de um
Estado palestino independente na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. No entanto,
suas táticas incluem o uso de violência, incluindo atentados suicidas e ataques com foguetes contra
alvos israelenses, o que levou a confrontos violentos e ciclos de escalada de tensões na região.

Em 2006, o Hamas venceu as eleições legislativas palestinas e assumiu o controle da Faixa de Gaza,
enquanto a Autoridade Palestina, liderada pela Fatah, manteve o controle da Cisjordânia. Isso resultou
em uma divisão política entre as duas principais facções palestinas, tornando ainda mais complexa a
busca por uma solução pacífica para o conflito.
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Israel é um país localizado no Oriente Médio, na

região conhecida como Levante. Fundado em
1948, é um Estado judeu que ocupa uma área
relativamente pequena, mas tem uma
importância significativa em termos de
história, política e cultura.

Um dos aspectos mais notáveis de Israel é a sua

diversidade étnica e religiosa. Abriga uma
população que inclui judeus, árabes, drusos,
cristãos e outras comunidades. Jerusalém, uma
das cidades mais antigas do mundo, é uma das
cidades mais sagradas para o judaísmo, o
cristianismo e o islamismo, tornando-a um local
de grande significado religioso e histórico.

Israel tem uma economia tecnologicamente

avançada, conhecida por sua inovação e
empreendedorismo. Também é reconhecido por
suas realizações na ciência, medicina e cultura,
tendo produzido importantes avanços e figuras
de destaque em diversas áreas.

No entanto, a história de Israel também está

marcada por conflitos com os palestinos e
países vizinhos. O conflito israelo-palestino é
uma questão central na região, envolvendo
disputas territoriais, segurança, direitos
humanos e uma busca contínua por uma
solução pacífica.

É importante observar que a situação em Israel

é complexa e multifacetada, e as opiniões sobre
o país e sua política podem variar amplamente.
A busca por uma paz duradoura e a coexistência
na região continuam sendo desafios
importantes.

JERUSALÉM É UMA CIDADE HISTORICAMENTE RICA E

CULTURALMENTE DIVERSA, LOCALIZADA NO ORIENTE MÉDIO,
ESPECIFICAMENTE NA REGIÃO MONTANHOSA DA JUDEIA,
ENTRE O RIO JORDÃO E O MAR MEDITERRÂNEO. É UMA DAS
CIDADES MAIS ANTIGAS DO MUNDO E DESEMPENHA UM PAPEL
CRUCIAL NAS RELIGIÕES ABRAÂMICAS, INCLUINDO O
JUDAÍSMO, O CRISTIANISMO E O ISLAMISMO.