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Volume 4
ASPECTOS ESTILÍSTICOS E
PRAGMÁTICOS DA LÍNGUA
PORTUGUESA
Sylvia Maria Campos Teixeira
Ilhéus . 2014
Universidade Estadual de
Santa Cruz
Reitora
Prof.ª Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro
Vice-reitor
Prof. Evandro Sena Freire
Pró-reitor de Graduação
Prof. Elias Lins Guimarães
Ministério da
Educação
Letras | Módulo 6 | Volume 4 | Aspectos Estilísticos e Pragmáticos da Língua Portuguesa
Capa
Waldir Serafim Cotias Júnior
Impressão e acabamento
JM Gráfica e Editora
Ficha Catalográfica
EAD . UAB|UESC
Coordenação UAB – UESC
Prof.ª Dr.ª Maridalva de Souza Penteado
Elaboração de Conteúdo
Prof.ª Ma. Sylvia Maria Campos Teixeira
Instrucional Design
Prof.ª Ma. Marileide dos Santos de Oliveira
Prof.ª Dr.ª Cláudia Celeste Lima Costa Menezes
Revisão
Prof. Me. Roberto Santos de Carvalho
Coordenação de Design
Me. Saul Edgardo Mendez Sanchez Filho
DISCIPLINA
ASPECTOS ESTILÍSTICOS E
PRAGMÁTICOS DA LÍNGUA
PORTUGUESA
EMENTA
Estudo de aspectos semânticos, estilísticos e pragmáticos da língua por-
tuguesa: correlações e aplicabilidades.
A AUTORA
Professora Ma. Sylvia Maria Campos Teixeira
Formada em Direito pela Universidade Federal Fluminense.
Bacharel e Licenciada em Letras (Português-Francês) pela
Universidade Federal Fluminense (UFF). Especialista em Li-
teratura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais (PUC - MG). Mestre em Estudos Linguísticos
pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atua
nas seguintes áreas: Análise do Discurso, Literatura, Estudos
Culturais e de Gêneros, Língua e Literatura Francesa.
sylviamariateixeira@gmail.com
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Caro(a) Estudante,
Bons estudos!
SUMÁRIO
Objetivo
AULA 1
1 INTRODUÇÃO
1
Unidade
Nesta unidade, dividida em 3 aulas, falaremos sobre a Estilística
e seus precursores, estudaremos as funções da linguagem, algumas
figuras de estilo e, por fim, analisaremos alguns textos.
UESC Módulo 6
4 I Volume 4
5 15
Aspectos estilísticos e pragmáticos da língua portuguesa
16 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
1
RAUD?
Unidade
tilo, porque a cada gênero correspondem modos de ex-
pressão precisos, determinando o vocabulário, a sintaxe,
as figuras (GUIRAUD, 1970).
Assim, por exemplo, o gênero épico apresenta-
se como uma narrativa, vinculada a fatos históricos ou
a realizações humanas, dividida em 5 partes: proposição, Pierre Guiraud (1912-
invocação, dedicatória, narração e epílogo. 1983) foi professor de
Linguística, na Universi-
dade de Nice, e autor de
uma obra importante e
2.1 Funções da Linguagem
original. Publicou um di-
cionário das etimologias
obscuras, um dicionário
A Estilística também tem conexões com as erótico sobre a obra de
François Villon e diversos
funções da linguagem (AGUIAR E SILVA, 1996). Para
livros sobre Estilística.
Jakobson (1970), para que haja comunicação linguageira
é necessária a presença dos seguintes elementos: Principais obras:
- Estruturas etimológicas
CIRCUITO DA COMUNICAÇÃO do léxico francês – 1954.
- A Estilística – 1970.
- Patois e dialetos fran-
Contexto ceses – 1971.
- A Etimologia – 1972.
- Semiologia da sexuali-
Emissor__________Mensagem_________Receptor dade – 1978.
- Dicionário erótico –
Contato 1978.
- Dicionário das etimolo-
Código gias obscuras- 1982.
Fonte: www.babelio.com/
auteur/Pierre-Guiraud/
O circuito da comunicação significa que: em um
CONTEXTO, o EMISSOR elabora uma MENSAGEM,
através de um CÓDIGO, veiculada por um CANAL,
para um RECEPTOR.
Cada um desses 6 elementos determina uma
função de linguagem.
Você já estudou as funções da linguagem... mas
vamos relembrá-las e realizar alguns exercícios!
Fonte: www.ajilbab.com
18 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
1
conteúdo. Caracteriza-se pelo uso da objetividade e da precisão, da 3ª
Unidade
pessoa do singular, neutralidade, conteúdo informacional. Em geral, a
função referencial está presente em textos científicos, bulas de remédio,
cartas comerciais, resenhas, redações técnicas, relatórios etc.
Texto 2
O presente artigo inscreve-se na moldura teórico-
metodológica da produção anteriormente listada e
pretende problematizar determinados conceitos que
circulam na escola fundamental nos últimos anos,
e que, no meu entendimento, estão implicados no
ordenamento de nossas salas de aula e na regulação
das práticas docentes (SOMMERS, 2007, p. 57).
20 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
presente nas poesias líricas, nas cartas de amor, nos depoimentos etc.
Como exemplo, podemos aproveitar o texto 1.
A mensagem do poema está centrada no emissor, as 3 estrofes
1
se iniciam pelo pronome “eu”: “eu não tinha” / “eu não dei”. Um tom
Unidade
melancólico permeia o texto pelo uso de adjetivos – “triste”, “magro”,
“vazios”, “frias” etc. -, intensificados pelas partículas “tão” / “assim”.
E, nas duas últimas estrofes, pressupõe-se um emissor, a quem o eu
lírico (emissor) se dirige, pelo emprego de um travessão, indicando um
diálogo.
Texto 4
Ele: – Pois é.
Ela: – Pois é o quê?
Ele: – Eu só disse pois é!
Ela: – Mas “pois é” o quê?
Ele: – Melhor mudar de conversa porque você não me entende.
Ela: – Entender o quê? (LISPECTOR, p. 53).
É a função pela qual o locutor toma o código que ele utiliza como
objeto de descrição, de seu discurso de um ponto de vista particular.
A função metalinguística aparece em dicionários, gramáticas, resenhas
etc. Também podemos falar em metadiscurso, metafilme, metapoema.
Segundo Maingueneau e Charaudeau (2002), o metadiscurso
22 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
1
que é contratado para adaptar um livro sobre orquí-
deas de uma jornalista (vivida por Meryl Streep, que
Unidade
ganhou o Globo de Ouro por sua atuação). Sem ins-
piração e com muita dificuldade de adaptar um mate-
rial aparentemente impossível, ele decide finalmente
escrever um filme sobre um roteirista que não con-
segue adaptar um livro para um filme, usando o livro
dela como base (Ary Monteiro JR. Disponível em:
http://www.cineplayers.com/critica.php?id=136).
Texto 6
DESENCANTO
EU FAÇO VERSOS como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto
(BANDEIRA, 1974, p. 119).
atenção Texto 7
Na análise, é preciso de-
tectar a presença/ausên- Poema
cia de cada uma das fun-
ções da linguagem. Uma
função predomina sobre
Há poesia
a outra e uma boa dica é
perguntar: a função do- na flor
minante é a que respon-
de a pergunta: em qual na dor
intenção a mensagem foi
no beija-flor
transmitida? (ARCAND;
BOURBEAU, 1995). no elevador
(ANDRADE, Oswald. Disponível em: http://
www.portaldafamilia.org/artigos/artigo353.shtml)
ATIVIDADE
a)
MARIA MAYRINK - Agência Estado
A organização da Jornada Mundial da Juventude
anunciou que o papa receberá os peregrinos argentinos,
24 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
1
no Rio. O acerto foi feito com a Conferência dos Bispos da Argentina
Unidade
(Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,papa-se-
deslocara-em-carro-aberto-diz-porta-voz,1056971,0.htm).
b)
O ÚLTIMO POEMA
ASSIM EU QUERERIA o meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos inten-
cionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais lím-
pidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação (BANDEI-
RA, 1974, p. 223).
c)
Fonte: www.alemdalenda.com.br/
d)
Fonte: itau05.jpg
e)
Percy: ‘Ei, como está indo?’
Annabeth: ‘Hã, não, obrigada.’
Percy: ‘Certo... você já comeu alguma coisa hoje?’
Annabeth: ‘Acho que Leo está de plantão. Pergunte a ele.’
Percy: ‘Então, meu cabelo está pegando fogo.’
Annabeth: ‘Tudo bem. Daqui a pouco.’
(RIORDAN, Rick. A marca de Atena. p. 289).
AULA 2
Fonte: http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=384&evento=6
26 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
g)Figuras de Transposição.
h)Figuras de Discordância.
i)Figuras de Pensamento.
1
j)Tropos.
Unidade
Já Suhamy (1981) classifica-as em 6 categorias:
a)Tropos.
b)Figuras de Repetição e de Amplificação.
c)Figuras de Construção.
d)Figuras de Realce.
e)Elipses.
f)Figuras de Pensamento.
a)Figuras de Dicção.
b)Figuras de Construção.
c)Tropos ou Figuras de Palavra.
d)Figuras de Pensamento.
Figuras de Construção
- Elipse/Zeugma
Exemplos:
28 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
1
o autor, os textos foram
retirados de páginas de
Unidade
portais. Transcrevi al-
- Pleonasmo guns trechos aqui.
Exemplo: gistrou velhos recordes?
Fonte: http://artedaspa-
a) Há-de tomar o pregador uma só matéria; há-de lavras.wordpress.com/tag/
pleonasmo/
defini-la, para que se conheça; há-de dividi-la, para que se
- Anástrofe/Hipérbato/Sínquise
30 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
1
Anda em giros no ar a roda ardente,
Unidade
Estoira o pó sulfúreo escondido;
A grita se alevanta ao céu, da gente;
O mar se via em fogos acendido
E não menos a terra; e assi festeja
Um ao outro, à maneira de peleja (CAMÕES, Os Lusíadas. Dis-
ponível em: http://www.citi.pt/ciberforma/ana_paulos/ficheiros/lusia-
das.pdf).
- Anacoluto
- Polissíndeto/Assíndeto
Exemplos:
- Silepse
32 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
1
Unidade
ATIVIDADE
Poema 1
CONSOLO NA PRAIA
AULA 3
- Comparação/Metáfora
Exemplos:
a) A vida é como um combate.
b) A vida é combate.
Em (a), temos uma Comparação, introduzida por “como”. Em
(b), uma Metáfora.
A Metáfora na propaganda funciona como uma forma de sedu-
ção. Veja a figura 6:
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24622
34 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
1
da Silva Brito, disponí-
uma obra-prima”. Ela atrai os olhares das pessoas: vel em: www.filologia.org.
Unidade
br/.../A_sedução_das_me-
1º - é uma pintura conhecida de todos; táforas_publicitárias
- Ironia/Antífrase
Exemplo:
a)
Moça linda bem tratada
Moça linda bem tratada,
Três séculos de família,
Burra como uma porta:
Um amor.
(ANDRADE, Mário. Disponível em: http://www.mensagens-
comamor.com/poemas-e-poesias/poemas_mario_de_andrade.htm).
- Eufemismo/Disfemismo
36 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
b)
Moça linda bem tratada
Moça linda bem tratada,
1
Três séculos de família,
Unidade
Burra como uma porta:
Um amor.
(ANDRADE, Mário. Disponível em: http://www.mensagens-
comamor.com/poemas-e-poesias/poemas_mario_de_andrade.htm)
- Metonímia/Sinédoque
38 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
1
ATIVIDADE
Unidade
1) Tente inventar comparações inusitadas para os segmentos
abaixo:
a) Eles se parecem ...........................................................................
b) As cidades crescem .....................................................................
c) Este homem se comporta ...........................................................
d) Ela chorava ..................................................................................
e) Este menino mente .....................................................................
f) Os livros sobre Harry Potter vendem ........................................
Figuras de Pensamento
- Hipérbole/Litote
40 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
Exemplos:
1
a) Ontem, quando acordei, chovia canivetes.
b) Até que sua ideia não é tão ruim!
Unidade
O exemplo (a) é uma Hipérbole feita para exagerar o volume da
chuva. No exemplo (b), temos uma falsa atenuação da ideia, é a Litote.
- Prosopopeia
- Perífrase/Antonomásia
- Antítese/Oxímoro/Paradoxo
Exemplos:
c) SONETO VII
Ardor em firme coração nascido!
Pranto por belos olhos derramado!
Incêndio em mares de água disfarçado!
Rio de neve em fogo convertido! (MATOS, Gregório de.
Disponível em http://pensador.uol.com.br/poesias_de_gregorio_do_
matos/).
42 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
1
O exemplo (c) é um Paradoxo, figura de lingua-
Unidade
gem muito cara aos poetas barrocos. Veja que os 3º e 4º
versos se apoiam sobre realidades totalmente distintas.
ATIVIDADE
Fonte: www.delfimsantos.net
Fonte: www.propagandaemrevista.blogspot
3 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
RESUMINDO
44 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
REFERÊNCIAS
1
José Aguilar, 1992.
Unidade
ARCAND, Richard; BOURBEAU, Nicole. La communication effi-
cace: de l’intention aux moyens d’expression. Quebec: Centre Educa-
tif/Culturel, 1995.
em: http://www.cantinhodarevisao.com.br/resources/Roman%20
Jakobson%20-%20Ling%C3%BC%C3%ADstica%20e%20
Comunica%C3%A7%C3%A3o_--WwW.LivrosGratis.Net--_.pdf
46 Letras EAD
Aspectos estilísticos da língua portuguesa
Suas anotações
1
Unidade
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Objetivo
1 INTRODUÇÃO
2
Unidade
Bréal (1992), em seu Ensaios de Semântica, quando explana sobre a evolução
das palavras e sua capacidade em assumir novos significados diferentes do original,
afirma que:
O sentido novo, qualquer que seja ele, não acaba com o antigo.
Ambos existem um ao lado do outro. O mesmo termo pode
empregar-se alternativamente no sentido próprio ou no sentido
metafórico, no sentido restrito ou no sentido amplo, no sentido
abstrato ou no sentido concreto...
À medida que uma significação nova é dada à palavra, parece
multiplicar-se e produzir exemplares novos, semelhantes na
forma, mas diferentes no valor.
A esse fenômeno de multiplicação chamaremos polissemia (p.
103 – grifos do autor).
Você já sabe que Homonímia é uma palavra que se pronuncia e/ou se escreve
como outra, mas que as duas não têm o mesmo significado. Em Língua Portuguesa,
temos muitos exemplos, como:
- Acento (sinal gráfico) / Assento (local para sentar).
- Censo (recenseamento) / Senso (juízo).
- Consertar (corrigir) / Concertar (ajustar).
- Laço (nó) / Lasso (frouxo) etc.
atenção
para conhecer
a utilidade da polissemia é particular-
QUEM FOI MICHEL
BRÉAL?
mente clara em relação ao que chama-
mos de sentidos ‘figurados’: ainda que
a existência da polissemia seja uma con-
dição necessária para permitir o empre-
go extenso das palavras com novos usos
[...] (p. 15 – grifos dos autores – tradu-
ção nossa).
52 Letras EAD
Aspectos semânticos da língua portuguesa
2
No exemplo (a), é o grupo verbal “estão colhendo” que indica
Unidade
que “café” são os grãos. Em (b), a formulação “você quer” mostra que
se trata de uma xícara da bebida. A forma verbal “se encontraram”, no
exemplo (c), aponta para a noção de lugar.
Devemos ter sempre em mente que, como afirmam Pietroforte
e Lopes (2003),
a) Ele é um leão!
b) Os remorsos devoram minha alma!
ATIVIDADE
54 Letras EAD
Aspectos semânticos da língua portuguesa
b)
Fonte: http://www.blogdomatheus.com/2012/08/30-tirinhas-hagar.html
2
Unidade
c)
Fonte: http://www.blogdomatheus.com/2012/08/30-tirinhas-hagar.html
d)
“A boca do porto assomava velozmente, cada vez mais próxima”
(FLANAGAN, Brotherband, 2012, p. 70).
e)
Fonte: www.youtube.com
RESUMINDO
56 Letras EAD
Aspectos semânticos da língua portuguesa
REFERÊNCIAS
2
Unidade
DUBOIS, Jean et al. Dictionnaire de Linguistique. Paris: Larousse,
1973.
Suas anotações
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58 Letras EAD
Aspectos semânticos da língua portuguesa
Suas anotações
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2
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Unidade
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Objetivo
1 INTRODUÇÃO
2 O QUE É PRAGMÁTICA
3
Seus teóricos mais conhecidos são: Austin, Searle, Grice, Ducrot e
Unidade
Anscombre.
Conforme Charaudeau e Maingueneau (2002),
64 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
3
Unidade
A Teoria dos Atos de Fala surgiu com a publicação
póstuma, em 1962, das 12 conferências pronunciadas por
Austin, em 1955, em Harvard.
Em sua primeira conferência, Austin (1970)
distingue os enunciados constativos e os enunciados
performativos e, em seguida, compara-os. Os enunciados
constativos descrevem uma situação, podem ser
verdadeiros ou falsos. Os enunciados performativos são
os que produzem uma ação e não são nem verdadeiros
nem falsos. Para demonstrar a tese dá os seguintes
exemplos:
a)‘Eu batizo este barco o Queen Elisabeth’ –
quando se quebra uma garrafa no casco do navio (p. 41).
b) ‘Eu doo e lego meu relógio a meu irmão’ –
como se pode ler em um testamento (p. 41).
Austin continua observando que, para os
enunciados serem considerados performativos, temos de
levar em conta as circunstâncias. Ou seja, para batizar um
navio, a pessoa tem de ser sido designada para fazê-lo.
Para legar um relógio, a pessoa precisa ser proprietária de
um relógio.
Ele termina a conferência explanando sobre o ato
de prometer. Para ele, mesmo que a pessoa não tenha a
66 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
Se eu digo:
3
Unidade
Você quebrou o vaso!
Exemplos:
a) Proíbo que você vá à festa!
b) Proponho que saiamos mais tarde.
c) Confio que Humberto vai se sair bem na pesquisa de mestra-
do.
68 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
3
Unidade
Designar Proclamar Aconselhar
Ordenar Promulgar Perdoar
Condenar Dedicar Revogar
Escolher Votar Impedir
Legar Reivindicar Demitir
Advertir Excomungar Declarar aberta
Exortar Solicitar a sessão
Suplicar
70 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
3
Dizer Aderir a Definir
Responder Reconhecer Ilustrar
Unidade
Replicar Repudiar Explicar
ATIVIDADES
- Meaning
- Aspects of Reason
- The conception of value
atenção
As referências sobre as
máximas se encontram
em GRICE, Herbert Paul.
Lógica e Conversação, p.
84-88.
72 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
3
Grice propôs, para definir tais condições de conversação, dois
tipos de implicaturas:
Unidade
- Implicaturas Conversacionais – são a aplicação das máximas de
conversação.
- Implicaturas Convencionais – resultam de um cálculo funda-
mentado em normas sociais.
Grice parte de um exemplo para introduzir os termos técnicos
implicitar (implicate), implicatura (implicature) e implicitado
(implicatum).
Exemplo (GRICE, 1982, p. 84):
- (A) e (B) estão conversando sobre (C).
- (A) pergunta a (B) sobre a situação de (C) no seu emprego.
- (B) responde: "Oh! Muito bem, eu acho; ele gosta de seus
colegas e ainda não foi preso".
Ele continua explicando que a resposta poderia ser:
- C é o tipo de pessoa que tende a sucumbir às tentações provo-
cadas por sua ocupação
ou
- os colegas de C são, na verdade, pessoas muito desagradáveis e
desleais.
Caberiam outras respostas, mas, pelo conhecimento prévio que
A e B têm de C, fica implícito que C é uma pessoa capaz de ceder às
pressões do seu trabalho e fazer algo que o leve à prisão.
A partir desta constatação, Grice desenvolve uma teoria
comunicacional, na qual os interlocutores trabalham a mensagem
Categoria de Quantidade
1) Faça com que sua contribuição seja tão informativa como re-
querido para a conversação.
2) Não dê mais informações que o necessário.
Exemplo:
Categoria de Qualidade
74 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
Exemplo:
3
Unidade
Categoria de Relação
76 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
Exemplo:
3
Por quê?
Unidade
Porque podemos inferir que Maria está comunicando que
Homero está na Escola de Ballet. Este segundo significado inferido é o
que Grice chama de implicatura.
Também observe que a resposta de Maria envolveu o custo em
um grau de calculabilidade de deduções e inferências, mas houve o
benefício em relação à compreensão da implicatura.
Se Maria tivesse respondido algo do tipo: Não sei, mas me
disseram que o carro dele estava na frente da Escola de Ballet Dinâmica
e Movimento – o custo seria alto, sem trazer benefício. Não atendeu às
expectativas de Dulce e, além disso, não deu uma informação precisa.
Categoria de Modo
Exemplo:
Dulce. Você viu Homero?
Exemplo:
Exemplo:
a) A. Você me ama?
B. Hoje está muito quente.
78 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
certeza do amor.
3
máximas faz com que o texto seja uma piada.
Unidade
Leia a tirinha abaixo:
Fonte: http://www.blogdomatheus.com/2012/08/30-tirinhas-hagar.html
ATIVIDADES
Fonte: www.filologia.org.br
80 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
3
(1979) e uma taxionomia dos atos de fala (1995).
John Rogers Searle
Unidade
Searle formula o ato de fala como se segue: (1932-), filósofo norte-
americano, dedicou-se
inicialmente à linguística
Fonte: www.skoob.com.br
Exemplo:
Exemplo:
82 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
1) Regras Preparatórias
3
enfermidade que os impeça de se comunicarem.
Unidade
2) Regra de Conteúdo Proposicional
3) Regra Essencial
4) Regras Preliminares
5) Regra da Sinceridade
6) Regras de Intenção
7) Regras de Convenção
84 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
setembro.
3
Exemplo:
Unidade
Obrigada pelo convite.
Eu agradeço o convite.
ATO VERBO
ATIVIDADES
86 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
mia de Searle.
3
Vernáculas – EaD.
Unidade
j) Declaro aberta a sessão...
RESUMINDO
REFERÊNCIAS
AUSTIN, John Langshaw. Quand dire c’est faire. Traduit par Gilles
Lane. Paris: Seuil, 1970.
88 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
3
Unidade
Suas anotações
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90 Letras EAD
Aspectos pragmáticos da língua portuguesa
Suas anotações
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3
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Unidade
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Objetivo
1 INTRODUÇÃO
2 ESTRATÉGIAS DISCURSIVAS
- Estratégias de Legitimação
4
Unidade
Estratégias de Legitimação são a construção de uma posição
de autoridade a partir da qual o discurso se constitui. Ora, em muitas
situações, o locutor precisa legitimar seu discurso. Então como fazê-lo?
É aí que ele tenta estruturar uma autoridade institucional ou pessoal. A
meta do locutor é que lhe seja reconhecido o direito à palavra e o direito
de ter aquele tipo de discurso.
Por exemplo, no ato de fala veriditivo, o juiz, ao fim de um
julgamento, declara o réu culpado. Foi-lhe conferido o poder de decisão
por uma autoridade institucional. E antes de ter sua palavra legitimada,
tem de se submeter a um processo seletivo.
- Estratégias de Credibilidade
- Estratégias de Captação
96 Letras EAD
Unindo as pontas
4
RAUDEAU, 2000).
Unidade
- reconstruindo o fato – através de testemunhos que apresentam
a realidade como verdadeira.
fortemente idealizada.
FONTE: http://www.site-magister.com/parodi.htm
98 Letras EAD
Unindo as pontas
Exemplo 2:
Texto 1 Texto 2
Canção do exílio Canção do Exílio às Avessas
Gonçalves Dias Jô Soares
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá; Minha Dinda tem cascatas
As aves, que aqui gorjeiam, Onde canta o curió
Não gorjeiam como lá. Não permita Deus que eu tenha
Nosso céu tem mais estrelas, De voltar pra Maceió.
Nossas várzeas têm mais flores, Minha Dinda tem coqueiros
Nossos bosques têm mais vida, Da Ilha de Marajó
Nossa vida mais amores. As aves, aqui, gorjeiam
Em cismar, sozinho, à noite, Não fazem cocoricó.
Mais prazer eu encontro lá;
4
Minha terra tem palmeiras, O meu céu tem mais estrelas
Unidade
Onde canta o Sabiá. Minha várzea tem mais cores.
Minha terra tem primores, Este bosque reduzido
Que tais não encontro eu cá; deve ter custado horrores.
Em cismar –sozinho, à noite– E depois de tanta planta,
Mais prazer eu encontro lá; Orquídea, fruta e cipó,
Minha terra tem palmeiras, Não permita Deus que eu tenha
Onde canta o Sabiá. De voltar pra Maceió.
Não permita Deus que eu
morra, Minha Dinda tem piscina,
Sem que eu volte para lá; Heliporto e tem jardim
Sem que disfrute os primores feito pela Brasil’s Garden:
Que não encontro por cá; Não foram pagos por mim.
Sem qu’inda aviste as palmeiras, Em cismar sozinho à noite
Onde canta o Sabiá. sem gravata e paletó
Olho aquelas cachoeiras
Fonte: http://www.horizon- Onde canta o curió.
te.unam.mx/brasil/gdias.html
No meio daquelas plantas
Eu jamais me sinto só.
Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2012/09/simbolo-do-poder-na-era-collor-casa-da-dinda-nao-
tem-mais-moradores.html
ATIVIDADES
b)
<img src=”http://imguol.com/2013/09/20/chamadas-album-partidos-politicos-2013-1379683107461_300x100.png”
alt=”Arte/UOL” width=”300” heigh=”100”>
4
Pluripartidarismo dos escândalos inibe o discurso ético para 2014
Unidade
c) Número de fazendas invadidas por sem-terra sobe para 21 no
interior de SP.
(Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/
nacional,numero-de-fazendas-invadidas-por-sem-terra-sobe-para-21-
no-interior-de-sp-,1097374,0.htm).
- a razão (logos);
- a emoção ou paixão do auditório (pathos) e
- o caráter ou costumes do orador (ethos).
4
Desde janeiro de 2012,
é professor de Linguística
enunciações nos enunciados.
Unidade
da Universidade de Paris
A temática do ethos retórico integrado à Análise IV Paris-Sorbonne.
do Discurso tem sido discutida por meio dos trabalhos Principais obras:
4
A cenografia só se desenvolve plenamente se mantiver
Unidade
uma distância em relação ao coenunciador o qual não pode agir
imediatamente sobre o discurso. O ethos vai sendo mostrado mediante
o desenvolvimento da enunciação e não permite a separação entre texto
e corpo assim como das do mundo representado e a enunciação que
carrega. Dessa maneira funciona como um fiador que proporciona uma
identidade já que origina uma representação de mundo.
Repare que qualquer discurso é propício a diversas cenografias,
pois o locutor pode falar para seu(s) alocutor(es) como um estudante,
um pai, um amigo, um empresário etc. e atribuir diversas representações
aos receptores.
Para ficar mais claro, imagine estas duas situações:
ATIVIDADE
4
Congresso Brasileiro de
construiu para fazer uma imagem de si no discurso. Ciências da Comunicação.
Unidade
Então mãos à obra!
- Texto 3 – são do artigo
“O mito da masculinidade
em Jorge Amado”, publi-
Texto 1 cado nos Anais do X Con-
gresso Internacional da
ABRALIC.
E1 - Queridas brasileiras e queridos brasileiros,
pela decisão soberana do povo, hoje será a primeira vez
que a faixa presidencial cingirá o ombro de uma mulher.
[...] sei do significado histórico desta decisão.
E2 - Venho para abrir portas para que muitas outras
mulheres, também possam, no futuro, ser presidenta; e
para que - no dia de hoje - todas as brasileiras sintam o
orgulho e a alegria de ser mulher.
E3 - Venho, antes de tudo, para dar continuidade ao
maior processo de afirmação que este país já viveu. Venho
para consolidar a obra transformadora do presidente
Luís Inácio Lula da Silva, com quem tive a mais vigorosa
experiência política da minha vida.
E4 - Mas mulher não é só coragem. É carinho
também. Carinho que dedico a minha filha e ao meu
neto. [...]. É com este mesmo carinho que quero cuidar
de coragem para “fazer o Brasil dar certo”, mas que não se afasta dos
valores tradicionais conferidos ao gênero feminino como a valorização
da família e da maternidade.
Texto 2
4
Não valia um tostão de mel coado (CASTRO, 2006 p. 11).
Unidade
E2 - O caboclo Ojuára apareceu na porta com roupa de mescla
e jibão de couro. Trazia uma viola atravessada nas costas, presa por um
talabarte.
Segurava na mão esquerda um bisaco de couro, muito cheio de
coisas, porque se via que estava abarrotado. Já não era Zé Araújo, todo
mundo viu logo pelo jeitão. E os mais observadores olharam para seus
pés, pra ver se o caboclo estava usando bota de salto alto. Não estava:
era mesmo alpercata de couro cru. [...] Seus ombros também estavam
mais largos e no rosto tinha desaparecido completamente aquele jeito
de marido mandado, jeito de merda n’água, que vai para onde é levado
(CASTRO, 2006, p. 50).
Os enunciados acima são fragmentos do cordel As pelejas de
Ojuára, de Nei Leandro de Castro, e narra a história de Zé Araújo,
caixeiro viajante, e se passa em Jardim dos Caiacós. Zé Araújo seduz a
filha de um comerciante e é obrigado a se casar, tornando-se um escravo
da mulher, do sogro e motivo de chacota de toda cidade. Revoltado,
transforma-se em Ojuára e começa uma nova vida, na qual é herói, dono
de sua própria vida, que revestido da nova identidade transforma-se em
homem valente e destemido que enfrenta personagens míticos, entre
Texto 3
4
E8 – “Assim com o cavalo levantado sobre as patas traseiras,
Unidade
levantado ele também da sela, o chão com as marcas do risco das patas
do animal, o rebenque numa mão, a outra sustentando pela rédea o
equilíbrio do cavalo, Horácio parecia uma estátua eqüestre de um antigo
guerreiro” (p. 140).
Os enunciados apresentam tanto a descrição física de Horácio,
dado pelo narrador, quanto a impressão que o personagem causa aos
olhos dos outros. São impressões contraditórias.
Comecemos pela descrição física: um homem de meia-idade,
rosto picado de bexiga, mãos calosas. Em Virgílio (E4), provoca o riso
– ridículo, palhaço de circo.
Nos outros enunciados, vemos surgir a figura de um grande-
homem, isto é, aquele que detém o poder político, mágico (E2),
econômico e bélico (WELZER-LANG, 2004). Horácio é identificado
ao Patriarca e ao Self-made Man. Possui terras, cuida de seus domínios e
de seus homens (E3). Mostra-se aí a ideologia burguesa: com ocupações
voltadas para o capitalismo e para a preservação da vida.
No decorrer do texto, a conquista de terras, pelo Coronel
Horácio, é lembrada diversas vezes. Em nome dela, eclodem conflitos,
travam-se batalhas, decidem-se destinos. Acompanham-no a lealdade
ATIVIDADE
RESUMINDO
- as estratégias discursivas e
- a construção da imagem de si através do ethos discursivo.
REFERÊNCIAS
4
Unidade
CHARAUDEAU, Patrick. Para uma nova Análise do Discurso. In:
CARNEIRO, Agostinho Dias (Org.). O discurso da mídia. Tradução
de Agostinho Dias Carneiro. Rio de Janeiro: Oficina do Autor, 1996.
p. 5-43.
Suas anotações
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4
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Unidade
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