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Fundação Bradesco- Natal/ RN

Componente Curricular: História Aluno(a): Barbara


Ano/turma:8 ano A Nº: 6
Tema: A busca por metais preciosos
A importância da descoberta do ouro para o rápido crescimento da
sociedade mineradora
No fim do século XVII a produção açucareira no Brasil enfrenta uma séria
crise devido à prosperidade dos engenhos açucareiros nas colônias
holandesas, francesas e inglesas da América Central. Como Portugal
dependia, e muito, dos impostos que eram cobrados da colônia a Coroa
passou a estimular seus funcionários e demais habitantes, principalmente
os do Planalto de Piratininga, atual São Paulo, a desbravar as terras ainda
desconhecidas em busca de ouro e pedras preciosas.
Durante o século XVIII, auge do período de exploração do ouro no Brasil,
diversos povoamentos foram fundados. Esta foi a medida encontrada pela
Coroa para tentar acalmar um pouco o verdadeiro caos que se instalara na
colônia com cidades inteiras sendo abandonadas por seus habitantes que
saíam em busca de ouro nos garimpos.

Após a queda de produção do sistema de exploração aurífera de aluvião,


passou a ser necessárias técnicas mais refinadas que exigiam a
permanência por maior período do garimpeiro junto aos locais de
exploração o que também contribuiu para o estabelecimento das vilas.

É nesse período que são fundadas as Vilas de São João Del Rei, do Ribeirão
do Carmo, atual Mariana, Vila Real de Sabará, de Pitanguí e Vila Rica de
Ouro Preto, atual Ouro Preto, além de outras.

Porém, a Coroa, que já impusera o imposto do Quinto quando do começo


das explorações, onde exigia que um quinto de tudo que fosse extraído
seria dela por direito, ainda resolvera completar a carga tributária com
mais impostos gerando uma série de insatisfações (incluindo
a Inconfidência Mineira, que teve na exploração da metrópole um de seus
principais motivos).

Entradas e Bandeiras
No século XVII, a realização de expedições pelo interior do Brasil
aumentou bastante com a crise vivida na economia açucareira. A
concorrência do açúcar produzido nas Antilhas e a falta de recursos da
própria metrópole, que se encontrava desgastada com o processo de
reestruturação política após o fim da União Ibérica, incentivaram a
realização de longas viagens à procura de riquezas que pudessem suprir a
mazelas deste delicado período da economia colonial.
As “Entradas” foram às expedições oficiais organizadas e financiadas pela
Coroa portuguesa que, via de regra, respeitava os limites do Tratado de
Tordesilhas. Elas tinham como prioridade realizar o mapeamento do
território recém descoberto e viabilizar sua colonização além do litoral.
Elas também deveriam descobrir a existência de ouro e pedras preciosas,
bem como atuar no combate aos povos indígenas que resistiam ao
colonizador e aos invasores europeus, principalmente os holandeses.

As “Bandeiras” foram às responsáveis pela expansão do território


brasileiro, uma vez que não respeitavam os limites impostos pelo Tratado
de Tordesilhas e invadiam o território espanhol. Por esse motivo, elas não
eram patrocinadas oficialmente pela Coroa portuguesa e seus custos eram
financiados por empreendedores particulares.

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