Você está na página 1de 21

Promessas de um Novo Mundo

Matheus Pessoa de Castro


Rafael Souto Moreira
João Victor Carrera Fernandes
Luiz Henrique Silva Vieira
Othon José Peniche Rocha
2ª série E
Sinopse
• Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=9Ryzl0CE5fc
• Promessas de um novo mundo é um filme que documenta a vida e
opiniões de 7 jovens palestinos e israelenses. Ele segue B.Z.
Goldberg, um americano-israelense enquanto esse se encontra com
as crianças dos dois lados do conflito. O documentário apresenta as
crianças e expõe suas perspectivas e até mesmo alguns dos fatores
que levaram a tal. Em certo momento do longa, B.Z apresenta a ideia
de permitir que elas se encontrem. Algumas se apresentam a favor
enquanto outras se demonstram mais hesitantes quanto ao assunto.
No fim, o encontro ocorre e as crianças brincam e comem juntas, se
tornando amigas. Porém, uma delas fica triste ao lembrar que B.Z.
vai embora logo e, com ele, também vai essa amizade. O filme então
corta para dois anos no futuro e é possível perceber que as crianças,
principalmente aquelas com opiniões mais extremas amadureceram
e apresentam estar mais interessadas na ideia paz.
Dados Técnicos do Filme
• Data de lançamento: 11 de janeiro de 2002 (São Paulo)
• Gênero: Documentário
• Justine Shapiro (Direção/Produção)
• B.Z. Goldberg (Direção/Produção)
• Carlos Bolado (Co-direção/Edição)
• Janet Cole (Produção Executiva)
• Stephen Most (Consultor de Roteiro)
• Yoram Millo (Câmera)
• Ilan Buchbinder (Câmera)
• Wim Mertens (Composição)
• Indicações: Prêmio Independent Spirit de Melhor Documentário,
Oscar de Melhor Documentário de Longa-Metragem, Prêmio
Independent Spirit de Truer than Fiction
Conflito Árabe-Israelense
• Sionismo: pregava que os judeus só deixariam de ser perseguidos
(antissemitismo) quando fossem reagrupados em seu lugar de
origem.
• Em novembro de 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU)
criou o Estado de Israel e o Estado da Palestina.
• A divisão estabelecida pela ONU oferecia 57% de terras para os 700
mil habitantes judeus e os 43% restantes pertenciam a 1,3 milhão de
habitantes palestinos.
• Liderados pelo Egito e pela Transjordânia, os palestinos iniciaram a
Primeira Guerra Árabe-Israelense (1948-1949). Vencida por Israel,
essa guerra deu aos judeus os territórios antes dominados pelos
palestinos, ampliando seu domínio para 75% da região. Inúmeros
palestinos foram expulsos de suas terras, gerando a Questão
Palestina.
• Em 1956, a fronteira entre Egito e Israel serviu de cenário para um
novo conflito devido à nacionalização do Canal de Suez pelos
egípcios, liderados pelo presidente Gamal Abdel Nasser.
• O Egito tinha do seu lado os soviéticos, e Israel possuía o apoio da
Inglaterra, da França e, principalmente, dos Estados Unidos.
• Mais conhecida como Segunda Guerra Árabe-Israelense, a Guerra
de Suez deu aos judeus a vitória e, com isso, eles passaram a
dominar a Península do Sinai.
• Para aplacar as desavenças, um grupo da ONU foi enviado à região,
conseguindo, por fim, restabelecer as antigas fronteiras.
• Em 1964, o fortalecimento árabe deu-se com a criação da
Organização para Libertação da Palestina (OLP), que, por meio de
ataques de guerrilha e ações terroristas, tentou recuperar os
territórios tomados pelos israelenses.
• Em 1967, eclodiu a chamada Guerra dos Seis Dias ou Terceira
Guerra Árabe-Israelense. Nessa ocasião, a ONU retirou suas
tropas, favorecendo a ofensiva egípcia, que impossibilitou o acesso
aos portos israelenses pelo Canal de Suez.
• A força do Exército de Israel fez com que eles vencessem
novamente, estendendo seus domínios a várias áreas, tais como
Faixa de Gaza, Sinai, Colinas de Golã e Cisjordânia.
• Mais uma vez, milhares de palestinos foram expulsos das terras
onde moravam, ocasionando um grande êxodo desse povo.
• Quando as tropas da ONU tentaram intervir, Israel já havia se
instalado na região, motivando a Quarta Guerra Árabe-Israelense,
também conhecida como Guerra do Yom Kippur, ocorrida em
1973. Essa guerra principiou-se com um ataque surpresa no Dia do
Grande Perdão, momento sagrado para o povo judeu.
• A intervenção direta do presidente norte-americano Richard Nixon e
do secretário do Partido Comunista soviético Leonid Brejnev fez
com que essa guerra chegasse a uma resolução pacificamente.
• Em 1979, o presidente estadunidense Jimmy Carter reuniu o
presidente do Egito Anwar Sadat e o líder israelense Menachem
Begin para o Acordo de Camp David, o qual devolvia aos egípcios
a região do Sinai.
• Isolados, os palestinos continuaram a agir em seus focos de
ataques, a fim de obter uma terra palestina livre, possível apenas
com a recuperação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, ocupadas
por Israel.
• Iniciou-se então uma das fases mais violentas da guerra. Sem
armamento, os palestinos atacaram com pedras os grandes tanques
israelenses, configurando a Primeira Intifada, em 1987, a Rebelião
das Pedras.
• Por um lado, esse conflito mostrava a superioridade bélica de Israel,
por outro, explicitava a obstinação do povo palestino em ter o seu
lugar.
• As tentativas diplomáticas ocorridas na década de 1990 se
fortaleceram com o fim da Guerra Fria e com a desintegração da
URSS.
• Em Washington, o encontro diplomático entre Yitzhak Rabin (Israel)
e Yasser Arafat (Palestina) fez com que ambos reconhecessem a
necessidade de resolver o conflito. No entanto, o assassinato de
Rabin, em 1995, por um fundamentalista judeu contrário às
negociações de paz, invalidou a convenção.
• Muitos conflitos, agora envolvendo Jerusalém, continuaram
acontecendo.
• A cidade é considerada território sagrado para judeus, palestinos e
cristãos, apesar de o grande conflito acontecer entre judeus e
palestinos.
• Os primeiros não aceitam a divisão da cidade com os palestinos;
estes, por sua vez, veem Jerusalém como antiga capital do seu
Estado, principalmente a parte velha da cidade, onde habitam mais
de 200 mil palestinos e quase 180 mil judeus.
• Diante do fracasso dos acordos de Camp David, eclodiu a Segunda
Intifada.
• Um mês antes, o então Primeiro-Ministro de Israel Ehud Barak e o
Presidente da Autoridade Palestina Yasser Arafat não chegaram a
lugar algum em suas conversas de paz. Os líderes discordavam
sobre tópicos da ocupação israelense nos territórios palestinos, o
status de Jerusalém e o direito de retorno aos refugiados palestinos.
Consequentemente, a promessa de instauração de um estado
palestino foi outra vez postergada.
• Em setembro de 2000, Ariel Sharon visita a Mesquita de Al-Aqsa
escoltado por policiais e soldados israelenses fortemente armados.
O movimento, segundo Sharon, buscava assegurar a todos os
israelenses o direito de acessar a mesquita.
• A decisão enfrentou protestos generalizados, em particular dos
palestinos que há pouco celebravam a memória das vítimas dos
massacres de Sabra e Chatila, em seu aniversário de dezoito anos.
Na ocasião do massacre, Ariel Sharon foi o Ministro da Defesa
considerado “pessoalmente responsável” pelo derramamento de
sangue.
• A resposta palestina também representou uma expressão de
profunda frustração referente à ocupação israelense, ainda em
curso após o fracasso das novas conversas de paz. Em tom de
desafio, a violação pública do local sagrado muçulmano mostrou-se
de fato a gota d’água.
• Nas eleições de 2001, Ariel Sharon, do Partido Likud, venceu Ehud
Barak e começou um processo de expansão das colônias judaicas.
• No governo de Sharon, a radicalização dos palestinos se
intensificou com as ações dos grupos extremistas Hamas e Jihad
Islâmica, que cometeram vários ataques suicidas, matando dezenas
de judeus.
• Em 2002, o governo israelense iniciou a construção de um muro na
fronteira entre Israel e Cisjordânia para separar a população
palestina da judaica. Como justificativa, Israel disse que o muro era
uma tentativa de impedir ataques terroristas contra israelenses na
região. Na verdade, esse artifício, além de impedir a circulação de
pessoas livremente, proporcionou a anexação de territórios a Israel.
Órgãos como a ONU condenam essa divisão; apesar disso, a
construção do muro não foi impedida.
Análise Crítica
• A temática central do documentário é a proposta de encontro entre
crianças israelenses e palestinas no atual território de Israel, com o
intuito de perceber como se relacionam entre si e com os “outros”, na
tentativa de estabelecer, a partir deste encontro de alteridades,
relações pacíficas entre elas. O filme tem o objetivo de mostrar os
conflitos entre países por não aceitar a cultura um do outro gerando
assim um conflito armado. A ideia de trazer as crianças é mostrar
que as pessoas são iguais e que diferenças culturais não devem ser
motivos de guerra.
Produção Própria
• Gênero do filme: Histórico.
• Enredo: O filme assim como o mesmo se passaria no oriente médio e
mostraria a realidade de algumas pessoas narrando vários fatos
históricos que marcaram época por lá, desde o surgimento do oriente
médio moderno logo após a primeira guerra tal quanto os dias atuais
e com isso poderá ser percebido a triste realidade na qual esses
países vivem devido a esta guerra entre árabes e judeus.
• Fotografia: Fotos que chamasse atenção para a realidade do país
chocando quem vê de fora.
• Personagens: Seriam os cidadãos de bem que são afetados com a
guerra, soldados e os líderes que fazem com que a guerra aconteça.
• Atores: atores com traços árabes e judeus que disputam território
Indicação de filme
• Munique (2005)
• O filme, dirigido por Steven Spielberg, traz Eric Bana no papel de
um agente da Mossad (serviço secreto israelense) que lidera uma
equipe de assassinos buscando membros do grupo terrorista
Setembro Negro. Em 1972, integrantes da célula terrorista haviam
massacrado atletas israelenses que participavam das Olimpíadas
em Munique. O filme é baseado em fatos reais.

Você também pode gostar