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ordem global
Fronteiras artificiais
• Correspondem a atual
divisão política do
continente, a qual não
levou em consideração a
grande diversidade étnica e
cultural dos povos
africanos, colocando em
um mesmo território
grupos distintos e muitas
vezes rivais.
• Essas fronteiras foram
estabelecidas de acordo
com os colonizadores
europeus, que enxergavam
apenas as riquezas naturais
de cada área.
Congresso de Berlim e a partilha da África – 1884/1885
Fronteiras artificiais e as etnias africanas
Mapa de etnias africanas
Consequências da colonização europeia na África
• Israel • Palestina
• Palestinos – Árabes que
• Judeus – descendentes dos
habitavam a região antes da
antigos Hebreus, atuais
criação de Israel. Seguidores do
israelense e seguidores da
Islamismo (muçulmanos)
religião judaica.
• Mapas históricos das
áreas ocupadas por
israelenses desde os
templo bíblicos.
Histórico de conflitos
• 1947 – Plano de partilha da
ONU.
• 1948 – Declaração de
independência do Estado de
Israel na região da Palestina.
O território é dividido entre
judeus e palestinos,
habitantes árabes da região.
• 1948/1949 – Guerra de
Independência de Israel
• Países árabes vizinhos (Jordânia, Síria e
Egito) atacam o recém criado Estado
de Israel, em protesto contra o novo
país.
• Israel vence o conflito e parte dos
territórios palestinos passam para o
controle de Israel e dos vizinhos
Jordânia, que passa a controlar a
Cisjordânia, e Egito, que controla a
Faixa de Gaza.
• A Palestina não existia mais. Os árabes
palestinos tornam-se um povo sem
território e refugiam-se pelos países
vizinhos.
OLP e o terrorismo palestino
• 1964 - A Organização para Libertação da Palestina (OLP)
é uma organização política e paramilitar de palestinianos
dedicada ao estabelecimento de um estado palestiniano
independente.
• Chefiada por Yasser Arafat, a OLP nasceu a partir do
grupo armado palestino Fatah. A OLP passou a ser a
única organização palestina aceita internacionalmente.
• A OLP é acusada por Israel de defender grupos terroristas
como o Fatah, Brigada dos Mártires de al-Aqsa e até o
Hamas, adversário do Fatah.
• 1967 – Guerra dos Seis Dias
• Israel surpreende um novo
ataque dos árabes vizinhos
e anexa os territórios da:
• Cisjordânia da Jordânia;
• Faixa de Gaza e Península
do Sinai do Egito;
• Colinas de Golã da Síria.
• Ocupa a parte leste de
Jerusalém.
• Israel aumentando em 4
vezes o território original
independente em 1948.
Transição para as novas democracias Tunísia e Egito realizaram eleições em 2011, vencidas por
partidos islâmicos moderados. A Tunísia é apontada como o país com as melhores chances de
adotar com sucesso um regime democrático. No Egito, os militares comandam o conturbado
processo de transição, e a população pede a sua saída imediata do poder.
Geopolítica árabe Os Estados Unidos eram aliados de ditaduras árabes, buscando garantir
interesses geopolíticos e econômicos na região, que abriga as maiores reservas de petróleo do
planeta. A Primavera Árabe põe em cheque a política externa de Washington para a região. A Liga
Árabe, liderada pela Arábia Saudita e pelo Catar, assume um papel de destaque na mediação das
crises e dos conflitos provocados pela Primavera Árabe.
• Fonte: Guia do Estudante
Estado Islâmico (Síria e Iraque)
• O Estado Islâmico – criado em 2003, com o nome Al Qaeda no Iraque (AQI). O grupo agia contra as tropas
dos EUA, que estavam presentes desde 2003 no território iraquiano, com o pretexto de combater o
terrorismo, e os xiitas locais. Mas, após a morte de seu comandante, Abu Musab al Zarqawi, em 2006, o
AQI foi praticamente aniquilado. No mesmo ano, foi rebatizado como Estado Islâmico do Iraque (EII).
• Anos depois, em 2010, o grupo ressurge com um novo líder, Abu Bakr al-Baghdadi e passa a ser
conhecido Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EIIS). O EIIS ganha mais força entre 2011 e 2013, quando
se intensifica a luta dos rebeldes contra o regime sírio.
• Em 2013, ao expandir o seu poder para a Síria, o grupo muda novamente de nome, passando a se
autodenominar Estado Islâmico do Iraque e do Levante, também conhecido por sua sigla em árabe,
Daesh. Ao dominar territórios no Iraque e na Síria, em junho de 2014, anunciaram a criação de um
califado na região, e finalmente passaram a se chamar Estado Islâmico (EI). Na ocasião, Abu Bakr al-
Baghdadi é proclamado califa.
• Nas áreas que conquista, o EI rapidamente se organiza para assumir os controles das bases militares,
bancos, hidrelétricas e campos de petróleo. Eles também instauram governo próprio, com ministérios,
cortes islâmicos e aparato de segurança. Inclusive, é com a cobrança de taxa e impostos, junto com a
venda ilegal de petróleo, os sequestros e as extorsões, que o EI garante a sua renda diária, estimada em 2
milhões de dólares.
• O que é um califado?
• O califado é uma referência aos antigos impérios islâmicos surgidos após a morte do profeta Maomé. Eles
seguem rigorosamente a lei islâmica – a sharia – e são governados por um califa, que é considerado
sucessor de Maomé, seja geneticamente (como pregam os xiitas) ou escolhido pelo povo (a ideia dos
sunitas). O califa é é a autoridade máxima (política e religiosa).
• Os califados também possuem um caráter expansionista e não reconhecem fronteiras políticas. O Estado
Islâmico, por exemplo, vem realizando ataques sucessivos a diversas cidades sírias e iraquianas,
aumentando sua extensão territorial. O califado mais conhecido é o Império Árabe.
Caxemira (Índia x Paquistão)
• Disputas pelo território
• Caxemira é disputada por Índia e Paquistão desde o fim da
colonização britânica em 1947.
• As tensões na região têm início com a guerra de
independência de 1947, que resulta no nascimento dos dois
Estados - a Índia, de maioria hindu, e o Paquistão,
muçulmano.
• Segundo uma resolução da ONU de 1947, a população local
decidiria a situação da Caxemira em um plebiscito. Tal
plebiscito nunca aconteceu, e a Caxemira foi incorporada à
Índia, o que contrariou as pretensões do Paquistão e da
população local - de maioria muçulmana - e levou à guerra de
1947 a 1948.
• O conflito termina com a divisão da Caxemira: cerca de um
terço fica com o Paquistão (Caxemira Livre e Territórios do
Norte) e o restante com a Índia (Jammu e Caxemira).
• Déc. 80, guerrilheiros separatistas passam a atuar na
Caxemira indiana. Mais de 25 mil pessoas morrem desde
então. A Índia acusa o governo paquistanês de apoiar os
guerrilheiros - favoráveis à unificação com o Paquistão.
• O conflito serve como justificativa para a militarização da
fronteira e para a corrida armamentista. Índia e Paquistão
realizam testes nucleares em 1998 e, em abril de 1999,
experimentam mísseis balísticos capazes de levar ogivas
atômicas, rompendo acordo assinado meses antes.
Cáucaso
Conflitos no Cáucaso
• Os Conflitos no Cáucaso são uma série de guerras civis, conflitos separatistas e conflitos étnicos, e
até mesmo conflitos entre nações, que ocorrem na região do Cáucaso desde o desaparecimento
da URSS. Grande parte do traçado das fronteiras existentes na região do Cáucaso é arbitrário e
artificial e foi em grande parte estabelecido entre 1922 e 1936 pelo ditador soviético Josef Stalin,
governadas com a mão-de-ferro pela URSS, essas repúblicas só teriam problemas étnicos e
religiosos aflorados após a desintegração da antiga potência comunista, que permitiu a
independência de três novos Estados e que atualmente fazem parte da CEI: Armênia, Geórgia e
Azerbaijão.
• Os conflitos são de interesse global, uma vez que a região é um ponto estratégico devido aos
oleodutos que atravessam o Cáucaso, ligando as reservas de petróleo e gás no Azerbaijão e
Cazaquistão a Moscou e aos portos da Europa, que se tornaram assuntos estratégicos.
Kim Il-sung (1948-1994) kim Jong-il (1994-2011)
Kim Jong-un
• 3º Líder Supremo da Coreia do Norte - desde 2011.
• 22 testes nucleares.
• Mandou assassinar parentes (tios) e generais.
• Necessidade de desenvolvimento de armas nucleares.
• Manutenção do regime de seu avô e de seu próprio
governo. Teme por um golpe.