REVISÃO

HISTÓRIA
PROF° LUANNA FERNANDES
REVOLUÇÃO CUBANA E SEUS IMPACTOS
LIDERANDO UM GRUPO DE COMBATENTES, CASTRO E GUEVARA SE DIRIGIRAM PARA
CUBA EM 1956 E ATÉ 1959 ESTIVERAM LUTANDO NAQUILO QUE FICOU CONHECIDO
COMO AS GUERRILHAS EM SIERRA MAESTRA. TRATAVA-SE DE UMA FORMA DE
ATUAÇÃO QUE VISAVA À FORMAÇÃO DE UM EXÉRCITO PARAMILITAR COM AS
FORÇAS CAMPONESAS. ERAM FORMAÇÕES MILITARES ORGANIZADA S NO AMBIENTE
AGRÍCOLA QUE SE SERVIAM DE DENSAS FLORESTAS PARA ESCONDER OS LOCAIS DE
TREINAMENTO E OS CENTROS DE INTELIGÊNCIA QUE ESTRUTURAVAM AS AÇÕES. FOI
ENTRE A POPULAÇÃO QUE MAIS SOFRIA COM O GOVERNO DE FULG ENCIO BATISTA
QUE OS REVOLUCIONÁRIOS ENCONTRARAM PESSOAS PARA ORGANIZAR UM ATAQUE
NA CAPITAL DO PAÍS, HAVANA. EM 1959, O GRUPO LIDERADO POR CASTRO E
GUEVARA CONSEGUIU TOMAR A CAPITAL E SUBMETER O GOVERNO A SUA
AUTORIDADE. PARA AS ELITES LOCAIS DA ÉPOCA, O FATO FOI CARACTERIZADO
COMO UM GOLPE DE ESTADO, PARA AS TROPAS GUERRILHEIRAS, UMA REVOLUÇÃO.
FULG ENCIO BATISTA FUGIU COM RECEIO DE SER MORTO PELOS REVOLUCIONÁRIOS.
O QUE CHAMA ATENÇÃO NA REVOLUÇÃO CUBANA É O FATO DE SE TRATAR DE UM
MOVIMENTO SOCIALISTA QUE CONSEGUIU TOMAR UMA ÁREA DE INFLUÊNCIA
DOS ESTADOS UNIDOS
Cuba e sua amizade Soviética

Estabelecido pelos revolucionários. Após a revolução de

1959, foi, mais precisamente, em 1961 que a característica
socialista do governo se tornou explícita para o mundo. Entre
as iniciativas tomadas por Fidel Castro e Ernesto “Che”
Guevara estavam a organização da reforma agrária, a
estatização de empresas estrangeiras e o fechamento dos
cassinos. O alinhamento com os ideais defendidos pela
União Soviética intensificou o clima de bipolarização da
Guerra Fria. No ano seguinte, em 1962, o serviço de
inteligência estadunidense fotografou, por meio de seu
trabalho de espionagem, uma série de mísseis que estavam
supostamente prontos para laçar um ataque sobre os
Estados Unidos. O episódio ficou conhecido como a crise
dos mísseis.
 Criação do Estado de Israel
Um dos pontos centrais para a O sionismo é um
compreensão dos conflitos que se movimento político que
desdobraram no Oriente Médio defende o direito à
em meio à Guerra Fria (e que autodeterminação do
repercute nos dias de hoje) foi a povo judeu e à
criação do Estado de Israel em existência de um Estado
1948. A ideia da construção de um nacional judaico
Estado judeu naquela região não independente e
era, entretanto, ideia nova na soberano no território
conjuntura do final da Segunda onde historicamente
Guerra Mundial. O sionismo já existiu o antigo Reino de
vinha se desenvolvendo desde o Israel.
final do século XIX.
 o conflito
deu
se Após a Primeira Guerra Mundial, parte do Oriente Médio havia sido apropriad a por
potências colonialistas. França e Inglaterra assumiram a liderança local em razão do
interesse cada vez maior por petróleo. A abundância dessa fonte de energia na região
o
Com

não pode ser desconsiderada nas análises geopolíticas. Entretanto, após a Segunda
Guerra Mundial , tais países estavam sem condições de mediar as relações locais –
momento no qual o desejo por um Estado nacional judeu passou a pautar de maneira
contundente as discussões internacionais. Os massacres produzidos pelos nazistas contra
a população semita mobilizaram a opinião pública a concordar com essa demanda. Nesse
contexto, a Organização das Nações Unidas (ONU) assume a liderança e propõem
uma partilha do território entre palestinos e judeus. A intenção da ONU era criar dois
estados , um para cada grupo. Entretanto, a maior parte da terra ficou para a
composição do Estado judaico, o qual abrigaria uma parcela menor da população
local. Já uma porção menor de território foi destinada à formação do Estado árabe ;
no entanto, esse povo compunha a maior parte da população local. Nessa proposta de
acordo, a área de Jerusalém seria internacionalizada, afinal, a região era também muito
significativa para os cristãos, pelo fato de o local abrigar momentos importantes da
história de Jesus. A proposta da ONU, no entanto, não foi aceita pelos palestinos. Em
meio a esse impasse, houve a proclamação do Estado de Israel, em 14 de maio de
1948
 Guerra dos Seis Dias (1967)
Após a Guerra de Suez, Gamal Abdel Nasser, liderança egípcia naquele contexto, ampliou seu poder
no Oriente Médio. Diversos países árabes discutiam alternativas para conter o avanço de Israel. Em 1967,
Nasser deslocou tropas para a fronteira com Israel e solicitou formalmente que as forças da ONU que
estavam na região se retirassem. Além disso, ameaçou fechar o estreito de Tiran aos navios que tinham
Israel como destino. Como em outras ocasiões, a Jordânia, a Síria e o Iraque apoiaram a iniciativa
egípcia.
Como resposta, Israel lançou um ataque preventivo surpresa contra os países árabes. Síria e Jordânia
foram alvo s da força aérea israelense, que destruiu também grande parte da aviação egípcia ainda no
solo. Em poucas horas, os árabes já haviam perdido mais de 400 aeronaves. Em outra ofensiva, o
Exército
terrestre israelense se apropriou da região das colinas de Golan, ao norte do país, grande parte da
Cisjordânia,
além da faixa de Gaza e da península do Sinai. O avanço israelense só foi parado após o abatimento
acidental de um navio estadunidense. O fato favoreceu as pressões da ONU por um cessar-fogo na
região.
Apesar de ter durado somente 6 dias, a vitória israelense foi avassaladora.
Entre as consequências do conflito , pode-se destacar a ampliação do território israelense. O país
assumiu
parte dos territórios pertencentes ao Egito , à Jordânia e à Síria. Ao passo que as lideranças árabes
se enfraqueceram, Israel consolidou sua força militar e a liderança geopolítica regional. A capacidade
de
enfrentamento em combate demonstrada na Guerra dos Seis Dias pode ser considerada também uma
sinalização para os outros países árabes
 Yom Kippur
do
ra
er

A simbologia do ataque em meio à celebração religiosa judaica demonstra como as

Gu

questões geopolíticas se misturam com elementos culturais. Os países islâmicos

conduziram uma significativa ofensiva naval e terrestre. Apesar da vitória inicial, o apoio
logístico estadunidense a Israel contribuiu para a expulsão dos invasores. Em 25 de
outubro de 1973, negociações que contaram com presença estadunidense e soviética
determinaram o cessar-fogo.
Entre as consequências da Guerra do Yom Kippur, como ficou conhecida, destaca-se o
fato de Israel ter sofrido contundentes baixas, tal como os países islâmicos. No entanto,
apesar da aparente fragilidade, parecia claro aos povos islâmicos do Oriente Médio que o
poderio militar israelense era desproporcional e que um combate direto dificilmente
acarretaria uma derrota israelense.
 Guerra Fria
Entre os anos de 1940 e 1950, desenvolveu-
se aquilo que ficou conhecido como Guerra
Fria Clássica. Esse momento foi marcado
pela emergência das hostilidades entre as
duas superpotências, sobretudo em
decorrência da criação de narrativas que
condenavam a ideologia inimiga. Nesse
sentido , os estadunidenses construíram um
discurso anticomunista, ao passo que os
soviéticos desenvolveram uma intensa
propaganda anticapitalista.

Rebaixar a ideologia contrária parecia o mecanismo fundamental

para a defesa das pretensões hegemônicas do próprio modelo. No
caso estadunidense , destac aram-se as atuações do senador
Joseph Eugene Mccarthy. O macarthismo, como ficou conhecido,
mobilizou esforços de espionagem e perseguições a intelectuais,
artistas e funcionários públicos supostamente associados aos
comunistas.
 Fim da Guerra
Fria
A partir da década de 1970, os problemas da experiência do
“socialismo real” começaram a se tornar evidentes, sobretudo
em razão de diversas revoltas que eclodiram contra as
arbitrariedades oriundas de Moscou. O modelo pautado pelo
unipartidarismo que estruturava uma economia planificada
centralizada não foi capaz de suprir a carência de bens de
consumo. Os sucessivos fracassos agrícolas e os altos custos
demandados para a manutenção da burocracia administrativa
contribuíram para uma grave crise que abateu a União
Soviética
Reformas de Gorbachev
Disposto a tirar seu país da crise, Gorbachev propôs um
amplo programa de reformas
econômicas (a perestroika) e políticas (a glasnost).
A perestroika (reestruturação, em russo) adotou
medidas como:
a) corte nos gastos com armas e soldados e retirada
das tropas soviéticas do Afeganistão (cuja ocupação
vinha consumindo vidas e altas somas de dinheiro);
b) estímulo à renovação tecnológica e à
competitividade entre as empresas;
c) fim do monopólio estatal sobre alguns setores, como
o de alimentos;
d) permissão para a abertura de lojas comerciais;
e) liberdade para a entrada de empresas estrangeiras
no país.
A glasnost (transparência, em russo) consistia em
uma abertura política efetiva. O governo Gorbachev:
a) libertou os presos políticos;
b) demitiu funcionários corruptos;
c) pôs fim à censura de jornais, livros e revistas e liberou
o direito à greve;
d) substituiu o sistema de partido único (o Partido
Comunista) pelo pluripartidarismo.
 Ao longo do final da década de 1980, as mudanças
protagonizadas por Gorbachev repercutiram em países
do Leste Europeu. A redução dos gastos militares
contribuiu para que a região também passasse por um
processo de redemocratização. Um dos exemplos mais
significativos foi o da Alemanha Oriental, a qual se
aproximava da Alemanha Ocidental. As negociações
para a reunificação passaram por um evento
emblemático no contexto. Em 9 novembro de 1989, o

... muro de Berlim foi demolido , e a passagem de pessoas

de um lado para outro da cidade foi permitida sem
maiores problemas. A queda do Muro de Berlim é

Fim da Guerra compreendida por muitos historiadores como o marco

final da Guerra Fria, pois era o principal símbolo da
bipolaridade desse contexto. Como continuidade do
processo, em outubro de 1990 , a Alemanha foi

Fria reunificada. O definitivo colapso da União Soviética

ocorreu, enfim, em 1991 , quando houve sua
fragmentação. Isso significa que as repúblicas que
compunham a organização se tornaram
independentes, dando origem a diversos países.
REVOLUÇÃO CHINESA
Em 1911, grupos nacionalistas liderados por Sun Yat-sen
foram responsáveis pela Proclamação da República na
China, dando fim a um passado dinástico imperial
tradicional secular. Nessa conjuntura, foi fundado o
Kuomintang (KMT), espécie de partido político que
propunha o desenvolvimento local com base no
paradigma capitalista moderno. Entretanto, esse
avanço não seria facilmente conseguido, sobretudo
em razão de vários territórios do interior estarem sob o
domínio dos senhores da guerra. Eram grandes
latifundiários que mantinham exércitos particulares
para efetivar seu poder local. Para que houvesse uma
reunião político-social era preciso vencer essas forças
que fragmentavam o território. Em 1921, foi fundado o
Partido Comunista Chinês (PCC) , que em muito se
inspirou no grupo bolchevique da Revolução Russa
de 1917. Tratou-se de um momento em que mais um
grupo se posicionava a favor da construção de uma
unidade na China. A luta contra os senhores da guerra
nes se contexto presenciou a associação das forças do
KMT e do Partido Comunista Chinês.
Apesar dos esforços, após a morte de Sun Yat-
sen, o posicionamento do KMT se tornou mais
agressivo em relação ao Partido Comunista
Chinês. O novo líder, Chiang Kai- shek,
mobilizou esforços parar tentar excluir
algumas lideranças comunistas e se
efetivar como a principal autoridade sobre
os chineses. Essas tensões internas
demonstraram que a década de 1920 foi muito
problemática para a China, na medida em que
inviabilizava a construção de modelos estáveis
que permitissem o desenvolvimento local. A
situação se agravou em 1931, em razão da
ofensiva militar japonesa. O Japão invadiu a
China com o objetivo de ocupar a região da
Manchúria, rica em recursos minerais
fundamentais para a industrialização. Esse
conflito agravou a instabilidade chinesa.
REVOLUÇÃO CHINESA
Vale lembrar que , durante a guerra civil, em 1939, a Segunda Guerra Mundial
começou. Nesse contexto , foi forjado um exército socialista com ampla
participação dos camponeses. A liderança do Partido Comunista Chinês e, por
consequência, das tropas armadas que emergiu nessa conjuntura foi a de Mao
Tsé-tung. A Segunda Guerra Mundial terminou em 1945. O momento foi
compreendido pelos comunistas com o a hora certa para tencionar a disputa
política interna na China. Em 1946, teve início uma nova guerra civil no país,
entretanto, agora contando com uma forte organização militar do Partido
Comunista Chinês. Contando com uma grande participação popular, em 1949 ,
Mao Tsé-tung assume o poder após um golpe de Estado, instaurando ideais
socialistas na organização do país. Esse momento ficou conhecido como
Revolução Chinesa. O socialismo chinês aplicou, em larga medida, os ideais
defendidos por Josef Stalin na União Soviética. Nesse sentido, podemos
caracterizar o governo de Mao como autoritário e muito afeito à censura
aos opositores do governo e aos meios de comunicação. A liberdade de
expressão foi reduzida , e as orientações econômicas eram pautadas pela
planificação do Estado articulada via planos quinquenais (metas construídas a
cada cinco anos).
Fundamentalismo Islâmico no século XXI
O início do século XXI foi marcado por uma reação muito expressiva de grupos
radicais islâmicos. Em 11 de setembro de 2001, já sob o governo de George W.
Bush, que havia assumido em janeiro daquele ano, os Estados Unidos foram alvo
de ataques terroristas organizados sob a liderança de Osama bin Laden. O grupo
terrorista Al-Qaeda assumiu a autoria do atentado. A organização sequestrou
aviões e os lançaram sobre alvos estratégicos, entre os quais estavam o
Pentágono (centro da inteligência militar estadunidense) e as torres gêmeas do
World Trade Center, em Nova York. Após os ataques, Bush deu início ao que
chamou de a guerra contra o terror, inaugurando uma nova era na ordem
mundial. A luta conta o terrorismo mobilizou forças armadas de vários países
ocidentais e serviu de justificativa para ações mais contundentes no Oriente
Médio. A geopolítica estadunidense se serviu da complexa conjuntura para
legitimar golpes de Estado, perseguições e a militarização de várias
regiões que interessavam aos negócios do petróleo. As tensões locais
estavam longe de acabar. Bush governo u os Estados Unidos em dois mandatos,
até 2009, e não conseguiu capturar o líder Osama bin Laden, que só foi
encontrado, capturado e morto em maio de 2011, no governo de Barack Obama.
BOA PROVA!
OBRIGADA POR
ESSE ANO
INCRÍVEL! <3
PROF. LUANNA F.