Cuba etc

Data

… descolonização, terceiro mundo, conferência Bandug, Guerra da Coreia, Fim da

primeira guerra Indochina (francesa); segunda guerra Indochina (Guerra do Vietnam)
→ escalar da Guerra anos 60 e 70
quem acabou por perder com a guerra do Coréia foi a URSS, pois os EUA
mobilizaram-se militarmente, e estratégica, adotando uma posição mais agressiva no
posicionamento contra URSS
1954 - JOHN FOSTER DULLES → NEW LOOK nova política externa americana,
abandonar os planos de reforço de presença de forças convencionais no continente
Europeu, compensando esse abandono com um maior investimento no arsenal nuclear,
novos sistemas de lançamentos, uma força de bombardeio com presença na Europa
para permitir aos EUA retaliar sobre o território da URSS caso estes atacassem os
EUA → DOUTRINA DE RETALIAÇÃO MASSISSA = MAD: Mutual Assured Destruction.
“equilíbrio do terror” (forças nucleares)

1953 morre Stalin, desencadeou uma luta pelo poder no comitê central do Partido
Comunista Soviético

os sucessores sentiam uma necessidade de aliviar as tensões com o ocidente

(cimeira de Genebra → BIG FOUR

onde é estabelecida a independência da Áustria (que também havia sido

dividida como a Alemanha

Coexistência Pacífica

A Coexistência Pacífica foi uma política adotada pela União Soviética e pelos
Estados Unidos durante a Guerra Fria, que buscava estabelecer relações pacíficas
entre as duas superpotências, apesar de suas diferenças ideológicas e políticas. A
Coexistência Pacífica foi anunciada por Nikita Khrushchev em 1956 e foi uma
tentativa de reduzir as tensões entre os blocos ocidental e oriental. A política foi

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 baseada no reconhecimento mútuo dos interesses e esferas de influência das duas
superpotências e na busca por uma coexistência pacífica entre elas

URSS ainda não tinha uma capacidade retaliatória (ainda não tinha bombardeios
de longo alcance (1955)

Khrushchev - crítica o culto da personalidade

Mao vai acusar Khrushvev de ser heterodoxo e revisionista na sua

interpretação do comunismo

1956 ruptura sino soviética (até o final da década de 60)

A Crise do Suez foi um importante evento da Guerra Fria, que aconteceu em 1956,
quando o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser decidiu nacionalizar o Canal de
Suez, que até então estava sob controle do Reino Unido e França. A nacionalização do
canal foi vista como uma afronta pelos países europeus, que decidiram invadir o Egito
para retomar o controle do canal.
O conflito foi um dos primeiros momentos em que a União Soviética e os Estados
Unidos se envolveram em uma crise internacional, já que ambos os países
pressionaram os europeus para que retirassem suas tropas do Egito. A crise foi
resolvida com a retirada das tropas europeias, que foram forçadas a deixar o país após
a pressão da comunidade internacional.

A Crise do Suez teve um grande impacto nas relações internacionais do período e foi
um sinal de como a Guerra Fria estava se tornando cada vez mais global. Além disso,
o conflito também mostrou que países não alinhados, como a Índia e a Indonésia,
poderiam ter um papel importante em ajudar a mediar crises internacionais.

Movimento de rearmamento militar, estabelecer o Egito como uma potência

dominante, império pan-árabe (desde Marrocos, até o Golfo Persa) → económica e
militar

movimento dos não-alinhados (buscando apoios quer de um bloco quer de

outro=

Comunistas = apoio militar

EUA 70 milhões de doláres para uma nova barragem no Nilo

1. virar uma potência

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 2. eliminar opositores

a. franceses

b. britânicos (dariam independência se tivessem livre navegação no Canal de

Suez)

c. israelenses (Estado de Israel criado em maio de 1948, por refugiados Judeus,

dada a separação da Palestina que anteriormente era controlado pela GB)

i. 29 de novembro 1947, Palestina divida entre os Estados de Israel (Judaico)

e Palestina (Árabe)

ii. Guerra entre estes - 1948 - interrompida por um Armistício 1949

1956 - Crise do Suez

EUA - URSS lutam por influência no mundo árabe

Egito quer crescer à nível económico e militar

Bloco Soviético abalado por protestos

Polônia e Hungria há insurgências contra Moscovo

13 de julho GB termina sua ocupação militar no Egito e no Canal do Suez

Julho - EUA preocupados com a relação do Egito e a URSS

EUA vão retirar a oferta financeira para a barragem

Nasser sente-se ofendido pela retirada de financiamento

Em retaliação Nasser vai nacionalizar e o Canal do Suez e vai usar os

rendimentos para financiar a tal barragem

Anthony Eden - foi um político britânico que foi primeiro-ministro do Reino Unido
de 1955 a 1957. Ele é mais conhecido por sua gestão da Crise de Suez em 1956,
que foi um dos momentos mais tensos da Guerra Fria e que acabou por levar à sua
renúncia. Eden também foi um importante defensor da política de Coexistência
Pacífica entre as superpotências durante a década de 1950.
→ com os israelitas desenham os logos/plano para que cada um atingisse seus
objetivos

Derrubar Nasser e tomar o controle do Canal

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 1. Israel ataca militarmente o Egito 1956 (península do Sinai, atacam a faixa
de Gaza etc.);

2. FR e GB afirmaram imediatamente que tal Guerra colocava em causa a

passagem dos navios pelo Canal de Suez pelo que sugerem um cessar
fogo;

3. Egito recusou o cessar fogo;

4. FR e GB atacam o regime de Nasser (5 novembro 56)

a. Os americanos percebem que foi um plano combinado do qual não fez

parte

b. os americanos mandam acabar com o conflito (os EUA queriam focar

no conflito e nos problemas de desmembramento da URSS e não em
lidar com três dos seus aliados criando conflitos) → problemas dentro
da Aliança Atlântica

c. Eden se demite

d. URSS apoia o Egito (Síria, Jordânia [Guerra dos 6 dias]) → novo “balão
de oxigênio” na sua intervenção nos países “não alinhados”

1957 - a doutrina da retaliação massiva foi posta em causa;

outubro de 57 lançamento do Sputnik

antes do lançamento do ICBM

novembro 57 Sputnik 2 - doggo Laika

Míssil Balístico Intercontinental (dezembro 57) EUA

fevereiro de 58 lançamento do Explore

novembro de 58 ultimato de Khrushchev do isolamento da RFA

Cimeira da questão de Berlim

1959 - Khrushchev vai aos EUA

Em 1960, um avião espião americano U-2 foi abatido enquanto sobrevoava a

União Soviética. O incidente levou a uma escalada das tensões entre os
Estados Unidos e a União Soviética, já que o governo americano inicialmente

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 negou que o avião fosse uma aeronave de espionagem. No entanto, depois que
o piloto Gary Powers foi capturado pelos soviéticos e forçado a confessar, ficou
claro que o U-2 estava sendo usado para espionagem. O incidente do U-2
acabou por prejudicar as relações entre os Estados Unidos e a União Soviética e
tornou ainda mais difícil a busca por um acordo durante a Guerra Fria

A cimeira então não aconteceu

1961 Início do Muro de Berlim

em 1959, Fidel Castro chega ao poder em Cuba,

1960 vai nacionalizar tudo

Embargo americano

Fidel Castro vira-se ideologicamente para URSS e desafia a hegemonia

americana

sob supervisão da CIA com Eisenhower dentam retirar Castro do poder

invadir a ilha de cuba por exilados cubanos sob supervisão da CIA

1961 - Kennedy recebe de “herança” o plano

Castro sai vencedor na Baía dos Porcos

Busca de forma mais intensa a proteção de Moscovo, e apoio para exportar a

revolução para o resto do continente americano

Primavera de 1962 40mil fuzileiros simulam a invasão de uma ilha nas Caraivas

1962 Moscovo se oferece pra por mísseis em Cuba para dissuadir os

americanos (atualmente tal seria impossível pela detecção de material nuclear
pelos satélites)

A Operação Anadyr foi uma operação militar realizada pela União Soviética em
1962, durante a Crise dos Mísseis de Cuba. A operação envolveu o envio de
mísseis nucleares e pessoal militar soviético para Cuba, com o objetivo de
dissuadir os Estados Unidos.

EUA percebe em outubro que Cuba esta recebendo armamento soviético (em
Setembro Kennedy já havia notado e mandado um aviso, que é respondido
como “sendo material defensivo”

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 14/10 - U-2 fotografia dos mísseis em Cuba

Mísseis MRBM (médio alcance, 1000/3000km) → bases

16/10 fotografias apresentadas ao Kennedy

17/10 novas fotografias IRBM (3000/5000km)

Ex Comm - (conselho segurança nacional)

Os militares queriam aproveitar a janela em que os misseis ainda não eram

operacionais pra obliterar Cuba

Robert Mcnamara propõe um bloqueio Naval à Cuba (bloqueio naval é um ato

de guerra chamam de “quarentena”

conseguem o apoio dos Estados Americanos apoiam a ideia de bloqueio

naval

18/10 Kennedy recebe o ministro dos negócios estrangeiros soviéticos - Andrei

Gromyko (ninguém sabia que os EUA sabiam, nem os Russos nem o mundo)

19-20/10 Kennedy vai pra Chicago apoiar a campanha de um membro do

Congresso para cumprir a agenda e não levantar desconfianças

19-20-21/10 Ex Comm continua se reunindo

22/10 Anuncio do conhecimento estadunidente, o mundo armado americano

inteiro fica em alerta, declarada a quarentena às embarcações em Cuba

Forças americanas ficam em alerta DEFCON 3 A marinha se prepara para

rodear Cuba

Militares se preparam para caso precisem obliterar Cuba

23/10 Khrushchev se recusa a tirar os mísseis (manda umas bullshits de ataque

à soberania)

Kennedy responde que a culpa e da URSS e que o assunto vai ser

resolvido no CSONU

24/10 Khrushchev responde que Kennedy apresentou as condições de um

ultimato (continuou com bullshit) e diz que não vai dar ordens pros navios
soviéticos obedecerem os navios americanos

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 24/10 aproximação de navios russos dos EUA e ao serem inspecionados só
encontram petróleo

25/10 no CSONU é exposto as fotos (exposeeeeed!)

o diretor da CIA vai informar que alguns dos mísseis já estavam

operacionais DEFCON 2

estavam prontos pra obliterar Cuba

26/10 Castro manda uma carta pra atacarem os EUA

Back-Channel (contornam os canais oficiais em processos de comunicação

delicada) na própria política externa

Alexander Fomin vai falar com um jornalista da BBC, e através deste faz
chegar a Casa Branca a mensagem que Khrushchve retiraria os mísseis se
os EUA prometessem não não invadir Cuba

Vão prometer a não entrada de Cuba em troca da remoção dos mísseis numa
operação supervisionada pela ONU

secretamente os EUA vão tirar os mísseis da Turquia (seis meses depois)

para que os americanos não sejam vistos como “fracos” pra que não
houvesse ideias de “linkage” (pra não parecesse que eles tinham cedido à
chantagem)

mas os soviéticos têm que retirar os mísseis imediatamente 28/10

A quaretena continua até 20 de novembro

Abril de 1963 os EUA retiram os mísseis da Turquia

1963 ligação direta entre casa branca e Kremlin (por texto)

começa a política de amenização

1969 DETENTE - alívio das tensões entre o leste e o Oeste, vai permitir
negociar uma série de acordos relacionados às armas nucleares

(1963 - 1968 - 1972 - 1973 = limitação de armas nucleares 1975 → conf. OSCE
Momento singular da guerra fria, extremamente delicado.
1992 no fim da guerra fria, conferência de Havana, Mcnamara anunciou que afinal
estiveram ainda mais próximo de uma Guerra Nuclear apenas por erros de cálculos

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 Crise dos Mísseis de Cuba
A Crise dos Mísseis de Cuba ocorreu em outubro de 1962, quando os Estados Unidos
descobriram que a União Soviética havia instalado mísseis nucleares em Cuba. Isso
levou a uma escalada da Guerra Fria e a uma crise internacional que quase levou a um
conflito nuclear direto entre as duas superpotências. Depois de negociações intensas, a
União Soviética concordou em remover os mísseis em troca da garantia dos Estados
Unidos de que não invadiriam Cuba e da remoção de mísseis norte-americanos da
Turquia.

A Baía dos Porcos foi uma tentativa fracassada da CIA, em abril de 1961, de invadir
Cuba e derrubar o governo de Fidel Castro. A operação foi conduzida por exilados
cubanos treinados pelos Estados Unidos e apoiados por aviões e navios americanos.
No entanto, a invasão foi mal planejada e mal executada, e as forças cubanas
conseguiram repelir os invasores em poucos dias. O fracasso da Baía dos Porcos foi
um grande embaraço para a administração do presidente John F. Kennedy e um sinal
do crescente envolvimento dos Estados Unidos na política de Cuba.

Vietnam só termina em 1975

Kissinger faz uma visita secreta em 1971

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